Após uma década, viaduto sai do papel


Complexo Viário Jaraguá é a obra municipal mais atrasada em SP

Por Edison Veiga e Renato Machado

O amontoado de ferros faz parte do cotidiano dos moradores e comerciantes do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. Trata-se da obra do Complexo Viário do Jaraguá, um par de viadutos sobre os trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A intervenção é a mais atrasada da cidade. Há pelo menos três décadas os moradores a reivindicam para acabar com os congestionamentos diários, por causa da passagem dos trens. Mas, na próxima quarta-feira, dez anos após os primeiros passos da obra, uma parte da nova via deverá finalmente ser inaugurada. O viaduto foi apontado como solução para que o fluxo de veículos na ligação entre a Estrada de Taipas e a Avenida Doutor Felipe Pinel não precisasse ser interrompido a cada passagem dos trens da CPTM. O intervalo médio na linha é de aproximadamente 6 minutos - no entanto, a passagem nos dois sentidos faz o tempo de cancelas abertas ser menor. Com isso, se formam grande filas ao longo da estrada. "Não havia muitos problemas quando a região era basicamente uma zona rural, há 40 anos. Mas foram construídos conjuntos habitacionais e o bairro cresceu", diz o consultor de trânsito Horácio Augusto Figueira. "Além disso, os trens da CPTM estão cada vez com intervalos menores." Nos horários de pico, os motoristas chegam a esperar 50 minutos para percorrer um trecho de 400 metros. "Às vezes, prefiro andar 11 quilômetros a mais, indo pelo Rodoanel, só para não ficar tanto tempo parada", diz a professora Márcia Regina da Silva, de 48 anos. Moradora da Lapa, ela vai ao Jaraguá duas vezes por semana, para dar aulas em uma escola. "Eu gasto 20 minutos pelo outro caminho. Parada aqui, chego a esperar 40." Após inúmeros abaixo-assinados dos moradores, a obra começou a ser feita em 1999, na gestão Celso Pitta. A estrutura metálica do Viaduto Jaraguá foi erguida e no mesmo ano os trabalhos foram abandonados. O primeiro contrato venceu seis anos depois, sem que a obra tivesse avançado. Uma nova licitação foi concluída em 2006, mas o processo foi paralisado porque uma das empresas perdedoras entrou com ação na Justiça. Após a resolução dos problemas, foram necessários ajustes no projeto, por causa das mudanças do bairro no período em que a obra ficou parada. Por exemplo, a CPTM sinalizou que tinha interesse em construir uma nova estação e por isso o viaduto teve de ser afastado. A Prefeitura destinou R$ 11,7 milhões para a conclusão da obra, que estava prevista para terminar em 540 dias - dezembro de 2008. Procurada, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) não informou o motivo do novo atraso nas obras. A previsão é de que o viaduto completo seja entregue até o final do ano. Inicialmente, será inaugurada nesta quarta-feira uma parte da via com duas faixas - cada uma será usada para um sentido, enquanto a outra parte não for finalizada. Na sexta-feira, um grupo do cerimonial da Prefeitura foi ao local para verificar a possibilidade de antecipar a inauguração para o fim de semana, com a presença de autoridades. Um dos entraves à antecipação era a existência de um poste de energia, que só seria removido na manhã de ontem.

