Ataques a escolas: 368 suspeitos foram presos desde caso de Blumenau, aponta balanço do ministério


Com ataque a Cambé, número de vítimas neste ano chegou a sete. Trabalho de monitoramento precisa se intensificar, destaca secretário nacional

Por Ítalo Lo Re
Atualização:

BELÉM (PA)* - O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, afirmou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem buscado incrementar, com novas tecnologias, a atuação do Ciberlab, laboratório que tem como um dos focos tentar desarticular massacres em escolas. Ao todo, 2,8 mil suspeitas de atentado foram investigadas e 368 pessoas foram presas ou apreendidas desde abril, segundo balanço da pasta.

Com o ataque a escola ocorrido nesta semana em Cambé, no Paraná, este já é o ano com o maior número de atentados desse tipo da série histórica, de acordo com levantamento do Instituto Sou da Paz. Foram 7 ocorrências até aqui, o que consolida uma tendência de alta que já vinha sendo observada no ano passado, quando houve 6 casos.

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“É claro que você não tem uma capacidade onipotente e onipresente de acompanhar, monitorar e evitar todo o tipo de situação, essa (de Cambé) foi uma delas. É um trabalho que precisa se intensificar”, disse ao Estadão após evento realizado nesta terça-feira, 20, em Belém, no Pará. Ainda com os pontos a melhorar, ele avalia o Ciberlab como uma “experiência que funciona bem”.

Atirador invadiu escola em Cambé, no Paraná, e deixou dois mortos nesta semana Foto: EFE/ Filipe Barbosa

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Hoje, cerca de 50 agentes atuam de forma direta no laboratório. Questionado pelo Estadão se o efetivo é suficiente para atender a demanda, Alencar disse que o número é razoável e que o objetivo é incrementar as tecnologias usadas atualmente pelos agentes. “É um extrato da atuação na Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) que a gente tem intenção de estruturar, fortalecer e dar uma organicidade muito maior”, disse.

Os focos, segundo o secretário, passam por “melhorar tecnologicamente o funcionamento do laboratório e manter as pessoas que trabalham nele sendo permanentemente atualizadas”. Com ajuda da Homeland Security Investigations (HSI), agência americana que atua no Brasil por meio da Embaixada dos Estados Unidos, o laboratório envia alertas aos Estados sobre possíveis alertas emitidos a partir do monitoramento das redes.

Alencar reforça que desde o dia 5 de abril, quando houve a tragédia de Blumenau, com quatro crianças mortas, o laboratório imediatamente intensificou o diálogo com todas as delegacias de crimes cibernéticos do Brasil. “Infelizmente houve mais um episódio, mas o que é certo é que nós temos, ao longo deste período, de abril para cá, inúmeras situações em que a gente monitorou, detectou e conseguiu inibir ataques.”

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Conforme balanço do ministério, desde abril, foram presas ou apreendidas 368 pessoas, entre adultos, adolescentes e crianças. Também houve condução de 1.595 suspeitos, 368 buscas e apreensões, registro de 3.396 boletins de ocorrência e 2.830 casos em investigação. Foram realizadas 901 solicitações de preservação e remoção de conteúdos em plataformas de redes sociais, 384 solicitações de dados cadastrais em plataformas de redes sociais, incluindo a nova rede catalogada.

*O repórter viajou a Belém a convite do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

BELÉM (PA)* - O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, afirmou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem buscado incrementar, com novas tecnologias, a atuação do Ciberlab, laboratório que tem como um dos focos tentar desarticular massacres em escolas. Ao todo, 2,8 mil suspeitas de atentado foram investigadas e 368 pessoas foram presas ou apreendidas desde abril, segundo balanço da pasta.

Com o ataque a escola ocorrido nesta semana em Cambé, no Paraná, este já é o ano com o maior número de atentados desse tipo da série histórica, de acordo com levantamento do Instituto Sou da Paz. Foram 7 ocorrências até aqui, o que consolida uma tendência de alta que já vinha sendo observada no ano passado, quando houve 6 casos.

