34 cadeias em 7 Estados do País têm motins e greves de fome


Governos de MT, AC e PR associam os atos a ordens de facções criminosas; no PR, dois detentos foram assassinados

Por Bruno Ribeiro, Constança Rezende, O Estado de S. Paulo, Julio Cesar Lima e Fátima Lessa

CUIABÁ, CURITIBA, RIO E SÃO PAULO - Detentos de ao menos 34 presídios estaduais e federais, em sete Estados do País, promovem rebeliões e protestos com greve de fome. Governos dos Estados de Mato Grosso, Acre e Pará associam os atos a ordens de facções criminosas - os detentos reivindicam melhores condições de instalação. No caso mais grave, em Cascavel, no Paraná, dois presidiários foram assassinados.

Do alto do telhado, presos afixaram cartazes com a inscrição PCC (Primeiro Comando da Capital), assumindo a autoria do motim. Foto: Ailton Santos/Jornal O Paraná

+++ Rebelião deixa dois mortos em Cascavel e presídio pode ser invadido

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Informações preliminares apontam que a rebelião teria sido motivada por brigas de facções criminosas dentro da Penitenciária Estadual de Cascavel. A Polícia Militar paranaense avaliava, até a noite desta sexta-feira, 10, as condições para uma invasão. Ocupando o telhado do prédio, os detentos estenderam uma faixa com a sigla do Primeiro Comando da Capital (PCC).

+++ Em meio a greve de fome, detentos fogem de presídio no MT

Nos demais Estados, os protestos dos presidiários não resultaram em mortes. Detentos do Pará, do Acre, do Rio, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Norte fazem greve de fome. Em todos os Estados, os governos locais afirmam que a alimentação continua a ser fornecida à população carcerária.

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+++ Sete adolescentes morrem durante rebelião em centro de recuperação na Paraíba

Segundo o Ministério da Justiça, há registro de protesto nos quatro presídios federais: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Mossoró (RN). Ao todo, 112 presos dessas unidades se recusam a receber alimentação. Somados, os presídios têm 379 detentos. “Eles dizem que procedem deste modo por serem contra a ‘opressão do sistema penitenciário federal’. Cabe ressaltar que os presos que estão no sistema penitenciário federal não sofrem nenhum tipo de opressão”, diz o ministério. 

Em Mato Grosso, 26 presos explodiram um muro e fugiram da penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a 218 quilômetros de Cuiabá, que vinha registrando greve de fome entre os detentos desde o início da semana. Segundo eles, faltam medicamentos, dentista e médicos especialistas principalmente para o tratamento de tuberculose. 

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Comando Vermelho

No Rio, a greve de fome atinge 12 presídios do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste. O protesto começou na quarta-feira. Os presos envolvidos no protesto ficam em espaços destinados a internos da facção Comando Vermelho (CV), maior facção criminosa fluminense.

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O Acre tem uma unidade com detentos em greve de fome. É o Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco. “A greve de fome está em consonância com a ordem que partiu de uma determinada organização criminosa que atua em todo País”, diz o Instituto de Administração Penitenciária do Acre. Já o Pará tem 17 unidades, das 46 no Estado, em paralisação.

CUIABÁ, CURITIBA, RIO E SÃO PAULO - Detentos de ao menos 34 presídios estaduais e federais, em sete Estados do País, promovem rebeliões e protestos com greve de fome. Governos dos Estados de Mato Grosso, Acre e Pará associam os atos a ordens de facções criminosas - os detentos reivindicam melhores condições de instalação. No caso mais grave, em Cascavel, no Paraná, dois presidiários foram assassinados.

