Acidente com equipe de remo: caminhão precisou parar 3 vezes devido a falhas mecânicas; veja vídeo


Veículo chegou a ser guinchado pela concessionária responsável pela rodovia antes de choque com van; à polícia, motorista afirmou que carreta foi consertada

Por Guilherme Lara da Rosa

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Caso é investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar

O motorista da carreta envolvida no acidente que matou nove pessoas após colidir contra uma van, na BR-376, em Guaratuba (PR), no último dia 20, precisou parar o veículo pelo menos três vezes devido a falhas mecânicas. Em uma das ocasiões, o caminhão teve de ser guinchado pela concessionária responsável pelo trecho, como mostram imagens exibidas pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo, 27, e obtidas também pelo Estadão. Apenas uma pessoa sobreviveu ao acidente — o atleta João Pedro Milgarejo, de 17 anos.

Em depoimento à polícia no último dia 22, o condutor Nicollas Otilio de Lima Pinto, de 39 anos, afirmou ao delegado Edgar Santana que a carreta tinha apresentado problemas mecânicos e chegou a ser consertada.

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Bombeiros trabalham no local do acidente: carreta passou por cima de van, segundo a Polícia Civil do Paraná. Foto: CORPO DE BOMBEIROS-SC

As causas do acidente que matou sete atletas de remo além do treinador da equipe e o motorista da van seguem sendo investigadas pela Polícia Civil. O delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), revelou que o caso é investigado sob três hipóteses até o momento. O episódio, inicialmente, é apurado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar.

“A Polícia Civil teve acesso a algumas imagens do sistema de monitoramento da rodovia. Essas imagens mostram, no mínimo, três paradas desse veículo justamente para efetuar algum tipo de reparo. O inquérito policial caminha, nesse momento, em três linhas. A primeira linha diz respeito a uma falha humana na direção de veículo, ou seja, uma imperícia por parte do motorista, não tendo uma habilidade suficiente para conduzir o veículo. A segunda possibilidade é uma falha mecânica decorrente da quantidade de problemas que ocorreram durante o trajeto. A terceira possibilidade é a união dos dois primeiros fatores: a falha humana aliada ao problema mecânico”, explicou o delegado em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 28.

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Em um dos vídeos registrados por câmeras da concessionária Arteris Régis Bittencourt e obtidos pela reportagem junto à Polícia Civil do Paraná, a carreta dirigida por Nicollas aparece sendo guinchada por um reboque da empresa responsável pela rodovia. A primeira filmagem foi feita no Paraná por volta das 10h25 de sábado, 19, ou seja, um dia antes do acidente.

Já o segundo vídeo mostra o veículo sendo rebocado às 13h33 do mesmo dia, também em um trecho do Estado paranaense. De acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibida neste domingo, 27, o caminhão precisou ser guinchado por causa de um problema na embreagem.

Um mecânico chegou a iniciar o reparo da falha no componente, mas não concluiu o serviço, pois seu assistente havia se machucado no momento em que realizava a troca da caixa de câmbio. No dia seguinte, no domingo, 20, um segundo mecânico foi chamado para concluir o conserto.

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Às 21h39 de domingo, 20, uma câmera flagrou o momento em que a carreta surgiu em alta velocidade e colidiu contra a van em um trecho da BR-376, em Guaratuba, onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h (vídeo acima). O acidente aconteceu cerca de 1h30 depois de Nicollas ser escoltado pela concessionária até uma praça de pedágio para submeter o veículo a um novo reparo.

O delegado responsável pelo inquérito disse nesta segunda-feira, 28, que já realizou “uma série de oitivas” e aguarda laudos periciais para apontar as causas do acidente e concluir as investigações. O procedimento, contudo, pode ser prorrogado por mais 30 dias, se necessário.

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Quem são as vítimas do acidente?

As nove vítimas que morreram no acidente retornavam para Pelotas (RS), após a participação em um campeonato de remo em São Paulo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carreta transportava peças automotivas em um contêiner e acabou colidindo contra uma van e um carro. A van bateu no carro, rodou na rodovia e foi arrastada para fora da pista. O contêiner caiu sobre os dez ocupantes da van. O motorista do carro não se feriu.