“É claro que você não tem uma capacidade onipotente e onipresente de acompanhar, monitorar e evitar todo o tipo de situação, essa (de Cambé) foi uma delas. É um trabalho que precisa se intensificar”, disse ao Estadão após evento realizado nesta terça-feira, 20, em Belém, no Pará. Ainda com os pontos a melhorar, ele avalia o Ciberlab como uma “experiência que funciona bem”.

Atirador invadiu escola em Cambé, no Paraná, e deixou dois mortos nesta semana Foto: EFE/ Filipe Barbosa

Hoje, cerca de 50 agentes atuam de forma direta no laboratório. Questionado pelo Estadão se o efetivo é suficiente para atender a demanda, Alencar disse que o número é razoável e que o objetivo é incrementar as tecnologias usadas atualmente pelos agentes. “É um extrato da atuação na Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) que a gente tem intenção de estruturar, fortalecer e dar uma organicidade muito maior”, disse.

Os focos, segundo o secretário, passam por “melhorar tecnologicamente o funcionamento do laboratório e manter as pessoas que trabalham nele sendo permanentemente atualizadas”. Com ajuda da Homeland Security Investigations (HSI), agência americana que atua no Brasil por meio da Embaixada dos Estados Unidos, o laboratório envia alertas aos Estados sobre possíveis alertas emitidos a partir do monitoramento das redes.

Alencar reforça que desde o dia 5 de abril, quando houve a tragédia de Blumenau, com quatro crianças mortas, o laboratório imediatamente intensificou o diálogo com todas as delegacias de crimes cibernéticos do Brasil. “Infelizmente houve mais um episódio, mas o que é certo é que nós temos, ao longo deste período, de abril para cá, inúmeras situações em que a gente monitorou, detectou e conseguiu inibir ataques.”

Conforme balanço do ministério, desde abril, foram presas ou apreendidas 368 pessoas, entre adultos, adolescentes e crianças. Também houve condução de 1.595 suspeitos, 368 buscas e apreensões, registro de 3.396 boletins de ocorrência e 2.830 casos em investigação. Foram realizadas 901 solicitações de preservação e remoção de conteúdos em plataformas de redes sociais, 384 solicitações de dados cadastrais em plataformas de redes sociais, incluindo a nova rede catalogada.

*O repórter viajou a Belém a convite do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

BELÉM (PA)* - O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, afirmou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem buscado incrementar, com novas tecnologias, a atuação do Ciberlab, laboratório que tem como um dos focos tentar desarticular massacres em escolas. Ao todo, 2,8 mil suspeitas de atentado foram investigadas e 368 pessoas foram presas ou apreendidas desde abril, segundo balanço da pasta.

Com o ataque a escola ocorrido nesta semana em Cambé, no Paraná, este já é o ano com o maior número de atentados desse tipo da série histórica, de acordo com levantamento do Instituto Sou da Paz. Foram 7 ocorrências até aqui, o que consolida uma tendência de alta que já vinha sendo observada no ano passado, quando houve 6 casos.

“É claro que você não tem uma capacidade onipotente e onipresente de acompanhar, monitorar e evitar todo o tipo de situação, essa (de Cambé) foi uma delas. É um trabalho que precisa se intensificar”, disse ao Estadão após evento realizado nesta terça-feira, 20, em Belém, no Pará. Ainda com os pontos a melhorar, ele avalia o Ciberlab como uma “experiência que funciona bem”.

Atirador invadiu escola em Cambé, no Paraná, e deixou dois mortos nesta semana Foto: EFE/ Filipe Barbosa

Hoje, cerca de 50 agentes atuam de forma direta no laboratório. Questionado pelo Estadão se o efetivo é suficiente para atender a demanda, Alencar disse que o número é razoável e que o objetivo é incrementar as tecnologias usadas atualmente pelos agentes. “É um extrato da atuação na Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) que a gente tem intenção de estruturar, fortalecer e dar uma organicidade muito maior”, disse.

Os focos, segundo o secretário, passam por “melhorar tecnologicamente o funcionamento do laboratório e manter as pessoas que trabalham nele sendo permanentemente atualizadas”. Com ajuda da Homeland Security Investigations (HSI), agência americana que atua no Brasil por meio da Embaixada dos Estados Unidos, o laboratório envia alertas aos Estados sobre possíveis alertas emitidos a partir do monitoramento das redes.

