Após FHC, intelectuais tucanos lançam manifesto por união em torno de Alckmin


Manifesto assinado por Eliana Cardoso e Bolivar Lamournier apela a "intelectuais, professores, profissionais liberais e cidadãos em geral" para que se unam em um esforço para impulsionar a campanha tucana

Por Redação
Atualização:

Após do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançar um apelo para conter a "marcha da insensatez", aliados do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, divulgaram um manifesto assinado pelosintelectuais tucanos Eliana Cardoso e Bolivar Lamournier em favor do ex-governador de São Paulo.

O documento apela a "intelectuais, professores, profissionais liberais e cidadãos em geral" para que se unam em um esforço para impulsionar a campanha tucana, vista por eles como a única alternativa à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas eleitorais, e à campanha de Fernando Haddad (PT), vice colocado nos levantamentos.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso Foto: JF DIORIO/ESTADÃO
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"A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina (Silva), Alvaro Dias, (João) Amoedo e (Henrique) Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma tragédia. No momento este nome é Alckmin".

Para os acadêmicos, Bolsonaro e Haddad  oferecem risco à estabilidade democrática do País. "Já sofremos muito com políticas autoritárias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados políticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a política. Para que o eleitor não caia nas mãos de políticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir."

Na quinta-feira, ex-presidente Fernando Henrique divulgou uma carta “aos eleitores e eleitoras” na qual faz uma análise do atual momento político brasileiro a menos de três semanas da eleição presidencial. No documento, FHC faz um apelo pela união do centro político nas eleições 2018  - o fato de as pesquisas apontarem a polarização entreBolsonaro e Haddad.

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"Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política", escreveu. "Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico.", diz trecho da carta.

A estratégia da campanha de Geraldo Alckmin consiste em bater em Bolsonaro e no ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Veja o texto na íntegra:

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"Em momentos dramáticos da história, homens e mulheres dedicados ao bem público se unem para evitar tragédias. Estamos vivendo um desses momentos em que os líderes precisam se colocar acima de suas ambições pessoais e pensar no bem público. Esta carta pede a união do centro político.

Nosso país se encontra diante de uma grave ameaça. Os eleitores, polarizados entre dois apelos radicais, parecem decididos a pautar seu voto pelo medo. A decisão do eleitor se explica. Os empregos faltam. As finanças públicas estão sob pressão e a política, podre. Sete cidades brasileiras estão entre as 20 mais violentas do mundo. Neste quadro o apelo populista é forte.

As eleições nacionais, que nos oferecem a chance de recomeçar, parecem dividir os eleitores entre dois candidatos radicais. Jair Bolsonaro, um populista de direita, aparece como resposta ao populismo de esquerda de Lula. Ambos representam uma ameaça para o Brasil e para a América Latina.

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Bolsonaro segue a recente parada de populistas, de Donald Trump nos Estados Unidos a Rodrigo Duterte, nas Filipinas. Sua vitória colocaria em risco a sobrevivência da democracia no Brasil. Ele apela para a rejeição do eleitor à catástrofe produzida por Dilma-Temer. Nosso PIB por pessoa encolheu 10% em 2014-16 e dezenas de políticos estão sob investigação. Lula, preso por corrupção, consegue transferir votos para o candidato que apresenta um programa econômico catastrófico.

Bolsonaro e Haddad conseguem explorar a indignação do eleitor brasileiro.

Para os brasileiros desesperados por se verem livres de traficantes de drogas, assassinos e políticos corruptos, Bolsonaro se apresenta como o anti-Lula. Se enfrentar Fernando Haddad, muitos eleitores de classe média e alta, que culpam Lula e o PT acima de tudo pelos problemas do Brasil, podem ser convencidos por suas visões autoritárias. O companheiro de chapa de Bolsonaro é Hamilton Mourão, um general aposentado, que no ano passado, enquanto estava de uniforme, pensou que o exército poderia intervir para resolver os problemas do Brasil. A resposta do Sr. Bolsonaro ao crime é, na verdade, matar mais criminosos.

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Já sofremos muito com políticas autoritárias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados políticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a política. Para que o eleitor não caia nas mãos de políticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir.

A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina, Álvaro Dias, Amoedo e Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma tragédia. No momento este nome é Alckmin.”

