Anac diz que vai monitorar Voepass mais de perto após queda de avião em Vinhedo


Agência reguladora não deu detalhes sobre como será feita a intensificação da vigilância da companhia aérea

Por Isabela Moya
Atualização:

Uma semana após a queda de um avião da Voepass em Vinhedo (SP), que deixou 62 mortos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) inicia uma operação assistida para intensificar a vigilância do serviço prestado pela companhia aérea. O objetivo, segundo a agência reguladora, é “evitar anormalidades na operação” e “manter a prestação do serviço da Voepass em condições adequadas”.

A decisão foi anunciada em reunião com a Voepass (antiga Passaredo) nesta sexta-feira, 16. A Anac não deu detalhes sobre como será feito esse monitoramento intensificado ou qual a diferença para o acompanhamento que a agência já realizava.

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“O gerenciamento da segurança na aviação civil é uma atividade contínua, realizada de forma constante pelos órgãos que compõem o sistema de aviação brasileiro. Por sua vez, os operadores aéreos, entre eles a Voepass, têm de enviar constantemente dados de desempenho de sua frota à Anac, o que inclui eventuais interrupções mecânicas, indisponibilidades de aeronave ou dificuldades em serviço”, diz a Anac em nota.

Trajetória do avião da Voepass, que caiu em Vinhedo e matou 62 pessoas Foto: Gif/Arte Estadão

“No atual contexto pós-acidente aéreo, e considerando aspectos de fatores humanos, a agência entende ser importante a intensificação da vigilância continuada e do monitoramento do serviço prestado pela empresa, estabelecendo parâmetros para evitar anormalidades na operação”, completa.

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Ainda não se sabe a causa do acidente, que será esclarecida após as apurações oficiais do Cenipa, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigar acidentes com aeronaves. Especialistas suspeitam que possa ter ocorrido uma formação de gelo nas asas do avião, o que poderia ter feito a aeronave perder sustentação e cair.

O modelo ATR-72 tem maior propensão à formação de gelo, devido à altitude em que voa. No dia do desastre, o sistema oficial da Rede de Meteorologia da Aeronáutica (Redemet) havia alertado sobre a possibilidade de formação de gelo severa.

O alerta não impede o avião de decolar, pois as aeronaves têm um sistema que impede a formação de gelo. As investigações devem mostrar se o sistema do avião em questão estava funcionando como deveria.

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Além disso, as condições meteorológicas da última sexta-feira eram atípicas em razão de muita umidade e da frente fria. Uma análise do meteorologista Humberto Barbosa, fundador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), mostra que, no dia, o voo enfrentou uma zona meteorológica crítica por nove minutos, em que a aeronave reduziu a velocidade e atravessou nuvens supercongeladas de até 40 graus negativos.

Aeronave ATR-72-500, turboélice bimotor . Foto: Reprodução/Instagram VoePass Foto: Reprodução/Instagram VoePass

A Anac orienta ainda os passageiros que, em caso de atrasos, cancelamentos e interrupção do serviço de transporte aéreo, as empresas devem manter o passageiro informado a cada 30 minutos quanto à previsão de partida dos voos atrasados e deve oferecer assistência material gratuitamente, conforme o tempo de espera no aeroporto, contado a partir do momento em que houve o atraso, o cancelamento ou a interrupção.

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Uma semana após a queda de um avião da Voepass em Vinhedo (SP), que deixou 62 mortos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) inicia uma operação assistida para intensificar a vigilância do serviço prestado pela companhia aérea. O objetivo, segundo a agência reguladora, é “evitar anormalidades na operação” e “manter a prestação do serviço da Voepass em condições adequadas”.

A decisão foi anunciada em reunião com a Voepass (antiga Passaredo) nesta sexta-feira, 16. A Anac não deu detalhes sobre como será feito esse monitoramento intensificado ou qual a diferença para o acompanhamento que a agência já realizava.

“O gerenciamento da segurança na aviação civil é uma atividade contínua, realizada de forma constante pelos órgãos que compõem o sistema de aviação brasileiro. Por sua vez, os operadores aéreos, entre eles a Voepass, têm de enviar constantemente dados de desempenho de sua frota à Anac, o que inclui eventuais interrupções mecânicas, indisponibilidades de aeronave ou dificuldades em serviço”, diz a Anac em nota.

Trajetória do avião da Voepass, que caiu em Vinhedo e matou 62 pessoas Foto: Gif/Arte Estadão

“No atual contexto pós-acidente aéreo, e considerando aspectos de fatores humanos, a agência entende ser importante a intensificação da vigilância continuada e do monitoramento do serviço prestado pela empresa, estabelecendo parâmetros para evitar anormalidades na operação”, completa.