Alencar reforça que desde o dia 5 de abril, quando houve a tragédia de Blumenau, com quatro crianças mortas, o laboratório imediatamente intensificou o diálogo com todas as delegacias de crimes cibernéticos do Brasil. “Infelizmente houve mais um episódio, mas o que é certo é que nós temos, ao longo deste período, de abril para cá, inúmeras situações em que a gente monitorou, detectou e conseguiu inibir ataques.”

Conforme balanço do ministério, desde abril, foram presas ou apreendidas 368 pessoas, entre adultos, adolescentes e crianças. Também houve condução de 1.595 suspeitos, 368 buscas e apreensões, registro de 3.396 boletins de ocorrência e 2.830 casos em investigação. Foram realizadas 901 solicitações de preservação e remoção de conteúdos em plataformas de redes sociais, 384 solicitações de dados cadastrais em plataformas de redes sociais, incluindo a nova rede catalogada.

*O repórter viajou a Belém a convite do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

BELÉM (PA)* - O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, afirmou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública tem buscado incrementar, com novas tecnologias, a atuação do Ciberlab, laboratório que tem como um dos focos tentar desarticular massacres em escolas. Ao todo, 2,8 mil suspeitas de atentado foram investigadas e 368 pessoas foram presas ou apreendidas desde abril, segundo balanço da pasta.

Com o ataque a escola ocorrido nesta semana em Cambé, no Paraná, este já é o ano com o maior número de atentados desse tipo da série histórica, de acordo com levantamento do Instituto Sou da Paz. Foram 7 ocorrências até aqui, o que consolida uma tendência de alta que já vinha sendo observada no ano passado, quando houve 6 casos.

“É claro que você não tem uma capacidade onipotente e onipresente de acompanhar, monitorar e evitar todo o tipo de situação, essa (de Cambé) foi uma delas. É um trabalho que precisa se intensificar”, disse ao Estadão após evento realizado nesta terça-feira, 20, em Belém, no Pará. Ainda com os pontos a melhorar, ele avalia o Ciberlab como uma “experiência que funciona bem”.

Atirador invadiu escola em Cambé, no Paraná, e deixou dois mortos nesta semana Foto: EFE/ Filipe Barbosa

Hoje, cerca de 50 agentes atuam de forma direta no laboratório. Questionado pelo Estadão se o efetivo é suficiente para atender a demanda, Alencar disse que o número é razoável e que o objetivo é incrementar as tecnologias usadas atualmente pelos agentes. “É um extrato da atuação na Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) que a gente tem intenção de estruturar, fortalecer e dar uma organicidade muito maior”, disse.

Os focos, segundo o secretário, passam por “melhorar tecnologicamente o funcionamento do laboratório e manter as pessoas que trabalham nele sendo permanentemente atualizadas”. Com ajuda da Homeland Security Investigations (HSI), agência americana que atua no Brasil por meio da Embaixada dos Estados Unidos, o laboratório envia alertas aos Estados sobre possíveis alertas emitidos a partir do monitoramento das redes.

Alencar reforça que desde o dia 5 de abril, quando houve a tragédia de Blumenau, com quatro crianças mortas, o laboratório imediatamente intensificou o diálogo com todas as delegacias de crimes cibernéticos do Brasil. “Infelizmente houve mais um episódio, mas o que é certo é que nós temos, ao longo deste período, de abril para cá, inúmeras situações em que a gente monitorou, detectou e conseguiu inibir ataques.”

Conforme balanço do ministério, desde abril, foram presas ou apreendidas 368 pessoas, entre adultos, adolescentes e crianças. Também houve condução de 1.595 suspeitos, 368 buscas e apreensões, registro de 3.396 boletins de ocorrência e 2.830 casos em investigação. Foram realizadas 901 solicitações de preservação e remoção de conteúdos em plataformas de redes sociais, 384 solicitações de dados cadastrais em plataformas de redes sociais, incluindo a nova rede catalogada.

*O repórter viajou a Belém a convite do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

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