Aeroportos do País têm 357 vôos atrasados e 111 cancelados


Segundo Infraero, até as 19 horas, Cumbica e Congonhas, ambos em SP, eram os terminais com maiores problemas; para o domingo, estão previstos 1.800 vôos

Por Agencia Estado

Da zero hora às 19h20 deste sábado, 31, o índice de atrasos nos vôos chegou a 28,8%, com demoras superiores a uma hora em 357 dos 1.241 vôos programados para o dia, segundo informou a Infraero. Foram cancelados 111 vôos em todo o Brasil. Em Congonhas, no maior aeroporto do País, dos 209 pousos e decolagens, 25,4% (53) apresentaram atrasos superiores a uma hora e 15 foram cancelados. Em Cumbica, no município de Guarulhos, os atrasos foram menores que em Congonhas: de 167 vôos programados até as 19h20, 16,8% (28) estavam atrasados e 17 foram cancelados. Durante toda a manhã e a madrugada de sábado, os saguões dos principais aeroportos estiveram lotados. Segundo estimativas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), "mais de 18 mil pessoas" tiveram seus embarques prejudicados com a greve dos controladores de tráfego aéreo. O caos nos maiores terminais brasileiros foi provocado por uma paralisação de controladores de tráfego aéreo. O protesto começou na última sexta, por volta das 19 horas, e se estendeu até o início da madrugada de sábado, quando foi fechado um acordo entre os militares e o governo, que prevê a desmilitarização da carreira de controlador. Para este domingo, a Infraero anunciou que estão programados 1.800 vôos em todo o País. Na sexta-feira, foram realizados em todo o Brasil 1.892 pousos e decolagens. Confira as últimas informações sobre a situação nos principais aeroportos do Brasil: São Paulo - Congonhas O movimento no saguão do aeroporto de Congonhas, que registrou longas filas de até 200 metros diante dos balcões das companhias aéreas durante a manhã, diminuiu bastante até o início da noite. Até as 19h20, dos 209 vôos programados para este sábado, 15 deles foram cancelados e outros 53 estavam atrasados. A chuva que caiu no final da tarde fez com que o aeroporto ficasse fechado para pousos e decolagens por cerca de um hora, quando o saguão apresentava menor movimentação de passageiros. São Paulo - Cumbica No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, a situação também era difícil. Por volta das 12 horas, a prioridade eram os vôos internacionais. Foram registrados 28 atrasos nos vôos nacionais e internacionais, desde a zero hora deste sábado até as 19h20. Outras 17 viagens foram canceladas. Campinas O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, teve dois vôos cancelados na manhã deste sábado. Um dos aviões deveria estar no aeroporto às 8h40, saindo de Curitiba e com destino ao Galeão, no Rio. O segundo avião deveria estar em Viracopos às 10h35, saído de Belo Horizonte, com destino a Brasília. Outros seis vôos tiveram atrasos na manhã de sexta, cinco deles da Gol e um da TAM. Na noite de sexta, dois vôos foram cancelados. Os passageiros procuravam informações e as condições para pouso e decolagem em Viracopos estavam boas, segundo a Infraero. Rio de Janeiro No Rio, o Aeroporto Internacional Tom Jobim registrou 110 vôos durante o sábado, dos quais 35 atrasaram e 5 foram cancelados. Muitas pessoas passaram a noite no aeroporto. Os atrasos causaram revolta entre os passageiros, que se queixaram das companhias aéreas e da Infraero, por não pagarem alimentação ou hospedagem para eles. Brasília No aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, longas filas nos guichês de todas as companhias marcaram o sábado. A Infraero informou que, dentre os 84 vôos programados, 39 atrasaram e 17 foram cancelados. No início da manhã, o procedimento de decolagem permitia apenas partidas de vôos com destino à região Norte. Por volta das 10 horas, no entanto, as companhias começaram a chamar para embarque alguns vôos