A 6 metros de altura, Ariano virou criança


Escritor de 80 anos balançou as mãos para a platéia, mandou beijos e cantou o enredo a plenos pulmões

Por Rodrigo Brancatelli

Zélia, mulher do escritor paraibano Ariano Suassuna, não conseguia esconder o medo de subir no topo do carro alegórico, a uns cinco ou seis metros de altura, na madrugada de ontem. "Não tomei nada para enfrentar isso", brincava, com um sorriso amarelo. "Mas eu agüento, vamos lá." Ariano, por outro lado, parecia que estava indo fazer qualquer outra atividade rotineira do tipo. "Não tenho medo nem pedi para escolher onde vou desfilar", disse, sem se incomodar com a correria na concentração da Mancha Verde. "Estou orgulhoso porque fui escolhido. Acho que não tenho expectativa porque não sou especialista no ramo. Vai ser interessante, acho." A aparente tranqüilidade desapareceu assim que os portões se abriram. Ariano, de 80 anos, virou criança. Balançava os mãos para a platéia, mandava beijos, fazia sinais de abraço, cantava em plenos pulmões. A rainha Viviane Araújo e sua aerodinâmica que nos perdoem, mas o ?garoto? Suassuna foi de longe a grande estrela do desfile. "Ele é maravilhoso", repetia o presidente da escola, Paulo Serdan. No desfile que celebrou os 25 anos da torcida palmeirense, o escritor foi homenageado com o samba-enredo És Imortal. Ariano Suassuna, Sua Vida, Sua Obra, Patrimônio Cultural. A escola inicialmente falaria sobre o etanol, mas em junho, após assistir a uma entrevista de Suassuna, Serdan decidiu mudar. "A cultura dele é um enredo impressionante", disse. Ariano, que já havia sido homenageado em 2002 pela Império Serrano, no Rio, apenas pediu o nome da sua mulher no samba-enredo. Na dispersão, depois de 63 minutos, era a vez do próprio escritor não conseguir esconder a alegria. "Fiquei muito emocionado", disse Suassuna, que voltou a pé pela avenida para saudar novamente o público.

Zélia, mulher do escritor paraibano Ariano Suassuna, não conseguia esconder o medo de subir no topo do carro alegórico, a uns cinco ou seis metros de altura, na madrugada de ontem. "Não tomei nada para enfrentar isso", brincava, com um sorriso amarelo. "Mas eu agüento, vamos lá." Ariano, por outro lado, parecia que estava indo fazer qualquer outra atividade rotineira do tipo. "Não tenho medo nem pedi para escolher onde vou desfilar", disse, sem se incomodar com a correria na concentração da Mancha Verde. "Estou orgulhoso porque fui escolhido. Acho que não tenho expectativa porque não sou especialista no ramo. Vai ser interessante, acho." A aparente tranqüilidade desapareceu assim que os portões se abriram. Ariano, de 80 anos, virou criança. Balançava os mãos para a platéia, mandava beijos, fazia sinais de abraço, cantava em plenos pulmões. A rainha Viviane Araújo e sua aerodinâmica que nos perdoem, mas o ?garoto? Suassuna foi de longe a grande estrela do desfile. "Ele é maravilhoso", repetia o presidente da escola, Paulo Serdan. No desfile que celebrou os 25 anos da torcida palmeirense, o escritor foi homenageado com o samba-enredo És Imortal. Ariano Suassuna, Sua Vida, Sua Obra, Patrimônio Cultural. A escola inicialmente falaria sobre o etanol, mas em junho, após assistir a uma entrevista de Suassuna, Serdan decidiu mudar. "A cultura dele é um enredo impressionante", disse. Ariano, que já havia sido homenageado em 2002 pela Império Serrano, no Rio, apenas pediu o nome da sua mulher no samba-enredo. Na dispersão, depois de 63 minutos, era a vez do próprio escritor não conseguir esconder a alegria. "Fiquei muito emocionado", disse Suassuna, que voltou a pé pela avenida para saudar novamente o público.

Zélia, mulher do escritor paraibano Ariano Suassuna, não conseguia esconder o medo de subir no topo do carro alegórico, a uns cinco ou seis metros de altura, na madrugada de ontem. "Não tomei nada para enfrentar isso", brincava, com um sorriso amarelo. "Mas eu agüento, vamos lá." Ariano, por outro lado, parecia que estava indo fazer qualquer outra atividade rotineira do tipo. "Não tenho medo nem pedi para escolher onde vou desfilar", disse, sem se incomodar com a correria na concentração da Mancha Verde. "Estou orgulhoso porque fui escolhido. Acho que não tenho expectativa porque não sou especialista no ramo. Vai ser interessante, acho." A aparente tranqüilidade desapareceu assim que os portões se abriram. Ariano, de 80 anos, virou criança. Balançava os mãos para a platéia, mandava beijos, fazia sinais de abraço, cantava em plenos pulmões. A rainha Viviane Araújo e sua aerodinâmica que nos perdoem, mas o ?garoto? Suassuna foi de longe a grande estrela do desfile. "Ele é maravilhoso", repetia o presidente da escola, Paulo Serdan. No desfile que celebrou os 25 anos da torcida palmeirense, o escritor foi homenageado com o samba-enredo És Imortal. Ariano Suassuna, Sua Vida, Sua Obra, Patrimônio Cultural. A escola inicialmente falaria sobre o etanol, mas em junho, após assistir a uma entrevista de Suassuna, Serdan decidiu mudar. "A cultura dele é um enredo impressionante", disse. Ariano, que já havia sido homenageado em 2002 pela Império Serrano, no Rio, apenas pediu o nome da sua mulher no samba-enredo. Na dispersão, depois de 63 minutos, era a vez do próprio escritor não conseguir esconder a alegria. "Fiquei muito emocionado", disse Suassuna, que voltou a pé pela avenida para saudar novamente o público.

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