Ataque a creche em Blumenau: Corpo de Bernardo, 4, é enterrado com roupa do Homem-Aranha


Segundo tios, garoto era muito alegre e adorava assistir aos jogos do Vasco com o pai

Por Ítalo Lo Re
Atualização:

BLUMENAU - Fã de Homem-Aranha, vascaíno como o pai e bastante alegre. É assim que tios de Bernardo Pabst da Cunha, de 4 anos, descrevem o menino, uma das quatro vítimas do atentado* desta quarta-feira, 5, na creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina.

“Gostava do Homem-Aranha e era um pequeno vascaíno, adorava assistir aos jogos do Vasco com o pai dele”, diz o motorista Valdecir José da Cunha, de 57 anos. Ele é irmão de Paulo da Cunha, pai da vítima.

Na quarta, Paulo saiu da creche com a mochila da criança no colo. “Só sobrou a mochila do meu filho”, disse, emocionado. Em seguida, ele foi abraçado por pessoas que estavam no local.

continua após a publicidade

Bernardo era uma criança “muito meiga”, segundo o tio. “Teve um casamento agora, recente, da tia madrinha dele em que ele levou as alianças”, relembra Valdecir. “Era um moleque simplesmente maravilhoso, essas são as palavras.”

Ele descreve o assassinato do sobrinho como uma “rasteira”. “Tirou o chão de nós todos”, diz. “Não temos palavras, a gente só procura se agarrar em alguma coisa para entender como o ser humano faz um ‘troço’ desses.”

O pai de Bernardo, Paulo da Cunha (de branco), é amparado no enterro do filho.  Foto: Taba Benedicto/Estadão
continua após a publicidade

O sepultamento foi marcado por uma série de salva de palmas em homenagem ao menino. “Ele era tudo para a família, para os pais. Parecia que só existia aquela criança para eles”, diz a costureira Fátima Tavares da Cunha, de 62 anos, tia-avó da vítima. “Só tinha 4 aninhos, era um anjinho.”

A morte de Bernardo ocorreu exatamente no dia do aniversário do aposentado Édio Tadeu da Cunha, de 69 anos, tio-avô da vítima. “É uma data que agora não dá para esquecer nunca”, diz, emocionado. “A gente fica até sem palavras.”

Segundo relato dos tios, havia ao menos mais outros três integrantes da família na escola, entre alunos e professores, mas eles não se feriram.

continua após a publicidade

O corpo de Bernardo Pabst da Cunha foi sepultado pouco após as 11h desta quinta-feira, 6, em cemitério no centro de Blumenau. Dezenas de pessoas compareceram.

O menino foi enterrado com uma roupa do Homem-Aranha, segundo os tios. Como homenagem à vítima, alguns amigos e familiares também foram com camisas do super-herói.

continua após a publicidade

Foi o segundo enterro das vítimas da tragédia. Mais cedo, ocorreu o de Bernardo Machado, de 5 anos.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.

BLUMENAU - Fã de Homem-Aranha, vascaíno como o pai e bastante alegre. É assim que tios de Bernardo Pabst da Cunha, de 4 anos, descrevem o menino, uma das quatro vítimas do atentado* desta quarta-feira, 5, na creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina.

“Gostava do Homem-Aranha e era um pequeno vascaíno, adorava assistir aos jogos do Vasco com o pai dele”, diz o motorista Valdecir José da Cunha, de 57 anos. Ele é irmão de Paulo da Cunha, pai da vítima.

Na quarta, Paulo saiu da creche com a mochila da criança no colo. “Só sobrou a mochila do meu filho”, disse, emocionado. Em seguida, ele foi abraçado por pessoas que estavam no local.

Bernardo era uma criança “muito meiga”, segundo o tio. “Teve um casamento agora, recente, da tia madrinha dele em que ele levou as alianças”, relembra Valdecir. “Era um moleque simplesmente maravilhoso, essas são as palavras.”

Ele descreve o assassinato do sobrinho como uma “rasteira”. “Tirou o chão de nós todos”, diz. “Não temos palavras, a gente só procura se agarrar em alguma coisa para entender como o ser humano faz um ‘troço’ desses.”

O pai de Bernardo, Paulo da Cunha (de branco), é amparado no enterro do filho.  Foto: Taba Benedicto/Estadão

O sepultamento foi marcado por uma série de salva de palmas em homenagem ao menino. “Ele era tudo para a família, para os pais. Parecia que só existia aquela criança para eles”, diz a costureira Fátima Tavares da Cunha, de 62 anos, tia-avó da vítima. “Só tinha 4 aninhos, era um anjinho.”

A morte de Bernardo ocorreu exatamente no dia do aniversário do aposentado Édio Tadeu da Cunha, de 69 anos, tio-avô da vítima. “É uma data que agora não dá para esquecer nunca”, diz, emocionado. “A gente fica até sem palavras.”

Segundo relato dos tios, havia ao menos mais outros três integrantes da família na escola, entre alunos e professores, mas eles não se feriram.

O corpo de Bernardo Pabst da Cunha foi sepultado pouco após as 11h desta quinta-feira, 6, em cemitério no centro de Blumenau. Dezenas de pessoas compareceram.

O menino foi enterrado com uma roupa do Homem-Aranha, segundo os tios. Como homenagem à vítima, alguns amigos e familiares também foram com camisas do super-herói.

Foi o segundo enterro das vítimas da tragédia. Mais cedo, ocorreu o de Bernardo Machado, de 5 anos.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.