Veja a lista de vítimas que morreram no acidente:

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  • Samuel Benites Lopes, 15 anos
  • Henri Fontoura Guimarães, 15 anos
  • João Pedro Kerchiner, 17 anos
  • Helen Belony, 20 anos
  • Nicole da Cruz, 15 anos
  • Angel Souto Vidal, 16 anos
  • Vitor Fernandes Camargo, 17 anos
  • Oguener Tissot (coordenador da equipe), 43 anos
  • Ricardo Leal da Cunha (motorista da van), 52 anos

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Caso é investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar

O motorista da carreta envolvida no acidente que matou nove pessoas após colidir contra uma van, na BR-376, em Guaratuba (PR), no último dia 20, precisou parar o veículo pelo menos três vezes devido a falhas mecânicas. Em uma das ocasiões, o caminhão teve de ser guinchado pela concessionária responsável pelo trecho, como mostram imagens exibidas pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo, 27, e obtidas também pelo Estadão. Apenas uma pessoa sobreviveu ao acidente — o atleta João Pedro Milgarejo, de 17 anos.

Em depoimento à polícia no último dia 22, o condutor Nicollas Otilio de Lima Pinto, de 39 anos, afirmou ao delegado Edgar Santana que a carreta tinha apresentado problemas mecânicos e chegou a ser consertada.

Bombeiros trabalham no local do acidente: carreta passou por cima de van, segundo a Polícia Civil do Paraná. Foto: CORPO DE BOMBEIROS-SC

As causas do acidente que matou sete atletas de remo além do treinador da equipe e o motorista da van seguem sendo investigadas pela Polícia Civil. O delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), revelou que o caso é investigado sob três hipóteses até o momento. O episódio, inicialmente, é apurado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar.

“A Polícia Civil teve acesso a algumas imagens do sistema de monitoramento da rodovia. Essas imagens mostram, no mínimo, três paradas desse veículo justamente para efetuar algum tipo de reparo. O inquérito policial caminha, nesse momento, em três linhas. A primeira linha diz respeito a uma falha humana na direção de veículo, ou seja, uma imperícia por parte do motorista, não tendo uma habilidade suficiente para conduzir o veículo. A segunda possibilidade é uma falha mecânica decorrente da quantidade de problemas que ocorreram durante o trajeto. A terceira possibilidade é a união dos dois primeiros fatores: a falha humana aliada ao problema mecânico”, explicou o delegado em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 28.

Em um dos vídeos registrados por câmeras da concessionária Arteris Régis Bittencourt e obtidos pela reportagem junto à Polícia Civil do Paraná, a carreta dirigida por Nicollas aparece sendo guinchada por um reboque da empresa responsável pela rodovia. A primeira filmagem foi feita no Paraná por volta das 10h25 de sábado, 19, ou seja, um dia antes do acidente.

Já o segundo vídeo mostra o veículo sendo rebocado às 13h33 do mesmo dia, também em um trecho do Estado paranaense. De acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibida neste domingo, 27, o caminhão precisou ser guinchado por causa de um problema na embreagem.

Um mecânico chegou a iniciar o reparo da falha no componente, mas não concluiu o serviço, pois seu assistente havia se machucado no momento em que realizava a troca da caixa de câmbio. No dia seguinte, no domingo, 20, um segundo mecânico foi chamado para concluir o conserto.

Às 21h39 de domingo, 20, uma câmera flagrou o momento em que a carreta surgiu em alta velocidade e colidiu contra a van em um trecho da BR-376, em Guaratuba, onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h (vídeo acima). O acidente aconteceu cerca de 1h30 depois de Nicollas ser escoltado pela concessionária até uma praça de pedágio para submeter o veículo a um novo reparo.

O delegado responsável pelo inquérito disse nesta segunda-feira, 28, que já realizou “uma série de oitivas” e aguarda laudos periciais para apontar as causas do acidente e concluir as investigações. O procedimento, contudo, pode ser prorrogado por mais 30 dias, se necessário.

Quem são as vítimas do acidente?

As nove vítimas que morreram no acidente retornavam para Pelotas (RS), após a participação em um campeonato de remo em São Paulo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carreta transportava peças automotivas em um contêiner e acabou colidindo contra uma van e um carro. A van bateu no carro, rodou na rodovia e foi arrastada para fora da pista. O contêiner caiu sobre os dez ocupantes da van. O motorista do carro não se feriu.

