Após criar força-tarefa, Bahia coleta água de 3 poços para verificar nível de urânio


Governo não explicou por que limitou coleta a apenas três poços, não deu data para avaliar outros locais nem mencionou prazo para o prometido de monitoramento da água consumida pela população

Por André Borges

BRASÍLIA - Uma semana após ser alertado sobre a contaminação de água com alto teor de urânio na região de Lagoa Real, município localizado no sudoeste da Bahia, o governo do Estado, que prometia uma "força-tarefa ampla" para checar a situação, realizou a coleta de água em apenas três poços da região. 

A informação foi confirmada ao Estado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do governo da Bahia. O governo baiano não explicou por que limitou sua coleta a somente três poços da região, não deu data para realizar a coleta da água em outros poços vizinhos nem mencionou um prazo para o prometido de monitoramento da água consumida pela população. 

Urânio contamina água na Bahia

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Urânio na Bahia

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Urânio na Bahia

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Urânio na Bahia

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Um dos três poços que tiveram água coletada na semana passada é justamente o poço que, em dois laudos realizados pela estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em outubro de 2014 e março de 2015, foi constatada a forte presença de urânio, entre outros metais pesados. Esse poço já tinha recebido comunicação de bloqueio pela prefeitura de Lago Real. A Sema não explicou por que, mais uma vez, decidiu inspecionar a água do poço bloqueado, em vez outros reservatórios da região que nunca foram alvos de monitoramento.

Em Lagoa Real, a vigilância sanitária do município possui um cadastro com pelo menos 95 poços próximos à área de influência da mina de urânio explorada pela INB no município vizinho de Caetité.

Na semana passada, o secretário de Meio Ambiente do governo da Bahia, Eugenio Spengler, disse que, sob orientação direta do governador Rui Costa, havia montado uma força-tarefa para ir até a região e que seria realizado "um rastreamento amplo, aumentando o raio de análise", para que a população local tivesse segurança da água que tem consumido.

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Spengler afirmou ainda que o governo estadual bloquearia preventivamente os poços da região, para que a população não consumisse mais aquela água, até que os resultados chegassem. Essa comunicação não foi feita. 

A coleta da água dos três poços, segunda a Sema, foi realizada pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Ceped), órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado. A Sema declarou que as amostras das águas serão enviadas a Salvador para, em seguida, serem encaminhas para análise em São Paulo. O governo baiano também não soube informar qual laboratório paulista fará a análise dessa água. Disse apenas que a previsão é de que o resultado saia em cerca de 30 dias. 

A reportagem do Estado percorreu toda a região onde foi detectado o poço contaminado em uma propriedade privada. Há dezenas de poços próximas do sítio, com as mesmas características e profundidade, sendo utilizados diariamente pela população. 

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Uma semana atrás, ao saber da denúncia por meio de reportagem do 'Estado', Eugenio Spengler disse que se tratava de uma "situação de perplexidade" para o governo baiano e que este tinha sido surpreendido, "por causa dos índices elevados de contaminação apresentados, que estão muito acima do limite tolerável".A reportagem pediu entrevista ao governador da Bahia, Rui Costa, que não se manifestou sobre o assunto até o momento. 

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Contaminação de urânio atinge município na Bahia

BRASÍLIA - Uma semana após ser alertado sobre a contaminação de água com alto teor de urânio na região de Lagoa Real, município localizado no sudoeste da Bahia, o governo do Estado, que prometia uma "força-tarefa ampla" para checar a situação, realizou a coleta de água em apenas três poços da região. 

A informação foi confirmada ao Estado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do governo da Bahia. O governo baiano não explicou por que limitou sua coleta a somente três poços da região, não deu data para realizar a coleta da água em outros poços vizinhos nem mencionou um prazo para o prometido de monitoramento da água consumida pela população. 

Urânio contamina água na Bahia

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Um dos três poços que tiveram água coletada na semana passada é justamente o poço que, em dois laudos realizados pela estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em outubro de 2014 e março de 2015, foi constatada a forte presença de urânio, entre outros metais pesados. Esse poço já tinha recebido comunicação de bloqueio pela prefeitura de Lago Real. A Sema não explicou por que, mais uma vez, decidiu inspecionar a água do poço bloqueado, em vez outros reservatórios da região que nunca foram alvos de monitoramento.

