Ataque a creche em Blumenau: ‘Era um menino super para cima’, lembra amigo da família de Bernardo, 5


Ele foi uma das quatro vítimas fatais de homem que invadiu a escola nesta quarta

Por Ítalo Lo Re
Atualização:

BLUMENAU - Oficiais da Marinha que trabalham com o pai de Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, em Itajaí foram até o velório na manhã desta quinta-feira, 6, para prestar solidariedade à família de uma das quatro vítimas do ataque* à creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, no dia anterior. “Era um menino super extrovertido, super para cima, assim como o pai”, diz o suboficial Carlos Martiniano, de 42 anos.

Sob aplausos, o corpo do menino chegou para a cerimônia de sepultamento pouco após as 10h. O corpo do menino foi enterrado às 10h30. “Achamos importante vir aqui prestar condolências a ele, a toda família”, disse a tenente Raquel Ribeiro, de 29 anos, também colega de trabalho do pai de Bernardo. “É uma pessoa querida por todos nós.”

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Martiniano trabalha há três anos com Bruno Machado, que é cabo da Marinha. “Havia um carinho muito forte entre os dois, o Bruno sempre falava do filho, dizia que tinha pressa para voltar para casa”, diz ele, que conta que o menino ia a diversas atividades da Marinha com o pai. Por conta disso, acabaram o conhecendo melhor. “A gente fica sem entender o que houve.”

Na quarta-feira, após deixar a creche, Machado falou com jornalistas e relembrou os últimos momentos com o filho vivo. “Hoje (ontem) a gente veio para a creche, eu, ele e um amiguinho, pulando, imitando um coelhinho”, afirmou. “Agradeço a Deus por todos os momentos que vivi com o meu filho. A partir de hoje a memória dele vai ser honrada no meu coração.”

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Ele contou que os dois foram para a escola nesta quarta dando pulos "imitando um coelhinho". Crédito: Vanessa Eskelsen

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Outras três crianças que morreram no ataque são veladas e serão enterradas até o começo da tarde em dois cemitérios de Blumenau.

O prefeito Mário Hildebrandt esteve no velório para prestar apoio às famílias. Ele comentou as investigações do caso. “Toda a inteligência da Polícia Civil está sendo usada para buscar situações de redes sociais, de denúncias, inclusive no celular desse indivíduo, se há alguma possibilidade de vínculo com alguém”, disse. Segundo ele, a avaliação dada pelo delegado-geral nesta quarta, 5, foi apenas preliminar. “É uma primeira análise, mas para confirmação, de que (o criminoso) agiu sozinho, o que vai dizer isso é o celular dele.”

Clima no velório das crianças era de comoção. Foto: Taba Benedicto/Estadão
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O homem de 25 anos, que tinha quatro passagens pela polícia, pulou o muro da creche, matou quatro crianças entre 4 e 7 anos e feriu outras cinco, que têm quadro estável.

Hildebrandt se reúne nesta quinta com diretores de escolas municipais, estaduais e privadas de toda a cidade. “O objetivo é traçar estratégias para o retorno às atividades na segunda”, disse. O prefeito também vai se encontrar com chefes das polícias Civil e Militar durante a tarde. “Nós queremos ampliar as ações de ronda, de presença da polícia nas ruas, para que a gente possa minimizar esse efeito de dor que os pais estão sentindo.”

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NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.

BLUMENAU - Oficiais da Marinha que trabalham com o pai de Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, em Itajaí foram até o velório na manhã desta quinta-feira, 6, para prestar solidariedade à família de uma das quatro vítimas do ataque* à creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, no dia anterior. “Era um menino super extrovertido, super para cima, assim como o pai”, diz o suboficial Carlos Martiniano, de 42 anos.

Sob aplausos, o corpo do menino chegou para a cerimônia de sepultamento pouco após as 10h. O corpo do menino foi enterrado às 10h30. “Achamos importante vir aqui prestar condolências a ele, a toda família”, disse a tenente Raquel Ribeiro, de 29 anos, também colega de trabalho do pai de Bernardo. “É uma pessoa querida por todos nós.”