Do alto do telhado, presos afixaram cartazes com a inscrição PCC (Primeiro Comando da Capital), assumindo a autoria do motim. Foto: Ailton Santos/Jornal O Paraná

+++ Rebelião deixa dois mortos em Cascavel e presídio pode ser invadido

Informações preliminares apontam que a rebelião teria sido motivada por brigas de facções criminosas dentro da Penitenciária Estadual de Cascavel. A Polícia Militar paranaense avaliava, até a noite desta sexta-feira, 10, as condições para uma invasão. Ocupando o telhado do prédio, os detentos estenderam uma faixa com a sigla do Primeiro Comando da Capital (PCC).

+++ Em meio a greve de fome, detentos fogem de presídio no MT

Nos demais Estados, os protestos dos presidiários não resultaram em mortes. Detentos do Pará, do Acre, do Rio, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Norte fazem greve de fome. Em todos os Estados, os governos locais afirmam que a alimentação continua a ser fornecida à população carcerária.

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Segundo o Ministério da Justiça, há registro de protesto nos quatro presídios federais: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Mossoró (RN). Ao todo, 112 presos dessas unidades se recusam a receber alimentação. Somados, os presídios têm 379 detentos. “Eles dizem que procedem deste modo por serem contra a ‘opressão do sistema penitenciário federal’. Cabe ressaltar que os presos que estão no sistema penitenciário federal não sofrem nenhum tipo de opressão”, diz o ministério. 

Em Mato Grosso, 26 presos explodiram um muro e fugiram da penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a 218 quilômetros de Cuiabá, que vinha registrando greve de fome entre os detentos desde o início da semana. Segundo eles, faltam medicamentos, dentista e médicos especialistas principalmente para o tratamento de tuberculose. 

Comando Vermelho

No Rio, a greve de fome atinge 12 presídios do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste. O protesto começou na quarta-feira. Os presos envolvidos no protesto ficam em espaços destinados a internos da facção Comando Vermelho (CV), maior facção criminosa fluminense.

O Acre tem uma unidade com detentos em greve de fome. É o Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco. “A greve de fome está em consonância com a ordem que partiu de uma determinada organização criminosa que atua em todo País”, diz o Instituto de Administração Penitenciária do Acre. Já o Pará tem 17 unidades, das 46 no Estado, em paralisação.

CUIABÁ, CURITIBA, RIO E SÃO PAULO - Detentos de ao menos 34 presídios estaduais e federais, em sete Estados do País, promovem rebeliões e protestos com greve de fome. Governos dos Estados de Mato Grosso, Acre e Pará associam os atos a ordens de facções criminosas - os detentos reivindicam melhores condições de instalação. No caso mais grave, em Cascavel, no Paraná, dois presidiários foram assassinados.

Do alto do telhado, presos afixaram cartazes com a inscrição PCC (Primeiro Comando da Capital), assumindo a autoria do motim. Foto: Ailton Santos/Jornal O Paraná

+++ Rebelião deixa dois mortos em Cascavel e presídio pode ser invadido

Informações preliminares apontam que a rebelião teria sido motivada por brigas de facções criminosas dentro da Penitenciária Estadual de Cascavel. A Polícia Militar paranaense avaliava, até a noite desta sexta-feira, 10, as condições para uma invasão. Ocupando o telhado do prédio, os detentos estenderam uma faixa com a sigla do Primeiro Comando da Capital (PCC).

+++ Em meio a greve de fome, detentos fogem de presídio no MT

Nos demais Estados, os protestos dos presidiários não resultaram em mortes. Detentos do Pará, do Acre, do Rio, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Norte fazem greve de fome. Em todos os Estados, os governos locais afirmam que a alimentação continua a ser fornecida à população carcerária.

+++ Sete adolescentes morrem durante rebelião em centro de recuperação na Paraíba

Segundo o Ministério da Justiça, há registro de protesto nos quatro presídios federais: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Mossoró (RN). Ao todo, 112 presos dessas unidades se recusam a receber alimentação. Somados, os presídios têm 379 detentos. “Eles dizem que procedem deste modo por serem contra a ‘opressão do sistema penitenciário federal’. Cabe ressaltar que os presos que estão no sistema penitenciário federal não sofrem nenhum tipo de opressão”, diz o ministério. 