Ainda não se sabe a causa do acidente, que será esclarecida após as apurações oficiais do Cenipa, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigar acidentes com aeronaves. Especialistas suspeitam que possa ter ocorrido uma formação de gelo nas asas do avião, o que poderia ter feito a aeronave perder sustentação e cair.

O modelo ATR-72 tem maior propensão à formação de gelo, devido à altitude em que voa. No dia do desastre, o sistema oficial da Rede de Meteorologia da Aeronáutica (Redemet) havia alertado sobre a possibilidade de formação de gelo severa.

O alerta não impede o avião de decolar, pois as aeronaves têm um sistema que impede a formação de gelo. As investigações devem mostrar se o sistema do avião em questão estava funcionando como deveria.

Além disso, as condições meteorológicas da última sexta-feira eram atípicas em razão de muita umidade e da frente fria. Uma análise do meteorologista Humberto Barbosa, fundador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), mostra que, no dia, o voo enfrentou uma zona meteorológica crítica por nove minutos, em que a aeronave reduziu a velocidade e atravessou nuvens supercongeladas de até 40 graus negativos.

Aeronave ATR-72-500, turboélice bimotor . Foto: Reprodução/Instagram VoePass Foto: Reprodução/Instagram VoePass

A Anac orienta ainda os passageiros que, em caso de atrasos, cancelamentos e interrupção do serviço de transporte aéreo, as empresas devem manter o passageiro informado a cada 30 minutos quanto à previsão de partida dos voos atrasados e deve oferecer assistência material gratuitamente, conforme o tempo de espera no aeroporto, contado a partir do momento em que houve o atraso, o cancelamento ou a interrupção.

Uma semana após a queda de um avião da Voepass em Vinhedo (SP), que deixou 62 mortos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) inicia uma operação assistida para intensificar a vigilância do serviço prestado pela companhia aérea. O objetivo, segundo a agência reguladora, é “evitar anormalidades na operação” e “manter a prestação do serviço da Voepass em condições adequadas”.

A decisão foi anunciada em reunião com a Voepass (antiga Passaredo) nesta sexta-feira, 16. A Anac não deu detalhes sobre como será feito esse monitoramento intensificado ou qual a diferença para o acompanhamento que a agência já realizava.

“O gerenciamento da segurança na aviação civil é uma atividade contínua, realizada de forma constante pelos órgãos que compõem o sistema de aviação brasileiro. Por sua vez, os operadores aéreos, entre eles a Voepass, têm de enviar constantemente dados de desempenho de sua frota à Anac, o que inclui eventuais interrupções mecânicas, indisponibilidades de aeronave ou dificuldades em serviço”, diz a Anac em nota.

Trajetória do avião da Voepass, que caiu em Vinhedo e matou 62 pessoas Foto: Gif/Arte Estadão

“No atual contexto pós-acidente aéreo, e considerando aspectos de fatores humanos, a agência entende ser importante a intensificação da vigilância continuada e do monitoramento do serviço prestado pela empresa, estabelecendo parâmetros para evitar anormalidades na operação”, completa.

Ainda não se sabe a causa do acidente, que será esclarecida após as apurações oficiais do Cenipa, órgão da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável por investigar acidentes com aeronaves. Especialistas suspeitam que possa ter ocorrido uma formação de gelo nas asas do avião, o que poderia ter feito a aeronave perder sustentação e cair.

O modelo ATR-72 tem maior propensão à formação de gelo, devido à altitude em que voa. No dia do desastre, o sistema oficial da Rede de Meteorologia da Aeronáutica (Redemet) havia alertado sobre a possibilidade de formação de gelo severa.

O alerta não impede o avião de decolar, pois as aeronaves têm um sistema que impede a formação de gelo. As investigações devem mostrar se o sistema do avião em questão estava funcionando como deveria.

Além disso, as condições meteorológicas da última sexta-feira eram atípicas em razão de muita umidade e da frente fria. Uma análise do meteorologista Humberto Barbosa, fundador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), mostra que, no dia, o voo enfrentou uma zona meteorológica crítica por nove minutos, em que a aeronave reduziu a velocidade e atravessou nuvens supercongeladas de até 40 graus negativos.

Aeronave ATR-72-500, turboélice bimotor . Foto: Reprodução/Instagram VoePass Foto: Reprodução/Instagram VoePass

A Anac orienta ainda os passageiros que, em caso de atrasos, cancelamentos e interrupção do serviço de transporte aéreo, as empresas devem manter o passageiro informado a cada 30 minutos quanto à previsão de partida dos voos atrasados e deve oferecer assistência material gratuitamente, conforme o tempo de espera no aeroporto, contado a partir do momento em que houve o atraso, o cancelamento ou a interrupção.

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