Acidente com equipe de remo: ‘Havia possibilidade de voltar com eles na van, mas retornei antes’


Davi Perleberg Rubira, de 20 anos, membro da equipe técnica do Projeto Remar para o Futuro, também passou por São Paulo para outro evento

Por Renata Okumura
Atualização:

Um acidente deixou nove mortos na BR-376, em Guaratuba, no Paraná, a maioria deles atletas adolescentes do Projeto Remar para o Futuro, que voltavam de uma competição em São Paulo. O ex-remador competitivo Davi Perleberg Rubira, de 20 anos, também estava em São Paulo para um evento acadêmico e conversava com os atletas sobre a possibilidade de retornar com eles na van que se envolveu na tragédia.

“Havia a possibilidade de voltar com eles de van, pois eu estava em São Paulo para um evento acadêmico”, contou ao Estadão o jovem, ainda abalado pela notícia.

“Tinha a possibilidade de ficar com eles, com toda a delegação, onde estavam participando da competição, mas por causa de uma semana de provas mais corrida, na faculdade em Pelotas, retornei antes de avião. Mas tinha a possibilidade e as conversas eram de que eu ficaria e retornaria com eles. E acabou por não acontecer”, acrescenta.

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O projeto Remar Para o Futuro é uma parceria entre prefeitura de Pelotas, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e o Clube Centro Português 1º de Dezembro.

Rubira é ex-remador competitivo e participante do projeto há quatro anos. Além disso, é membro da equipe técnica do Projeto Remar para o Futuro. Ele relembra a proximidade que tinha com os atletas que morreram no desastre.

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“Todos muito próximos, como colegas de treino e agora como atletas. Eu os acompanhava nos treinos, dava conselhos e ajudava nesse processo, principalmente para essa competição”, afirma o jovem.

Ele afirma que o projeto mudou a sua vida, assim como transforma a vida de vários jovens. “A relevância do projeto é imensa, tendo participações em campeonatos nacionais e eventos mundiais”, diz. “A gente estava em comemoração por conta das medalhas que eles estavam trazendo.”

Ainda no domingo, a equipe fez uma publicação, por meio da academia de remo Tissot, falando sobre a participação no Campeonato Brasileiro Unificado, disputado em São Paulo.

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“Mais de 30 clubes de todos Brasil participaram da competição mais importante da temporada, e mesmo com uma das menores equipes, oito atletas, conquistamos o 6° lugar na classificação geral. A gratidão é imensa a todos que fazem parte da nossa família e contribuem nesse processo duro, que não medem esforços para vencer as adversidades para fazer esporte de base no nosso projeto.”

“Não há palavras pra descrever como foi e a falta que vão deixar pra cidade, para todo mundo. Enfim, só fica a dor e a tristeza de que Deus possa confortar essas famílias também”, continua o ex-remador, hoje estudante de Educação Física.

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Acidente registrado na noite de domingo, 20, em rodovia do Paraná. Foto: Divulgação/PRF

O acidente

O acidente envolvendo três veículos deixou nove mortos e dois feridos A colisão, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Paraná, foi registrada por volta das 21h40, no sentido sul, no km 665. As vítimas tinham entre 15 e 52 anos. Entre elas estão adolescentes do Projeto Remar para o Futuro, assim como o treinador da equipe e o motorista da van.

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Conforme a PRF, a carreta, dirigida por um homem de 30 anos, que se feriu levemente, teria perdido os freios, colidindo na traseira da van. O veículo foi projetado para a frente, batendo na traseira do automóvel conduzido por um homem, que estava sozinho e não se feriu.

Em seguida, no entanto, a van rodou e a carreta a arrastou para fora da pista, tombando sobre a van.

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Veículo saiu de São Paulo com destino a Pelotas, no Rio Grande do Sul, em viagem fretada

O veículo de passeio estava com um ocupante, que não se feriu. Na van, eram dez pessoas (só um adolescente de 17 anos sobreviveu). Na carreta, estava apenas o motorista, que teve ferimentos leves.

