Advogada de delatores da Lava Jato diz que fechou escritório após sofrer ameaças 'veladas'


Por Redação

A advogada Beatriz Catta Preta, responsável por vários acordos de delação premiada na operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, disse nesta quinta-feira ao Jornal Nacional, da TV Globo, que fechou seu escritório de advocacia por se sentir ameaçada pelos integrantes da CPI da Petrobras. "Pela segurança da minha família, dos meus filhos, eu decidi encerrar minha carreira na advocacia. Eu fechei o meu escritório", afirmou Catta Preta. Ela disse não ter recebido ameaças de morte, mas que as ameaças chegaram a ela de forma "velada". A advogada decidiu subitamente deixar de atender a todos os clientes, incluídos os investigados na Lava Jato, e viajou para Miami com a família neste mês em férias. Catta Preta foi convocada a prestar depoimento na CPI da Petrobras e os parlamentares queriam saber quanto ela cobrou dos clientes e qual era a origem do dinheiro. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, concedeu habeas corpus nesta quinta-feira que desobriga Catta Preta de comparecer à CPI. A advogada negociou acordos de delação premiada para nove réus na operação Lava Jato, entre eles o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o primeiro a admitir participação no esquema de corrupção na estatal. (Reportagem de Caroline Stauffer)

A advogada Beatriz Catta Preta, responsável por vários acordos de delação premiada na operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, disse nesta quinta-feira ao Jornal Nacional, da TV Globo, que fechou seu escritório de advocacia por se sentir ameaçada pelos integrantes da CPI da Petrobras. "Pela segurança da minha família, dos meus filhos, eu decidi encerrar minha carreira na advocacia. Eu fechei o meu escritório", afirmou Catta Preta. Ela disse não ter recebido ameaças de morte, mas que as ameaças chegaram a ela de forma "velada". A advogada decidiu subitamente deixar de atender a todos os clientes, incluídos os investigados na Lava Jato, e viajou para Miami com a família neste mês em férias. Catta Preta foi convocada a prestar depoimento na CPI da Petrobras e os parlamentares queriam saber quanto ela cobrou dos clientes e qual era a origem do dinheiro. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, concedeu habeas corpus nesta quinta-feira que desobriga Catta Preta de comparecer à CPI. A advogada negociou acordos de delação premiada para nove réus na operação Lava Jato, entre eles o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o primeiro a admitir participação no esquema de corrupção na estatal. (Reportagem de Caroline Stauffer)

A advogada Beatriz Catta Preta, responsável por vários acordos de delação premiada na operação Lava Jato, que investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras, disse nesta quinta-feira ao Jornal Nacional, da TV Globo, que fechou seu escritório de advocacia por se sentir ameaçada pelos integrantes da CPI da Petrobras. "Pela segurança da minha família, dos meus filhos, eu decidi encerrar minha carreira na advocacia. Eu fechei o meu escritório", afirmou Catta Preta. Ela disse não ter recebido ameaças de morte, mas que as ameaças chegaram a ela de forma "velada". A advogada decidiu subitamente deixar de atender a todos os clientes, incluídos os investigados na Lava Jato, e viajou para Miami com a família neste mês em férias. Catta Preta foi convocada a prestar depoimento na CPI da Petrobras e os parlamentares queriam saber quanto ela cobrou dos clientes e qual era a origem do dinheiro. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, concedeu habeas corpus nesta quinta-feira que desobriga Catta Preta de comparecer à CPI. A advogada negociou acordos de delação premiada para nove réus na operação Lava Jato, entre eles o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, o primeiro a admitir participação no esquema de corrupção na estatal. (Reportagem de Caroline Stauffer)

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