3 PERGUNTAS PARA... Roberto Leal Lobo e Silva Filho, ex-reitor da USP e presidente do Instituto Lobo


Por Paulo Saldaña

1. Como o sr. avalia a lei das cotas?

Nesse assunto há muita emoção. E se você quer ter uma instituição de alto nível, dizem que você é elitista. Os problemas são das raízes e as medidas mexem no topo.

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2. Qual o impacto para a universidade?

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A ação fere a autonomia. O Estado tem o direito de fazer política pública que envolva universidades, mas não deve tomar medida que as uniformize. O problema é que no Brasil as universidades não têm projeto, não têm missão específica. Todas são iguais. No sistema federal, monta-se a universidade, colocam-se só doutores em tempo integral, com foco em pesquisa. E nessa universidade se faz a cota. As universidades têm de fazer tudo, resolver os problemas de esgoto, da prefeitura e ainda formar doutores. E essas coisas, de quebra de autonomia, só diluem essa missão.

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3. Mas universidades usaram a autonomia para definir essa missão?

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Não. A culpa não é só do governo, mas o MEC nunca exigiu que as universidades criassem suas missões.

1. Como o sr. avalia a lei das cotas?

Nesse assunto há muita emoção. E se você quer ter uma instituição de alto nível, dizem que você é elitista. Os problemas são das raízes e as medidas mexem no topo.

2. Qual o impacto para a universidade?

A ação fere a autonomia. O Estado tem o direito de fazer política pública que envolva universidades, mas não deve tomar medida que as uniformize. O problema é que no Brasil as universidades não têm projeto, não têm missão específica. Todas são iguais. No sistema federal, monta-se a universidade, colocam-se só doutores em tempo integral, com foco em pesquisa. E nessa universidade se faz a cota. As universidades têm de fazer tudo, resolver os problemas de esgoto, da prefeitura e ainda formar doutores. E essas coisas, de quebra de autonomia, só diluem essa missão.

3. Mas universidades usaram a autonomia para definir essa missão?

Não. A culpa não é só do governo, mas o MEC nunca exigiu que as universidades criassem suas missões.

1. Como o sr. avalia a lei das cotas?

Nesse assunto há muita emoção. E se você quer ter uma instituição de alto nível, dizem que você é elitista. Os problemas são das raízes e as medidas mexem no topo.

2. Qual o impacto para a universidade?

A ação fere a autonomia. O Estado tem o direito de fazer política pública que envolva universidades, mas não deve tomar medida que as uniformize. O problema é que no Brasil as universidades não têm projeto, não têm missão específica. Todas são iguais. No sistema federal, monta-se a universidade, colocam-se só doutores em tempo integral, com foco em pesquisa. E nessa universidade se faz a cota. As universidades têm de fazer tudo, resolver os problemas de esgoto, da prefeitura e ainda formar doutores. E essas coisas, de quebra de autonomia, só diluem essa missão.

3. Mas universidades usaram a autonomia para definir essa missão?

Não. A culpa não é só do governo, mas o MEC nunca exigiu que as universidades criassem suas missões.

1. Como o sr. avalia a lei das cotas?

Nesse assunto há muita emoção. E se você quer ter uma instituição de alto nível, dizem que você é elitista. Os problemas são das raízes e as medidas mexem no topo.

2. Qual o impacto para a universidade?

A ação fere a autonomia. O Estado tem o direito de fazer política pública que envolva universidades, mas não deve tomar medida que as uniformize. O problema é que no Brasil as universidades não têm projeto, não têm missão específica. Todas são iguais. No sistema federal, monta-se a universidade, colocam-se só doutores em tempo integral, com foco em pesquisa. E nessa universidade se faz a cota. As universidades têm de fazer tudo, resolver os problemas de esgoto, da prefeitura e ainda formar doutores. E essas coisas, de quebra de autonomia, só diluem essa missão.

3. Mas universidades usaram a autonomia para definir essa missão?

Não. A culpa não é só do governo, mas o MEC nunca exigiu que as universidades criassem suas missões.

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