Veja a lista de vítimas que morreram no acidente:

  • Samuel Benites Lopes, 15 anos
  • Henri Fontoura Guimarães, 15 anos
  • João Pedro Kerchiner, 17 anos
  • Helen Belony, 20 anos
  • Nicole da Cruz, 15 anos
  • Angel Souto Vidal, 16 anos
  • Vitor Fernandes Camargo, 17 anos
  • Oguener Tissot (coordenador da equipe), 43 anos
  • Ricardo Leal da Cunha (motorista da van), 52 anos

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O motorista da carreta envolvida no acidente que matou nove pessoas após colidir contra uma van, na BR-376, em Guaratuba (PR), no último dia 20, precisou parar o veículo pelo menos três vezes devido a falhas mecânicas. Em uma das ocasiões, o caminhão teve de ser guinchado pela concessionária responsável pelo trecho, como mostram imagens exibidas pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo, 27, e obtidas também pelo Estadão. Apenas uma pessoa sobreviveu ao acidente — o atleta João Pedro Milgarejo, de 17 anos.

Em depoimento à polícia no último dia 22, o condutor Nicollas Otilio de Lima Pinto, de 39 anos, afirmou ao delegado Edgar Santana que a carreta tinha apresentado problemas mecânicos e chegou a ser consertada.

Bombeiros trabalham no local do acidente: carreta passou por cima de van, segundo a Polícia Civil do Paraná. Foto: CORPO DE BOMBEIROS-SC

As causas do acidente que matou sete atletas de remo além do treinador da equipe e o motorista da van seguem sendo investigadas pela Polícia Civil. O delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), revelou que o caso é investigado sob três hipóteses até o momento. O episódio, inicialmente, é apurado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar.

“A Polícia Civil teve acesso a algumas imagens do sistema de monitoramento da rodovia. Essas imagens mostram, no mínimo, três paradas desse veículo justamente para efetuar algum tipo de reparo. O inquérito policial caminha, nesse momento, em três linhas. A primeira linha diz respeito a uma falha humana na direção de veículo, ou seja, uma imperícia por parte do motorista, não tendo uma habilidade suficiente para conduzir o veículo. A segunda possibilidade é uma falha mecânica decorrente da quantidade de problemas que ocorreram durante o trajeto. A terceira possibilidade é a união dos dois primeiros fatores: a falha humana aliada ao problema mecânico”, explicou o delegado em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 28.

Em um dos vídeos registrados por câmeras da concessionária Arteris Régis Bittencourt e obtidos pela reportagem junto à Polícia Civil do Paraná, a carreta dirigida por Nicollas aparece sendo guinchada por um reboque da empresa responsável pela rodovia. A primeira filmagem foi feita no Paraná por volta das 10h25 de sábado, 19, ou seja, um dia antes do acidente.

Já o segundo vídeo mostra o veículo sendo rebocado às 13h33 do mesmo dia, também em um trecho do Estado paranaense. De acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibida neste domingo, 27, o caminhão precisou ser guinchado por causa de um problema na embreagem.

Um mecânico chegou a iniciar o reparo da falha no componente, mas não concluiu o serviço, pois seu assistente havia se machucado no momento em que realizava a troca da caixa de câmbio. No dia seguinte, no domingo, 20, um segundo mecânico foi chamado para concluir o conserto.

Às 21h39 de domingo, 20, uma câmera flagrou o momento em que a carreta surgiu em alta velocidade e colidiu contra a van em um trecho da BR-376, em Guaratuba, onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h (vídeo acima). O acidente aconteceu cerca de 1h30 depois de Nicollas ser escoltado pela concessionária até uma praça de pedágio para submeter o veículo a um novo reparo.

O delegado responsável pelo inquérito disse nesta segunda-feira, 28, que já realizou “uma série de oitivas” e aguarda laudos periciais para apontar as causas do acidente e concluir as investigações. O procedimento, contudo, pode ser prorrogado por mais 30 dias, se necessário.

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As nove vítimas que morreram no acidente retornavam para Pelotas (RS), após a participação em um campeonato de remo em São Paulo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carreta transportava peças automotivas em um contêiner e acabou colidindo contra uma van e um carro. A van bateu no carro, rodou na rodovia e foi arrastada para fora da pista. O contêiner caiu sobre os dez ocupantes da van. O motorista do carro não se feriu.

