Um pinguim na Lapa: conheça a história de Zé, criado como animal de estimação por família paulistana


Animal capturado na Praia Grande passeava nas ruas com sua ‘dona’ na década de 1960. Leia a reportagem original

Por Rose Saconi
Atualização:
Zé, o pinguim, com cachorro e crianças na Lapa em 1965.  Foto: Autoria desconhecida/Estadão

Em 1965, o Estadão publicou uma reportagem inusitada, sobre algo impensável nos dias atuais. Era a história de Zé, um pinguim que vivia com uma família no bairro da Lapa, em São Paulo. O animal foi capturado pelo eletrotécnico José Antonio de Lima, pescador de fim de semana com amigos, na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, e levado para capital paulista.

O pinguim adaptou-se à sua nova rotina sobre o asfalto paulistano. Já vivia com a família do operário há cinco meses na casa de número 135 na rua Barbalha e era a alegria da casa e a sensação do bairro.

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Passeava na rua com a filha do pescador, Rosemary, ao lado de um cachorrinho, o outro ‘animal de estimação’ da menina. A família adotiva do ‘Zé’ tentou reconstituir as condições como vivem os pinguins. Dava a ele banhos frios a cada meia hora e o alimentava duas vezes por dia com sardinhas.

“Um pinguim desgarrado do Polo Sul vive em pleno asfalto em São Paulo, mais à vontade do que muitos outros seres, gente ou bicho dessa grande metrópole. Vive no Alto da Lapa esse cordial e obediente amigo de seus donos, companheiro das crianças da casa e das vizinhanças e parceiro de folguedos de um par de cães que o acompanham sempre que sai para um passeio”, apresentou a reportagem, sem crédito ao autor e ao fotógrafo.

Zé, o pinguim, e a menina.  Foto: Autoria desconhecida/Estadão
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Mergulho e luta no mar

Além da rotina e de outras aventuras do pinguim na capital paulista, com direito a sumiço e devolução e um quase acidente de ônibus, o texto traz a história contada ao repórter pelo operário, que já havia localizado outros dois pinguins na praia e dado a amigos, de como decidiu pegar o seu exemplar mergulhando no mar:

“Fez então uma terceira tentativa, pois queria ter um pinguim. Tomou emprestado o carro de um companheiro e - já ao raiar do dia - fez uma inspeção pela praia. Lá pelas tantas, a mais de vinte quilômetros do acampamento, viu algo no mar, a uns cem metros da areia, algo escuro que se movia na água. Freou o motor, desceu, certificou-se: um pinguim nadando.

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Lançou-se à água, às braçadas. Estava a uns vinte metros do pinguim, quando este o viu e quis fugir, mergulhando. O eletrotécnico fez o mesmo. Encontraram-se ambos no fundo; o homem agarrou o animal por uma das duas patas, veio à tona e, nadando e se defendedndo das bicadas chegou à praia.

Clique na data para ler a reportagem completa na página original do jornal.

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Reportagem publicada no Estadão de 10 de janeiro de 1965 sobre um pinguim que morava com uma família na Lapa, em São Paulo. Foto: Acervo Estadão

Zé, o pinguim

Zé, o pinguim, no bairro da Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
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Zé, um pinguim que vivia com uma família na Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
Zé, o pinguim, com crianças e cachorro na Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão

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Zé, o pinguim, com cachorro e crianças na Lapa em 1965.  Foto: Autoria desconhecida/Estadão

Em 1965, o Estadão publicou uma reportagem inusitada, sobre algo impensável nos dias atuais. Era a história de Zé, um pinguim que vivia com uma família no bairro da Lapa, em São Paulo. O animal foi capturado pelo eletrotécnico José Antonio de Lima, pescador de fim de semana com amigos, na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, e levado para capital paulista.

O pinguim adaptou-se à sua nova rotina sobre o asfalto paulistano. Já vivia com a família do operário há cinco meses na casa de número 135 na rua Barbalha e era a alegria da casa e a sensação do bairro.

Passeava na rua com a filha do pescador, Rosemary, ao lado de um cachorrinho, o outro ‘animal de estimação’ da menina. A família adotiva do ‘Zé’ tentou reconstituir as condições como vivem os pinguins. Dava a ele banhos frios a cada meia hora e o alimentava duas vezes por dia com sardinhas.

“Um pinguim desgarrado do Polo Sul vive em pleno asfalto em São Paulo, mais à vontade do que muitos outros seres, gente ou bicho dessa grande metrópole. Vive no Alto da Lapa esse cordial e obediente amigo de seus donos, companheiro das crianças da casa e das vizinhanças e parceiro de folguedos de um par de cães que o acompanham sempre que sai para um passeio”, apresentou a reportagem, sem crédito ao autor e ao fotógrafo.