O veículo saiu de São Paulo com destino a Pelotas, no Rio Grande do Sul, em viagem fretada com a equipe de atletas adolescentes de remo.

Um acidente deixou nove mortos na BR-376, em Guaratuba, no Paraná, a maioria deles atletas adolescentes do Projeto Remar para o Futuro, que voltavam de uma competição em São Paulo. O ex-remador competitivo Davi Perleberg Rubira, de 20 anos, também estava em São Paulo para um evento acadêmico e conversava com os atletas sobre a possibilidade de retornar com eles na van que se envolveu na tragédia.

“Havia a possibilidade de voltar com eles de van, pois eu estava em São Paulo para um evento acadêmico”, contou ao Estadão o jovem, ainda abalado pela notícia.

“Tinha a possibilidade de ficar com eles, com toda a delegação, onde estavam participando da competição, mas por causa de uma semana de provas mais corrida, na faculdade em Pelotas, retornei antes de avião. Mas tinha a possibilidade e as conversas eram de que eu ficaria e retornaria com eles. E acabou por não acontecer”, acrescenta.

O projeto Remar Para o Futuro é uma parceria entre prefeitura de Pelotas, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e o Clube Centro Português 1º de Dezembro.

Rubira é ex-remador competitivo e participante do projeto há quatro anos. Além disso, é membro da equipe técnica do Projeto Remar para o Futuro. Ele relembra a proximidade que tinha com os atletas que morreram no desastre.

“Todos muito próximos, como colegas de treino e agora como atletas. Eu os acompanhava nos treinos, dava conselhos e ajudava nesse processo, principalmente para essa competição”, afirma o jovem.

Ele afirma que o projeto mudou a sua vida, assim como transforma a vida de vários jovens. “A relevância do projeto é imensa, tendo participações em campeonatos nacionais e eventos mundiais”, diz. “A gente estava em comemoração por conta das medalhas que eles estavam trazendo.”

Ainda no domingo, a equipe fez uma publicação, por meio da academia de remo Tissot, falando sobre a participação no Campeonato Brasileiro Unificado, disputado em São Paulo.

“Mais de 30 clubes de todos Brasil participaram da competição mais importante da temporada, e mesmo com uma das menores equipes, oito atletas, conquistamos o 6° lugar na classificação geral. A gratidão é imensa a todos que fazem parte da nossa família e contribuem nesse processo duro, que não medem esforços para vencer as adversidades para fazer esporte de base no nosso projeto.”

“Não há palavras pra descrever como foi e a falta que vão deixar pra cidade, para todo mundo. Enfim, só fica a dor e a tristeza de que Deus possa confortar essas famílias também”, continua o ex-remador, hoje estudante de Educação Física.

Acidente registrado na noite de domingo, 20, em rodovia do Paraná. Foto: Divulgação/PRF

O acidente

O acidente envolvendo três veículos deixou nove mortos e dois feridos A colisão, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Paraná, foi registrada por volta das 21h40, no sentido sul, no km 665. As vítimas tinham entre 15 e 52 anos. Entre elas estão adolescentes do Projeto Remar para o Futuro, assim como o treinador da equipe e o motorista da van.

Conforme a PRF, a carreta, dirigida por um homem de 30 anos, que se feriu levemente, teria perdido os freios, colidindo na traseira da van. O veículo foi projetado para a frente, batendo na traseira do automóvel conduzido por um homem, que estava sozinho e não se feriu.

Em seguida, no entanto, a van rodou e a carreta a arrastou para fora da pista, tombando sobre a van.

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Veículo saiu de São Paulo com destino a Pelotas, no Rio Grande do Sul, em viagem fretada

O veículo de passeio estava com um ocupante, que não se feriu. Na van, eram dez pessoas (só um adolescente de 17 anos sobreviveu). Na carreta, estava apenas o motorista, que teve ferimentos leves.