Veja a lista de vítimas que morreram no acidente:

  • Samuel Benites Lopes, 15 anos
  • Henri Fontoura Guimarães, 15 anos
  • João Pedro Kerchiner, 17 anos
  • Helen Belony, 20 anos
  • Nicole da Cruz, 15 anos
  • Angel Souto Vidal, 16 anos
  • Vitor Fernandes Camargo, 17 anos
  • Oguener Tissot (coordenador da equipe), 43 anos
  • Ricardo Leal da Cunha (motorista da van), 52 anos

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O motorista da carreta envolvida no acidente que matou nove pessoas após colidir contra uma van, na BR-376, em Guaratuba (PR), no último dia 20, precisou parar o veículo pelo menos três vezes devido a falhas mecânicas. Em uma das ocasiões, o caminhão teve de ser guinchado pela concessionária responsável pelo trecho, como mostram imagens exibidas pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo, 27, e obtidas também pelo Estadão. Apenas uma pessoa sobreviveu ao acidente — o atleta João Pedro Milgarejo, de 17 anos.

Em depoimento à polícia no último dia 22, o condutor Nicollas Otilio de Lima Pinto, de 39 anos, afirmou ao delegado Edgar Santana que a carreta tinha apresentado problemas mecânicos e chegou a ser consertada.

Bombeiros trabalham no local do acidente: carreta passou por cima de van, segundo a Polícia Civil do Paraná. Foto: CORPO DE BOMBEIROS-SC

As causas do acidente que matou sete atletas de remo além do treinador da equipe e o motorista da van seguem sendo investigadas pela Polícia Civil. O delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), revelou que o caso é investigado sob três hipóteses até o momento. O episódio, inicialmente, é apurado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar.

“A Polícia Civil teve acesso a algumas imagens do sistema de monitoramento da rodovia. Essas imagens mostram, no mínimo, três paradas desse veículo justamente para efetuar algum tipo de reparo. O inquérito policial caminha, nesse momento, em três linhas. A primeira linha diz respeito a uma falha humana na direção de veículo, ou seja, uma imperícia por parte do motorista, não tendo uma habilidade suficiente para conduzir o veículo. A segunda possibilidade é uma falha mecânica decorrente da quantidade de problemas que ocorreram durante o trajeto. A terceira possibilidade é a união dos dois primeiros fatores: a falha humana aliada ao problema mecânico”, explicou o delegado em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 28.

Em um dos vídeos registrados por câmeras da concessionária Arteris Régis Bittencourt e obtidos pela reportagem junto à Polícia Civil do Paraná, a carreta dirigida por Nicollas aparece sendo guinchada por um reboque da empresa responsável pela rodovia. A primeira filmagem foi feita no Paraná por volta das 10h25 de sábado, 19, ou seja, um dia antes do acidente.

Já o segundo vídeo mostra o veículo sendo rebocado às 13h33 do mesmo dia, também em um trecho do Estado paranaense. De acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibida neste domingo, 27, o caminhão precisou ser guinchado por causa de um problema na embreagem.

Um mecânico chegou a iniciar o reparo da falha no componente, mas não concluiu o serviço, pois seu assistente havia se machucado no momento em que realizava a troca da caixa de câmbio. No dia seguinte, no domingo, 20, um segundo mecânico foi chamado para concluir o conserto.

Às 21h39 de domingo, 20, uma câmera flagrou o momento em que a carreta surgiu em alta velocidade e colidiu contra a van em um trecho da BR-376, em Guaratuba, onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h (vídeo acima). O acidente aconteceu cerca de 1h30 depois de Nicollas ser escoltado pela concessionária até uma praça de pedágio para submeter o veículo a um novo reparo.

O delegado responsável pelo inquérito disse nesta segunda-feira, 28, que já realizou “uma série de oitivas” e aguarda laudos periciais para apontar as causas do acidente e concluir as investigações. O procedimento, contudo, pode ser prorrogado por mais 30 dias, se necessário.

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As nove vítimas que morreram no acidente retornavam para Pelotas (RS), após a participação em um campeonato de remo em São Paulo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carreta transportava peças automotivas em um contêiner e acabou colidindo contra uma van e um carro. A van bateu no carro, rodou na rodovia e foi arrastada para fora da pista. O contêiner caiu sobre os dez ocupantes da van. O motorista do carro não se feriu.

Veja a lista de vítimas que morreram no acidente:

  • Samuel Benites Lopes, 15 anos
  • Henri Fontoura Guimarães, 15 anos
  • João Pedro Kerchiner, 17 anos
  • Helen Belony, 20 anos
  • Nicole da Cruz, 15 anos
  • Angel Souto Vidal, 16 anos
  • Vitor Fernandes Camargo, 17 anos
  • Oguener Tissot (coordenador da equipe), 43 anos
  • Ricardo Leal da Cunha (motorista da van), 52 anos

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O motorista da carreta envolvida no acidente que matou nove pessoas após colidir contra uma van, na BR-376, em Guaratuba (PR), no último dia 20, precisou parar o veículo pelo menos três vezes devido a falhas mecânicas. Em uma das ocasiões, o caminhão teve de ser guinchado pela concessionária responsável pelo trecho, como mostram imagens exibidas pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo, 27, e obtidas também pelo Estadão. Apenas uma pessoa sobreviveu ao acidente — o atleta João Pedro Milgarejo, de 17 anos.

