Wilsinho materializou o sonho de uma escuderia brasileira de F-1 com a Copersucar-Fittipaldi


Ao lado do irmão Emerson, piloto foi chefe da única equipe nacional na principal categoria do automobilismo

Por Carlos Eduardo Entini e Liz Batista
Atualização:
O piloto Wilsinho Fittipaldi no cockpit do carro Fitti 1 da equipe Copersucar Fittipaldi, durante apresentação oficial da equipe, em Brasília em 1974. Foto: Alfredo Rizutti/Estadão

A paixão pelo automobilismo define a família Fittipaldi. Sua importância na divulgação e desenvolvimento do esporte no País também. Na década de 1970, período em que o interesse pelas corridas crescia no Brasil, o piloto de provas Wilson Fiitipaldi Júnior [1943-2024], o Wilsinho - filho do empresário, piloto e locutor de automobilismo, Wilson Fittipaldi - sonhou além do pódio e levou para as pistas esse sonho.

Ao lado do irmão, o bicampeão de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, Wilsinho abraçou o desafio pioneiro de criar e chefiar uma equipe de F1 brasileira, a Copersucar-Fittipaldi.

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O carro foi apresentado em 16 de outubro de 1974, em cerimônia no Palácio do Planalto. O Copersucar-Fittipaldi desenvolvido pelos irmãos Fittipaldi, foi projetado por Ricardo Divilla. O Fitti-1 prateado causou boa impressão por causa de seu desenho. Ao contrário dos outros carros de Fórmula 1, o motor e os outros componentes do Fitti-1 estavam envolvidos pela carroceria prateada.

>> Estadão - 17/10/1974

>> Estadão - 17/10/1974 Foto: Acervo/Estadão
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Os irmãos Fittipaldi apresentam o Fitti-1 da equipeCopersucarao presidente Geisel Foto: Alfredo Rizzuti/Estadão

O Fitti-1

Boa parte das peças do carro da Copersucar, o Fitti-1, foram feitas no Brasil. A Embraer foi responsável pelos estudos aerodinâmicos usados para projetar sua carroceria, um dos grandes diferenciais do carro. “As zonas de turbulência aerodinâmica são tão poucas que o F-1 brasileiro poderá ser o mais veloz de todos nas retas”, relatou a reportagem do Estadão no dia do lançamento do carro.

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O projeto de um carro de Fórmula 1 brasileiro começou em agosto de 1973 e estreou nas pistas (Interlagos) em novembro de 1974.

Brasil, São Paulo, SP, 18/11/1974. Retrato do piloto Wilsinho Fittipaldi durante os primeiros testes do Fitti 1 da equipe Copersucar Fittipaldi no Autódromo de Interlagos, em São Paulo Foto: . Oswaldo Luiz Palermo/Estadão

>> Estadão - 21/4/1974

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>> Estadão - 21/4/1974 Foto: Acervo/Estadão

>> Estadão - 27/11/1974

>> 27/11/1974 Foto: Acervo/Estadão
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Estreia da escuderia

Em 1975, a Copersucar-Fittipaldi estreou na Fórmula 1 no Grande Prêmio da Argentina, com Wilsinho ao volante do Fitti-1.

Emerson Fittipaldi venceu o GP, correndo pela Mc Laren. Wilsinho não chegou ao final da corrida, abandonou a prova na 13ª volta. quando o Fitti- 1 bateu no no guard-rail e pegou fogo.

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Na temporada de 1975 o Copersucar participou de 14 provas e foi pilotado por Wilson Fittipaldi, e no segundo carro tinha o italiano Arturo Merzario como piloto.

 

Em 1976 , Emerson Fittipaldi assumiu o volante do Copersucar tendo como segundo piloto outro brasileiro, Ingo Hoffmann. Wilsinho foi chefe da escuderia e naquela temporada, a equipe marcou seus primeiros pontos, 3, e participou de 16 corridas. O ponto alto da equipe foi no GP do Brasil quando Emerson Fittipaldi chegou em 2º lugar, atrás de Carlos Reutemann, da Ferrari.

>> Estadão - 13/6/1976

>> Estadão - 13/6/1976 Foto: Acervo/Estadão
O piloto Emerson Fittipaldi no cockpit conversando com Wilsinho durante testes do novo modelo do carro da equipe Copersucar-Fittipaldi no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, SP, 04/01/1976. Foto: Oswaldo Luiz Palermo/Estadão

Em 1976 , Emerson Fittipaldi assume o volante do Copersucar tendo como segundo piloto outro brasileiro, Ingo Hoffmann. Wilsinho foi chefe da escuderia e naquela temporada, a equipe marcou seus primeiros pontos, 3, e participou de 16 corridas. O ponto alto da equipe foi no GP do Brasil quando Emerson Fittipaldi chegou em 2º lugar, atrás de Carlos Reutemann, da Ferrari.