Martiniano trabalha há três anos com Bruno Machado, que é cabo da Marinha. “Havia um carinho muito forte entre os dois, o Bruno sempre falava do filho, dizia que tinha pressa para voltar para casa”, diz ele, que conta que o menino ia a diversas atividades da Marinha com o pai. Por conta disso, acabaram o conhecendo melhor. “A gente fica sem entender o que houve.”

Na quarta-feira, após deixar a creche, Machado falou com jornalistas e relembrou os últimos momentos com o filho vivo. “Hoje (ontem) a gente veio para a creche, eu, ele e um amiguinho, pulando, imitando um coelhinho”, afirmou. “Agradeço a Deus por todos os momentos que vivi com o meu filho. A partir de hoje a memória dele vai ser honrada no meu coração.”

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Ele contou que os dois foram para a escola nesta quarta dando pulos "imitando um coelhinho". Crédito: Vanessa Eskelsen

Outras três crianças que morreram no ataque são veladas e serão enterradas até o começo da tarde em dois cemitérios de Blumenau.

O prefeito Mário Hildebrandt esteve no velório para prestar apoio às famílias. Ele comentou as investigações do caso. “Toda a inteligência da Polícia Civil está sendo usada para buscar situações de redes sociais, de denúncias, inclusive no celular desse indivíduo, se há alguma possibilidade de vínculo com alguém”, disse. Segundo ele, a avaliação dada pelo delegado-geral nesta quarta, 5, foi apenas preliminar. “É uma primeira análise, mas para confirmação, de que (o criminoso) agiu sozinho, o que vai dizer isso é o celular dele.”

Clima no velório das crianças era de comoção. Foto: Taba Benedicto/Estadão

O homem de 25 anos, que tinha quatro passagens pela polícia, pulou o muro da creche, matou quatro crianças entre 4 e 7 anos e feriu outras cinco, que têm quadro estável.

Hildebrandt se reúne nesta quinta com diretores de escolas municipais, estaduais e privadas de toda a cidade. “O objetivo é traçar estratégias para o retorno às atividades na segunda”, disse. O prefeito também vai se encontrar com chefes das polícias Civil e Militar durante a tarde. “Nós queremos ampliar as ações de ronda, de presença da polícia nas ruas, para que a gente possa minimizar esse efeito de dor que os pais estão sentindo.”

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.

BLUMENAU - Oficiais da Marinha que trabalham com o pai de Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, em Itajaí foram até o velório na manhã desta quinta-feira, 6, para prestar solidariedade à família de uma das quatro vítimas do ataque* à creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, no dia anterior. “Era um menino super extrovertido, super para cima, assim como o pai”, diz o suboficial Carlos Martiniano, de 42 anos.

Sob aplausos, o corpo do menino chegou para a cerimônia de sepultamento pouco após as 10h. O corpo do menino foi enterrado às 10h30. “Achamos importante vir aqui prestar condolências a ele, a toda família”, disse a tenente Raquel Ribeiro, de 29 anos, também colega de trabalho do pai de Bernardo. “É uma pessoa querida por todos nós.”

Martiniano trabalha há três anos com Bruno Machado, que é cabo da Marinha. “Havia um carinho muito forte entre os dois, o Bruno sempre falava do filho, dizia que tinha pressa para voltar para casa”, diz ele, que conta que o menino ia a diversas atividades da Marinha com o pai. Por conta disso, acabaram o conhecendo melhor. “A gente fica sem entender o que houve.”

Na quarta-feira, após deixar a creche, Machado falou com jornalistas e relembrou os últimos momentos com o filho vivo. “Hoje (ontem) a gente veio para a creche, eu, ele e um amiguinho, pulando, imitando um coelhinho”, afirmou. “Agradeço a Deus por todos os momentos que vivi com o meu filho. A partir de hoje a memória dele vai ser honrada no meu coração.”

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Ele contou que os dois foram para a escola nesta quarta dando pulos "imitando um coelhinho". Crédito: Vanessa Eskelsen

Outras três crianças que morreram no ataque são veladas e serão enterradas até o começo da tarde em dois cemitérios de Blumenau.