Em depoimento à polícia no último dia 22, o condutor Nicollas Otilio de Lima Pinto, de 39 anos, afirmou ao delegado Edgar Santana que a carreta tinha apresentado problemas mecânicos e chegou a ser consertada.

Bombeiros trabalham no local do acidente: carreta passou por cima de van, segundo a Polícia Civil do Paraná. Foto: CORPO DE BOMBEIROS-SC

As causas do acidente que matou sete atletas de remo além do treinador da equipe e o motorista da van seguem sendo investigadas pela Polícia Civil. O delegado Edgar Santana, da Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), revelou que o caso é investigado sob três hipóteses até o momento. O episódio, inicialmente, é apurado como homicídio culposo — quando não há intenção de matar.

“A Polícia Civil teve acesso a algumas imagens do sistema de monitoramento da rodovia. Essas imagens mostram, no mínimo, três paradas desse veículo justamente para efetuar algum tipo de reparo. O inquérito policial caminha, nesse momento, em três linhas. A primeira linha diz respeito a uma falha humana na direção de veículo, ou seja, uma imperícia por parte do motorista, não tendo uma habilidade suficiente para conduzir o veículo. A segunda possibilidade é uma falha mecânica decorrente da quantidade de problemas que ocorreram durante o trajeto. A terceira possibilidade é a união dos dois primeiros fatores: a falha humana aliada ao problema mecânico”, explicou o delegado em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 28.

Em um dos vídeos registrados por câmeras da concessionária Arteris Régis Bittencourt e obtidos pela reportagem junto à Polícia Civil do Paraná, a carreta dirigida por Nicollas aparece sendo guinchada por um reboque da empresa responsável pela rodovia. A primeira filmagem foi feita no Paraná por volta das 10h25 de sábado, 19, ou seja, um dia antes do acidente.

Já o segundo vídeo mostra o veículo sendo rebocado às 13h33 do mesmo dia, também em um trecho do Estado paranaense. De acordo com reportagem do Fantástico, da TV Globo, exibida neste domingo, 27, o caminhão precisou ser guinchado por causa de um problema na embreagem.

Um mecânico chegou a iniciar o reparo da falha no componente, mas não concluiu o serviço, pois seu assistente havia se machucado no momento em que realizava a troca da caixa de câmbio. No dia seguinte, no domingo, 20, um segundo mecânico foi chamado para concluir o conserto.

Às 21h39 de domingo, 20, uma câmera flagrou o momento em que a carreta surgiu em alta velocidade e colidiu contra a van em um trecho da BR-376, em Guaratuba, onde a velocidade máxima permitida é de 60 km/h (vídeo acima). O acidente aconteceu cerca de 1h30 depois de Nicollas ser escoltado pela concessionária até uma praça de pedágio para submeter o veículo a um novo reparo.

O delegado responsável pelo inquérito disse nesta segunda-feira, 28, que já realizou “uma série de oitivas” e aguarda laudos periciais para apontar as causas do acidente e concluir as investigações. O procedimento, contudo, pode ser prorrogado por mais 30 dias, se necessário.

Quem são as vítimas do acidente?

As nove vítimas que morreram no acidente retornavam para Pelotas (RS), após a participação em um campeonato de remo em São Paulo. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carreta transportava peças automotivas em um contêiner e acabou colidindo contra uma van e um carro. A van bateu no carro, rodou na rodovia e foi arrastada para fora da pista. O contêiner caiu sobre os dez ocupantes da van. O motorista do carro não se feriu.

Veja a lista de vítimas que morreram no acidente:

  • Samuel Benites Lopes, 15 anos
  • Henri Fontoura Guimarães, 15 anos
  • João Pedro Kerchiner, 17 anos
  • Helen Belony, 20 anos
  • Nicole da Cruz, 15 anos
  • Angel Souto Vidal, 16 anos
  • Vitor Fernandes Camargo, 17 anos
  • Oguener Tissot (coordenador da equipe), 43 anos
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