O veículo saiu de São Paulo com destino a Pelotas, no Rio Grande do Sul, em viagem fretada com a equipe de atletas adolescentes de remo.

Um acidente deixou nove mortos na BR-376, em Guaratuba, no Paraná, a maioria deles atletas adolescentes do Projeto Remar para o Futuro, que voltavam de uma competição em São Paulo. O ex-remador competitivo Davi Perleberg Rubira, de 20 anos, também estava em São Paulo para um evento acadêmico e conversava com os atletas sobre a possibilidade de retornar com eles na van que se envolveu na tragédia.

“Havia a possibilidade de voltar com eles de van, pois eu estava em São Paulo para um evento acadêmico”, contou ao Estadão o jovem, ainda abalado pela notícia.

“Tinha a possibilidade de ficar com eles, com toda a delegação, onde estavam participando da competição, mas por causa de uma semana de provas mais corrida, na faculdade em Pelotas, retornei antes de avião. Mas tinha a possibilidade e as conversas eram de que eu ficaria e retornaria com eles. E acabou por não acontecer”, acrescenta.

O projeto Remar Para o Futuro é uma parceria entre prefeitura de Pelotas, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e o Clube Centro Português 1º de Dezembro.

Rubira é ex-remador competitivo e participante do projeto há quatro anos. Além disso, é membro da equipe técnica do Projeto Remar para o Futuro. Ele relembra a proximidade que tinha com os atletas que morreram no desastre.

“Todos muito próximos, como colegas de treino e agora como atletas. Eu os acompanhava nos treinos, dava conselhos e ajudava nesse processo, principalmente para essa competição”, afirma o jovem.

Ele afirma que o projeto mudou a sua vida, assim como transforma a vida de vários jovens. “A relevância do projeto é imensa, tendo participações em campeonatos nacionais e eventos mundiais”, diz. “A gente estava em comemoração por conta das medalhas que eles estavam trazendo.”

Ainda no domingo, a equipe fez uma publicação, por meio da academia de remo Tissot, falando sobre a participação no Campeonato Brasileiro Unificado, disputado em São Paulo.

“Mais de 30 clubes de todos Brasil participaram da competição mais importante da temporada, e mesmo com uma das menores equipes, oito atletas, conquistamos o 6° lugar na classificação geral. A gratidão é imensa a todos que fazem parte da nossa família e contribuem nesse processo duro, que não medem esforços para vencer as adversidades para fazer esporte de base no nosso projeto.”

“Não há palavras pra descrever como foi e a falta que vão deixar pra cidade, para todo mundo. Enfim, só fica a dor e a tristeza de que Deus possa confortar essas famílias também”, continua o ex-remador, hoje estudante de Educação Física.

Acidente registrado na noite de domingo, 20, em rodovia do Paraná. Foto: Divulgação/PRF

O acidente

O acidente envolvendo três veículos deixou nove mortos e dois feridos A colisão, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal do Paraná, foi registrada por volta das 21h40, no sentido sul, no km 665. As vítimas tinham entre 15 e 52 anos. Entre elas estão adolescentes do Projeto Remar para o Futuro, assim como o treinador da equipe e o motorista da van.

Conforme a PRF, a carreta, dirigida por um homem de 30 anos, que se feriu levemente, teria perdido os freios, colidindo na traseira da van. O veículo foi projetado para a frente, batendo na traseira do automóvel conduzido por um homem, que estava sozinho e não se feriu.

Em seguida, no entanto, a van rodou e a carreta a arrastou para fora da pista, tombando sobre a van.

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Veículo saiu de São Paulo com destino a Pelotas, no Rio Grande do Sul, em viagem fretada

O veículo de passeio estava com um ocupante, que não se feriu. Na van, eram dez pessoas (só um adolescente de 17 anos sobreviveu). Na carreta, estava apenas o motorista, que teve ferimentos leves.

O veículo saiu de São Paulo com destino a Pelotas, no Rio Grande do Sul, em viagem fretada com a equipe de atletas adolescentes de remo.

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