Acidente da Voepass: leia o relatório preliminar completo do Cenipa sobre a queda do avião


O documento e a divulgação feita pelos militares nesta sexta-feira aponta que o avião perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo. Acidente deixou 62 mortos em agosto

Por Caio Possati e Vinícius Valfré
Atualização:

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou nesta sexta-feira, 6, o relatório preliminar sobre a queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, em 9 de agosto. O acidente deixou 62 pessoas mortas e tem as causas investigadas pela FAB e também em inquéritos policiais.

O documento e a divulgação feita pelos militares nesta sexta aponta que o avião perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo. O sistema de gravação de voz, um dos dispositivos da “caixa-preta”, registrou o comandante relatando, ainda durante a subida, uma falha no dispositivo que retira a camada de gelo formada nas asas da aeronave.

Abaixo, leia o relatório completo.

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Essa falha, contudo, não foi encontrada no mecanismo que registra os dados do voo, segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno. “Até o momento, temos uma fala em que um dos tripulantes indica que tem uma falha no sistema ‘de-icing’, mas essa informação não foi confirmada no gravador de dados. Isso será matéria de análise futura”, afirmou, em entrevista coletiva.

O voo decolou de Cascavel (PR) em direção a Guarulhos (SP) às 11h58. A investigação preliminar apontou que o chefe da tripulação comentou sobre uma falha no sistema de degelo às 12h15, durante o procedimento de subida. A aeronave alcançou os 17 mil pés previstos, o equivalente a 5.181 metros, às 12h21.

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Imagens das caixas-pretas retiradas do avião da Voepass que caiu em Vinhedo, deixando 62 mortos Foto: Cenipa/Reprodução

Mais tarde, às 13h20, o copiloto disse “bastante gelo”. Os comentários foram registrados pelo mecanismo que grava as conversas da cabine do avião, um dos dispositivos da chamada “caixa-preta”. Um minuto depois, a aeronave saiu do controle até se chocar contra o chão, às 13h22.

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Apuração da FAB não se volta à responsabilização de culpados

O avião, de matrícula PS-VPB, caiu no interior de São Paulo durante o trajeto que fazia de Cascavel, no Paraná, até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Os peritos do Cenipa trabalham para descobrir as causas da queda desde o dia do acidente.

De lá pra cá, passos importantes foram dados para a construção do relatório que, como afirma a FAB, não tem o objetivo de apontar culpados ou responsabilizar pessoas, mas de investigar o caso de modo a prevenir novas ocorrências semelhantes.

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Entre os avanços na investigação está a recuperação intacta das caixas-pretas (que são os gravadores de voz da cabine) e do gravador de dados do voo (Flight Data Recorder). Segundo o Cenipa, os dispositivos, feitos para resistirem aos acidentes, conseguiram gravar com sucesso as conversas entre pilotos, tripulação e torre de controle, além de dados como velocidade do avião, altitude do voo e condições climáticas.

Em nota, a Voepass Linhas Aéreas reforçou “que está prestando todo o atendimento aos familiares das vítimas neste momento de profunda dor, para garantir que suas necessidades sejam atendidas”. “O relatório preliminar divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) confirma que a aeronave do voo 2283 estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido e com todos os sistemas requeridos em funcionamento”, ressaltou a empresa.

“Reforça também, como o relatório aponta, que ambos os pilotos estavam aptos para realizar o voo, com todas as certificações de pilotagem válidas e treinamentos atualizados. Cabe lembrar que a investigação de um acidente aéreo é um processo complexo, que envolve múltiplos fatores e requer tempo para ser conduzida de forma adequada. Somente o relatório final do Cenipa poderá apontar, de forma conclusiva, as causas do ocorrido”, acrescentou.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou nesta sexta-feira, 6, o relatório preliminar sobre a queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, em 9 de agosto. O acidente deixou 62 pessoas mortas e tem as causas investigadas pela FAB e também em inquéritos policiais.

O documento e a divulgação feita pelos militares nesta sexta aponta que o avião perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo. O sistema de gravação de voz, um dos dispositivos da “caixa-preta”, registrou o comandante relatando, ainda durante a subida, uma falha no dispositivo que retira a camada de gelo formada nas asas da aeronave.

Abaixo, leia o relatório completo.

Essa falha, contudo, não foi encontrada no mecanismo que registra os dados do voo, segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno. “Até o momento, temos uma fala em que um dos tripulantes indica que tem uma falha no sistema ‘de-icing’, mas essa informação não foi confirmada no gravador de dados. Isso será matéria de análise futura”, afirmou, em entrevista coletiva.