destinados a outras regiões. No meio da tarde, o movimento de passageiros reduziu, ao contrário do período da manhã, quando chegava a cinco horas a espera de passageiros nas longas filas que se formaram diante dos guichês. Muitos passageiros que não conseguiram embarcar por causa da greve dos controladores, ainda estavam nos hotéis reservados para eles pelas companhias aéreas. E os atrasos e cancelamentos ainda eram grandes. Belo Horizonte O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte, teve neste sábado uma manhã de filas e atrasos. As partidas começavam a se normalizar no fim da manhã, mas ainda havia duas decolagens atrasadas. No total, até as 12 horas, 18 vôos tiveram atrasos superiores a uma hora. As filas chegaram a apresentar espera de até 6 horas. Porto Alegre No Aeroporto Salgado Filho, na capital do Rio grande do Sul, o momento mais tenso foi no início da manhã, quando centenas de pessoas que haviam passado a noite no saguão ou que haviam chegado para suas viagens enfrentaram filas para conseguir lugar nos quatro vôos que saíram entre as 7 horas e as 8 horas, com aeronaves que já estavam no pátio. Logo depois, as companhias começaram a informar que o cancelamento de seis chegadas provocaria também o cancelamento de seis saídas. Houve nova corrida aos balcões, para remarcação de bilhetes ou pedidos de reembolso. No final da manhã as filas eram pequenas, de menos de dez pessoas, nos balcões das companhias, e semelhantes às de dias normais no check-in. Estavam programados 44 vôos, com apenas oito atrasados e nenhum cancelamento. Curitiba Os passageiros dos vôos que tinham como destino o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, não enfrentaram apenas os reflexos da greve dos controladores de vôo. O aeroporto ficou fechado para pousos por dez horas e 55 minutos, em razão do nevoeiro, um fenômeno climático comum no terminal paranaense, sobretudo no outono e inverno. Até as 19 horas, 50 operações eram previstas, 21 vôos estavam atrasados e nenhum foi cancelado neste sábado. Florianópolis O Aeroporto Internacional de Florianópolis apresentou nove atrasos e um cancelamento entre os 29 vôos programados. Manaus Já na capital do Amazonas, de 26 vôos previstos, oito atrasaram e 2 foram cancelados. São Luís O movimento do Aeroporto Marechal Cunha Machado era considerado normal. Desde o início do protesto dos controladores de vôo, apenas dois vôos atrasaram e um deles chegou fora do horário por conta de chuvas sobre a capital maranhense. Mas os vôos procedentes de Brasília começam a chegar por volta do meio-dia, horário em que se começaria a sentir o efeitos do novo apagão aéreo. É neste horário que cerca de um terço dos vôos que chegam a São Luís costumam pousar. Campo Grande O saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande, em Mato Grosso do sul, amanheceu vazio neste sábado. Os passageiros de outras cidades, que deveriam embarcar nos sete vôos cancelados entre as 17 horas de sexta e a madrugada deste sábado, permaneceram em hotéis ou casas de parentes, aguardando a normalização do tráfego aéreo. Dezenas deles aguardavam embarque desde as 12h30 de sexta. Até o final desta manhã, não havia previsão de pouso e decolagem. Durante o período de paralisação, apenas dois aviões da Trip decolaram, porque não foram afetados pela greve dos controladores. Um deles saiu à meia-noite com destino a Cuiabá (MT), com escala em Rondonópolis (MT), e outro às 6h30 deste sábado para Campinas (SP), com escalas em Maringá (PR) e Londrina (PR). Cuiabá O Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá, voltou a operar normalmente na manhã deste sábado. Cinco vôos atrasaram dentre os 16 programados e nenhum foi cancelado. A Infraero informou que não haverá atrasos nos vôos que partem de Mato Grosso com destino os aeroportos de Brasília, Campo Grande (MS), e Congonhas (SP) neste fim semana. Recife Às 19h20, Recife tinha 58 vôos previstos. 