Adolescente morta em ataque a escola em Cambé, no Paraná, é sepultada com pedidos por paz


Cortejo reuniu amigos, familiares e moradores com rosas brancas e cartazes; Karoline Alves Verri e o namorado foram assassinados a tiros

Por Guilherme Batista
Atualização:

Um cortejo com a participação de centenas de pessoas marcou, no final da tarde desta terça-feira, 20, o sepultamento de Karoline Alves Verri, de 17 anos, assassinada a tiros durante um ataque no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, na manhã da última segunda-feira, 19.

O veículo com o caixão da adolescente percorreu as principais ruas do centro da cidade, do salão paroquial, onde ocorreu o velório, até o cemitério municipal. Amigos, familiares e conhecidos da jovem, além de moradores que não conheciam, participaram do momento de reflexão, carregando rosas brancas, entoando rezas e cânticos religiosos e, também, expondo cartazes com o pedido por paz nas escolas.

Durante o cortejo, a reportagem conversou com uma adolescente de 15 anos que estava na escola no momento do ataque e conhecia Karoline. “Ainda é muito difícil entender o que aconteceu. Passar por isso não está sendo fácil”, diz a menina, que, assim como outros diversos alunos, precisou se trancar na sala para escapar do atirador. “Teve gente que saiu correndo, mas eles não conseguiram. Não dá para acreditar.”

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Veículo com o caixão da adolescente percorreu as principais ruas do centro de Cambé, no Paraná Foto: Filipe Barbosa/EFE

José Marcos Shinaglia, amigo da família, também presente no enterro, conta que viu Karoline nascer e que a “pegou no colo”. “Ainda não dá para acreditar nessa tragédia. Uma menina tão nova, com a vida inteira pela frente. Não tenho nem palavras. É tudo muito triste”, lamenta.

A dona de casa Priscila Silva também participou do momento de despedida. Ela não conhecia a adolescente, mas diz ter filhos com a idade da jovem. “Vai ser complicado mandá-los para escola a partir de agora. Estou com muito medo”, diz.

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Karoline era namorada de Luan Augusto, de 16 anos, também baleado no ataque. O rapaz chegou a ser socorrido com vida para o Hospital Universitário de Londrina (PR), mas morreu na madrugada. Segundo a família, o casal tinha a intenção de se casar no futuro. Antes disso, a jovem tinha planos de fazer um intercâmbio nos Estados Unidos e se formar em gastronomia.

Estudantes e moradores de Cambé pedem medidas para melhorar a segurança nas escolas Foto: Filipe Barbosa/EFE

O pai da jovem, Dilson Alves, agradeceu o apoio recebido e diz que vai ser praticamente impossível a família superar a perda trágica da adolescente. “É um momento difícil para nossa família, estamos aqui chorando os mortos. Não tem nem como explicar o que aconteceu, foi muito violento”.

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O atirador, de 21 anos, ex-aluno do colégio, continua preso. Outro rapaz, com a mesma idade, também foi detido acusado de ajudar o suspeito a planejar o ataque. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná apura a participação de ainda mais pessoas, inclusive de outros Estados, na organização do atentado.

A professora Fátima Mandelli, que acompanhou a despedida de Karoline, diz que, mais que elucidar o caso, é preciso investir em medidas para melhorar a segurança nas escolas. “A cidade chora as perdas e cobra uma solução para acabar com esse clima de terror. Talvez até sejam medidas paliativas, mas alguma coisa precisa ser feita.” Em Cambé, as aulas continuam suspensas nesta quarta-feira, 21.

Um cortejo com a participação de centenas de pessoas marcou, no final da tarde desta terça-feira, 20, o sepultamento de Karoline Alves Verri, de 17 anos, assassinada a tiros durante um ataque no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, na manhã da última segunda-feira, 19.

O veículo com o caixão da adolescente percorreu as principais ruas do centro da cidade, do salão paroquial, onde ocorreu o velório, até o cemitério municipal. Amigos, familiares e conhecidos da jovem, além de moradores que não conheciam, participaram do momento de reflexão, carregando rosas brancas, entoando rezas e cânticos religiosos e, também, expondo cartazes com o pedido por paz nas escolas.

Durante o cortejo, a reportagem conversou com uma adolescente de 15 anos que estava na escola no momento do ataque e conhecia Karoline. “Ainda é muito difícil entender o que aconteceu. Passar por isso não está sendo fácil”, diz a menina, que, assim como outros diversos alunos, precisou se trancar na sala para escapar do atirador. “Teve gente que saiu correndo, mas eles não conseguiram. Não dá para acreditar.”