Zé, o pinguim, e a menina.  Foto: Autoria desconhecida/Estadão

Mergulho e luta no mar

Além da rotina e de outras aventuras do pinguim na capital paulista, com direito a sumiço e devolução e um quase acidente de ônibus, o texto traz a história contada ao repórter pelo operário, que já havia localizado outros dois pinguins na praia e dado a amigos, de como decidiu pegar o seu exemplar mergulhando no mar:

“Fez então uma terceira tentativa, pois queria ter um pinguim. Tomou emprestado o carro de um companheiro e - já ao raiar do dia - fez uma inspeção pela praia. Lá pelas tantas, a mais de vinte quilômetros do acampamento, viu algo no mar, a uns cem metros da areia, algo escuro que se movia na água. Freou o motor, desceu, certificou-se: um pinguim nadando.

Lançou-se à água, às braçadas. Estava a uns vinte metros do pinguim, quando este o viu e quis fugir, mergulhando. O eletrotécnico fez o mesmo. Encontraram-se ambos no fundo; o homem agarrou o animal por uma das duas patas, veio à tona e, nadando e se defendedndo das bicadas chegou à praia.

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Reportagem publicada no Estadão de 10 de janeiro de 1965 sobre um pinguim que morava com uma família na Lapa, em São Paulo. Foto: Acervo Estadão

Zé, o pinguim

Zé, o pinguim, no bairro da Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
Zé, um pinguim que vivia com uma família na Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
Zé, o pinguim, com crianças e cachorro na Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão

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Zé, o pinguim, com cachorro e crianças na Lapa em 1965.  Foto: Autoria desconhecida/Estadão

Em 1965, o Estadão publicou uma reportagem inusitada, sobre algo impensável nos dias atuais. Era a história de Zé, um pinguim que vivia com uma família no bairro da Lapa, em São Paulo. O animal foi capturado pelo eletrotécnico José Antonio de Lima, pescador de fim de semana com amigos, na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, e levado para capital paulista.

O pinguim adaptou-se à sua nova rotina sobre o asfalto paulistano. Já vivia com a família do operário há cinco meses na casa de número 135 na rua Barbalha e era a alegria da casa e a sensação do bairro.

Passeava na rua com a filha do pescador, Rosemary, ao lado de um cachorrinho, o outro ‘animal de estimação’ da menina. A família adotiva do ‘Zé’ tentou reconstituir as condições como vivem os pinguins. Dava a ele banhos frios a cada meia hora e o alimentava duas vezes por dia com sardinhas.

“Um pinguim desgarrado do Polo Sul vive em pleno asfalto em São Paulo, mais à vontade do que muitos outros seres, gente ou bicho dessa grande metrópole. Vive no Alto da Lapa esse cordial e obediente amigo de seus donos, companheiro das crianças da casa e das vizinhanças e parceiro de folguedos de um par de cães que o acompanham sempre que sai para um passeio”, apresentou a reportagem, sem crédito ao autor e ao fotógrafo.

Zé, o pinguim, e a menina.  Foto: Autoria desconhecida/Estadão

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Além da rotina e de outras aventuras do pinguim na capital paulista, com direito a sumiço e devolução e um quase acidente de ônibus, o texto traz a história contada ao repórter pelo operário, que já havia localizado outros dois pinguins na praia e dado a amigos, de como decidiu pegar o seu exemplar mergulhando no mar:

“Fez então uma terceira tentativa, pois queria ter um pinguim. Tomou emprestado o carro de um companheiro e - já ao raiar do dia - fez uma inspeção pela praia. Lá pelas tantas, a mais de vinte quilômetros do acampamento, viu algo no mar, a uns cem metros da areia, algo escuro que se movia na água. Freou o motor, desceu, certificou-se: um pinguim nadando.

Lançou-se à água, às braçadas. Estava a uns vinte metros do pinguim, quando este o viu e quis fugir, mergulhando. O eletrotécnico fez o mesmo. Encontraram-se ambos no fundo; o homem agarrou o animal por uma das duas patas, veio à tona e, nadando e se defendedndo das bicadas chegou à praia.

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Reportagem publicada no Estadão de 10 de janeiro de 1965 sobre um pinguim que morava com uma família na Lapa, em São Paulo. Foto: Acervo Estadão

Zé, o pinguim

Zé, o pinguim, no bairro da Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
Zé, um pinguim que vivia com uma família na Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
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Em 1965, o Estadão publicou uma reportagem inusitada, sobre algo impensável nos dias atuais. Era a história de Zé, um pinguim que vivia com uma família no bairro da Lapa, em São Paulo. O animal foi capturado pelo eletrotécnico José Antonio de Lima, pescador de fim de semana com amigos, na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, e levado para capital paulista.

O pinguim adaptou-se à sua nova rotina sobre o asfalto paulistano. Já vivia com a família do operário há cinco meses na casa de número 135 na rua Barbalha e era a alegria da casa e a sensação do bairro.