23 deles atrasaram e 15 foram cancelados. Na manhã deste sábado, somente quatro vôos saíram do aeroporto, com média de atraso de três a seis horas. Até por volta das 12 horas, não havia sido feita nenhuma aterrissagens. A previsão era de que a situação piorasse a partir das 14 horas, pois a maioria dos pousos e decolagens que deveriam acontecer neste sábado estava marcada para o período da tarde. Fortaleza No Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, após uma noite e madrugada de caos, 14 pousos e decolagens apresentaram atrasos de mais de uma hora, segundo a Infraero. De 46 vôos previstos, nenhum foi cancelado. Na noite de sexta-feira, a TAM alojou 140 passageiros de hotéis, motéis e flats. Salvador No Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, as filas no início da manhã chegaram a alcançar 300 metros, mas foram diminuindo pouco a pouco. A grande dificuldade era remarcar os vôos cancelados e conseguir um assento em outras aeronaves. No terminal da capital baiana, 32 vôos tiveram atrasos entre os 82 programados. Outros 15 foram cancelados. Aracaju Sete vôos foram cancelados durante a madrugada de sábado, no Aeroporto de Aracaju. As companhias aéreas - OceanAir, Gol, TAM e BRA - ofereceram hospedagem e alimentação aos passageiros, remarcando as passagens. Em Aracaju, os controladores de vôo não fizeram greve.

Da zero hora às 19h20 deste sábado, 31, o índice de atrasos nos vôos chegou a 28,8%, com demoras superiores a uma hora em 357 dos 1.241 vôos programados para o dia, segundo informou a Infraero. Foram cancelados 111 vôos em todo o Brasil. Em Congonhas, no maior aeroporto do País, dos 209 pousos e decolagens, 25,4% (53) apresentaram atrasos superiores a uma hora e 15 foram cancelados. Em Cumbica, no município de Guarulhos, os atrasos foram menores que em Congonhas: de 167 vôos programados até as 19h20, 16,8% (28) estavam atrasados e 17 foram cancelados. Durante toda a manhã e a madrugada de sábado, os saguões dos principais aeroportos estiveram lotados. Segundo estimativas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), "mais de 18 mil pessoas" tiveram seus embarques prejudicados com a greve dos controladores de tráfego aéreo. O caos nos maiores terminais brasileiros foi provocado por uma paralisação de controladores de tráfego aéreo. O protesto começou na última sexta, por volta das 19 horas, e se estendeu até o início da madrugada de sábado, quando foi fechado um acordo entre os militares e o governo, que prevê a desmilitarização da carreira de controlador. Para este domingo, a Infraero anunciou que estão programados 1.800 vôos em todo o País. Na sexta-feira, foram realizados em todo o Brasil 1.892 pousos e decolagens. Confira as últimas informações sobre a situação nos principais aeroportos do Brasil: São Paulo - Congonhas O movimento no saguão do aeroporto de Congonhas, que registrou longas filas de até 200 metros diante dos balcões das companhias aéreas durante a manhã, diminuiu bastante até o início da noite. Até as 19h20, dos 209 vôos programados para este sábado, 15 deles foram cancelados e outros 53 estavam atrasados. A chuva que caiu no final da tarde fez com que o aeroporto ficasse fechado para pousos e decolagens por cerca de um hora, quando o saguão apresentava menor movimentação de passageiros. São Paulo - Cumbica No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, a situação também era difícil. Por volta das 12 horas, a prioridade eram os vôos internacionais. Foram registrados 28 atrasos nos vôos nacionais e internacionais, desde a zero hora deste sábado até as 19h20. Outras 17 viagens foram canceladas. Campinas O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, teve dois vôos cancelados na manhã deste sábado. Um dos aviões deveria estar no