Veículo com o caixão da adolescente percorreu as principais ruas do centro de Cambé, no Paraná Foto: Filipe Barbosa/EFE

José Marcos Shinaglia, amigo da família, também presente no enterro, conta que viu Karoline nascer e que a “pegou no colo”. “Ainda não dá para acreditar nessa tragédia. Uma menina tão nova, com a vida inteira pela frente. Não tenho nem palavras. É tudo muito triste”, lamenta.

A dona de casa Priscila Silva também participou do momento de despedida. Ela não conhecia a adolescente, mas diz ter filhos com a idade da jovem. “Vai ser complicado mandá-los para escola a partir de agora. Estou com muito medo”, diz.

Karoline era namorada de Luan Augusto, de 16 anos, também baleado no ataque. O rapaz chegou a ser socorrido com vida para o Hospital Universitário de Londrina (PR), mas morreu na madrugada. Segundo a família, o casal tinha a intenção de se casar no futuro. Antes disso, a jovem tinha planos de fazer um intercâmbio nos Estados Unidos e se formar em gastronomia.

Estudantes e moradores de Cambé pedem medidas para melhorar a segurança nas escolas Foto: Filipe Barbosa/EFE

O pai da jovem, Dilson Alves, agradeceu o apoio recebido e diz que vai ser praticamente impossível a família superar a perda trágica da adolescente. “É um momento difícil para nossa família, estamos aqui chorando os mortos. Não tem nem como explicar o que aconteceu, foi muito violento”.

O atirador, de 21 anos, ex-aluno do colégio, continua preso. Outro rapaz, com a mesma idade, também foi detido acusado de ajudar o suspeito a planejar o ataque. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná apura a participação de ainda mais pessoas, inclusive de outros Estados, na organização do atentado.

A professora Fátima Mandelli, que acompanhou a despedida de Karoline, diz que, mais que elucidar o caso, é preciso investir em medidas para melhorar a segurança nas escolas. “A cidade chora as perdas e cobra uma solução para acabar com esse clima de terror. Talvez até sejam medidas paliativas, mas alguma coisa precisa ser feita.” Em Cambé, as aulas continuam suspensas nesta quarta-feira, 21.

Um cortejo com a participação de centenas de pessoas marcou, no final da tarde desta terça-feira, 20, o sepultamento de Karoline Alves Verri, de 17 anos, assassinada a tiros durante um ataque no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, na manhã da última segunda-feira, 19.

O veículo com o caixão da adolescente percorreu as principais ruas do centro da cidade, do salão paroquial, onde ocorreu o velório, até o cemitério municipal. Amigos, familiares e conhecidos da jovem, além de moradores que não conheciam, participaram do momento de reflexão, carregando rosas brancas, entoando rezas e cânticos religiosos e, também, expondo cartazes com o pedido por paz nas escolas.

Durante o cortejo, a reportagem conversou com uma adolescente de 15 anos que estava na escola no momento do ataque e conhecia Karoline. “Ainda é muito difícil entender o que aconteceu. Passar por isso não está sendo fácil”, diz a menina, que, assim como outros diversos alunos, precisou se trancar na sala para escapar do atirador. “Teve gente que saiu correndo, mas eles não conseguiram. Não dá para acreditar.”

Veículo com o caixão da adolescente percorreu as principais ruas do centro de Cambé, no Paraná Foto: Filipe Barbosa/EFE

José Marcos Shinaglia, amigo da família, também presente no enterro, conta que viu Karoline nascer e que a “pegou no colo”. “Ainda não dá para acreditar nessa tragédia. Uma menina tão nova, com a vida inteira pela frente. Não tenho nem palavras. É tudo muito triste”, lamenta.

A dona de casa Priscila Silva também participou do momento de despedida. Ela não conhecia a adolescente, mas diz ter filhos com a idade da jovem. “Vai ser complicado mandá-los para escola a partir de agora. Estou com muito medo”, diz.

Karoline era namorada de Luan Augusto, de 16 anos, também baleado no ataque. O rapaz chegou a ser socorrido com vida para o Hospital Universitário de Londrina (PR), mas morreu na madrugada. Segundo a família, o casal tinha a intenção de se casar no futuro. Antes disso, a jovem tinha planos de fazer um intercâmbio nos Estados Unidos e se formar em gastronomia.

