Argentina filmada imitando macaco no Rio é procurada pela polícia; suspeita é que ela saiu do País


Mulher fez os gestos quando dançava com um brasileiro que também deverá prestar esclarecimentos; Associação Orff-Schulwerk saiu em defesa da professora

Por José Maria Tomazela

A mulher argentina filmada na última sexta-feira, 19, imitando um macaco em meio a uma roda de samba, na região central do Rio de Janeiro, está sendo procurada pela polícia brasileira para dar explicações. A suspeita é de que ela já tenha retornado para a Argentina.

A mulher fez os gestos imitando macacos quando dançava com um brasileiro que fazia os mesmos gestos. Uma jornalista gravou a cena. O homem também é procurado pela polícia para prestar esclarecimentos. A Associação Orff-Schulwerk Argentina, da qual a professora é associada, saiu em defesa dela (leia mais abaixo).

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As cenas gravadas pela jornalista Jackeline Oliveira repercutiram em redes sociais. O gesto de imitar macaco é conhecido internacionalmente como referência pejorativa a pessoas negras, sendo considerado racismo. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) investiga o caso e, na segunda-feira, 22, enviou ofício ao consulado argentino pedindo informações sobre o paradeiro da professora.

O brasileiro que dançava com ela mora no Rio de Janeiro. Três pessoas que estavam na roda de samba “Pede Teresa”, entre elas o organizador do evento, prestaram depoimentos à polícia. A jornalista que denunciou o caso também já depôs. “O racismo constrange a gente ao ponto de ter mais de 50, 60, 100 pessoas em volta daquelas pessoas, pessoas pretas, e ninguém fazer nada”, escreveu em sua página no Instagram.

Para ela, a percepção imediata foi de que o casal estava debochando das pessoas e cometendo um ato de racismo. Na hora, a jornalista fez a gravação para ter a prova do acontecido e chamou os seguranças. A dança foi interrompida. Na segunda-feira, ela decidiu formalizar a denúncia. “Acredito que se eu não tivesse filmado, ninguém saberia o que aconteceu”, disse, em sua postagem.

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Argentina foi filmada imitando um macaco em meio a uma roda de samba no Rio. Foto: Instagram/@eusouajacke/Reprodução

A Associação Orff-Schulwerk Argentina saiu em defesa da professora. Ela é associada à AAOrff, mas, segundo a associação, viajou ao Brasil a convite de outro organismo em caráter pessoal, não representando a AAOrff argentina. “Na Argentina, no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas. Lamentamos profundamente esta situação, totalmente surpreendente para nós”, afirma o texto.

A Junta Diretiva Internacional do Fórum Latino-americano de Educação Musical (Fladem) pediu à seção brasileira uma investigação sobre o ocorrido. A organização do seminário, realizado no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), informou que o evento já havia terminado quando houve a gravação em contexto não relacionado com nenhuma atividade acadêmica, pedagógica ou cultural do evento.

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Em nota, no fim da tarde desta terça a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro informou que a investigação está em andamento na Decradi. “Testemunhas estão sendo ouvidas e diligências estão sendo realizadas para elucidar os fatos”, disse.

A reportagem entrou em contato com o consulado argentino no Brasil e aguarda retorno.

A mulher argentina filmada na última sexta-feira, 19, imitando um macaco em meio a uma roda de samba, na região central do Rio de Janeiro, está sendo procurada pela polícia brasileira para dar explicações. A suspeita é de que ela já tenha retornado para a Argentina.

A mulher fez os gestos imitando macacos quando dançava com um brasileiro que fazia os mesmos gestos. Uma jornalista gravou a cena. O homem também é procurado pela polícia para prestar esclarecimentos. A Associação Orff-Schulwerk Argentina, da qual a professora é associada, saiu em defesa dela (leia mais abaixo).

As cenas gravadas pela jornalista Jackeline Oliveira repercutiram em redes sociais. O gesto de imitar macaco é conhecido internacionalmente como referência pejorativa a pessoas negras, sendo considerado racismo. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) investiga o caso e, na segunda-feira, 22, enviou ofício ao consulado argentino pedindo informações sobre o paradeiro da professora.