aeroporto às 8h40, saindo de Curitiba e com destino ao Galeão, no Rio. O segundo avião deveria estar em Viracopos às 10h35, saído de Belo Horizonte, com destino a Brasília. Outros seis vôos tiveram atrasos na manhã de sexta, cinco deles da Gol e um da TAM. Na noite de sexta, dois vôos foram cancelados. Os passageiros procuravam informações e as condições para pouso e decolagem em Viracopos estavam boas, segundo a Infraero. Rio de Janeiro No Rio, o Aeroporto Internacional Tom Jobim registrou 110 vôos durante o sábado, dos quais 35 atrasaram e 5 foram cancelados. Muitas pessoas passaram a noite no aeroporto. Os atrasos causaram revolta entre os passageiros, que se queixaram das companhias aéreas e da Infraero, por não pagarem alimentação ou hospedagem para eles. Brasília No aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, longas filas nos guichês de todas as companhias marcaram o sábado. A Infraero informou que, dentre os 84 vôos programados, 39 atrasaram e 17 foram cancelados. No início da manhã, o procedimento de decolagem permitia apenas partidas de vôos com destino à região Norte. Por volta das 10 horas, no entanto, as companhias começaram a chamar para embarque alguns vôos destinados a outras regiões. No meio da tarde, o movimento de passageiros reduziu, ao contrário do período da manhã, quando chegava a cinco horas a espera de passageiros nas longas filas que se formaram diante dos guichês. Muitos passageiros que não conseguiram embarcar por causa da greve dos controladores, ainda estavam nos hotéis reservados para eles pelas companhias aéreas. E os atrasos e cancelamentos ainda eram grandes. Belo Horizonte O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte, teve neste sábado uma manhã de filas e atrasos. As partidas começavam a se normalizar no fim da manhã, mas ainda havia duas decolagens atrasadas. No total, até as 12 horas, 18 vôos tiveram atrasos superiores a uma hora. As filas chegaram a apresentar espera de até 6 horas. Porto Alegre No Aeroporto Salgado Filho, na capital do Rio grande do Sul, o momento mais tenso foi no início da manhã, quando centenas de pessoas que haviam passado a noite no saguão ou que haviam chegado para suas viagens enfrentaram filas para conseguir lugar nos quatro vôos que saíram entre as 7 horas e as 8 horas, com aeronaves que já estavam no pátio. Logo depois, as companhias começaram a informar que o cancelamento de seis chegadas provocaria também o cancelamento de seis saídas. Houve nova corrida aos balcões, para remarcação de bilhetes ou pedidos de reembolso. No final da manhã as filas eram pequenas, de menos de dez pessoas, nos balcões das companhias, e semelhantes às de dias normais no check-in. Estavam programados 44 vôos, com apenas oito atrasados e nenhum cancelamento. Curitiba Os passageiros dos vôos que tinham como destino o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, não enfrentaram apenas os reflexos da greve dos controladores de vôo. O aeroporto ficou fechado para pousos por dez horas e 55 minutos, em razão do nevoeiro, um fenômeno climático comum no terminal paranaense, sobretudo no outono e inverno. Até as 19 horas, 50 operações eram previstas, 21 vôos estavam atrasados e nenhum foi cancelado neste sábado. Florianópolis O Aeroporto Internacional de Florianópolis apresentou nove atrasos e um cancelamento entre os 29 vôos programados. Manaus Já na capital do Amazonas, de 26 vôos previstos, oito atrasaram e 2 foram cancelados. São Luís O movimento do Aeroporto Marechal Cunha Machado era considerado normal. Desde o início do protesto dos controladores de vôo, apenas dois vôos atrasaram e um deles chegou fora do horário por conta de chuvas sobre a capital maranhense. Mas os vôos procedentes de Brasília começam a chegar por volta do meio-dia, horário em que se começaria a sentir o efeitos do novo apagão aéreo. É neste