Jonathan Pereira Prado, de 33 anos, acusado de matar Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, durante uma carona combinada por aplicativo de celular, foi agredido na cadeia. Ele sofreu um corte no supercílio e outros ferimentos na cabeça, que precisou ser enfaixada na noite de sexta-feira, 3. Isso horas após prestar depoimento e contar detalhes do crime, inclusive, que arrastou a vítima amarrada a uma corda por quase três quilômetros.
O suspeito era fugitivo da cadeia e já responde por outros oito crimes. Ele está no Presídio de Frutal (MG), na região do Triângulo Mineiro. De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap), a agressão é investigada e ele foi transferido para uma cela individual após ser medicado.
Kelly viajava de São José do Rio Preto (SP) para se encontrar com namorado em Itapagipe (MG) quando foi agredida e estrangulada pelo acusado, que se inscreveu no aplicativo e conseguiu carona com a jovem. Seu corpo foi localizado na quinta-feira, 2, em um córrego, para onde o acusado a arrastou, segundo ele, após matá-la.
Reconstituição. Ele foi preso no mesmo dia do crime em São José do Rio Preto. O delegado Heli Andrade, de Uberaba (MG), contou que Jonathan deverá permanecer no presídio em Minas até que seja feita a reconstituição do crime, o que deve ocorrer ainda nesta semana. "Por isso, é importante que ele continue aqui na região", falou.