Análise: Para evitar novas tragédias, ideal seria exigir 'check-up' de prédios a cada 10 anos


Estruturas de concreto têm vida útil de 30 anos; desabamento em Fortaleza deixou 9 feridos e 9 desaparecidos

Por Paulo Sergio Lanzarotto

As estruturas de concreto têm uma vida útil de 30 anos. A idade, ao que tudo indica, foi um fator crucial na condição dessa estrutura que desabou em bairro de classe média alta de Fortaleza, deixando ao menos nove feridos e nove desaparecidos. A questão é ainda mais grave porque a construção estava em uma região de atmosfera agressiva (região litorânea). A maresia, como muitos sabem, é um fator de corrosão nas estruturas de concreto.

Toda estrutura mais antiga demanda uma verificação, uma inspeção mais aprofundada. É como quando a gente tem mais idade e vai ao médico fazer um check-up. Não basta, depois de certa idade, apenas tirar a pressão ou ouvir o coração. Precisamos de exames mais aprofundados. Com as edificações acontece algo parecido.

O prédio em Fortaleza desabou na manhã do dia 15 de outubro Foto: LC Moreira/Futura Press/AP
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Existem sistemas de vistoria em diferentes níveis, que precisam ser feitos por companhias especializadas e vão além da vistoria visual. O ideal seria que houvesse uma regra que obrigasse a realização de laudos em 10 e 10 anos. Uma analise clínica, um check-up como um todo. E não só análises visuais e superficiais. 

Deveria existir norma de fiscalização mais dinâmica e elaborada. Isso deveria ser normatizado e mais cobrado pelas instituições. A sociedade tem deixado muito em segundo ou terceiro plano os processos de engenharia. A gente se preocupa muito com a parte administrativa, com a fiscalização, os registros e acaba deixando os processos de engenharia de lado. 

As estruturas de concreto têm uma vida útil de 30 anos. A idade, ao que tudo indica, foi um fator crucial na condição dessa estrutura que desabou em bairro de classe média alta de Fortaleza, deixando ao menos nove feridos e nove desaparecidos. A questão é ainda mais grave porque a construção estava em uma região de atmosfera agressiva (região litorânea). A maresia, como muitos sabem, é um fator de corrosão nas estruturas de concreto.

Toda estrutura mais antiga demanda uma verificação, uma inspeção mais aprofundada. É como quando a gente tem mais idade e vai ao médico fazer um check-up. Não basta, depois de certa idade, apenas tirar a pressão ou ouvir o coração. Precisamos de exames mais aprofundados. Com as edificações acontece algo parecido.

O prédio em Fortaleza desabou na manhã do dia 15 de outubro Foto: LC Moreira/Futura Press/AP

Existem sistemas de vistoria em diferentes níveis, que precisam ser feitos por companhias especializadas e vão além da vistoria visual. O ideal seria que houvesse uma regra que obrigasse a realização de laudos em 10 e 10 anos. Uma analise clínica, um check-up como um todo. E não só análises visuais e superficiais. 

Deveria existir norma de fiscalização mais dinâmica e elaborada. Isso deveria ser normatizado e mais cobrado pelas instituições. A sociedade tem deixado muito em segundo ou terceiro plano os processos de engenharia. A gente se preocupa muito com a parte administrativa, com a fiscalização, os registros e acaba deixando os processos de engenharia de lado. 

As estruturas de concreto têm uma vida útil de 30 anos. A idade, ao que tudo indica, foi um fator crucial na condição dessa estrutura que desabou em bairro de classe média alta de Fortaleza, deixando ao menos nove feridos e nove desaparecidos. A questão é ainda mais grave porque a construção estava em uma região de atmosfera agressiva (região litorânea). A maresia, como muitos sabem, é um fator de corrosão nas estruturas de concreto.

Toda estrutura mais antiga demanda uma verificação, uma inspeção mais aprofundada. É como quando a gente tem mais idade e vai ao médico fazer um check-up. Não basta, depois de certa idade, apenas tirar a pressão ou ouvir o coração. Precisamos de exames mais aprofundados. Com as edificações acontece algo parecido.

O prédio em Fortaleza desabou na manhã do dia 15 de outubro Foto: LC Moreira/Futura Press/AP

Existem sistemas de vistoria em diferentes níveis, que precisam ser feitos por companhias especializadas e vão além da vistoria visual. O ideal seria que houvesse uma regra que obrigasse a realização de laudos em 10 e 10 anos. Uma analise clínica, um check-up como um todo. E não só análises visuais e superficiais. 

Deveria existir norma de fiscalização mais dinâmica e elaborada. Isso deveria ser normatizado e mais cobrado pelas instituições. A sociedade tem deixado muito em segundo ou terceiro plano os processos de engenharia. A gente se preocupa muito com a parte administrativa, com a fiscalização, os registros e acaba deixando os processos de engenharia de lado. 

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