horário que cerca de um terço dos vôos que chegam a São Luís costumam pousar. Campo Grande O saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande, em Mato Grosso do sul, amanheceu vazio neste sábado. Os passageiros de outras cidades, que deveriam embarcar nos sete vôos cancelados entre as 17 horas de sexta e a madrugada deste sábado, permaneceram em hotéis ou casas de parentes, aguardando a normalização do tráfego aéreo. Dezenas deles aguardavam embarque desde as 12h30 de sexta. Até o final desta manhã, não havia previsão de pouso e decolagem. Durante o período de paralisação, apenas dois aviões da Trip decolaram, porque não foram afetados pela greve dos controladores. Um deles saiu à meia-noite com destino a Cuiabá (MT), com escala em Rondonópolis (MT), e outro às 6h30 deste sábado para Campinas (SP), com escalas em Maringá (PR) e Londrina (PR). Cuiabá O Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá, voltou a operar normalmente na manhã deste sábado. Cinco vôos atrasaram dentre os 16 programados e nenhum foi cancelado. A Infraero informou que não haverá atrasos nos vôos que partem de Mato Grosso com destino os aeroportos de Brasília, Campo Grande (MS), e Congonhas (SP) neste fim semana. Recife Às 19h20, Recife tinha 58 vôos previstos. 23 deles atrasaram e 15 foram cancelados. Na manhã deste sábado, somente quatro vôos saíram do aeroporto, com média de atraso de três a seis horas. Até por volta das 12 horas, não havia sido feita nenhuma aterrissagens. A previsão era de que a situação piorasse a partir das 14 horas, pois a maioria dos pousos e decolagens que deveriam acontecer neste sábado estava marcada para o período da tarde. Fortaleza No Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, após uma noite e madrugada de caos, 14 pousos e decolagens apresentaram atrasos de mais de uma hora, segundo a Infraero. De 46 vôos previstos, nenhum foi cancelado. Na noite de sexta-feira, a TAM alojou 140 passageiros de hotéis, motéis e flats. Salvador No Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, as filas no início da manhã chegaram a alcançar 300 metros, mas foram diminuindo pouco a pouco. A grande dificuldade era remarcar os vôos cancelados e conseguir um assento em outras aeronaves. No terminal da capital baiana, 32 vôos tiveram atrasos entre os 82 programados. Outros 15 foram cancelados. Aracaju Sete vôos foram cancelados durante a madrugada de sábado, no Aeroporto de Aracaju. As companhias aéreas - OceanAir, Gol, TAM e BRA - ofereceram hospedagem e alimentação aos passageiros, remarcando as passagens. Em Aracaju, os controladores de vôo não fizeram greve.

Da zero hora às 19h20 deste sábado, 31, o índice de atrasos nos vôos chegou a 28,8%, com demoras superiores a uma hora em 357 dos 1.241 vôos programados para o dia, segundo informou a Infraero. Foram cancelados 111 vôos em todo o Brasil. Em Congonhas, no maior aeroporto do País, dos 209 pousos e decolagens, 25,4% (53) apresentaram atrasos superiores a uma hora e 15 foram cancelados. Em Cumbica, no município de Guarulhos, os atrasos foram menores que em Congonhas: de 167 vôos programados até as 19h20, 16,8% (28) estavam atrasados e 17 foram cancelados. Durante toda a manhã e a madrugada de sábado, os saguões dos principais aeroportos estiveram lotados. Segundo estimativas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), "mais de 18 mil pessoas" tiveram seus embarques prejudicados com a greve dos controladores de tráfego aéreo. O caos nos maiores terminais brasileiros foi provocado por uma paralisação de controladores de tráfego aéreo. O protesto começou na última sexta, por volta das 19 horas, e se estendeu até o início da madrugada de sábado, quando foi fechado um acordo entre os militares e o governo, que prevê a desmilitarização da carreira de controlador. Para este domingo, a Infraero anunciou