O brasileiro que dançava com ela mora no Rio de Janeiro. Três pessoas que estavam na roda de samba “Pede Teresa”, entre elas o organizador do evento, prestaram depoimentos à polícia. A jornalista que denunciou o caso também já depôs. “O racismo constrange a gente ao ponto de ter mais de 50, 60, 100 pessoas em volta daquelas pessoas, pessoas pretas, e ninguém fazer nada”, escreveu em sua página no Instagram.

Para ela, a percepção imediata foi de que o casal estava debochando das pessoas e cometendo um ato de racismo. Na hora, a jornalista fez a gravação para ter a prova do acontecido e chamou os seguranças. A dança foi interrompida. Na segunda-feira, ela decidiu formalizar a denúncia. “Acredito que se eu não tivesse filmado, ninguém saberia o que aconteceu”, disse, em sua postagem.

Argentina foi filmada imitando um macaco em meio a uma roda de samba no Rio. Foto: Instagram/@eusouajacke/Reprodução

A Associação Orff-Schulwerk Argentina saiu em defesa da professora. Ela é associada à AAOrff, mas, segundo a associação, viajou ao Brasil a convite de outro organismo em caráter pessoal, não representando a AAOrff argentina. “Na Argentina, no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas. Lamentamos profundamente esta situação, totalmente surpreendente para nós”, afirma o texto.

A Junta Diretiva Internacional do Fórum Latino-americano de Educação Musical (Fladem) pediu à seção brasileira uma investigação sobre o ocorrido. A organização do seminário, realizado no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), informou que o evento já havia terminado quando houve a gravação em contexto não relacionado com nenhuma atividade acadêmica, pedagógica ou cultural do evento.

Em nota, no fim da tarde desta terça a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro informou que a investigação está em andamento na Decradi. “Testemunhas estão sendo ouvidas e diligências estão sendo realizadas para elucidar os fatos”, disse.

A reportagem entrou em contato com o consulado argentino no Brasil e aguarda retorno.

A mulher argentina filmada na última sexta-feira, 19, imitando um macaco em meio a uma roda de samba, na região central do Rio de Janeiro, está sendo procurada pela polícia brasileira para dar explicações. A suspeita é de que ela já tenha retornado para a Argentina.

A mulher fez os gestos imitando macacos quando dançava com um brasileiro que fazia os mesmos gestos. Uma jornalista gravou a cena. O homem também é procurado pela polícia para prestar esclarecimentos. A Associação Orff-Schulwerk Argentina, da qual a professora é associada, saiu em defesa dela (leia mais abaixo).

As cenas gravadas pela jornalista Jackeline Oliveira repercutiram em redes sociais. O gesto de imitar macaco é conhecido internacionalmente como referência pejorativa a pessoas negras, sendo considerado racismo. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) investiga o caso e, na segunda-feira, 22, enviou ofício ao consulado argentino pedindo informações sobre o paradeiro da professora.

O brasileiro que dançava com ela mora no Rio de Janeiro. Três pessoas que estavam na roda de samba “Pede Teresa”, entre elas o organizador do evento, prestaram depoimentos à polícia. A jornalista que denunciou o caso também já depôs. “O racismo constrange a gente ao ponto de ter mais de 50, 60, 100 pessoas em volta daquelas pessoas, pessoas pretas, e ninguém fazer nada”, escreveu em sua página no Instagram.

Para ela, a percepção imediata foi de que o casal estava debochando das pessoas e cometendo um ato de racismo. Na hora, a jornalista fez a gravação para ter a prova do acontecido e chamou os seguranças. A dança foi interrompida. Na segunda-feira, ela decidiu formalizar a denúncia. “Acredito que se eu não tivesse filmado, ninguém saberia o que aconteceu”, disse, em sua postagem.