O voo decolou de Cascavel (PR) em direção a Guarulhos (SP) às 11h58. A investigação preliminar apontou que o chefe da tripulação comentou sobre uma falha no sistema de degelo às 12h15, durante o procedimento de subida. A aeronave alcançou os 17 mil pés previstos, o equivalente a 5.181 metros, às 12h21.

Imagens das caixas-pretas retiradas do avião da Voepass que caiu em Vinhedo, deixando 62 mortos Foto: Cenipa/Reprodução

Mais tarde, às 13h20, o copiloto disse “bastante gelo”. Os comentários foram registrados pelo mecanismo que grava as conversas da cabine do avião, um dos dispositivos da chamada “caixa-preta”. Um minuto depois, a aeronave saiu do controle até se chocar contra o chão, às 13h22.

Apuração da FAB não se volta à responsabilização de culpados

O avião, de matrícula PS-VPB, caiu no interior de São Paulo durante o trajeto que fazia de Cascavel, no Paraná, até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Os peritos do Cenipa trabalham para descobrir as causas da queda desde o dia do acidente.

De lá pra cá, passos importantes foram dados para a construção do relatório que, como afirma a FAB, não tem o objetivo de apontar culpados ou responsabilizar pessoas, mas de investigar o caso de modo a prevenir novas ocorrências semelhantes.

Entre os avanços na investigação está a recuperação intacta das caixas-pretas (que são os gravadores de voz da cabine) e do gravador de dados do voo (Flight Data Recorder). Segundo o Cenipa, os dispositivos, feitos para resistirem aos acidentes, conseguiram gravar com sucesso as conversas entre pilotos, tripulação e torre de controle, além de dados como velocidade do avião, altitude do voo e condições climáticas.

Em nota, a Voepass Linhas Aéreas reforçou “que está prestando todo o atendimento aos familiares das vítimas neste momento de profunda dor, para garantir que suas necessidades sejam atendidas”. “O relatório preliminar divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) confirma que a aeronave do voo 2283 estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido e com todos os sistemas requeridos em funcionamento”, ressaltou a empresa.

“Reforça também, como o relatório aponta, que ambos os pilotos estavam aptos para realizar o voo, com todas as certificações de pilotagem válidas e treinamentos atualizados. Cabe lembrar que a investigação de um acidente aéreo é um processo complexo, que envolve múltiplos fatores e requer tempo para ser conduzida de forma adequada. Somente o relatório final do Cenipa poderá apontar, de forma conclusiva, as causas do ocorrido”, acrescentou.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou nesta sexta-feira, 6, o relatório preliminar sobre a queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, em 9 de agosto. O acidente deixou 62 pessoas mortas e tem as causas investigadas pela FAB e também em inquéritos policiais.

O documento e a divulgação feita pelos militares nesta sexta aponta que o avião perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo. O sistema de gravação de voz, um dos dispositivos da “caixa-preta”, registrou o comandante relatando, ainda durante a subida, uma falha no dispositivo que retira a camada de gelo formada nas asas da aeronave.

Abaixo, leia o relatório completo.

Essa falha, contudo, não foi encontrada no mecanismo que registra os dados do voo, segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno. “Até o momento, temos uma fala em que um dos tripulantes indica que tem uma falha no sistema ‘de-icing’, mas essa informação não foi confirmada no gravador de dados. Isso será matéria de análise futura”, afirmou, em entrevista coletiva.

O voo decolou de Cascavel (PR) em direção a Guarulhos (SP) às 11h58. A investigação preliminar apontou que o chefe da tripulação comentou sobre uma falha no sistema de degelo às 12h15, durante o procedimento de subida. A aeronave alcançou os 17 mil pés previstos, o equivalente a 5.181 metros, às 12h21.

Imagens das caixas-pretas retiradas do avião da Voepass que caiu em Vinhedo, deixando 62 mortos Foto: Cenipa/Reprodução

Mais tarde, às 13h20, o copiloto disse “bastante gelo”. Os comentários foram registrados pelo mecanismo que grava as conversas da cabine do avião, um dos dispositivos da chamada “caixa-preta”. Um minuto depois, a aeronave saiu do controle até se chocar contra o chão, às 13h22.

Apuração da FAB não se volta à responsabilização de culpados

O avião, de matrícula PS-VPB, caiu no interior de São Paulo durante o trajeto que fazia de Cascavel, no Paraná, até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Os peritos do Cenipa trabalham para descobrir as causas da queda desde o dia do acidente.

De lá pra cá, passos importantes foram dados para a construção do relatório que, como afirma a FAB, não tem o objetivo de apontar culpados ou responsabilizar pessoas, mas de investigar o caso de modo a prevenir novas ocorrências semelhantes.