que estão programados 1.800 vôos em todo o País. Na sexta-feira, foram realizados em todo o Brasil 1.892 pousos e decolagens. Confira as últimas informações sobre a situação nos principais aeroportos do Brasil: São Paulo - Congonhas O movimento no saguão do aeroporto de Congonhas, que registrou longas filas de até 200 metros diante dos balcões das companhias aéreas durante a manhã, diminuiu bastante até o início da noite. Até as 19h20, dos 209 vôos programados para este sábado, 15 deles foram cancelados e outros 53 estavam atrasados. A chuva que caiu no final da tarde fez com que o aeroporto ficasse fechado para pousos e decolagens por cerca de um hora, quando o saguão apresentava menor movimentação de passageiros. São Paulo - Cumbica No Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, a situação também era difícil. Por volta das 12 horas, a prioridade eram os vôos internacionais. Foram registrados 28 atrasos nos vôos nacionais e internacionais, desde a zero hora deste sábado até as 19h20. Outras 17 viagens foram canceladas. Campinas O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, teve dois vôos cancelados na manhã deste sábado. Um dos aviões deveria estar no aeroporto às 8h40, saindo de Curitiba e com destino ao Galeão, no Rio. O segundo avião deveria estar em Viracopos às 10h35, saído de Belo Horizonte, com destino a Brasília. Outros seis vôos tiveram atrasos na manhã de sexta, cinco deles da Gol e um da TAM. Na noite de sexta, dois vôos foram cancelados. Os passageiros procuravam informações e as condições para pouso e decolagem em Viracopos estavam boas, segundo a Infraero. Rio de Janeiro No Rio, o Aeroporto Internacional Tom Jobim registrou 110 vôos durante o sábado, dos quais 35 atrasaram e 5 foram cancelados. Muitas pessoas passaram a noite no aeroporto. Os atrasos causaram revolta entre os passageiros, que se queixaram das companhias aéreas e da Infraero, por não pagarem alimentação ou hospedagem para eles. Brasília No aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, longas filas nos guichês de todas as companhias marcaram o sábado. A Infraero informou que, dentre os 84 vôos programados, 39 atrasaram e 17 foram cancelados. No início da manhã, o procedimento de decolagem permitia apenas partidas de vôos com destino à região Norte. Por volta das 10 horas, no entanto, as companhias começaram a chamar para embarque alguns vôos destinados a outras regiões. No meio da tarde, o movimento de passageiros reduziu, ao contrário do período da manhã, quando chegava a cinco horas a espera de passageiros nas longas filas que se formaram diante dos guichês. Muitos passageiros que não conseguiram embarcar por causa da greve dos controladores, ainda estavam nos hotéis reservados para eles pelas companhias aéreas. E os atrasos e cancelamentos ainda eram grandes. Belo Horizonte O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte, teve neste sábado uma manhã de filas e atrasos. As partidas começavam a se normalizar no fim da manhã, mas ainda havia duas decolagens atrasadas. No total, até as 12 horas, 18 vôos tiveram atrasos superiores a uma hora. As filas chegaram a apresentar espera de até 6 horas. Porto Alegre No Aeroporto Salgado Filho, na capital do Rio grande do Sul, o momento mais tenso foi no início da manhã, quando centenas de pessoas que haviam passado a noite no saguão ou que haviam chegado para suas viagens enfrentaram filas para conseguir lugar nos quatro vôos que saíram entre as 7 horas e as 8 horas, com aeronaves que já estavam no pátio. Logo depois, as companhias começaram a informar que o cancelamento de seis chegadas provocaria também o cancelamento de seis saídas. Houve nova corrida aos balcões, para remarcação de bilhetes ou pedidos de reembolso. No final da manhã as filas eram pequenas, de menos de dez pessoas, nos balcões das companhias, e