A parceria com a Copersucar foi até a temporada de 1979. Depois teve o patrocínio da Skol. A equipe competiu até a temporada de 1982. No total foram 104 corridas, e do primeiro carro de 1974 até o último de 1982, foram 11 modelos. Além dos irmãos Fittipaldi e Ingo Hoffmann, também correram pela equipe os brasileiros Alex Ribeiro e Chico Serra e o finlandês Keke Rosberg.

Anúncio da Copersucar no Estadão da década de 1970 Foto: Acervo/Estadão

Pioneiro do automobilismo brasileiro

Com 38 Grandes Prêmios no currículo e uma vida dedicada ao automobilismo, Wilson Fittipaldi Jr. foi um pioneiro do esporte no Brasil. Começou no Kart na década de 1960, onde venceu o campeonato paulista de 1961 , pela escuderia Tigrão.

Como Piloto de provas da Willys-Interlagos participou de provas de fôlego que escreveram a história do automobilismo no País. Em 1964, participou do Desafio 50 mil Km em Interlagos, uma maratona que durou 22 dias, no mesmo ano saiu vencedor da prova 12 Horas de Brasília, também pela Willys, com uma berlineta pilotada em revesamento pelos companheiros de equipe, Bird Clemente e Luiz P. Bueno.

>> Estadão - 12/01/1971

>> Estadão - 12/01/1971 Foto: Acervo/Estadão

Também correu na Fórmula Vee e foi piloto de provas na F3, F2 e F1, onde disputou corridas primeiro pela Brabham, em 1972 e em 1973; e depois como piloto da Copersucar-Fittipaldi em 1975.

Wilson Fittipaldi no box durante a etapa de classificação do 1º GP de Fórmula 1 no Brasil em 1972 no autódromo de Interlagos em São Paulo. Foto: Acervo/Estadão

Primeira corrida de Fórmula 1 no Brasil Interlagos 1972 GP Brasil

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Émerson fora da corrida

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Reutmann, o vencedor

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A celebração

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A saída

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> Veja o jornal do dia que você nasceu

> Capas históricas

> Todas as edições desde 1875

O piloto Wilsinho Fittipaldi no cockpit do carro Fitti 1 da equipe Copersucar Fittipaldi, durante apresentação oficial da equipe, em Brasília em 1974. Foto: Alfredo Rizutti/Estadão

A paixão pelo automobilismo define a família Fittipaldi. Sua importância na divulgação e desenvolvimento do esporte no País também. Na década de 1970, período em que o interesse pelas corridas crescia no Brasil, o piloto de provas Wilson Fiitipaldi Júnior [1943-2024], o Wilsinho - filho do empresário, piloto e locutor de automobilismo, Wilson Fittipaldi - sonhou além do pódio e levou para as pistas esse sonho.

Ao lado do irmão, o bicampeão de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, Wilsinho abraçou o desafio pioneiro de criar e chefiar uma equipe de F1 brasileira, a Copersucar-Fittipaldi.

O carro foi apresentado em 16 de outubro de 1974, em cerimônia no Palácio do Planalto. O Copersucar-Fittipaldi desenvolvido pelos irmãos Fittipaldi, foi projetado por Ricardo Divilla. O Fitti-1 prateado causou boa impressão por causa de seu desenho. Ao contrário dos outros carros de Fórmula 1, o motor e os outros componentes do Fitti-1 estavam envolvidos pela carroceria prateada.

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Os irmãos Fittipaldi apresentam o Fitti-1 da equipeCopersucarao presidente Geisel Foto: Alfredo Rizzuti/Estadão

O Fitti-1

Boa parte das peças do carro da Copersucar, o Fitti-1, foram feitas no Brasil. A Embraer foi responsável pelos estudos aerodinâmicos usados para projetar sua carroceria, um dos grandes diferenciais do carro. “As zonas de turbulência aerodinâmica são tão poucas que o F-1 brasileiro poderá ser o mais veloz de todos nas retas”, relatou a reportagem do Estadão no dia do lançamento do carro.

O projeto de um carro de Fórmula 1 brasileiro começou em agosto de 1973 e estreou nas pistas (Interlagos) em novembro de 1974.

Brasil, São Paulo, SP, 18/11/1974. Retrato do piloto Wilsinho Fittipaldi durante os primeiros testes do Fitti 1 da equipe Copersucar Fittipaldi no Autódromo de Interlagos, em São Paulo Foto: . Oswaldo Luiz Palermo/Estadão

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>> 27/11/1974 Foto: Acervo/Estadão

Estreia da escuderia

Em 1975, a Copersucar-Fittipaldi estreou na Fórmula 1 no Grande Prêmio da Argentina, com Wilsinho ao volante do Fitti-1.