BLUMENAU - Fã de Homem-Aranha, vascaíno como o pai e bastante alegre. É assim que tios de Bernardo Pabst da Cunha, de 4 anos, descrevem o menino, uma das quatro vítimas do atentado* desta quarta-feira, 5, na creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina.

“Gostava do Homem-Aranha e era um pequeno vascaíno, adorava assistir aos jogos do Vasco com o pai dele”, diz o motorista Valdecir José da Cunha, de 57 anos. Ele é irmão de Paulo da Cunha, pai da vítima.

Na quarta, Paulo saiu da creche com a mochila da criança no colo. “Só sobrou a mochila do meu filho”, disse, emocionado. Em seguida, ele foi abraçado por pessoas que estavam no local.

Bernardo era uma criança “muito meiga”, segundo o tio. “Teve um casamento agora, recente, da tia madrinha dele em que ele levou as alianças”, relembra Valdecir. “Era um moleque simplesmente maravilhoso, essas são as palavras.”

Ele descreve o assassinato do sobrinho como uma “rasteira”. “Tirou o chão de nós todos”, diz. “Não temos palavras, a gente só procura se agarrar em alguma coisa para entender como o ser humano faz um ‘troço’ desses.”

O pai de Bernardo, Paulo da Cunha (de branco), é amparado no enterro do filho.  Foto: Taba Benedicto/Estadão

O sepultamento foi marcado por uma série de salva de palmas em homenagem ao menino. “Ele era tudo para a família, para os pais. Parecia que só existia aquela criança para eles”, diz a costureira Fátima Tavares da Cunha, de 62 anos, tia-avó da vítima. “Só tinha 4 aninhos, era um anjinho.”

A morte de Bernardo ocorreu exatamente no dia do aniversário do aposentado Édio Tadeu da Cunha, de 69 anos, tio-avô da vítima. “É uma data que agora não dá para esquecer nunca”, diz, emocionado. “A gente fica até sem palavras.”

Segundo relato dos tios, havia ao menos mais outros três integrantes da família na escola, entre alunos e professores, mas eles não se feriram.

O corpo de Bernardo Pabst da Cunha foi sepultado pouco após as 11h desta quinta-feira, 6, em cemitério no centro de Blumenau. Dezenas de pessoas compareceram.

O menino foi enterrado com uma roupa do Homem-Aranha, segundo os tios. Como homenagem à vítima, alguns amigos e familiares também foram com camisas do super-herói.

Foi o segundo enterro das vítimas da tragédia. Mais cedo, ocorreu o de Bernardo Machado, de 5 anos.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.

BLUMENAU - Fã de Homem-Aranha, vascaíno como o pai e bastante alegre. É assim que tios de Bernardo Pabst da Cunha, de 4 anos, descrevem o menino, uma das quatro vítimas do atentado* desta quarta-feira, 5, na creche Cantinho do Bom Pastor, em Blumenau, Santa Catarina.

“Gostava do Homem-Aranha e era um pequeno vascaíno, adorava assistir aos jogos do Vasco com o pai dele”, diz o motorista Valdecir José da Cunha, de 57 anos. Ele é irmão de Paulo da Cunha, pai da vítima.

Na quarta, Paulo saiu da creche com a mochila da criança no colo. “Só sobrou a mochila do meu filho”, disse, emocionado. Em seguida, ele foi abraçado por pessoas que estavam no local.

Bernardo era uma criança “muito meiga”, segundo o tio. “Teve um casamento agora, recente, da tia madrinha dele em que ele levou as alianças”, relembra Valdecir. “Era um moleque simplesmente maravilhoso, essas são as palavras.”

Ele descreve o assassinato do sobrinho como uma “rasteira”. “Tirou o chão de nós todos”, diz. “Não temos palavras, a gente só procura se agarrar em alguma coisa para entender como o ser humano faz um ‘troço’ desses.”

O pai de Bernardo, Paulo da Cunha (de branco), é amparado no enterro do filho.  Foto: Taba Benedicto/Estadão

O sepultamento foi marcado por uma série de salva de palmas em homenagem ao menino. “Ele era tudo para a família, para os pais. Parecia que só existia aquela criança para eles”, diz a costureira Fátima Tavares da Cunha, de 62 anos, tia-avó da vítima. “Só tinha 4 aninhos, era um anjinho.”

A morte de Bernardo ocorreu exatamente no dia do aniversário do aposentado Édio Tadeu da Cunha, de 69 anos, tio-avô da vítima. “É uma data que agora não dá para esquecer nunca”, diz, emocionado. “A gente fica até sem palavras.”

Segundo relato dos tios, havia ao menos mais outros três integrantes da família na escola, entre alunos e professores, mas eles não se feriram.

O corpo de Bernardo Pabst da Cunha foi sepultado pouco após as 11h desta quinta-feira, 6, em cemitério no centro de Blumenau. Dezenas de pessoas compareceram.

O menino foi enterrado com uma roupa do Homem-Aranha, segundo os tios. Como homenagem à vítima, alguns amigos e familiares também foram com camisas do super-herói.

Foi o segundo enterro das vítimas da tragédia. Mais cedo, ocorreu o de Bernardo Machado, de 5 anos.

NOTA DA REDAÇÃO: O Estadão decidiu não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações sobre o autor do ataque, embora ele seja maior de idade. Essa decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência. Pesquisas mostram que essa exposição pode levar a um efeito de contágio, de valorização e de estímulo do ato de violência em indivíduos e comunidades de ódio, o que resulta em novos casos. A visibilidade dos agressores é considerada como um “troféu” dentro dessas redes. Pelo mesmo motivo, também não foram divulgados vídeos do ataque em uma escola estadual na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, no último dia 27 de março.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.