Em Mato Grosso, 26 presos explodiram um muro e fugiram da penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a 218 quilômetros de Cuiabá, que vinha registrando greve de fome entre os detentos desde o início da semana. Segundo eles, faltam medicamentos, dentista e médicos especialistas principalmente para o tratamento de tuberculose. 

Comando Vermelho

No Rio, a greve de fome atinge 12 presídios do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste. O protesto começou na quarta-feira. Os presos envolvidos no protesto ficam em espaços destinados a internos da facção Comando Vermelho (CV), maior facção criminosa fluminense.

O Acre tem uma unidade com detentos em greve de fome. É o Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco. “A greve de fome está em consonância com a ordem que partiu de uma determinada organização criminosa que atua em todo País”, diz o Instituto de Administração Penitenciária do Acre. Já o Pará tem 17 unidades, das 46 no Estado, em paralisação.

CUIABÁ, CURITIBA, RIO E SÃO PAULO - Detentos de ao menos 34 presídios estaduais e federais, em sete Estados do País, promovem rebeliões e protestos com greve de fome. Governos dos Estados de Mato Grosso, Acre e Pará associam os atos a ordens de facções criminosas - os detentos reivindicam melhores condições de instalação. No caso mais grave, em Cascavel, no Paraná, dois presidiários foram assassinados.

Do alto do telhado, presos afixaram cartazes com a inscrição PCC (Primeiro Comando da Capital), assumindo a autoria do motim. Foto: Ailton Santos/Jornal O Paraná

+++ Rebelião deixa dois mortos em Cascavel e presídio pode ser invadido

Informações preliminares apontam que a rebelião teria sido motivada por brigas de facções criminosas dentro da Penitenciária Estadual de Cascavel. A Polícia Militar paranaense avaliava, até a noite desta sexta-feira, 10, as condições para uma invasão. Ocupando o telhado do prédio, os detentos estenderam uma faixa com a sigla do Primeiro Comando da Capital (PCC).

+++ Em meio a greve de fome, detentos fogem de presídio no MT

Nos demais Estados, os protestos dos presidiários não resultaram em mortes. Detentos do Pará, do Acre, do Rio, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul e do Rio Grande do Norte fazem greve de fome. Em todos os Estados, os governos locais afirmam que a alimentação continua a ser fornecida à população carcerária.

+++ Sete adolescentes morrem durante rebelião em centro de recuperação na Paraíba

Segundo o Ministério da Justiça, há registro de protesto nos quatro presídios federais: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS) e Mossoró (RN). Ao todo, 112 presos dessas unidades se recusam a receber alimentação. Somados, os presídios têm 379 detentos. “Eles dizem que procedem deste modo por serem contra a ‘opressão do sistema penitenciário federal’. Cabe ressaltar que os presos que estão no sistema penitenciário federal não sofrem nenhum tipo de opressão”, diz o ministério. 

Em Mato Grosso, 26 presos explodiram um muro e fugiram da penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a 218 quilômetros de Cuiabá, que vinha registrando greve de fome entre os detentos desde o início da semana. Segundo eles, faltam medicamentos, dentista e médicos especialistas principalmente para o tratamento de tuberculose. 

Comando Vermelho

No Rio, a greve de fome atinge 12 presídios do Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste. O protesto começou na quarta-feira. Os presos envolvidos no protesto ficam em espaços destinados a internos da facção Comando Vermelho (CV), maior facção criminosa fluminense.

O Acre tem uma unidade com detentos em greve de fome. É o Presídio Francisco D’Oliveira Conde, em Rio Branco. “A greve de fome está em consonância com a ordem que partiu de uma determinada organização criminosa que atua em todo País”, diz o Instituto de Administração Penitenciária do Acre. Já o Pará tem 17 unidades, das 46 no Estado, em paralisação.

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