Após série de protestos pela morte de João Alberto, Carrefour tem maior baixa do Ibovespa


Para especialistas, a baixa 5,35% com a qual as ações terminaram o dia tem relação com a crise de imagem do grupo

Por Talita Nascimento

Depois da morte de João Alberto Silveira Freitas, vítima de espancamento por profissionais de segurança em uma unidade do Carrefour, na cidade de Porto Alegre (RS), o Carrefour terminou a sexta-feira passada com alta de 0,49% na Bolsa. Depois de um fim de semana de protestos virtuais e presenciais contra a varejista, porém, nesta segunda-feira, a reação do mercado foi diferente. Para especialistas, a baixa 5,35% com a qual as ações terminaram o dia de hoje teve mais a ver com a crise de imagem do grupo do que propriamente com a morte de João. A queda foi a maior do Ibovespa.

"A resposta das bolsas, chega como resposta à população. Esses movimentos foram essenciais. A resposta vem acompanhada do grito da sociedade", diz o professor do programa de Mestrado Profissional em Comportamento do Consumidor na ESPM, Fábio Mariano Borges. Ele diz que o mercado ainda está longe de tomar a decisão de não investir em determinado papel exclusivamente por um fato que denota racismo estrutural. "Vivemos em uma sociedade racista, machista e homofóbica. Os investidores também fazem parte de dessa sociedade racista", diz. Para ele, fatos como esse precisam ser digeridos pelo investidor, daí o escândalo não ter interferido no papel logo na sexta-feira.

Lojas da rede Carrefour foram alvo de protesto após assassinato de João Alberto Silveira Freitas por seguranças da rede Foto: Regis Duvignau/ Reuters
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O analista de renda variável da Warren Igor Cavaca vai no mesmo sentido em dizer que, a princípio, o cálculo do mercado foi de que o caso não causaria tanta mobilização. No entanto, com a repercussão do fim de semana, essa interpretação mudou. "Para o investidor, o ponto de decisão vai ser como isso irá afetar a imagem e a lucratividade de determinada empresa", diz.

Depois da morte de João Alberto Silveira Freitas, vítima de espancamento por profissionais de segurança em uma unidade do Carrefour, na cidade de Porto Alegre (RS), o Carrefour terminou a sexta-feira passada com alta de 0,49% na Bolsa. Depois de um fim de semana de protestos virtuais e presenciais contra a varejista, porém, nesta segunda-feira, a reação do mercado foi diferente. Para especialistas, a baixa 5,35% com a qual as ações terminaram o dia de hoje teve mais a ver com a crise de imagem do grupo do que propriamente com a morte de João. A queda foi a maior do Ibovespa.

"A resposta das bolsas, chega como resposta à população. Esses movimentos foram essenciais. A resposta vem acompanhada do grito da sociedade", diz o professor do programa de Mestrado Profissional em Comportamento do Consumidor na ESPM, Fábio Mariano Borges. Ele diz que o mercado ainda está longe de tomar a decisão de não investir em determinado papel exclusivamente por um fato que denota racismo estrutural. "Vivemos em uma sociedade racista, machista e homofóbica. Os investidores também fazem parte de dessa sociedade racista", diz. Para ele, fatos como esse precisam ser digeridos pelo investidor, daí o escândalo não ter interferido no papel logo na sexta-feira.

Lojas da rede Carrefour foram alvo de protesto após assassinato de João Alberto Silveira Freitas por seguranças da rede Foto: Regis Duvignau/ Reuters

O analista de renda variável da Warren Igor Cavaca vai no mesmo sentido em dizer que, a princípio, o cálculo do mercado foi de que o caso não causaria tanta mobilização. No entanto, com a repercussão do fim de semana, essa interpretação mudou. "Para o investidor, o ponto de decisão vai ser como isso irá afetar a imagem e a lucratividade de determinada empresa", diz.

Depois da morte de João Alberto Silveira Freitas, vítima de espancamento por profissionais de segurança em uma unidade do Carrefour, na cidade de Porto Alegre (RS), o Carrefour terminou a sexta-feira passada com alta de 0,49% na Bolsa. Depois de um fim de semana de protestos virtuais e presenciais contra a varejista, porém, nesta segunda-feira, a reação do mercado foi diferente. Para especialistas, a baixa 5,35% com a qual as ações terminaram o dia de hoje teve mais a ver com a crise de imagem do grupo do que propriamente com a morte de João. A queda foi a maior do Ibovespa.

"A resposta das bolsas, chega como resposta à população. Esses movimentos foram essenciais. A resposta vem acompanhada do grito da sociedade", diz o professor do programa de Mestrado Profissional em Comportamento do Consumidor na ESPM, Fábio Mariano Borges. Ele diz que o mercado ainda está longe de tomar a decisão de não investir em determinado papel exclusivamente por um fato que denota racismo estrutural. "Vivemos em uma sociedade racista, machista e homofóbica. Os investidores também fazem parte de dessa sociedade racista", diz. Para ele, fatos como esse precisam ser digeridos pelo investidor, daí o escândalo não ter interferido no papel logo na sexta-feira.

Lojas da rede Carrefour foram alvo de protesto após assassinato de João Alberto Silveira Freitas por seguranças da rede Foto: Regis Duvignau/ Reuters

O analista de renda variável da Warren Igor Cavaca vai no mesmo sentido em dizer que, a princípio, o cálculo do mercado foi de que o caso não causaria tanta mobilização. No entanto, com a repercussão do fim de semana, essa interpretação mudou. "Para o investidor, o ponto de decisão vai ser como isso irá afetar a imagem e a lucratividade de determinada empresa", diz.

Depois da morte de João Alberto Silveira Freitas, vítima de espancamento por profissionais de segurança em uma unidade do Carrefour, na cidade de Porto Alegre (RS), o Carrefour terminou a sexta-feira passada com alta de 0,49% na Bolsa. Depois de um fim de semana de protestos virtuais e presenciais contra a varejista, porém, nesta segunda-feira, a reação do mercado foi diferente. Para especialistas, a baixa 5,35% com a qual as ações terminaram o dia de hoje teve mais a ver com a crise de imagem do grupo do que propriamente com a morte de João. A queda foi a maior do Ibovespa.

"A resposta das bolsas, chega como resposta à população. Esses movimentos foram essenciais. A resposta vem acompanhada do grito da sociedade", diz o professor do programa de Mestrado Profissional em Comportamento do Consumidor na ESPM, Fábio Mariano Borges. Ele diz que o mercado ainda está longe de tomar a decisão de não investir em determinado papel exclusivamente por um fato que denota racismo estrutural. "Vivemos em uma sociedade racista, machista e homofóbica. Os investidores também fazem parte de dessa sociedade racista", diz. Para ele, fatos como esse precisam ser digeridos pelo investidor, daí o escândalo não ter interferido no papel logo na sexta-feira.

Lojas da rede Carrefour foram alvo de protesto após assassinato de João Alberto Silveira Freitas por seguranças da rede Foto: Regis Duvignau/ Reuters

O analista de renda variável da Warren Igor Cavaca vai no mesmo sentido em dizer que, a princípio, o cálculo do mercado foi de que o caso não causaria tanta mobilização. No entanto, com a repercussão do fim de semana, essa interpretação mudou. "Para o investidor, o ponto de decisão vai ser como isso irá afetar a imagem e a lucratividade de determinada empresa", diz.

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