Arcebispo de Aparecida critica aborto e desmatamento em sermão no Santuário Nacional


Dom Orlando Brandes confirmou que mensagem está relacionada ao debate sobre descriminalização do aborto no STF

Por Redação
Atualização:

O arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, criticou o aborto e o desmatamento durante o seu sermão na missa solene das 9h, no feriado de Nossa Senhora Aparecida, nesta quinta-feira, 12. A cerimônia foi realizada no Santuário Nacional de Aparecida, na cidade de mesmo nome, em São Paulo.

“Nossa Senhora Aparecida é a senhora da vida. Por isso, hoje nós dizemos sim à vida, não ao aborto, sim à vida”, pregou em sua homilia.

Em entrevista coletiva, quando questionado se as menções ao aborto e à justiça poderiam estar relacionadas ao debate sobre descriminalização do aborto no Supremo Tribunal Federal (STF), dom Orlando afirmou que sim. “O direito fundamental da pessoa humana é o direito à vida. Se esse direito à vida não é respeitado, todos os outros caem”, respondeu.

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O STF começou a julgar em setembro uma ação que tenta descriminalizar o aborto feito por mulheres com até 12 semanas de gestação.

Arcebispo abordou tema do aborto durante sermão nesta quinta-feira em Aparecida Foto: Thiago Leon/A12

Historicamente, os sermões de Brandes costumam trazer críticas aos problemas enfrentados pelo País. No ano passado, ele havia criticado o “dragão do ódio”, o “dragão da mentira” e o “dragão do desemprego e da fome”. Em 2021, Brandes defendeu que o Brasil, “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”, sem citar o então o presidente Jair Bolsonaro (PL), defensor da facilitação do acesso às armas por parte da população.

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Após pregar contra o aborto, dom Orlando pediu “não ao desmatamento, à depredação da mãe terra”. “A terceira vocação do povo brasileiro é à vida. À vida ecológica, ao meio ambiente, à Casa Comum. O mundo olha para nós, vamos plantar árvores. Nossa Senhora Aparecida é a Senhora da Vida. Por isso, hoje dizemos: sim à vida, não ao aborto. Sim à vida, não ao desmatamento. Não a essa atitude de depredação da Mãe Terra”, discursou.

Cerca de 300 mil pessoas devem passar por Aparecida para acompanhar as sete missas rezadas ao longo do dia Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Dom Orlando pediu ainda aos fiéis que “rezem por favor pela paz na Ucrânia e na Terra Santa e nas periferias de nossas cidades e no mundo inteiro”.

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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou da cerimônia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Brasília. Segundo a assessoria de imprensa do Santuário, cerca de 300 mil pessoas devem passar por Aparecida para acompanhar as sete missas rezadas ao longo do dia.

O arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, criticou o aborto e o desmatamento durante o seu sermão na missa solene das 9h, no feriado de Nossa Senhora Aparecida, nesta quinta-feira, 12. A cerimônia foi realizada no Santuário Nacional de Aparecida, na cidade de mesmo nome, em São Paulo.

“Nossa Senhora Aparecida é a senhora da vida. Por isso, hoje nós dizemos sim à vida, não ao aborto, sim à vida”, pregou em sua homilia.

Em entrevista coletiva, quando questionado se as menções ao aborto e à justiça poderiam estar relacionadas ao debate sobre descriminalização do aborto no Supremo Tribunal Federal (STF), dom Orlando afirmou que sim. “O direito fundamental da pessoa humana é o direito à vida. Se esse direito à vida não é respeitado, todos os outros caem”, respondeu.

O STF começou a julgar em setembro uma ação que tenta descriminalizar o aborto feito por mulheres com até 12 semanas de gestação.

