Após 3 semanas, Samarco não deu auxílio a famílias


Ministério Público Estadual recomendou pagamento às 296 famílias de Mariana que tiveram a casa destruída na tragédia

Por Bruno Ribeiro
Desabrigados foram levados a ginásio de Mariana logo após o rompimento das barragens da Samarco Foto: Márcio Fernandes/Estadão

MARIANA - Completadas três semanas do rompimento das barragens da Samarco, a mineradora ainda não começou a pagar auxílio financeiro para as 296 famílias de Mariana que tiveram suas casas destruídas pela lama. O pagamento é uma recomendação do Ministério Público Estadual, feita no dia 8. A empresa não se pronunciou sobre o atraso.

A falta de dinheiro faz com que as famílias fiquem totalmente dependentes da alimentação, do vestuário e do transporte fornecido pela mineradora, nos hotéis onde os atingidos estão acomodados, e pelo poder público, que encaminha as toneladas de donativos. “Eu trabalhava na rua, como pedreiro, lá em Bento Rodrigues (distrito de Mariana destruído pela lama). Dependo de tudo deles. Estão começando a colocar famílias em casas, vendo o lugar para ir, e a turma está começando a se mudar. Mas, dinheiro, até agora, ninguém falou nada”, conta Marcos Eufrásio Messias, de 38 anos, que está hospedado em um hotel no centro histórico da cidade com seis parentes. 

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Barragem de rejeitos se rompe em Minas Gerais

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Os trabalhadores informais e autônomos são os que mais estão dependentes da empresa e evitam fazer críticas diretas à Samarco. Alguns moradores de Bento Rodrigues, porém, eram funcionários das empresas que prestavam serviços à mineradora e continuam a receber o salário, mantendo poder de decisão sobre o que consumir e até onde morar. “Já me levaram para conhecer duas casas. Mas não era nada bom. Como você vai morar em um lugar onde não tem espaço nem para secar uma roupa? Então, decidimos esperar que eles nos mandassem para algum lugar onde possamos ficar”, conta Sebastião Cláudio, de 42 anos, hóspede do mesmo hotel de Messias.

A falta de dinheiro preocupa principalmente quem tem prestações e contas para pagar, segundo conta o defensor público da União Bruno Vinícius Batista Arraes, enviado para coordenar um posto avançado instalado em Mariana. “Temos dado assessoria para essas famílias e orientado sobre os caminhos a para ter acesso a benefícios federais que já foram disponibilizados”, afirma.

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A Samarco havia apresentado um cronograma para a retirada das famílias dos hotéis dando prazo de término do processo até fevereiro do ano que vem.

Desabrigados foram levados a ginásio de Mariana logo após o rompimento das barragens da Samarco Foto: Márcio Fernandes/Estadão

MARIANA - Completadas três semanas do rompimento das barragens da Samarco, a mineradora ainda não começou a pagar auxílio financeiro para as 296 famílias de Mariana que tiveram suas casas destruídas pela lama. O pagamento é uma recomendação do Ministério Público Estadual, feita no dia 8. A empresa não se pronunciou sobre o atraso.

A falta de dinheiro faz com que as famílias fiquem totalmente dependentes da alimentação, do vestuário e do transporte fornecido pela mineradora, nos hotéis onde os atingidos estão acomodados, e pelo poder público, que encaminha as toneladas de donativos. “Eu trabalhava na rua, como pedreiro, lá em Bento Rodrigues (distrito de Mariana destruído pela lama). Dependo de tudo deles. Estão começando a colocar famílias em casas, vendo o lugar para ir, e a turma está começando a se mudar. Mas, dinheiro, até agora, ninguém falou nada”, conta Marcos Eufrásio Messias, de 38 anos, que está hospedado em um hotel no centro histórico da cidade com seis parentes. 

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Os trabalhadores informais e autônomos são os que mais estão dependentes da empresa e evitam fazer críticas diretas à Samarco. Alguns moradores de Bento Rodrigues, porém, eram funcionários das empresas que prestavam serviços à mineradora e continuam a receber o salário, mantendo poder de decisão sobre o que consumir e até onde morar. “Já me levaram para conhecer duas casas. Mas não era nada bom. Como você vai morar em um lugar onde não tem espaço nem para secar uma roupa? Então, decidimos esperar que eles nos mandassem para algum lugar onde possamos ficar”, conta Sebastião Cláudio, de 42 anos, hóspede do mesmo hotel de Messias.