Argentina foi filmada imitando um macaco em meio a uma roda de samba no Rio. Foto: Instagram/@eusouajacke/Reprodução

A Associação Orff-Schulwerk Argentina saiu em defesa da professora. Ela é associada à AAOrff, mas, segundo a associação, viajou ao Brasil a convite de outro organismo em caráter pessoal, não representando a AAOrff argentina. “Na Argentina, no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas. Lamentamos profundamente esta situação, totalmente surpreendente para nós”, afirma o texto.

A Junta Diretiva Internacional do Fórum Latino-americano de Educação Musical (Fladem) pediu à seção brasileira uma investigação sobre o ocorrido. A organização do seminário, realizado no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), informou que o evento já havia terminado quando houve a gravação em contexto não relacionado com nenhuma atividade acadêmica, pedagógica ou cultural do evento.

Em nota, no fim da tarde desta terça a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro informou que a investigação está em andamento na Decradi. “Testemunhas estão sendo ouvidas e diligências estão sendo realizadas para elucidar os fatos”, disse.

A reportagem entrou em contato com o consulado argentino no Brasil e aguarda retorno.

A mulher argentina filmada na última sexta-feira, 19, imitando um macaco em meio a uma roda de samba, na região central do Rio de Janeiro, está sendo procurada pela polícia brasileira para dar explicações. A suspeita é de que ela já tenha retornado para a Argentina.

A mulher fez os gestos imitando macacos quando dançava com um brasileiro que fazia os mesmos gestos. Uma jornalista gravou a cena. O homem também é procurado pela polícia para prestar esclarecimentos. A Associação Orff-Schulwerk Argentina, da qual a professora é associada, saiu em defesa dela (leia mais abaixo).

As cenas gravadas pela jornalista Jackeline Oliveira repercutiram em redes sociais. O gesto de imitar macaco é conhecido internacionalmente como referência pejorativa a pessoas negras, sendo considerado racismo. A Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) investiga o caso e, na segunda-feira, 22, enviou ofício ao consulado argentino pedindo informações sobre o paradeiro da professora.

O brasileiro que dançava com ela mora no Rio de Janeiro. Três pessoas que estavam na roda de samba “Pede Teresa”, entre elas o organizador do evento, prestaram depoimentos à polícia. A jornalista que denunciou o caso também já depôs. “O racismo constrange a gente ao ponto de ter mais de 50, 60, 100 pessoas em volta daquelas pessoas, pessoas pretas, e ninguém fazer nada”, escreveu em sua página no Instagram.

Para ela, a percepção imediata foi de que o casal estava debochando das pessoas e cometendo um ato de racismo. Na hora, a jornalista fez a gravação para ter a prova do acontecido e chamou os seguranças. A dança foi interrompida. Na segunda-feira, ela decidiu formalizar a denúncia. “Acredito que se eu não tivesse filmado, ninguém saberia o que aconteceu”, disse, em sua postagem.

Argentina foi filmada imitando um macaco em meio a uma roda de samba no Rio. Foto: Instagram/@eusouajacke/Reprodução

A Associação Orff-Schulwerk Argentina saiu em defesa da professora. Ela é associada à AAOrff, mas, segundo a associação, viajou ao Brasil a convite de outro organismo em caráter pessoal, não representando a AAOrff argentina. “Na Argentina, no contexto de uma atividade pedagógica, a imitação de animais não tem conotações racistas. Lamentamos profundamente esta situação, totalmente surpreendente para nós”, afirma o texto.

A Junta Diretiva Internacional do Fórum Latino-americano de Educação Musical (Fladem) pediu à seção brasileira uma investigação sobre o ocorrido. A organização do seminário, realizado no Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), informou que o evento já havia terminado quando houve a gravação em contexto não relacionado com nenhuma atividade acadêmica, pedagógica ou cultural do evento.

Em nota, no fim da tarde desta terça a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro informou que a investigação está em andamento na Decradi. “Testemunhas estão sendo ouvidas e diligências estão sendo realizadas para elucidar os fatos”, disse.

A reportagem entrou em contato com o consulado argentino no Brasil e aguarda retorno.

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