As séries documentais Xuxa, O Documentário, a Pra Sempre Paquitas, ambas da GloboPlay, contam histórias desde a estreia da artista, que se transformou num fenômeno pop ao longo de mais de quatro décadas de carreira. Algumas dessas histórias estão registradas nas páginas do Estadão em forma de entrevistas, fotografias e reportagens.
Modelo de sucesso
Xuxa começou a trabalhar como modelo aos 15 anos e logo foi tendo sucesso e convidada para fazer campanhas e posar para diversos tipos de publicações. Em 1982, quando já era uma das modelos mais famosas do país, participou do polêmico filme “Amor, Estranho Amor”, de Walter Hugo Khouri.
Jornal da Tarde - 28 de outubro de 1982
Assédio
Na época do lançamento do filme, Xuxa contou, numa entrevista ao Jornal da Tarde, sobre o início da sua carreira, a origem do apelido dado pelo irmão e outros aspectos de sua vida de 19 anos, como o sonho de ser veterinária e o curso de Biologia que teve que trancar por falta de tempo após passar no vestibular.
A paixão pelos animais já aparecia naquele momento, contando que - para desespero da família - já tinha oito peixinhos, quatro periquitos, uma tartaruga e um cachorro no apartamento que que morava com os pais e irmãos.
O assédio sexual, um tema sobre o qual Xuxa costuma se posicionar, é citado pela jovem modelo na entrevista. “Muito pior é gente que me cumprimenta e deixa dinheiro na minha mão, senhores que vão lá em casa. Marcam data com minha mãe, pagam 50 por cento adiantados a meu pai e quando chego nas suas cidades para o desfile eles querem simplesmente jantar comigo, aparecer do meu lado, deixar que os outros pensem que... Leia a íntegra da entrevista
Xuxa continuou na profissão de modelo até 1983, quando foi convidada a apresentar o “Clube da Criança” na extinta TV Manchete. No mesmo ano estreou no cinema infantil participando do filme “Os Trapalhões na Arca de Noé”. Com o sucesso, foi convidada pela Rede Globo para comandar o “Xou da Xuxa” a partir de 1986.
Ganhou o apelido de “Rainha dos Baixinhos”. No programa que se tornou símbolo de uma geração, Xuxa chegava em uma nave espacial rosa e apresentava brincadeiras e desenhos animados ao lado das Paquitas, e dos assistentes fantasiados “Dengue” e “Praga”. Também cantava músicas compostas especialmente para o programa. Várias das canções do programa se tornaram também grandes sucessos em discos, festas, bailes de carnaval, rádios e shows.
Menina e mulher
Sua carreira musical havia se iniciado em 1984 com o disco “Clube da Criança”. Entretanto. foi com “Xou da Xuxa” (1986), “Xegundo Xou da Xuxa” (1987) e “Xou da Xuxa 3″ (1988) que teve vendagens significativas (o terceiro álbum teve mais de 10 milhões de cópias vendidas). Entre as principais canções estão “Ilariê” e “Parabéns da Xuxa”, que viraram sucessos entre as crianças.
A carreira no cinema teve sucessos como “Super Xuxa Contra o Baixo Astral” (1988), “Lua de Cristal” (1990), “Xuxa Requebra” (1999), “Xuxa e os Duendes” (2001) e “Xuxa em o Mistério de Feiurinha” (2009).
Xuxa, a rainha dos baixinhos
Veja algumas entrevistas e reportagens da apresentadora publicadas no Estadão: