Água do Paraopeba está contaminada com metais pesados e traz risco à saúde, diz MG


Governo emitiu comunicado desaconselhando o uso da água para qualquer finalidade até que a situação seja normalizada

Por Ligia Formenti e Pablo Pereira

As águas do Rio Paraopeba, atingido pelo rompimento da Barragem Mina do Feijão, em Brumadinhoapresentam riscos à saúde humana e animal. Comunicado conjunto das Secretarias de Estado de Saúde, do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais divulgado na noite desta quarta-feira, 30, adverte que qualquer pessoa que tenha tido contato, ingerido ou consumido alimentos preparados com a água que apresentarem náuseas, vômitos, coceira, diarreia, tontura ou outros sintomas deve procurar a unidade mais próxima de saúde. 

Vista aérea da região atingida pelo rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, no final da tarde desta quarta-feira. Foto: Adriano Machado/Reuters

As análises foram feitas com mostras coletadas entre os dias 25 (quando o acidente ocorreu) e 29. Foram encontrados valores até 21 vezes acima do aceitável de chumbo total e mercúrio total. Também foi constatada a presença de níquel, chumbo, cádmio e zinco, no dia 26, em um dos pontos de monitoramento. Diante dessa situação, o governo de Minas desaconselha o uso da água para qualquer finalidade até que a situação esteja normalizada. A recomendação vale desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até Pará de Minas. Deve ser respeitada uma área de 100 metros das margens acometidas.

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A população da região de Pará de Minas, município que tem o Rio Paraopeba como um dos três fornecedores de água da cidade, já está preocupada com a chegada da mancha de lama que vazou da barragem de Brumadinho. Na manhã desta quarta, equipes da empresa municipal que capta água na Estação de Tratamento (ETA) de Córrego do Barro, a cerca de 25 quilômetros da sede da cidade, e funcionários de uma empresa contratada pela Vale, preparavam equipamentos para tentar reduzir o impacto da onda de lodo. 

“A lama está em Florestal, uns 15 quilômetros rio acima”, disse um morador que auxiliava as equipes da Vale e da Águas de Pará de Minas no descarregamento de 250 metros de boias. O sistema, segundo técnicos do local, funciona como uma espécie de filtro, com uma malha de tecido especial pendurada da superfície da água ao fundo.

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As águas do Rio Paraopeba, atingido pelo rompimento da Barragem Mina do Feijão, em Brumadinho, apresentam riscos à saúde humana e animal

As boias serão instaladas em forma de um cerco para tentar proteger o ponto das bombas que recolhem a água do Paraopeba para a ETA do Córrego do Barro. No local, à beira do rio que passa nos fundos de uma fazenda, a ordem era ninguém comentar a operação. Pela manhã, helicópteros da Vale sobrevoaram o local. 

Para Francisco José da Silva, de 63 anos, agricultor da região, a mancha da Vale ainda não chegou, mas a preocupação, sim. “Vai acabar com tudo: peixe, água de beber, gado”, afirmou. 

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Captação

Na empresa Águas de Pará de Minas, a informação é a de que técnicos e laboratórios da empresa estão preparados para manter a qualidade e o controle da água. A empresa disse, por meio da assessoria de imprensa, que o sistema capta também dos Ribeirões Paiva e Paciência, duas fontes que não têm ligação com o Paraopeba.

As águas do Rio Paraopeba, atingido pelo rompimento da Barragem Mina do Feijão, em Brumadinhoapresentam riscos à saúde humana e animal. Comunicado conjunto das Secretarias de Estado de Saúde, do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais divulgado na noite desta quarta-feira, 30, adverte que qualquer pessoa que tenha tido contato, ingerido ou consumido alimentos preparados com a água que apresentarem náuseas, vômitos, coceira, diarreia, tontura ou outros sintomas deve procurar a unidade mais próxima de saúde. 