Emerson Fittipaldi venceu o GP, correndo pela Mc Laren. Wilsinho não chegou ao final da corrida, abandonou a prova na 13ª volta. quando o Fitti- 1 bateu no no guard-rail e pegou fogo.

Na temporada de 1975 o Copersucar participou de 14 provas e foi pilotado por Wilson Fittipaldi, e no segundo carro tinha o italiano Arturo Merzario como piloto.

 

Em 1976 , Emerson Fittipaldi assumiu o volante do Copersucar tendo como segundo piloto outro brasileiro, Ingo Hoffmann. Wilsinho foi chefe da escuderia e naquela temporada, a equipe marcou seus primeiros pontos, 3, e participou de 16 corridas. O ponto alto da equipe foi no GP do Brasil quando Emerson Fittipaldi chegou em 2º lugar, atrás de Carlos Reutemann, da Ferrari.

>> Estadão - 13/6/1976

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O piloto Emerson Fittipaldi no cockpit conversando com Wilsinho durante testes do novo modelo do carro da equipe Copersucar-Fittipaldi no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, SP, 04/01/1976. Foto: Oswaldo Luiz Palermo/Estadão

Em 1976 , Emerson Fittipaldi assume o volante do Copersucar tendo como segundo piloto outro brasileiro, Ingo Hoffmann. Wilsinho foi chefe da escuderia e naquela temporada, a equipe marcou seus primeiros pontos, 3, e participou de 16 corridas. O ponto alto da equipe foi no GP do Brasil quando Emerson Fittipaldi chegou em 2º lugar, atrás de Carlos Reutemann, da Ferrari.

A parceria com a Copersucar foi até a temporada de 1979. Depois teve o patrocínio da Skol. A equipe competiu até a temporada de 1982. No total foram 104 corridas, e do primeiro carro de 1974 até o último de 1982, foram 11 modelos. Além dos irmãos Fittipaldi e Ingo Hoffmann, também correram pela equipe os brasileiros Alex Ribeiro e Chico Serra e o finlandês Keke Rosberg.

Anúncio da Copersucar no Estadão da década de 1970 Foto: Acervo/Estadão

Pioneiro do automobilismo brasileiro

Com 38 Grandes Prêmios no currículo e uma vida dedicada ao automobilismo, Wilson Fittipaldi Jr. foi um pioneiro do esporte no Brasil. Começou no Kart na década de 1960, onde venceu o campeonato paulista de 1961 , pela escuderia Tigrão.

Como Piloto de provas da Willys-Interlagos participou de provas de fôlego que escreveram a história do automobilismo no País. Em 1964, participou do Desafio 50 mil Km em Interlagos, uma maratona que durou 22 dias, no mesmo ano saiu vencedor da prova 12 Horas de Brasília, também pela Willys, com uma berlineta pilotada em revesamento pelos companheiros de equipe, Bird Clemente e Luiz P. Bueno.

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Também correu na Fórmula Vee e foi piloto de provas na F3, F2 e F1, onde disputou corridas primeiro pela Brabham, em 1972 e em 1973; e depois como piloto da Copersucar-Fittipaldi em 1975.

Wilson Fittipaldi no box durante a etapa de classificação do 1º GP de Fórmula 1 no Brasil em 1972 no autódromo de Interlagos em São Paulo. Foto: Acervo/Estadão

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Emérson fora da prova

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Émerson fora da corrida

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Reutmann, o vencedor

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A saída

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O piloto Wilsinho Fittipaldi no cockpit do carro Fitti 1 da equipe Copersucar Fittipaldi, durante apresentação oficial da equipe, em Brasília em 1974. Foto: Alfredo Rizutti/Estadão

A paixão pelo automobilismo define a família Fittipaldi. Sua importância na divulgação e desenvolvimento do esporte no País também. Na década de 1970, período em que o interesse pelas corridas crescia no Brasil, o piloto de provas Wilson Fiitipaldi Júnior [1943-2024], o Wilsinho - filho do empresário, piloto e locutor de automobilismo, Wilson Fittipaldi - sonhou além do pódio e levou para as pistas esse sonho.

Ao lado do irmão, o bicampeão de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, Wilsinho abraçou o desafio pioneiro de criar e chefiar uma equipe de F1 brasileira, a Copersucar-Fittipaldi.

O carro foi apresentado em 16 de outubro de 1974, em cerimônia no Palácio do Planalto. O Copersucar-Fittipaldi desenvolvido pelos irmãos Fittipaldi, foi projetado por Ricardo Divilla. O Fitti-1 prateado causou boa impressão por causa de seu desenho. Ao contrário dos outros carros de Fórmula 1, o motor e os outros componentes do Fitti-1 estavam envolvidos pela carroceria prateada.