semelhantes às de dias normais no check-in. Estavam programados 44 vôos, com apenas oito atrasados e nenhum cancelamento. Curitiba Os passageiros dos vôos que tinham como destino o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, não enfrentaram apenas os reflexos da greve dos controladores de vôo. O aeroporto ficou fechado para pousos por dez horas e 55 minutos, em razão do nevoeiro, um fenômeno climático comum no terminal paranaense, sobretudo no outono e inverno. Até as 19 horas, 50 operações eram previstas, 21 vôos estavam atrasados e nenhum foi cancelado neste sábado. Florianópolis O Aeroporto Internacional de Florianópolis apresentou nove atrasos e um cancelamento entre os 29 vôos programados. Manaus Já na capital do Amazonas, de 26 vôos previstos, oito atrasaram e 2 foram cancelados. São Luís O movimento do Aeroporto Marechal Cunha Machado era considerado normal. Desde o início do protesto dos controladores de vôo, apenas dois vôos atrasaram e um deles chegou fora do horário por conta de chuvas sobre a capital maranhense. Mas os vôos procedentes de Brasília começam a chegar por volta do meio-dia, horário em que se começaria a sentir o efeitos do novo apagão aéreo. É neste horário que cerca de um terço dos vôos que chegam a São Luís costumam pousar. Campo Grande O saguão do Aeroporto Internacional de Campo Grande, em Mato Grosso do sul, amanheceu vazio neste sábado. Os passageiros de outras cidades, que deveriam embarcar nos sete vôos cancelados entre as 17 horas de sexta e a madrugada deste sábado, permaneceram em hotéis ou casas de parentes, aguardando a normalização do tráfego aéreo. Dezenas deles aguardavam embarque desde as 12h30 de sexta. Até o final desta manhã, não havia previsão de pouso e decolagem. Durante o período de paralisação, apenas dois aviões da Trip decolaram, porque não foram afetados pela greve dos controladores. Um deles saiu à meia-noite com destino a Cuiabá (MT), com escala em Rondonópolis (MT), e outro às 6h30 deste sábado para Campinas (SP), com escalas em Maringá (PR) e Londrina (PR). Cuiabá O Aeroporto Marechal Rondon, em Cuiabá, voltou a operar normalmente na manhã deste sábado. Cinco vôos atrasaram dentre os 16 programados e nenhum foi cancelado. A Infraero informou que não haverá atrasos nos vôos que partem de Mato Grosso com destino os aeroportos de Brasília, Campo Grande (MS), e Congonhas (SP) neste fim semana. Recife Às 19h20, Recife tinha 58 vôos previstos. 23 deles atrasaram e 15 foram cancelados. Na manhã deste sábado, somente quatro vôos saíram do aeroporto, com média de atraso de três a seis horas. Até por volta das 12 horas, não havia sido feita nenhuma aterrissagens. A previsão era de que a situação piorasse a partir das 14 horas, pois a maioria dos pousos e decolagens que deveriam acontecer neste sábado estava marcada para o período da tarde. Fortaleza No Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, após uma noite e madrugada de caos, 14 pousos e decolagens apresentaram atrasos de mais de uma hora, segundo a Infraero. De 46 vôos previstos, nenhum foi cancelado. Na noite de sexta-feira, a TAM alojou 140 passageiros de hotéis, motéis e flats. Salvador No Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, as filas no início da manhã chegaram a alcançar 300 metros, mas foram diminuindo pouco a pouco. A grande dificuldade era remarcar os vôos cancelados e conseguir um assento em outras aeronaves. No terminal da capital baiana, 32 vôos tiveram atrasos entre os 82 programados. Outros 15 foram cancelados. Aracaju Sete vôos foram cancelados durante a madrugada de sábado, no Aeroporto de Aracaju. As companhias aéreas - OceanAir, Gol, TAM e BRA - ofereceram hospedagem e alimentação aos passageiros, remarcando as passagens. Em Aracaju, os controladores de vôo não fizeram greve.

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