Vista aérea da região atingida pelo rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, no final da tarde desta quarta-feira. Foto: Adriano Machado/Reuters

As análises foram feitas com mostras coletadas entre os dias 25 (quando o acidente ocorreu) e 29. Foram encontrados valores até 21 vezes acima do aceitável de chumbo total e mercúrio total. Também foi constatada a presença de níquel, chumbo, cádmio e zinco, no dia 26, em um dos pontos de monitoramento. Diante dessa situação, o governo de Minas desaconselha o uso da água para qualquer finalidade até que a situação esteja normalizada. A recomendação vale desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até Pará de Minas. Deve ser respeitada uma área de 100 metros das margens acometidas.

A população da região de Pará de Minas, município que tem o Rio Paraopeba como um dos três fornecedores de água da cidade, já está preocupada com a chegada da mancha de lama que vazou da barragem de Brumadinho. Na manhã desta quarta, equipes da empresa municipal que capta água na Estação de Tratamento (ETA) de Córrego do Barro, a cerca de 25 quilômetros da sede da cidade, e funcionários de uma empresa contratada pela Vale, preparavam equipamentos para tentar reduzir o impacto da onda de lodo. 

“A lama está em Florestal, uns 15 quilômetros rio acima”, disse um morador que auxiliava as equipes da Vale e da Águas de Pará de Minas no descarregamento de 250 metros de boias. O sistema, segundo técnicos do local, funciona como uma espécie de filtro, com uma malha de tecido especial pendurada da superfície da água ao fundo.

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As boias serão instaladas em forma de um cerco para tentar proteger o ponto das bombas que recolhem a água do Paraopeba para a ETA do Córrego do Barro. No local, à beira do rio que passa nos fundos de uma fazenda, a ordem era ninguém comentar a operação. Pela manhã, helicópteros da Vale sobrevoaram o local. 

Para Francisco José da Silva, de 63 anos, agricultor da região, a mancha da Vale ainda não chegou, mas a preocupação, sim. “Vai acabar com tudo: peixe, água de beber, gado”, afirmou. 

Captação

Na empresa Águas de Pará de Minas, a informação é a de que técnicos e laboratórios da empresa estão preparados para manter a qualidade e o controle da água. A empresa disse, por meio da assessoria de imprensa, que o sistema capta também dos Ribeirões Paiva e Paciência, duas fontes que não têm ligação com o Paraopeba.

As águas do Rio Paraopeba, atingido pelo rompimento da Barragem Mina do Feijão, em Brumadinhoapresentam riscos à saúde humana e animal. Comunicado conjunto das Secretarias de Estado de Saúde, do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais divulgado na noite desta quarta-feira, 30, adverte que qualquer pessoa que tenha tido contato, ingerido ou consumido alimentos preparados com a água que apresentarem náuseas, vômitos, coceira, diarreia, tontura ou outros sintomas deve procurar a unidade mais próxima de saúde. 

Vista aérea da região atingida pelo rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, no final da tarde desta quarta-feira. Foto: Adriano Machado/Reuters

As análises foram feitas com mostras coletadas entre os dias 25 (quando o acidente ocorreu) e 29. Foram encontrados valores até 21 vezes acima do aceitável de chumbo total e mercúrio total. Também foi constatada a presença de níquel, chumbo, cádmio e zinco, no dia 26, em um dos pontos de monitoramento. Diante dessa situação, o governo de Minas desaconselha o uso da água para qualquer finalidade até que a situação esteja normalizada. A recomendação vale desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até Pará de Minas. Deve ser respeitada uma área de 100 metros das margens acometidas.

A população da região de Pará de Minas, município que tem o Rio Paraopeba como um dos três fornecedores de água da cidade, já está preocupada com a chegada da mancha de lama que vazou da barragem de Brumadinho. Na manhã desta quarta, equipes da empresa municipal que capta água na Estação de Tratamento (ETA) de Córrego do Barro, a cerca de 25 quilômetros da sede da cidade, e funcionários de uma empresa contratada pela Vale, preparavam equipamentos para tentar reduzir o impacto da onda de lodo. 