Em Lagoa Real, a vigilância sanitária do município possui um cadastro com pelo menos 95 poços próximos à área de influência da mina de urânio explorada pela INB no município vizinho de Caetité.

Na semana passada, o secretário de Meio Ambiente do governo da Bahia, Eugenio Spengler, disse que, sob orientação direta do governador Rui Costa, havia montado uma força-tarefa para ir até a região e que seria realizado "um rastreamento amplo, aumentando o raio de análise", para que a população local tivesse segurança da água que tem consumido.

Spengler afirmou ainda que o governo estadual bloquearia preventivamente os poços da região, para que a população não consumisse mais aquela água, até que os resultados chegassem. Essa comunicação não foi feita. 

A coleta da água dos três poços, segunda a Sema, foi realizada pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Ceped), órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado. A Sema declarou que as amostras das águas serão enviadas a Salvador para, em seguida, serem encaminhas para análise em São Paulo. O governo baiano também não soube informar qual laboratório paulista fará a análise dessa água. Disse apenas que a previsão é de que o resultado saia em cerca de 30 dias. 

A reportagem do Estado percorreu toda a região onde foi detectado o poço contaminado em uma propriedade privada. Há dezenas de poços próximas do sítio, com as mesmas características e profundidade, sendo utilizados diariamente pela população. 

Uma semana atrás, ao saber da denúncia por meio de reportagem do 'Estado', Eugenio Spengler disse que se tratava de uma "situação de perplexidade" para o governo baiano e que este tinha sido surpreendido, "por causa dos índices elevados de contaminação apresentados, que estão muito acima do limite tolerável".A reportagem pediu entrevista ao governador da Bahia, Rui Costa, que não se manifestou sobre o assunto até o momento. 

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Contaminação de urânio atinge município na Bahia

BRASÍLIA - Uma semana após ser alertado sobre a contaminação de água com alto teor de urânio na região de Lagoa Real, município localizado no sudoeste da Bahia, o governo do Estado, que prometia uma "força-tarefa ampla" para checar a situação, realizou a coleta de água em apenas três poços da região. 

A informação foi confirmada ao Estado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do governo da Bahia. O governo baiano não explicou por que limitou sua coleta a somente três poços da região, não deu data para realizar a coleta da água em outros poços vizinhos nem mencionou um prazo para o prometido de monitoramento da água consumida pela população. 

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Um dos três poços que tiveram água coletada na semana passada é justamente o poço que, em dois laudos realizados pela estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em outubro de 2014 e março de 2015, foi constatada a forte presença de urânio, entre outros metais pesados. Esse poço já tinha recebido comunicação de bloqueio pela prefeitura de Lago Real. A Sema não explicou por que, mais uma vez, decidiu inspecionar a água do poço bloqueado, em vez outros reservatórios da região que nunca foram alvos de monitoramento.

Em Lagoa Real, a vigilância sanitária do município possui um cadastro com pelo menos 95 poços próximos à área de influência da mina de urânio explorada pela INB no município vizinho de Caetité.

Na semana passada, o secretário de Meio Ambiente do governo da Bahia, Eugenio Spengler, disse que, sob orientação direta do governador Rui Costa, havia montado uma força-tarefa para ir até a região e que seria realizado "um rastreamento amplo, aumentando o raio de análise", para que a população local tivesse segurança da água que tem consumido.

Spengler afirmou ainda que o governo estadual bloquearia preventivamente os poços da região, para que a população não consumisse mais aquela água, até que os resultados chegassem. Essa comunicação não foi feita. 

A coleta da água dos três poços, segunda a Sema, foi realizada pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Ceped), órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado. A Sema declarou que as amostras das águas serão enviadas a Salvador para, em seguida, serem encaminhas para análise em São Paulo. O governo baiano também não soube informar qual laboratório paulista fará a análise dessa água. Disse apenas que a previsão é de que o resultado saia em cerca de 30 dias. 

A reportagem do Estado percorreu toda a região onde foi detectado o poço contaminado em uma propriedade privada. Há dezenas de poços próximas do sítio, com as mesmas características e profundidade, sendo utilizados diariamente pela população. 

Uma semana atrás, ao saber da denúncia por meio de reportagem do 'Estado', Eugenio Spengler disse que se tratava de uma "situação de perplexidade" para o governo baiano e que este tinha sido surpreendido, "por causa dos índices elevados de contaminação apresentados, que estão muito acima do limite tolerável".A reportagem pediu entrevista ao governador da Bahia, Rui Costa, que não se manifestou sobre o assunto até o momento. 