Após do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançar um apelo para conter a "marcha da insensatez", aliados do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, divulgaram um manifesto assinado pelosintelectuais tucanos Eliana Cardoso e Bolivar Lamournier em favor do ex-governador de São Paulo.

O documento apela a "intelectuais, professores, profissionais liberais e cidadãos em geral" para que se unam em um esforço para impulsionar a campanha tucana, vista por eles como a única alternativa à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas eleitorais, e à campanha de Fernando Haddad (PT), vice colocado nos levantamentos.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso Foto: JF DIORIO/ESTADÃO

"A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina (Silva), Alvaro Dias, (João) Amoedo e (Henrique) Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma tragédia. No momento este nome é Alckmin".

Para os acadêmicos, Bolsonaro e Haddad  oferecem risco à estabilidade democrática do País. "Já sofremos muito com políticas autoritárias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados políticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a política. Para que o eleitor não caia nas mãos de políticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir."

Na quinta-feira, ex-presidente Fernando Henrique divulgou uma carta “aos eleitores e eleitoras” na qual faz uma análise do atual momento político brasileiro a menos de três semanas da eleição presidencial. No documento, FHC faz um apelo pela união do centro político nas eleições 2018  - o fato de as pesquisas apontarem a polarização entreBolsonaro e Haddad.

"Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política", escreveu. "Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico.", diz trecho da carta.

A estratégia da campanha de Geraldo Alckmin consiste em bater em Bolsonaro e no ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Veja o texto na íntegra:

"Em momentos dramáticos da história, homens e mulheres dedicados ao bem público se unem para evitar tragédias. Estamos vivendo um desses momentos em que os líderes precisam se colocar acima de suas ambições pessoais e pensar no bem público. Esta carta pede a união do centro político.

Nosso país se encontra diante de uma grave ameaça. Os eleitores, polarizados entre dois apelos radicais, parecem decididos a pautar seu voto pelo medo. A decisão do eleitor se explica. Os empregos faltam. As finanças públicas estão sob pressão e a política, podre. Sete cidades brasileiras estão entre as 20 mais violentas do mundo. Neste quadro o apelo populista é forte.

As eleições nacionais, que nos oferecem a chance de recomeçar, parecem dividir os eleitores entre dois candidatos radicais. Jair Bolsonaro, um populista de direita, aparece como resposta ao populismo de esquerda de Lula. Ambos representam uma ameaça para o Brasil e para a América Latina.

Bolsonaro segue a recente parada de populistas, de Donald Trump nos Estados Unidos a Rodrigo Duterte, nas Filipinas. Sua vitória colocaria em risco a sobrevivência da democracia no Brasil. Ele apela para a rejeição do eleitor à catástrofe produzida por Dilma-Temer. Nosso PIB por pessoa encolheu 10% em 2014-16 e dezenas de políticos estão sob investigação. Lula, preso por corrupção, consegue transferir votos para o candidato que apresenta um programa econômico catastrófico.

Bolsonaro e Haddad conseguem explorar a indignação do eleitor brasileiro.

Para os brasileiros desesperados por se verem livres de traficantes de drogas, assassinos e políticos corruptos, Bolsonaro se apresenta como o anti-Lula. Se enfrentar Fernando Haddad, muitos eleitores de classe média e alta, que culpam Lula e o PT acima de tudo pelos problemas do Brasil, podem ser convencidos por suas visões autoritárias. O companheiro de chapa de Bolsonaro é Hamilton Mourão, um general aposentado, que no ano passado, enquanto estava de uniforme, pensou que o exército poderia intervir para resolver os problemas do Brasil. A resposta do Sr. Bolsonaro ao crime é, na verdade, matar mais criminosos.

Já sofremos muito com políticas autoritárias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados políticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a política. Para que o eleitor não caia nas mãos de políticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir.

A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina, Álvaro Dias, Amoedo e Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma tragédia. No momento este nome é Alckmin.”

Após do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançar um apelo para conter a "marcha da insensatez", aliados do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, divulgaram um manifesto assinado pelosintelectuais tucanos Eliana Cardoso e Bolivar Lamournier em favor do ex-governador de São Paulo.

