As ações da zona do euro caíram para o nível mais baixo em três meses nesta terça-feira, após o impasse nas eleições italianas ter renovado as preocupações sobre o futuro da zona do euro e levar investidores a buscarem se proteger contra vendas generalizadas mais acentuadas. O índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 encerrou em queda de 1,36 por cento, a 1.150 pontos. Nenhuma coalizão conseguiu maioria no Parlamento italiano, antecipando semanas de incerteza política e elevando as perspectivas de um governo entre inimigos declarados --de centro-direita sob liderança do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi e de centro-esquerda sob comando de Pier Luigi Bersani. O principal índice acionário italiano, o FTSE MIB, afundou 4,89 por cento, registrando sua maior queda diária em quase um ano. O EuroSTOXX 50, que reúne as blue chips da zona do euro, encerrou em baixa de 3,07 por cento, para 2.570 pontos, em seu fechamento mais baixo desde 28 de novembro. O movimento amplia o recuo do índice de uma máxima em 18 meses, a 2.754 pontos, atingida no fim de janeiro. "Isso introduz bastante incerteza em um momento em que os mercados estavam bem altos e provavelmente já estavam prontos para uma correção", avaliou o estrategista do Société Générale Paul Jackson. Em LONDRES, o índice Financial Times fechou em baixa de 1,34 por cento, a 6.270 pontos. Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 2,27 por cento, para 7.597 pontos. Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 2,67 por cento, para 3.621 pontos. Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 4,89 por cento, para 15.552 pontos. Em MADRI, o índice Ibex-35 recuou 3,2 por cento, para 7.980 pontos. Em LISBOA, o índice PSI20 encerrou em baixa de 2,49 por cento, para 6.010 pontos. (Reportagem de Toni Vorobyova)
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