Arcebispo abordou tema do aborto durante sermão nesta quinta-feira em Aparecida Foto: Thiago Leon/A12

Historicamente, os sermões de Brandes costumam trazer críticas aos problemas enfrentados pelo País. No ano passado, ele havia criticado o “dragão do ódio”, o “dragão da mentira” e o “dragão do desemprego e da fome”. Em 2021, Brandes defendeu que o Brasil, “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”, sem citar o então o presidente Jair Bolsonaro (PL), defensor da facilitação do acesso às armas por parte da população.

Após pregar contra o aborto, dom Orlando pediu “não ao desmatamento, à depredação da mãe terra”. “A terceira vocação do povo brasileiro é à vida. À vida ecológica, ao meio ambiente, à Casa Comum. O mundo olha para nós, vamos plantar árvores. Nossa Senhora Aparecida é a Senhora da Vida. Por isso, hoje dizemos: sim à vida, não ao aborto. Sim à vida, não ao desmatamento. Não a essa atitude de depredação da Mãe Terra”, discursou.

Cerca de 300 mil pessoas devem passar por Aparecida para acompanhar as sete missas rezadas ao longo do dia Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Dom Orlando pediu ainda aos fiéis que “rezem por favor pela paz na Ucrânia e na Terra Santa e nas periferias de nossas cidades e no mundo inteiro”.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou da cerimônia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Brasília. Segundo a assessoria de imprensa do Santuário, cerca de 300 mil pessoas devem passar por Aparecida para acompanhar as sete missas rezadas ao longo do dia.

O arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes, criticou o aborto e o desmatamento durante o seu sermão na missa solene das 9h, no feriado de Nossa Senhora Aparecida, nesta quinta-feira, 12. A cerimônia foi realizada no Santuário Nacional de Aparecida, na cidade de mesmo nome, em São Paulo.

“Nossa Senhora Aparecida é a senhora da vida. Por isso, hoje nós dizemos sim à vida, não ao aborto, sim à vida”, pregou em sua homilia.

Em entrevista coletiva, quando questionado se as menções ao aborto e à justiça poderiam estar relacionadas ao debate sobre descriminalização do aborto no Supremo Tribunal Federal (STF), dom Orlando afirmou que sim. “O direito fundamental da pessoa humana é o direito à vida. Se esse direito à vida não é respeitado, todos os outros caem”, respondeu.

O STF começou a julgar em setembro uma ação que tenta descriminalizar o aborto feito por mulheres com até 12 semanas de gestação.

Arcebispo abordou tema do aborto durante sermão nesta quinta-feira em Aparecida Foto: Thiago Leon/A12

Historicamente, os sermões de Brandes costumam trazer críticas aos problemas enfrentados pelo País. No ano passado, ele havia criticado o “dragão do ódio”, o “dragão da mentira” e o “dragão do desemprego e da fome”. Em 2021, Brandes defendeu que o Brasil, “para ser pátria amada, não pode ser pátria armada”, sem citar o então o presidente Jair Bolsonaro (PL), defensor da facilitação do acesso às armas por parte da população.

Após pregar contra o aborto, dom Orlando pediu “não ao desmatamento, à depredação da mãe terra”. “A terceira vocação do povo brasileiro é à vida. À vida ecológica, ao meio ambiente, à Casa Comum. O mundo olha para nós, vamos plantar árvores. Nossa Senhora Aparecida é a Senhora da Vida. Por isso, hoje dizemos: sim à vida, não ao aborto. Sim à vida, não ao desmatamento. Não a essa atitude de depredação da Mãe Terra”, discursou.

Cerca de 300 mil pessoas devem passar por Aparecida para acompanhar as sete missas rezadas ao longo do dia Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Dom Orlando pediu ainda aos fiéis que “rezem por favor pela paz na Ucrânia e na Terra Santa e nas periferias de nossas cidades e no mundo inteiro”.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou da cerimônia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Brasília. Segundo a assessoria de imprensa do Santuário, cerca de 300 mil pessoas devem passar por Aparecida para acompanhar as sete missas rezadas ao longo do dia.

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