O documento apela a "intelectuais, professores, profissionais liberais e cidadãos em geral" para que se unam em um esforço para impulsionar a campanha tucana, vista por eles como a única alternativa à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas eleitorais, e à campanha de Fernando Haddad (PT), vice colocado nos levantamentos.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso Foto: JF DIORIO/ESTADÃO

"A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina (Silva), Alvaro Dias, (João) Amoedo e (Henrique) Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma tragédia. No momento este nome é Alckmin".

Para os acadêmicos, Bolsonaro e Haddad  oferecem risco à estabilidade democrática do País. "Já sofremos muito com políticas autoritárias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados políticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a política. Para que o eleitor não caia nas mãos de políticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir."

Na quinta-feira, ex-presidente Fernando Henrique divulgou uma carta “aos eleitores e eleitoras” na qual faz uma análise do atual momento político brasileiro a menos de três semanas da eleição presidencial. No documento, FHC faz um apelo pela união do centro político nas eleições 2018  - o fato de as pesquisas apontarem a polarização entreBolsonaro e Haddad.

"Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política", escreveu. "Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico.", diz trecho da carta.

A estratégia da campanha de Geraldo Alckmin consiste em bater em Bolsonaro e no ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Veja o texto na íntegra:

"Em momentos dramáticos da história, homens e mulheres dedicados ao bem público se unem para evitar tragédias. Estamos vivendo um desses momentos em que os líderes precisam se colocar acima de suas ambições pessoais e pensar no bem público. Esta carta pede a união do centro político.

Nosso país se encontra diante de uma grave ameaça. Os eleitores, polarizados entre dois apelos radicais, parecem decididos a pautar seu voto pelo medo. A decisão do eleitor se explica. Os empregos faltam. As finanças públicas estão sob pressão e a política, podre. Sete cidades brasileiras estão entre as 20 mais violentas do mundo. Neste quadro o apelo populista é forte.

As eleições nacionais, que nos oferecem a chance de recomeçar, parecem dividir os eleitores entre dois candidatos radicais. Jair Bolsonaro, um populista de direita, aparece como resposta ao populismo de esquerda de Lula. Ambos representam uma ameaça para o Brasil e para a América Latina.

Bolsonaro segue a recente parada de populistas, de Donald Trump nos Estados Unidos a Rodrigo Duterte, nas Filipinas. Sua vitória colocaria em risco a sobrevivência da democracia no Brasil. Ele apela para a rejeição do eleitor à catástrofe produzida por Dilma-Temer. Nosso PIB por pessoa encolheu 10% em 2014-16 e dezenas de políticos estão sob investigação. Lula, preso por corrupção, consegue transferir votos para o candidato que apresenta um programa econômico catastrófico.

Bolsonaro e Haddad conseguem explorar a indignação do eleitor brasileiro.

Para os brasileiros desesperados por se verem livres de traficantes de drogas, assassinos e políticos corruptos, Bolsonaro se apresenta como o anti-Lula. Se enfrentar Fernando Haddad, muitos eleitores de classe média e alta, que culpam Lula e o PT acima de tudo pelos problemas do Brasil, podem ser convencidos por suas visões autoritárias. O companheiro de chapa de Bolsonaro é Hamilton Mourão, um general aposentado, que no ano passado, enquanto estava de uniforme, pensou que o exército poderia intervir para resolver os problemas do Brasil. A resposta do Sr. Bolsonaro ao crime é, na verdade, matar mais criminosos.

Já sofremos muito com políticas autoritárias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados políticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a política. Para que o eleitor não caia nas mãos de políticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir.

A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina, Álvaro Dias, Amoedo e Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma tragédia. No momento este nome é Alckmin.”

Após do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançar um apelo para conter a "marcha da insensatez", aliados do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, divulgaram um manifesto assinado pelosintelectuais tucanos Eliana Cardoso e Bolivar Lamournier em favor do ex-governador de São Paulo.

O documento apela a "intelectuais, professores, profissionais liberais e cidadãos em geral" para que se unam em um esforço para impulsionar a campanha tucana, vista por eles como a única alternativa à candidatura de Jair Bolsonaro (PSL), que lidera as pesquisas eleitorais, e à campanha de Fernando Haddad (PT), vice colocado nos levantamentos.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso Foto: JF DIORIO/ESTADÃO

"A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina (Silva), Alvaro Dias, (João) Amoedo e (Henrique) Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma tragédia. No momento este nome é Alckmin".

