Memória, preservação e acervos

Geisel mudou o país com o 'pacote de abril'


Há 35 anos

Por rosesaconi
 Foto: Estadão

A perspectiva de vitória da oposição nas eleições marcadas para 15 de novembro de 1977, e de perda da maioria governista que lhe garantia o controle do Congresso e do processo de sucessão, levou o presidente Ernesto Geisel a agir com mão de ferro no dia 1.º de abril daquele ano. Ao baixar o que ficou conhecido como "pacote de abril", Geisel impôs a eleição indireta de governadores e a nomeação pura e simples de um terço dos membros do Senado - os célebres governadores e senadores "biônicos". Para garantir o cumprimento das medidas, o Congresso foi posto em recesso.

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Em pronunciamento à nação, transmitido pelo rádio e TV, Geisel avisou que faria reformas de natureza política "indispensáveis ao bem-estar, à tranquilidade e à própria institucionalização política do País".

"Não há liberdade para quem quer destruir a Nação", disse Geisel na explicação oficial aos brasileiros que durou 17 minutos.

Editorial do Estadão - "Como brasileiros, é triste buscar nos arquivos desta Casa o testemunho de que não se progrediu um passo sequer, desde que, na véspera da promulgação do AI-5, em 1968, os exemplares do Estado foram apreendidos por causa do editorial Instituições em Frangalhos" (o texto criticava o ato que institucionalizou a censura no País.)

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No Congresso, clima era de fim de festa - O Estado de S. Paulo, 1/4/1912, pág.5

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Pesquisa e Texto: Rose SaconiSiga o Arquivo Estadão: twitter@estadaoarquivo | facebook/arquivoestadao | Instagram

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A perspectiva de vitória da oposição nas eleições marcadas para 15 de novembro de 1977, e de perda da maioria governista que lhe garantia o controle do Congresso e do processo de sucessão, levou o presidente Ernesto Geisel a agir com mão de ferro no dia 1.º de abril daquele ano. Ao baixar o que ficou conhecido como "pacote de abril", Geisel impôs a eleição indireta de governadores e a nomeação pura e simples de um terço dos membros do Senado - os célebres governadores e senadores "biônicos". Para garantir o cumprimento das medidas, o Congresso foi posto em recesso.

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Em pronunciamento à nação, transmitido pelo rádio e TV, Geisel avisou que faria reformas de natureza política "indispensáveis ao bem-estar, à tranquilidade e à própria institucionalização política do País".

"Não há liberdade para quem quer destruir a Nação", disse Geisel na explicação oficial aos brasileiros que durou 17 minutos.

Editorial do Estadão - "Como brasileiros, é triste buscar nos arquivos desta Casa o testemunho de que não se progrediu um passo sequer, desde que, na véspera da promulgação do AI-5, em 1968, os exemplares do Estado foram apreendidos por causa do editorial Instituições em Frangalhos" (o texto criticava o ato que institucionalizou a censura no País.)

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No Congresso, clima era de fim de festa - O Estado de S. Paulo, 1/4/1912, pág.5

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A perspectiva de vitória da oposição nas eleições marcadas para 15 de novembro de 1977, e de perda da maioria governista que lhe garantia o controle do Congresso e do processo de sucessão, levou o presidente Ernesto Geisel a agir com mão de ferro no dia 1.º de abril daquele ano. Ao baixar o que ficou conhecido como "pacote de abril", Geisel impôs a eleição indireta de governadores e a nomeação pura e simples de um terço dos membros do Senado - os célebres governadores e senadores "biônicos". Para garantir o cumprimento das medidas, o Congresso foi posto em recesso.

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Em pronunciamento à nação, transmitido pelo rádio e TV, Geisel avisou que faria reformas de natureza política "indispensáveis ao bem-estar, à tranquilidade e à própria institucionalização política do País".

"Não há liberdade para quem quer destruir a Nação", disse Geisel na explicação oficial aos brasileiros que durou 17 minutos.

Editorial do Estadão - "Como brasileiros, é triste buscar nos arquivos desta Casa o testemunho de que não se progrediu um passo sequer, desde que, na véspera da promulgação do AI-5, em 1968, os exemplares do Estado foram apreendidos por causa do editorial Instituições em Frangalhos" (o texto criticava o ato que institucionalizou a censura no País.)

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A perspectiva de vitória da oposição nas eleições marcadas para 15 de novembro de 1977, e de perda da maioria governista que lhe garantia o controle do Congresso e do processo de sucessão, levou o presidente Ernesto Geisel a agir com mão de ferro no dia 1.º de abril daquele ano. Ao baixar o que ficou conhecido como "pacote de abril", Geisel impôs a eleição indireta de governadores e a nomeação pura e simples de um terço dos membros do Senado - os célebres governadores e senadores "biônicos". Para garantir o cumprimento das medidas, o Congresso foi posto em recesso.

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"Não há liberdade para quem quer destruir a Nação", disse Geisel na explicação oficial aos brasileiros que durou 17 minutos.

Editorial do Estadão - "Como brasileiros, é triste buscar nos arquivos desta Casa o testemunho de que não se progrediu um passo sequer, desde que, na véspera da promulgação do AI-5, em 1968, os exemplares do Estado foram apreendidos por causa do editorial Instituições em Frangalhos" (o texto criticava o ato que institucionalizou a censura no País.)

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A perspectiva de vitória da oposição nas eleições marcadas para 15 de novembro de 1977, e de perda da maioria governista que lhe garantia o controle do Congresso e do processo de sucessão, levou o presidente Ernesto Geisel a agir com mão de ferro no dia 1.º de abril daquele ano. Ao baixar o que ficou conhecido como "pacote de abril", Geisel impôs a eleição indireta de governadores e a nomeação pura e simples de um terço dos membros do Senado - os célebres governadores e senadores "biônicos". Para garantir o cumprimento das medidas, o Congresso foi posto em recesso.

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Em pronunciamento à nação, transmitido pelo rádio e TV, Geisel avisou que faria reformas de natureza política "indispensáveis ao bem-estar, à tranquilidade e à própria institucionalização política do País".

"Não há liberdade para quem quer destruir a Nação", disse Geisel na explicação oficial aos brasileiros que durou 17 minutos.

Editorial do Estadão - "Como brasileiros, é triste buscar nos arquivos desta Casa o testemunho de que não se progrediu um passo sequer, desde que, na véspera da promulgação do AI-5, em 1968, os exemplares do Estado foram apreendidos por causa do editorial Instituições em Frangalhos" (o texto criticava o ato que institucionalizou a censura no País.)

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