“A lama está em Florestal, uns 15 quilômetros rio acima”, disse um morador que auxiliava as equipes da Vale e da Águas de Pará de Minas no descarregamento de 250 metros de boias. O sistema, segundo técnicos do local, funciona como uma espécie de filtro, com uma malha de tecido especial pendurada da superfície da água ao fundo.

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As boias serão instaladas em forma de um cerco para tentar proteger o ponto das bombas que recolhem a água do Paraopeba para a ETA do Córrego do Barro. No local, à beira do rio que passa nos fundos de uma fazenda, a ordem era ninguém comentar a operação. Pela manhã, helicópteros da Vale sobrevoaram o local. 

Para Francisco José da Silva, de 63 anos, agricultor da região, a mancha da Vale ainda não chegou, mas a preocupação, sim. “Vai acabar com tudo: peixe, água de beber, gado”, afirmou. 

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Na empresa Águas de Pará de Minas, a informação é a de que técnicos e laboratórios da empresa estão preparados para manter a qualidade e o controle da água. A empresa disse, por meio da assessoria de imprensa, que o sistema capta também dos Ribeirões Paiva e Paciência, duas fontes que não têm ligação com o Paraopeba.

As águas do Rio Paraopeba, atingido pelo rompimento da Barragem Mina do Feijão, em Brumadinhoapresentam riscos à saúde humana e animal. Comunicado conjunto das Secretarias de Estado de Saúde, do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais divulgado na noite desta quarta-feira, 30, adverte que qualquer pessoa que tenha tido contato, ingerido ou consumido alimentos preparados com a água que apresentarem náuseas, vômitos, coceira, diarreia, tontura ou outros sintomas deve procurar a unidade mais próxima de saúde. 

Vista aérea da região atingida pelo rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, no final da tarde desta quarta-feira. Foto: Adriano Machado/Reuters

As análises foram feitas com mostras coletadas entre os dias 25 (quando o acidente ocorreu) e 29. Foram encontrados valores até 21 vezes acima do aceitável de chumbo total e mercúrio total. Também foi constatada a presença de níquel, chumbo, cádmio e zinco, no dia 26, em um dos pontos de monitoramento. Diante dessa situação, o governo de Minas desaconselha o uso da água para qualquer finalidade até que a situação esteja normalizada. A recomendação vale desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até Pará de Minas. Deve ser respeitada uma área de 100 metros das margens acometidas.

A população da região de Pará de Minas, município que tem o Rio Paraopeba como um dos três fornecedores de água da cidade, já está preocupada com a chegada da mancha de lama que vazou da barragem de Brumadinho. Na manhã desta quarta, equipes da empresa municipal que capta água na Estação de Tratamento (ETA) de Córrego do Barro, a cerca de 25 quilômetros da sede da cidade, e funcionários de uma empresa contratada pela Vale, preparavam equipamentos para tentar reduzir o impacto da onda de lodo. 

“A lama está em Florestal, uns 15 quilômetros rio acima”, disse um morador que auxiliava as equipes da Vale e da Águas de Pará de Minas no descarregamento de 250 metros de boias. O sistema, segundo técnicos do local, funciona como uma espécie de filtro, com uma malha de tecido especial pendurada da superfície da água ao fundo.

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As boias serão instaladas em forma de um cerco para tentar proteger o ponto das bombas que recolhem a água do Paraopeba para a ETA do Córrego do Barro. No local, à beira do rio que passa nos fundos de uma fazenda, a ordem era ninguém comentar a operação. Pela manhã, helicópteros da Vale sobrevoaram o local. 

Para Francisco José da Silva, de 63 anos, agricultor da região, a mancha da Vale ainda não chegou, mas a preocupação, sim. “Vai acabar com tudo: peixe, água de beber, gado”, afirmou. 

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Na empresa Águas de Pará de Minas, a informação é a de que técnicos e laboratórios da empresa estão preparados para manter a qualidade e o controle da água. A empresa disse, por meio da assessoria de imprensa, que o sistema capta também dos Ribeirões Paiva e Paciência, duas fontes que não têm ligação com o Paraopeba.

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