Entre os avanços na investigação está a recuperação intacta das caixas-pretas (que são os gravadores de voz da cabine) e do gravador de dados do voo (Flight Data Recorder). Segundo o Cenipa, os dispositivos, feitos para resistirem aos acidentes, conseguiram gravar com sucesso as conversas entre pilotos, tripulação e torre de controle, além de dados como velocidade do avião, altitude do voo e condições climáticas.

Em nota, a Voepass Linhas Aéreas reforçou “que está prestando todo o atendimento aos familiares das vítimas neste momento de profunda dor, para garantir que suas necessidades sejam atendidas”. “O relatório preliminar divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) confirma que a aeronave do voo 2283 estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido e com todos os sistemas requeridos em funcionamento”, ressaltou a empresa.

“Reforça também, como o relatório aponta, que ambos os pilotos estavam aptos para realizar o voo, com todas as certificações de pilotagem válidas e treinamentos atualizados. Cabe lembrar que a investigação de um acidente aéreo é um processo complexo, que envolve múltiplos fatores e requer tempo para ser conduzida de forma adequada. Somente o relatório final do Cenipa poderá apontar, de forma conclusiva, as causas do ocorrido”, acrescentou.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgou nesta sexta-feira, 6, o relatório preliminar sobre a queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo, em 9 de agosto. O acidente deixou 62 pessoas mortas e tem as causas investigadas pela FAB e também em inquéritos policiais.

O documento e a divulgação feita pelos militares nesta sexta aponta que o avião perdeu o controle durante o voo em condições de gelo severo. O sistema de gravação de voz, um dos dispositivos da “caixa-preta”, registrou o comandante relatando, ainda durante a subida, uma falha no dispositivo que retira a camada de gelo formada nas asas da aeronave.

Abaixo, leia o relatório completo.

Essa falha, contudo, não foi encontrada no mecanismo que registra os dados do voo, segundo o chefe do Cenipa, brigadeiro do ar Marcelo Moreno. “Até o momento, temos uma fala em que um dos tripulantes indica que tem uma falha no sistema ‘de-icing’, mas essa informação não foi confirmada no gravador de dados. Isso será matéria de análise futura”, afirmou, em entrevista coletiva.

O voo decolou de Cascavel (PR) em direção a Guarulhos (SP) às 11h58. A investigação preliminar apontou que o chefe da tripulação comentou sobre uma falha no sistema de degelo às 12h15, durante o procedimento de subida. A aeronave alcançou os 17 mil pés previstos, o equivalente a 5.181 metros, às 12h21.

Imagens das caixas-pretas retiradas do avião da Voepass que caiu em Vinhedo, deixando 62 mortos Foto: Cenipa/Reprodução

Mais tarde, às 13h20, o copiloto disse “bastante gelo”. Os comentários foram registrados pelo mecanismo que grava as conversas da cabine do avião, um dos dispositivos da chamada “caixa-preta”. Um minuto depois, a aeronave saiu do controle até se chocar contra o chão, às 13h22.

Apuração da FAB não se volta à responsabilização de culpados

O avião, de matrícula PS-VPB, caiu no interior de São Paulo durante o trajeto que fazia de Cascavel, no Paraná, até o Aeroporto Internacional de Guarulhos. Os peritos do Cenipa trabalham para descobrir as causas da queda desde o dia do acidente.

De lá pra cá, passos importantes foram dados para a construção do relatório que, como afirma a FAB, não tem o objetivo de apontar culpados ou responsabilizar pessoas, mas de investigar o caso de modo a prevenir novas ocorrências semelhantes.

Entre os avanços na investigação está a recuperação intacta das caixas-pretas (que são os gravadores de voz da cabine) e do gravador de dados do voo (Flight Data Recorder). Segundo o Cenipa, os dispositivos, feitos para resistirem aos acidentes, conseguiram gravar com sucesso as conversas entre pilotos, tripulação e torre de controle, além de dados como velocidade do avião, altitude do voo e condições climáticas.

Em nota, a Voepass Linhas Aéreas reforçou “que está prestando todo o atendimento aos familiares das vítimas neste momento de profunda dor, para garantir que suas necessidades sejam atendidas”. “O relatório preliminar divulgado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) confirma que a aeronave do voo 2283 estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) válido e com todos os sistemas requeridos em funcionamento”, ressaltou a empresa.

“Reforça também, como o relatório aponta, que ambos os pilotos estavam aptos para realizar o voo, com todas as certificações de pilotagem válidas e treinamentos atualizados. Cabe lembrar que a investigação de um acidente aéreo é um processo complexo, que envolve múltiplos fatores e requer tempo para ser conduzida de forma adequada. Somente o relatório final do Cenipa poderá apontar, de forma conclusiva, as causas do ocorrido”, acrescentou.

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