Estudantes e moradores de Cambé pedem medidas para melhorar a segurança nas escolas Foto: Filipe Barbosa/EFE

O pai da jovem, Dilson Alves, agradeceu o apoio recebido e diz que vai ser praticamente impossível a família superar a perda trágica da adolescente. “É um momento difícil para nossa família, estamos aqui chorando os mortos. Não tem nem como explicar o que aconteceu, foi muito violento”.

O atirador, de 21 anos, ex-aluno do colégio, continua preso. Outro rapaz, com a mesma idade, também foi detido acusado de ajudar o suspeito a planejar o ataque. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná apura a participação de ainda mais pessoas, inclusive de outros Estados, na organização do atentado.

A professora Fátima Mandelli, que acompanhou a despedida de Karoline, diz que, mais que elucidar o caso, é preciso investir em medidas para melhorar a segurança nas escolas. “A cidade chora as perdas e cobra uma solução para acabar com esse clima de terror. Talvez até sejam medidas paliativas, mas alguma coisa precisa ser feita.” Em Cambé, as aulas continuam suspensas nesta quarta-feira, 21.

Um cortejo com a participação de centenas de pessoas marcou, no final da tarde desta terça-feira, 20, o sepultamento de Karoline Alves Verri, de 17 anos, assassinada a tiros durante um ataque no Colégio Estadual Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná, na manhã da última segunda-feira, 19.

O veículo com o caixão da adolescente percorreu as principais ruas do centro da cidade, do salão paroquial, onde ocorreu o velório, até o cemitério municipal. Amigos, familiares e conhecidos da jovem, além de moradores que não conheciam, participaram do momento de reflexão, carregando rosas brancas, entoando rezas e cânticos religiosos e, também, expondo cartazes com o pedido por paz nas escolas.

Durante o cortejo, a reportagem conversou com uma adolescente de 15 anos que estava na escola no momento do ataque e conhecia Karoline. “Ainda é muito difícil entender o que aconteceu. Passar por isso não está sendo fácil”, diz a menina, que, assim como outros diversos alunos, precisou se trancar na sala para escapar do atirador. “Teve gente que saiu correndo, mas eles não conseguiram. Não dá para acreditar.”

Veículo com o caixão da adolescente percorreu as principais ruas do centro de Cambé, no Paraná Foto: Filipe Barbosa/EFE

José Marcos Shinaglia, amigo da família, também presente no enterro, conta que viu Karoline nascer e que a “pegou no colo”. “Ainda não dá para acreditar nessa tragédia. Uma menina tão nova, com a vida inteira pela frente. Não tenho nem palavras. É tudo muito triste”, lamenta.

A dona de casa Priscila Silva também participou do momento de despedida. Ela não conhecia a adolescente, mas diz ter filhos com a idade da jovem. “Vai ser complicado mandá-los para escola a partir de agora. Estou com muito medo”, diz.

Karoline era namorada de Luan Augusto, de 16 anos, também baleado no ataque. O rapaz chegou a ser socorrido com vida para o Hospital Universitário de Londrina (PR), mas morreu na madrugada. Segundo a família, o casal tinha a intenção de se casar no futuro. Antes disso, a jovem tinha planos de fazer um intercâmbio nos Estados Unidos e se formar em gastronomia.

Estudantes e moradores de Cambé pedem medidas para melhorar a segurança nas escolas Foto: Filipe Barbosa/EFE

O pai da jovem, Dilson Alves, agradeceu o apoio recebido e diz que vai ser praticamente impossível a família superar a perda trágica da adolescente. “É um momento difícil para nossa família, estamos aqui chorando os mortos. Não tem nem como explicar o que aconteceu, foi muito violento”.

O atirador, de 21 anos, ex-aluno do colégio, continua preso. Outro rapaz, com a mesma idade, também foi detido acusado de ajudar o suspeito a planejar o ataque. A Secretaria de Segurança Pública do Paraná apura a participação de ainda mais pessoas, inclusive de outros Estados, na organização do atentado.

A professora Fátima Mandelli, que acompanhou a despedida de Karoline, diz que, mais que elucidar o caso, é preciso investir em medidas para melhorar a segurança nas escolas. “A cidade chora as perdas e cobra uma solução para acabar com esse clima de terror. Talvez até sejam medidas paliativas, mas alguma coisa precisa ser feita.” Em Cambé, as aulas continuam suspensas nesta quarta-feira, 21.

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