AIEA quer Japão menos conservador na limpeza nuclear


Por SHINICHI SAOSHIRO

O Japão deve ser menos conservador na limpeza das vastas áreas contaminadas por radiação devido ao acidente nuclear de março em Fukushima, disse uma equipe de especialistas da ONU durante visita na sexta-feira. A usina de Fukushima, no norte do país, foi devastada por um terremoto e um tsunami, o que permitiu o vazamento de radiação, obrigando cerca de 80 mil pessoas a deixarem suas casas. O governo proibiu o acesso não-autorizado em um raio de 20 quilômetros em torno dos reatores danificados. A remoção das camadas superiores do solo contaminado é um dos métodos cogitados pelo Japão, mas a equipe de 12 especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) disse que isso não é viável. "Não estamos dizendo que a abordagem do governo é ultraconservadora, o que queremos é que o governo evite se tornar ultraconservador no futuro", disse Tero Tapio Varjoranta, subchefe da equipe. O ministério japonês do Meio Ambiente diz que será preciso descontaminar uma área de cerca de 2.400 quilômetros quadrados, mais ou menos equivalente ao território de Luxemburgo. As autoridades dizem que a retirada da camada contaminada de toda essa área resultaria em um acúmulo de 29 milhões de metros cúbicos de lixo radiativo, e guardar todo esse material seria uma enorme dor de cabeça para o governo. "Onde for aplicável, há métodos que não exigem armazenamento. Há cerca de 60 tecnologias de mitigação disponíveis. Estamos tirando esses conselhos das nossas experiências em Chernobyl, onde foram feitos muitos erros", disse Varjoranta, referindo-se ao pior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986, na Ucrânia. Um dos métodos inclui misturar a terra retirada com material limpo, e usar a mistura na construção de estradas e no reforço de margens de rios; outro consiste em armazenar o material em camadas, segundo a AIEA. A equipe, que encerra no sábado os seus nove dias de missão, vai apresentar um relatório final ao governo japonês no mês que vem. "A palavra 'conservador' apareceu várias vezes no relatório. Temos trabalhado com base no conceito da segurança pública, e não acho que isso seja errado", disse o ministro do Meio Ambiente, Goshi Hosono, após receber um relatório preliminar da AIEA. Mas ele acrescentou que "precisamos levar os conselhos dele em consideração ao criarmos nosso mapa para o armazenamento dos resíduos radiativos." (Reportagem adicional de Yoko Kubota)

O Japão deve ser menos conservador na limpeza das vastas áreas contaminadas por radiação devido ao acidente nuclear de março em Fukushima, disse uma equipe de especialistas da ONU durante visita na sexta-feira. A usina de Fukushima, no norte do país, foi devastada por um terremoto e um tsunami, o que permitiu o vazamento de radiação, obrigando cerca de 80 mil pessoas a deixarem suas casas. O governo proibiu o acesso não-autorizado em um raio de 20 quilômetros em torno dos reatores danificados. A remoção das camadas superiores do solo contaminado é um dos métodos cogitados pelo Japão, mas a equipe de 12 especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) disse que isso não é viável. "Não estamos dizendo que a abordagem do governo é ultraconservadora, o que queremos é que o governo evite se tornar ultraconservador no futuro", disse Tero Tapio Varjoranta, subchefe da equipe. O ministério japonês do Meio Ambiente diz que será preciso descontaminar uma área de cerca de 2.400 quilômetros quadrados, mais ou menos equivalente ao território de Luxemburgo. As autoridades dizem que a retirada da camada contaminada de toda essa área resultaria em um acúmulo de 29 milhões de metros cúbicos de lixo radiativo, e guardar todo esse material seria uma enorme dor de cabeça para o governo. "Onde for aplicável, há métodos que não exigem armazenamento. Há cerca de 60 tecnologias de mitigação disponíveis. Estamos tirando esses conselhos das nossas experiências em Chernobyl, onde foram feitos muitos erros", disse Varjoranta, referindo-se ao pior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986, na Ucrânia. Um dos métodos inclui misturar a terra retirada com material limpo, e usar a mistura na construção de estradas e no reforço de margens de rios; outro consiste em armazenar o material em camadas, segundo a AIEA. A equipe, que encerra no sábado os seus nove dias de missão, vai apresentar um relatório final ao governo japonês no mês que vem. "A palavra 'conservador' apareceu várias vezes no relatório. Temos trabalhado com base no conceito da segurança pública, e não acho que isso seja errado", disse o ministro do Meio Ambiente, Goshi Hosono, após receber um relatório preliminar da AIEA. Mas ele acrescentou que "precisamos levar os conselhos dele em consideração ao criarmos nosso mapa para o armazenamento dos resíduos radiativos." (Reportagem adicional de Yoko Kubota)

O Japão deve ser menos conservador na limpeza das vastas áreas contaminadas por radiação devido ao acidente nuclear de março em Fukushima, disse uma equipe de especialistas da ONU durante visita na sexta-feira. A usina de Fukushima, no norte do país, foi devastada por um terremoto e um tsunami, o que permitiu o vazamento de radiação, obrigando cerca de 80 mil pessoas a deixarem suas casas. O governo proibiu o acesso não-autorizado em um raio de 20 quilômetros em torno dos reatores danificados. A remoção das camadas superiores do solo contaminado é um dos métodos cogitados pelo Japão, mas a equipe de 12 especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, um órgão da ONU) disse que isso não é viável. "Não estamos dizendo que a abordagem do governo é ultraconservadora, o que queremos é que o governo evite se tornar ultraconservador no futuro", disse Tero Tapio Varjoranta, subchefe da equipe. O ministério japonês do Meio Ambiente diz que será preciso descontaminar uma área de cerca de 2.400 quilômetros quadrados, mais ou menos equivalente ao território de Luxemburgo. As autoridades dizem que a retirada da camada contaminada de toda essa área resultaria em um acúmulo de 29 milhões de metros cúbicos de lixo radiativo, e guardar todo esse material seria uma enorme dor de cabeça para o governo. "Onde for aplicável, há métodos que não exigem armazenamento. Há cerca de 60 tecnologias de mitigação disponíveis. Estamos tirando esses conselhos das nossas experiências em Chernobyl, onde foram feitos muitos erros", disse Varjoranta, referindo-se ao pior acidente nuclear da história, ocorrido em 1986, na Ucrânia. Um dos métodos inclui misturar a terra retirada com material limpo, e usar a mistura na construção de estradas e no reforço de margens de rios; outro consiste em armazenar o material em camadas, segundo a AIEA. A equipe, que encerra no sábado os seus nove dias de missão, vai apresentar um relatório final ao governo japonês no mês que vem. "A palavra 'conservador' apareceu várias vezes no relatório. Temos trabalhado com base no conceito da segurança pública, e não acho que isso seja errado", disse o ministro do Meio Ambiente, Goshi Hosono, após receber um relatório preliminar da AIEA. Mas ele acrescentou que "precisamos levar os conselhos dele em consideração ao criarmos nosso mapa para o armazenamento dos resíduos radiativos." (Reportagem adicional de Yoko Kubota)

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