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BRASÍLIA - Uma semana após ser alertado sobre a contaminação de água com alto teor de urânio na região de Lagoa Real, município localizado no sudoeste da Bahia, o governo do Estado, que prometia uma "força-tarefa ampla" para checar a situação, realizou a coleta de água em apenas três poços da região. 

A informação foi confirmada ao Estado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do governo da Bahia. O governo baiano não explicou por que limitou sua coleta a somente três poços da região, não deu data para realizar a coleta da água em outros poços vizinhos nem mencionou um prazo para o prometido de monitoramento da água consumida pela população. 

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Um dos três poços que tiveram água coletada na semana passada é justamente o poço que, em dois laudos realizados pela estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em outubro de 2014 e março de 2015, foi constatada a forte presença de urânio, entre outros metais pesados. Esse poço já tinha recebido comunicação de bloqueio pela prefeitura de Lago Real. A Sema não explicou por que, mais uma vez, decidiu inspecionar a água do poço bloqueado, em vez outros reservatórios da região que nunca foram alvos de monitoramento.

Em Lagoa Real, a vigilância sanitária do município possui um cadastro com pelo menos 95 poços próximos à área de influência da mina de urânio explorada pela INB no município vizinho de Caetité.

Na semana passada, o secretário de Meio Ambiente do governo da Bahia, Eugenio Spengler, disse que, sob orientação direta do governador Rui Costa, havia montado uma força-tarefa para ir até a região e que seria realizado "um rastreamento amplo, aumentando o raio de análise", para que a população local tivesse segurança da água que tem consumido.

Spengler afirmou ainda que o governo estadual bloquearia preventivamente os poços da região, para que a população não consumisse mais aquela água, até que os resultados chegassem. Essa comunicação não foi feita. 

A coleta da água dos três poços, segunda a Sema, foi realizada pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (Ceped), órgão vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado. A Sema declarou que as amostras das águas serão enviadas a Salvador para, em seguida, serem encaminhas para análise em São Paulo. O governo baiano também não soube informar qual laboratório paulista fará a análise dessa água. Disse apenas que a previsão é de que o resultado saia em cerca de 30 dias. 

A reportagem do Estado percorreu toda a região onde foi detectado o poço contaminado em uma propriedade privada. Há dezenas de poços próximas do sítio, com as mesmas características e profundidade, sendo utilizados diariamente pela população. 

Uma semana atrás, ao saber da denúncia por meio de reportagem do 'Estado', Eugenio Spengler disse que se tratava de uma "situação de perplexidade" para o governo baiano e que este tinha sido surpreendido, "por causa dos índices elevados de contaminação apresentados, que estão muito acima do limite tolerável".A reportagem pediu entrevista ao governador da Bahia, Rui Costa, que não se manifestou sobre o assunto até o momento. 

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A informação foi confirmada ao Estado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) do governo da Bahia. O governo baiano não explicou por que limitou sua coleta a somente três poços da região, não deu data para realizar a coleta da água em outros poços vizinhos nem mencionou um prazo para o prometido de monitoramento da água consumida pela população. 

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Um dos três poços que tiveram água coletada na semana passada é justamente o poço que, em dois laudos realizados pela estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em outubro de 2014 e março de 2015, foi constatada a forte presença de urânio, entre outros metais pesados. Esse poço já tinha recebido comunicação de bloqueio pela prefeitura de Lago Real. A Sema não explicou por que, mais uma vez, decidiu inspecionar a água do poço bloqueado, em vez outros reservatórios da região que nunca foram alvos de monitoramento.

Em Lagoa Real, a vigilância sanitária do município possui um cadastro com pelo menos 95 poços próximos à área de influência da mina de urânio explorada pela INB no município vizinho de Caetité.

Na semana passada, o secretário de Meio Ambiente do governo da Bahia, Eugenio Spengler, disse que, sob orientação direta do governador Rui Costa, havia montado uma força-tarefa para ir até a região e que seria realizado "um rastreamento amplo, aumentando o raio de análise", para que a população local tivesse segurança da água que tem consumido.

Spengler afirmou ainda que o governo estadual bloquearia preventivamente os poços da região, para que a população não consumisse mais aquela água, até que os resultados chegassem. Essa comunicação não foi feita. 

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