A falta de dinheiro preocupa principalmente quem tem prestações e contas para pagar, segundo conta o defensor público da União Bruno Vinícius Batista Arraes, enviado para coordenar um posto avançado instalado em Mariana. “Temos dado assessoria para essas famílias e orientado sobre os caminhos a para ter acesso a benefícios federais que já foram disponibilizados”, afirma.

A Samarco havia apresentado um cronograma para a retirada das famílias dos hotéis dando prazo de término do processo até fevereiro do ano que vem.

Desabrigados foram levados a ginásio de Mariana logo após o rompimento das barragens da Samarco Foto: Márcio Fernandes/Estadão

MARIANA - Completadas três semanas do rompimento das barragens da Samarco, a mineradora ainda não começou a pagar auxílio financeiro para as 296 famílias de Mariana que tiveram suas casas destruídas pela lama. O pagamento é uma recomendação do Ministério Público Estadual, feita no dia 8. A empresa não se pronunciou sobre o atraso.

A falta de dinheiro faz com que as famílias fiquem totalmente dependentes da alimentação, do vestuário e do transporte fornecido pela mineradora, nos hotéis onde os atingidos estão acomodados, e pelo poder público, que encaminha as toneladas de donativos. “Eu trabalhava na rua, como pedreiro, lá em Bento Rodrigues (distrito de Mariana destruído pela lama). Dependo de tudo deles. Estão começando a colocar famílias em casas, vendo o lugar para ir, e a turma está começando a se mudar. Mas, dinheiro, até agora, ninguém falou nada”, conta Marcos Eufrásio Messias, de 38 anos, que está hospedado em um hotel no centro histórico da cidade com seis parentes. 

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Os trabalhadores informais e autônomos são os que mais estão dependentes da empresa e evitam fazer críticas diretas à Samarco. Alguns moradores de Bento Rodrigues, porém, eram funcionários das empresas que prestavam serviços à mineradora e continuam a receber o salário, mantendo poder de decisão sobre o que consumir e até onde morar. “Já me levaram para conhecer duas casas. Mas não era nada bom. Como você vai morar em um lugar onde não tem espaço nem para secar uma roupa? Então, decidimos esperar que eles nos mandassem para algum lugar onde possamos ficar”, conta Sebastião Cláudio, de 42 anos, hóspede do mesmo hotel de Messias.

A falta de dinheiro preocupa principalmente quem tem prestações e contas para pagar, segundo conta o defensor público da União Bruno Vinícius Batista Arraes, enviado para coordenar um posto avançado instalado em Mariana. “Temos dado assessoria para essas famílias e orientado sobre os caminhos a para ter acesso a benefícios federais que já foram disponibilizados”, afirma.

A Samarco havia apresentado um cronograma para a retirada das famílias dos hotéis dando prazo de término do processo até fevereiro do ano que vem.

Desabrigados foram levados a ginásio de Mariana logo após o rompimento das barragens da Samarco Foto: Márcio Fernandes/Estadão

MARIANA - Completadas três semanas do rompimento das barragens da Samarco, a mineradora ainda não começou a pagar auxílio financeiro para as 296 famílias de Mariana que tiveram suas casas destruídas pela lama. O pagamento é uma recomendação do Ministério Público Estadual, feita no dia 8. A empresa não se pronunciou sobre o atraso.

A falta de dinheiro faz com que as famílias fiquem totalmente dependentes da alimentação, do vestuário e do transporte fornecido pela mineradora, nos hotéis onde os atingidos estão acomodados, e pelo poder público, que encaminha as toneladas de donativos. “Eu trabalhava na rua, como pedreiro, lá em Bento Rodrigues (distrito de Mariana destruído pela lama). Dependo de tudo deles. Estão começando a colocar famílias em casas, vendo o lugar para ir, e a turma está começando a se mudar. Mas, dinheiro, até agora, ninguém falou nada”, conta Marcos Eufrásio Messias, de 38 anos, que está hospedado em um hotel no centro histórico da cidade com seis parentes. 

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A falta de dinheiro preocupa principalmente quem tem prestações e contas para pagar, segundo conta o defensor público da União Bruno Vinícius Batista Arraes, enviado para coordenar um posto avançado instalado em Mariana. “Temos dado assessoria para essas famílias e orientado sobre os caminhos a para ter acesso a benefícios federais que já foram disponibilizados”, afirma.

A Samarco havia apresentado um cronograma para a retirada das famílias dos hotéis dando prazo de término do processo até fevereiro do ano que vem.

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