O amontoado de ferros faz parte do cotidiano dos moradores e comerciantes do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. Trata-se da obra do Complexo Viário do Jaraguá, um par de viadutos sobre os trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A intervenção é a mais atrasada da cidade. Há pelo menos três décadas os moradores a reivindicam para acabar com os congestionamentos diários, por causa da passagem dos trens. Mas, na próxima quarta-feira, dez anos após os primeiros passos da obra, uma parte da nova via deverá finalmente ser inaugurada. O viaduto foi apontado como solução para que o fluxo de veículos na ligação entre a Estrada de Taipas e a Avenida Doutor Felipe Pinel não precisasse ser interrompido a cada passagem dos trens da CPTM. O intervalo médio na linha é de aproximadamente 6 minutos - no entanto, a passagem nos dois sentidos faz o tempo de cancelas abertas ser menor. Com isso, se formam grande filas ao longo da estrada. "Não havia muitos problemas quando a região era basicamente uma zona rural, há 40 anos. Mas foram construídos conjuntos habitacionais e o bairro cresceu", diz o consultor de trânsito Horácio Augusto Figueira. "Além disso, os trens da CPTM estão cada vez com intervalos menores." Nos horários de pico, os motoristas chegam a esperar 50 minutos para percorrer um trecho de 400 metros. "Às vezes, prefiro andar 11 quilômetros a mais, indo pelo Rodoanel, só para não ficar tanto tempo parada", diz a professora Márcia Regina da Silva, de 48 anos. Moradora da Lapa, ela vai ao Jaraguá duas vezes por semana, para dar aulas em uma escola. "Eu gasto 20 minutos pelo outro caminho. Parada aqui, chego a esperar 40." Após inúmeros abaixo-assinados dos moradores, a obra começou a ser feita em 1999, na gestão Celso Pitta. A estrutura metálica do Viaduto Jaraguá foi erguida e no mesmo ano os trabalhos foram abandonados. O primeiro contrato venceu seis anos depois, sem que a obra tivesse avançado. Uma nova licitação foi concluída em 2006, mas o processo foi paralisado porque uma das empresas perdedoras entrou com ação na Justiça. Após a resolução dos problemas, foram necessários ajustes no projeto, por causa das mudanças do bairro no período em que a obra ficou parada. Por exemplo, a CPTM sinalizou que tinha interesse em construir uma nova estação e por isso o viaduto teve de ser afastado. A Prefeitura destinou R$ 11,7 milhões para a conclusão da obra, que estava prevista para terminar em 540 dias - dezembro de 2008. Procurada, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) não informou o motivo do novo atraso nas obras. A previsão é de que o viaduto completo seja entregue até o final do ano. Inicialmente, será inaugurada nesta quarta-feira uma parte da via com duas faixas - cada uma será usada para um sentido, enquanto a outra parte não for finalizada. Na sexta-feira, um grupo do cerimonial da Prefeitura foi ao local para verificar a possibilidade de antecipar a inauguração para o fim de semana, com a presença de autoridades. Um dos entraves à antecipação era a existência de um poste de energia, que só seria removido na manhã de ontem.

O amontoado de ferros faz parte do cotidiano dos moradores e comerciantes do Jaraguá, na zona norte de São Paulo. Trata-se da obra do Complexo Viário do Jaraguá, um par de viadutos sobre os trilhos da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A intervenção é a mais atrasada da cidade. Há pelo menos três décadas os moradores a reivindicam para acabar com os congestionamentos diários, por causa da passagem dos trens. Mas, na próxima quarta-feira, dez anos após os primeiros passos da obra, uma parte da nova via deverá finalmente ser inaugurada. O viaduto foi apontado como solução para que o fluxo de veículos na ligação entre a Estrada de Taipas e a Avenida Doutor Felipe Pinel não precisasse ser interrompido a cada passagem dos trens da CPTM. O intervalo médio na linha é de aproximadamente 6 minutos - no entanto, a passagem nos dois sentidos faz o tempo de cancelas abertas ser menor. Com isso, se formam grande filas ao longo da estrada. "Não havia muitos problemas quando a região era basicamente uma zona rural, há 40 anos. Mas foram construídos conjuntos habitacionais e o bairro cresceu", diz o consultor de trânsito Horácio Augusto Figueira. "Além disso, os trens da CPTM estão cada vez com intervalos menores." Nos horários de pico, os motoristas chegam a esperar 50 minutos para percorrer um trecho de 400 metros. "Às vezes, prefiro andar 11 quilômetros a mais, indo pelo Rodoanel, só para não ficar tanto tempo parada", diz a professora Márcia Regina da Silva, de 48 anos. Moradora da Lapa, ela vai ao Jaraguá duas vezes por semana, para dar aulas em uma escola. "Eu gasto 20 minutos pelo outro caminho. Parada aqui, chego a esperar 40." Após inúmeros abaixo-assinados dos moradores, a obra começou a ser feita em 1999, na gestão Celso Pitta. A estrutura metálica do Viaduto Jaraguá foi erguida e no mesmo ano os trabalhos foram abandonados. O primeiro contrato venceu seis anos depois, sem que a obra tivesse avançado. Uma nova licitação foi concluída em 2006, mas o processo foi paralisado porque uma das empresas perdedoras entrou com ação na Justiça. Após a resolução dos problemas, foram necessários ajustes no projeto, por causa das mudanças do bairro no período em que a obra ficou parada. Por exemplo, a CPTM sinalizou que tinha interesse em construir uma nova estação e por isso o viaduto teve de ser afastado. A Prefeitura destinou R$ 11,7 milhões para a conclusão da obra, que estava prevista para terminar em 540 dias - dezembro de 2008. Procurada, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) não informou o motivo do novo atraso nas obras. A previsão é de que o viaduto completo seja entregue até o final do ano. Inicialmente, será inaugurada nesta quarta-feira uma parte da via com duas faixas - cada uma será usada para um sentido, enquanto a outra parte não for finalizada. Na sexta-feira, um grupo do cerimonial da Prefeitura foi ao local para verificar a possibilidade de antecipar a inauguração para o fim de semana, com a presença de autoridades. Um dos entraves à antecipação era a existência de um poste de energia, que só seria removido na manhã de ontem.

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