O prefeito Mário Hildebrandt esteve no velório para prestar apoio às famílias. Ele comentou as investigações do caso. “Toda a inteligência da Polícia Civil está sendo usada para buscar situações de redes sociais, de denúncias, inclusive no celular desse indivíduo, se há alguma possibilidade de vínculo com alguém”, disse. Segundo ele, a avaliação dada pelo delegado-geral nesta quarta, 5, foi apenas preliminar. “É uma primeira análise, mas para confirmação, de que (o criminoso) agiu sozinho, o que vai dizer isso é o celular dele.”

Clima no velório das crianças era de comoção. Foto: Taba Benedicto/Estadão

O homem de 25 anos, que tinha quatro passagens pela polícia, pulou o muro da creche, matou quatro crianças entre 4 e 7 anos e feriu outras cinco, que têm quadro estável.

Hildebrandt se reúne nesta quinta com diretores de escolas municipais, estaduais e privadas de toda a cidade. “O objetivo é traçar estratégias para o retorno às atividades na segunda”, disse. O prefeito também vai se encontrar com chefes das polícias Civil e Militar durante a tarde. “Nós queremos ampliar as ações de ronda, de presença da polícia nas ruas, para que a gente possa minimizar esse efeito de dor que os pais estão sentindo.”

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.

BLUMENAU - Oficiais da Marinha que trabalham com o pai de Bernardo Cunha Machado, de 5 anos, em Itajaí foram até o velório na manhã desta quinta-feira, 6, para prestar solidariedade à família de uma das quatro vítimas do ataque* à creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, no dia anterior. “Era um menino super extrovertido, super para cima, assim como o pai”, diz o suboficial Carlos Martiniano, de 42 anos.

Sob aplausos, o corpo do menino chegou para a cerimônia de sepultamento pouco após as 10h. O corpo do menino foi enterrado às 10h30. “Achamos importante vir aqui prestar condolências a ele, a toda família”, disse a tenente Raquel Ribeiro, de 29 anos, também colega de trabalho do pai de Bernardo. “É uma pessoa querida por todos nós.”

Martiniano trabalha há três anos com Bruno Machado, que é cabo da Marinha. “Havia um carinho muito forte entre os dois, o Bruno sempre falava do filho, dizia que tinha pressa para voltar para casa”, diz ele, que conta que o menino ia a diversas atividades da Marinha com o pai. Por conta disso, acabaram o conhecendo melhor. “A gente fica sem entender o que houve.”

Na quarta-feira, após deixar a creche, Machado falou com jornalistas e relembrou os últimos momentos com o filho vivo. “Hoje (ontem) a gente veio para a creche, eu, ele e um amiguinho, pulando, imitando um coelhinho”, afirmou. “Agradeço a Deus por todos os momentos que vivi com o meu filho. A partir de hoje a memória dele vai ser honrada no meu coração.”

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Ele contou que os dois foram para a escola nesta quarta dando pulos "imitando um coelhinho". Crédito: Vanessa Eskelsen

Outras três crianças que morreram no ataque são veladas e serão enterradas até o começo da tarde em dois cemitérios de Blumenau.

O prefeito Mário Hildebrandt esteve no velório para prestar apoio às famílias. Ele comentou as investigações do caso. “Toda a inteligência da Polícia Civil está sendo usada para buscar situações de redes sociais, de denúncias, inclusive no celular desse indivíduo, se há alguma possibilidade de vínculo com alguém”, disse. Segundo ele, a avaliação dada pelo delegado-geral nesta quarta, 5, foi apenas preliminar. “É uma primeira análise, mas para confirmação, de que (o criminoso) agiu sozinho, o que vai dizer isso é o celular dele.”

Clima no velório das crianças era de comoção. Foto: Taba Benedicto/Estadão

O homem de 25 anos, que tinha quatro passagens pela polícia, pulou o muro da creche, matou quatro crianças entre 4 e 7 anos e feriu outras cinco, que têm quadro estável.

Hildebrandt se reúne nesta quinta com diretores de escolas municipais, estaduais e privadas de toda a cidade. “O objetivo é traçar estratégias para o retorno às atividades na segunda”, disse. O prefeito também vai se encontrar com chefes das polícias Civil e Militar durante a tarde. “Nós queremos ampliar as ações de ronda, de presença da polícia nas ruas, para que a gente possa minimizar esse efeito de dor que os pais estão sentindo.”

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.

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