Passeava na rua com a filha do pescador, Rosemary, ao lado de um cachorrinho, o outro ‘animal de estimação’ da menina. A família adotiva do ‘Zé’ tentou reconstituir as condições como vivem os pinguins. Dava a ele banhos frios a cada meia hora e o alimentava duas vezes por dia com sardinhas.

“Um pinguim desgarrado do Polo Sul vive em pleno asfalto em São Paulo, mais à vontade do que muitos outros seres, gente ou bicho dessa grande metrópole. Vive no Alto da Lapa esse cordial e obediente amigo de seus donos, companheiro das crianças da casa e das vizinhanças e parceiro de folguedos de um par de cães que o acompanham sempre que sai para um passeio”, apresentou a reportagem, sem crédito ao autor e ao fotógrafo.

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Além da rotina e de outras aventuras do pinguim na capital paulista, com direito a sumiço e devolução e um quase acidente de ônibus, o texto traz a história contada ao repórter pelo operário, que já havia localizado outros dois pinguins na praia e dado a amigos, de como decidiu pegar o seu exemplar mergulhando no mar:

“Fez então uma terceira tentativa, pois queria ter um pinguim. Tomou emprestado o carro de um companheiro e - já ao raiar do dia - fez uma inspeção pela praia. Lá pelas tantas, a mais de vinte quilômetros do acampamento, viu algo no mar, a uns cem metros da areia, algo escuro que se movia na água. Freou o motor, desceu, certificou-se: um pinguim nadando.

Lançou-se à água, às braçadas. Estava a uns vinte metros do pinguim, quando este o viu e quis fugir, mergulhando. O eletrotécnico fez o mesmo. Encontraram-se ambos no fundo; o homem agarrou o animal por uma das duas patas, veio à tona e, nadando e se defendedndo das bicadas chegou à praia.

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Zé, o pinguim

Zé, o pinguim, no bairro da Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
Zé, um pinguim que vivia com uma família na Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
Zé, o pinguim, com crianças e cachorro na Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão

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Em 1965, o Estadão publicou uma reportagem inusitada, sobre algo impensável nos dias atuais. Era a história de Zé, um pinguim que vivia com uma família no bairro da Lapa, em São Paulo. O animal foi capturado pelo eletrotécnico José Antonio de Lima, pescador de fim de semana com amigos, na Praia Grande, litoral sul de São Paulo, e levado para capital paulista.

O pinguim adaptou-se à sua nova rotina sobre o asfalto paulistano. Já vivia com a família do operário há cinco meses na casa de número 135 na rua Barbalha e era a alegria da casa e a sensação do bairro.

Passeava na rua com a filha do pescador, Rosemary, ao lado de um cachorrinho, o outro ‘animal de estimação’ da menina. A família adotiva do ‘Zé’ tentou reconstituir as condições como vivem os pinguins. Dava a ele banhos frios a cada meia hora e o alimentava duas vezes por dia com sardinhas.

“Um pinguim desgarrado do Polo Sul vive em pleno asfalto em São Paulo, mais à vontade do que muitos outros seres, gente ou bicho dessa grande metrópole. Vive no Alto da Lapa esse cordial e obediente amigo de seus donos, companheiro das crianças da casa e das vizinhanças e parceiro de folguedos de um par de cães que o acompanham sempre que sai para um passeio”, apresentou a reportagem, sem crédito ao autor e ao fotógrafo.

Zé, o pinguim, e a menina.  Foto: Autoria desconhecida/Estadão

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Além da rotina e de outras aventuras do pinguim na capital paulista, com direito a sumiço e devolução e um quase acidente de ônibus, o texto traz a história contada ao repórter pelo operário, que já havia localizado outros dois pinguins na praia e dado a amigos, de como decidiu pegar o seu exemplar mergulhando no mar:

“Fez então uma terceira tentativa, pois queria ter um pinguim. Tomou emprestado o carro de um companheiro e - já ao raiar do dia - fez uma inspeção pela praia. Lá pelas tantas, a mais de vinte quilômetros do acampamento, viu algo no mar, a uns cem metros da areia, algo escuro que se movia na água. Freou o motor, desceu, certificou-se: um pinguim nadando.

Lançou-se à água, às braçadas. Estava a uns vinte metros do pinguim, quando este o viu e quis fugir, mergulhando. O eletrotécnico fez o mesmo. Encontraram-se ambos no fundo; o homem agarrou o animal por uma das duas patas, veio à tona e, nadando e se defendedndo das bicadas chegou à praia.

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Reportagem publicada no Estadão de 10 de janeiro de 1965 sobre um pinguim que morava com uma família na Lapa, em São Paulo. Foto: Acervo Estadão

Zé, o pinguim

Zé, o pinguim, no bairro da Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
Zé, um pinguim que vivia com uma família na Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão
Zé, o pinguim, com crianças e cachorro na Lapa em 1965. Foto: Autoria desconhecida/Estadão

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