Três dias dançando sem parar no reality show do carnaval


Desafio do Concurso de Resistência Carnavalesca testava fôlego dos foliões nas décadas de 1950 e 1960

Por Carlos Eduardo Entini
Atualização:

O concurso de Resistência Carnavalesca testava o fôlego dos foliões. Ganhava quem conseguisse dançar sem parar durante os três dias do carnaval. O concurso, uma espécie de reality show via rádio, era uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a Rádio Record. A prova começou a ser realizada em 1953.

No começo o palco era montado na Praça da Bandeira, depois foi para o Parque do Ibirapuera e, em suas últimas edições na década de 1960, foi realizada no ginásio do Ibirapuera. O concurso atraia milhares de pessoas e centenas de participantes. Em 1958, por exemplo, foram 500 inscritos. Naquele ano, somente sete conseguiram finalizar a prova. Eles dançaram 72h45 sem parar e receberam cada um o prêmio de CR$ 10 mil, o que equivaleria hoje a R$ 28 mil.

Concurso de Resistência Carnavalesca

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Foto: Autoria não identificada/Estadão
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Mas a brincadeira nem sempre acabava bem. Segundo nota do Estado de 28 de fevereiro de 1958, das 254 pessoas atendidas no ambulatório montado no Ibirapuera, 73 vieram do concurso. Em 1961, Agenor Monaco apresentou projeto de lei vetando o concurso. Para ele a prova prejudicava a saúde dos participantes. Atraídos por prêmios os participantes faziam “esforços verdadeiramente sobre-humanos sofrendo posteriormente, que, atraídos pelos prêmios oferecidos desenvolvem sofrendo posteriormente graves consequencias”, justificou. O projeto de lei não foi aprovado.

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O concurso de Resistência Carnavalesca testava o fôlego dos foliões. Ganhava quem conseguisse dançar sem parar durante os três dias do carnaval. O concurso, uma espécie de reality show via rádio, era uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a Rádio Record. A prova começou a ser realizada em 1953.

No começo o palco era montado na Praça da Bandeira, depois foi para o Parque do Ibirapuera e, em suas últimas edições na década de 1960, foi realizada no ginásio do Ibirapuera. O concurso atraia milhares de pessoas e centenas de participantes. Em 1958, por exemplo, foram 500 inscritos. Naquele ano, somente sete conseguiram finalizar a prova. Eles dançaram 72h45 sem parar e receberam cada um o prêmio de CR$ 10 mil, o que equivaleria hoje a R$ 28 mil.

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Mas a brincadeira nem sempre acabava bem. Segundo nota do Estado de 28 de fevereiro de 1958, das 254 pessoas atendidas no ambulatório montado no Ibirapuera, 73 vieram do concurso. Em 1961, Agenor Monaco apresentou projeto de lei vetando o concurso. Para ele a prova prejudicava a saúde dos participantes. Atraídos por prêmios os participantes faziam “esforços verdadeiramente sobre-humanos sofrendo posteriormente, que, atraídos pelos prêmios oferecidos desenvolvem sofrendo posteriormente graves consequencias”, justificou. O projeto de lei não foi aprovado.

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O concurso de Resistência Carnavalesca testava o fôlego dos foliões. Ganhava quem conseguisse dançar sem parar durante os três dias do carnaval. O concurso, uma espécie de reality show via rádio, era uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo e a Rádio Record. A prova começou a ser realizada em 1953.

No começo o palco era montado na Praça da Bandeira, depois foi para o Parque do Ibirapuera e, em suas últimas edições na década de 1960, foi realizada no ginásio do Ibirapuera. O concurso atraia milhares de pessoas e centenas de participantes. Em 1958, por exemplo, foram 500 inscritos. Naquele ano, somente sete conseguiram finalizar a prova. Eles dançaram 72h45 sem parar e receberam cada um o prêmio de CR$ 10 mil, o que equivaleria hoje a R$ 28 mil.

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Mas a brincadeira nem sempre acabava bem. Segundo nota do Estado de 28 de fevereiro de 1958, das 254 pessoas atendidas no ambulatório montado no Ibirapuera, 73 vieram do concurso. Em 1961, Agenor Monaco apresentou projeto de lei vetando o concurso. Para ele a prova prejudicava a saúde dos participantes. Atraídos por prêmios os participantes faziam “esforços verdadeiramente sobre-humanos sofrendo posteriormente, que, atraídos pelos prêmios oferecidos desenvolvem sofrendo posteriormente graves consequencias”, justificou. O projeto de lei não foi aprovado.

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No começo o palco era montado na Praça da Bandeira, depois foi para o Parque do Ibirapuera e, em suas últimas edições na década de 1960, foi realizada no ginásio do Ibirapuera. O concurso atraia milhares de pessoas e centenas de participantes. Em 1958, por exemplo, foram 500 inscritos. Naquele ano, somente sete conseguiram finalizar a prova. Eles dançaram 72h45 sem parar e receberam cada um o prêmio de CR$ 10 mil, o que equivaleria hoje a R$ 28 mil.

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Mas a brincadeira nem sempre acabava bem. Segundo nota do Estado de 28 de fevereiro de 1958, das 254 pessoas atendidas no ambulatório montado no Ibirapuera, 73 vieram do concurso. Em 1961, Agenor Monaco apresentou projeto de lei vetando o concurso. Para ele a prova prejudicava a saúde dos participantes. Atraídos por prêmios os participantes faziam “esforços verdadeiramente sobre-humanos sofrendo posteriormente, que, atraídos pelos prêmios oferecidos desenvolvem sofrendo posteriormente graves consequencias”, justificou. O projeto de lei não foi aprovado.

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