Argentina e Irã manterão diálogo por atentados dos anos 1990


Por HUGH BRONSTEIN

Argentina e Irã vão continuar conversando até resolverem diplomaticamente questões decorrentes de dois atentados contra alvos judaicos em Buenos Aires, que foram atribuídos a Teerã, disseram os dois países na quinta-feira. Esse diálogo acarreta riscos para a Argentina, mesmo que o foco seja na possível culpa do Irã pelos atentados. A abertura de um canal diplomático com Teerã pode irritar os EUA e Israel, que buscam isolar a República Islâmica por causa do seu programa nuclear. Nesta semana, a presidente argentina, Cristina Kirchner, surpreendeu a Assembleia-Geral da ONU ao anunciar o diálogo. Os chanceleres dos dois países já mantiveram seu primeiro encontro na sede da ONU, em Nova York, e divulgaram nota declarando que seus advogados vão se reunir no mês que vem em Genebra. "A meta é explorar um mecanismo jurídico que não vá contra os sistemas da Argentina nem do Irã", disse a nota. "Esse processo vai continuar até que uma solução mutuamente aceita seja encontrada para todas as questões relacionadas ao caso." Tribunais argentinos atribuíram ao Irã o patrocínio do atentado de 1994 contra a entidade judaica Amia, que matou 85 pessoas. Dois anos antes, um grupo ligado ao Irã e à organização militante libanesa Hezbollah reivindicaram a autoria de um ataque contra a embaixada de Israel na capital argentina, que matou 29 pessoas. Teerã negou envolvimento com ambos os atentados. Guillermo Borger, diretor da Amia, disse a uma rádio local que o diálogo com o Irã é uma forma "improvável e absolutamente inconfiável" de buscar justiça pelos atentados. A Argentina tem a maior população judaica da América Latina. Por isso, dialogar com o Irã representa riscos políticos internos e externos para Cristina, segundo o cientista político Ignácio Labaqui, professor da Universidade Católica da Argentina. "Abordar o Irã não é o melhor sinal que o governo pode transmitir para os EUA e Israel. Para o Irã, no entanto, é um sucesso diplomático. Qualquer medida que reduza o isolacionismo é boa para o Irã." Especulações sobre um possível ataque israelense a instalações nucleares do Irã aumentaram nos últimos meses. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, também sofre frequentes críticas por sua retórica anti-Israel -- vista novamente na segunda-feira, quando declarou que o Estado judeu deveria ser "eliminado".

Argentina e Irã vão continuar conversando até resolverem diplomaticamente questões decorrentes de dois atentados contra alvos judaicos em Buenos Aires, que foram atribuídos a Teerã, disseram os dois países na quinta-feira. Esse diálogo acarreta riscos para a Argentina, mesmo que o foco seja na possível culpa do Irã pelos atentados. A abertura de um canal diplomático com Teerã pode irritar os EUA e Israel, que buscam isolar a República Islâmica por causa do seu programa nuclear. Nesta semana, a presidente argentina, Cristina Kirchner, surpreendeu a Assembleia-Geral da ONU ao anunciar o diálogo. Os chanceleres dos dois países já mantiveram seu primeiro encontro na sede da ONU, em Nova York, e divulgaram nota declarando que seus advogados vão se reunir no mês que vem em Genebra. "A meta é explorar um mecanismo jurídico que não vá contra os sistemas da Argentina nem do Irã", disse a nota. "Esse processo vai continuar até que uma solução mutuamente aceita seja encontrada para todas as questões relacionadas ao caso." Tribunais argentinos atribuíram ao Irã o patrocínio do atentado de 1994 contra a entidade judaica Amia, que matou 85 pessoas. Dois anos antes, um grupo ligado ao Irã e à organização militante libanesa Hezbollah reivindicaram a autoria de um ataque contra a embaixada de Israel na capital argentina, que matou 29 pessoas. Teerã negou envolvimento com ambos os atentados. Guillermo Borger, diretor da Amia, disse a uma rádio local que o diálogo com o Irã é uma forma "improvável e absolutamente inconfiável" de buscar justiça pelos atentados. A Argentina tem a maior população judaica da América Latina. Por isso, dialogar com o Irã representa riscos políticos internos e externos para Cristina, segundo o cientista político Ignácio Labaqui, professor da Universidade Católica da Argentina. "Abordar o Irã não é o melhor sinal que o governo pode transmitir para os EUA e Israel. Para o Irã, no entanto, é um sucesso diplomático. Qualquer medida que reduza o isolacionismo é boa para o Irã." Especulações sobre um possível ataque israelense a instalações nucleares do Irã aumentaram nos últimos meses. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, também sofre frequentes críticas por sua retórica anti-Israel -- vista novamente na segunda-feira, quando declarou que o Estado judeu deveria ser "eliminado".

Argentina e Irã vão continuar conversando até resolverem diplomaticamente questões decorrentes de dois atentados contra alvos judaicos em Buenos Aires, que foram atribuídos a Teerã, disseram os dois países na quinta-feira. Esse diálogo acarreta riscos para a Argentina, mesmo que o foco seja na possível culpa do Irã pelos atentados. A abertura de um canal diplomático com Teerã pode irritar os EUA e Israel, que buscam isolar a República Islâmica por causa do seu programa nuclear. Nesta semana, a presidente argentina, Cristina Kirchner, surpreendeu a Assembleia-Geral da ONU ao anunciar o diálogo. Os chanceleres dos dois países já mantiveram seu primeiro encontro na sede da ONU, em Nova York, e divulgaram nota declarando que seus advogados vão se reunir no mês que vem em Genebra. "A meta é explorar um mecanismo jurídico que não vá contra os sistemas da Argentina nem do Irã", disse a nota. "Esse processo vai continuar até que uma solução mutuamente aceita seja encontrada para todas as questões relacionadas ao caso." Tribunais argentinos atribuíram ao Irã o patrocínio do atentado de 1994 contra a entidade judaica Amia, que matou 85 pessoas. Dois anos antes, um grupo ligado ao Irã e à organização militante libanesa Hezbollah reivindicaram a autoria de um ataque contra a embaixada de Israel na capital argentina, que matou 29 pessoas. Teerã negou envolvimento com ambos os atentados. Guillermo Borger, diretor da Amia, disse a uma rádio local que o diálogo com o Irã é uma forma "improvável e absolutamente inconfiável" de buscar justiça pelos atentados. A Argentina tem a maior população judaica da América Latina. Por isso, dialogar com o Irã representa riscos políticos internos e externos para Cristina, segundo o cientista político Ignácio Labaqui, professor da Universidade Católica da Argentina. "Abordar o Irã não é o melhor sinal que o governo pode transmitir para os EUA e Israel. Para o Irã, no entanto, é um sucesso diplomático. Qualquer medida que reduza o isolacionismo é boa para o Irã." Especulações sobre um possível ataque israelense a instalações nucleares do Irã aumentaram nos últimos meses. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, também sofre frequentes críticas por sua retórica anti-Israel -- vista novamente na segunda-feira, quando declarou que o Estado judeu deveria ser "eliminado".

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