>> Estadão - 17/10/1974

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Os irmãos Fittipaldi apresentam o Fitti-1 da equipeCopersucarao presidente Geisel Foto: Alfredo Rizzuti/Estadão

O Fitti-1

Boa parte das peças do carro da Copersucar, o Fitti-1, foram feitas no Brasil. A Embraer foi responsável pelos estudos aerodinâmicos usados para projetar sua carroceria, um dos grandes diferenciais do carro. “As zonas de turbulência aerodinâmica são tão poucas que o F-1 brasileiro poderá ser o mais veloz de todos nas retas”, relatou a reportagem do Estadão no dia do lançamento do carro.

O projeto de um carro de Fórmula 1 brasileiro começou em agosto de 1973 e estreou nas pistas (Interlagos) em novembro de 1974.

Brasil, São Paulo, SP, 18/11/1974. Retrato do piloto Wilsinho Fittipaldi durante os primeiros testes do Fitti 1 da equipe Copersucar Fittipaldi no Autódromo de Interlagos, em São Paulo Foto: . Oswaldo Luiz Palermo/Estadão

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Estreia da escuderia

Em 1975, a Copersucar-Fittipaldi estreou na Fórmula 1 no Grande Prêmio da Argentina, com Wilsinho ao volante do Fitti-1.

Emerson Fittipaldi venceu o GP, correndo pela Mc Laren. Wilsinho não chegou ao final da corrida, abandonou a prova na 13ª volta. quando o Fitti- 1 bateu no no guard-rail e pegou fogo.

Na temporada de 1975 o Copersucar participou de 14 provas e foi pilotado por Wilson Fittipaldi, e no segundo carro tinha o italiano Arturo Merzario como piloto.

 

Em 1976 , Emerson Fittipaldi assumiu o volante do Copersucar tendo como segundo piloto outro brasileiro, Ingo Hoffmann. Wilsinho foi chefe da escuderia e naquela temporada, a equipe marcou seus primeiros pontos, 3, e participou de 16 corridas. O ponto alto da equipe foi no GP do Brasil quando Emerson Fittipaldi chegou em 2º lugar, atrás de Carlos Reutemann, da Ferrari.

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Em 1976 , Emerson Fittipaldi assume o volante do Copersucar tendo como segundo piloto outro brasileiro, Ingo Hoffmann. Wilsinho foi chefe da escuderia e naquela temporada, a equipe marcou seus primeiros pontos, 3, e participou de 16 corridas. O ponto alto da equipe foi no GP do Brasil quando Emerson Fittipaldi chegou em 2º lugar, atrás de Carlos Reutemann, da Ferrari.

A parceria com a Copersucar foi até a temporada de 1979. Depois teve o patrocínio da Skol. A equipe competiu até a temporada de 1982. No total foram 104 corridas, e do primeiro carro de 1974 até o último de 1982, foram 11 modelos. Além dos irmãos Fittipaldi e Ingo Hoffmann, também correram pela equipe os brasileiros Alex Ribeiro e Chico Serra e o finlandês Keke Rosberg.

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Pioneiro do automobilismo brasileiro

Com 38 Grandes Prêmios no currículo e uma vida dedicada ao automobilismo, Wilson Fittipaldi Jr. foi um pioneiro do esporte no Brasil. Começou no Kart na década de 1960, onde venceu o campeonato paulista de 1961 , pela escuderia Tigrão.

Como Piloto de provas da Willys-Interlagos participou de provas de fôlego que escreveram a história do automobilismo no País. Em 1964, participou do Desafio 50 mil Km em Interlagos, uma maratona que durou 22 dias, no mesmo ano saiu vencedor da prova 12 Horas de Brasília, também pela Willys, com uma berlineta pilotada em revesamento pelos companheiros de equipe, Bird Clemente e Luiz P. Bueno.

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Também correu na Fórmula Vee e foi piloto de provas na F3, F2 e F1, onde disputou corridas primeiro pela Brabham, em 1972 e em 1973; e depois como piloto da Copersucar-Fittipaldi em 1975.

Wilson Fittipaldi no box durante a etapa de classificação do 1º GP de Fórmula 1 no Brasil em 1972 no autódromo de Interlagos em São Paulo. Foto: Acervo/Estadão

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Emérson fora da prova

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Émerson fora da corrida

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Reutmann, o vencedor

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A celebração

Foto: Acervo/Estadão
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Final da festa

Foto: Acervo/Estadão
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A saída

Foto: Acervo/Estadão

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