Para os acadêmicos, Bolsonaro e Haddad  oferecem risco à estabilidade democrática do País. "Já sofremos muito com políticas autoritárias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados políticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a política. Para que o eleitor não caia nas mãos de políticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir."

Na quinta-feira, ex-presidente Fernando Henrique divulgou uma carta “aos eleitores e eleitoras” na qual faz uma análise do atual momento político brasileiro a menos de três semanas da eleição presidencial. No documento, FHC faz um apelo pela união do centro político nas eleições 2018  - o fato de as pesquisas apontarem a polarização entreBolsonaro e Haddad.

"Ante a dramaticidade do quadro atual, ou se busca a coesão política, com coragem para falar o que já se sabe e a sensatez para juntar os mais capazes para evitar que o barco naufrague, ou o remendo eleitoral da escolha de um salvador da Pátria ou de um demagogo, mesmo que bem intencionado, nos levará ao aprofundamento da crise econômica, social e política", escreveu. "Ainda há tempo para deter a marcha da insensatez. Como nas Diretas-já, não é o partidarismo, nem muito menos o personalismo, que devolverá rumo ao desenvolvimento social e econômico.", diz trecho da carta.

A estratégia da campanha de Geraldo Alckmin consiste em bater em Bolsonaro e no ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. Foto: Dida Sampaio/Estadão

Veja o texto na íntegra:

"Em momentos dramáticos da história, homens e mulheres dedicados ao bem público se unem para evitar tragédias. Estamos vivendo um desses momentos em que os líderes precisam se colocar acima de suas ambições pessoais e pensar no bem público. Esta carta pede a união do centro político.

Nosso país se encontra diante de uma grave ameaça. Os eleitores, polarizados entre dois apelos radicais, parecem decididos a pautar seu voto pelo medo. A decisão do eleitor se explica. Os empregos faltam. As finanças públicas estão sob pressão e a política, podre. Sete cidades brasileiras estão entre as 20 mais violentas do mundo. Neste quadro o apelo populista é forte.

As eleições nacionais, que nos oferecem a chance de recomeçar, parecem dividir os eleitores entre dois candidatos radicais. Jair Bolsonaro, um populista de direita, aparece como resposta ao populismo de esquerda de Lula. Ambos representam uma ameaça para o Brasil e para a América Latina.

Bolsonaro segue a recente parada de populistas, de Donald Trump nos Estados Unidos a Rodrigo Duterte, nas Filipinas. Sua vitória colocaria em risco a sobrevivência da democracia no Brasil. Ele apela para a rejeição do eleitor à catástrofe produzida por Dilma-Temer. Nosso PIB por pessoa encolheu 10% em 2014-16 e dezenas de políticos estão sob investigação. Lula, preso por corrupção, consegue transferir votos para o candidato que apresenta um programa econômico catastrófico.

Bolsonaro e Haddad conseguem explorar a indignação do eleitor brasileiro.

Para os brasileiros desesperados por se verem livres de traficantes de drogas, assassinos e políticos corruptos, Bolsonaro se apresenta como o anti-Lula. Se enfrentar Fernando Haddad, muitos eleitores de classe média e alta, que culpam Lula e o PT acima de tudo pelos problemas do Brasil, podem ser convencidos por suas visões autoritárias. O companheiro de chapa de Bolsonaro é Hamilton Mourão, um general aposentado, que no ano passado, enquanto estava de uniforme, pensou que o exército poderia intervir para resolver os problemas do Brasil. A resposta do Sr. Bolsonaro ao crime é, na verdade, matar mais criminosos.

Já sofremos muito com políticas autoritárias. O senhor Bolsonaro tem poucos aliados políticos e, para governar, poderia degradar ainda mais a política. Para que o eleitor não caia nas mãos de políticos extremistas, os candidatos do centro precisam se unir.

A tarefa exige que os candidatos do centro, Alckmin, Marina, Álvaro Dias, Amoedo e Meirelles se encontrem e coloquem seus votos a favor do candidato que entre eles tem a maior chance de evitar uma tragédia. No momento este nome é Alckmin.”

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