Ataques em escolas: em seis meses, número já supera 2022 e bate recorde


Caso desta segunda-feira no Paraná foi o sétimo do ano; desde 2002, foram contabilizadas 46 mortes

Por Fabio Grellet

O ataque a tiros ocorrido na manhã desta segunda-feira, 19, em uma escola em Cambé, no Paraná, que deixou uma aluna morta e um aluno gravemente ferido, foi o sétimo desse tipo registrado neste ano no Brasil. Segundo o Instituto Sou da Paz, que em abril passado lançou um estudo reunido informações sobre ataques praticados dentro de escolas brasileiras desde 2002, este é o recorde de casos em um mesmo ano.

Em apenas seis meses já foram registrados mais casos do que no ano inteiro de 2022, até então o recordista, com seis ataques em escolas. O terceiro ano com mais casos foi 2019, com três episódios.

Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas. Em 2002 ocorreu um caso, em 2003 mais um, em 2011 foram dois, em 2012 houve um, em 2017 mais um, em 2018 também um, em 2019 foram três, em 2021 ocorreram dois, em 2022 foram seis e este ano já soma sete casos.

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Ataque na escola Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, matou uma estudante Foto: HENRIQUE CAMPINHA/AFP

Desde 2002 foram contabilizados 25 ataques, com 139 vítimas: 46 pessoas morreram e 93 sobreviveram. As armas de fogo foram usadas em 12 casos (48% do total) e geraram 35 mortes (76% do total). Outras armas, cortantes ou perfurantes, foram usados em 13 casos (52% do total) e causaram 11 mortes (24% do total).

“O estudo mostra que a disponibilidade de armas em residências favorece esse tipo de crime e aumenta a letalidade, colocando em evidência o quão crucial é o controle do acesso e do armazenamento dessas armas para redução da letalidade destes eventos, já que ferimentos com armas brancas e de pressão são menos graves e têm mais chances de defesa, socorro e recuperação da vítima”, afirma Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz.

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Só homens – adolescentes ou adultos – praticaram os crimes. As maiores parcelas são de alunos (57%) e ex-alunos (36%) das escolas atacadas. Em pelo menos dois casos o agressor estava havia meses sem ir às aulas e não foi praticada nenhuma providência de busca ativa, o que, segundo o estudo, contribui para o isolamento e radicalização desses estudantes ao ficarem longe do ambiente escolar.

Em pelo menos 20 dos 25 casos houve planejamento por semanas ou meses. No ataque desta segunda-feira em Cambé, a polícia encontrou com o agressor anotações sobre ataques em escolas, incluindo um de Suzano, em São Paulo.

“Este diagnóstico reforça tanto um diálogo entre os casos e os autores como reforça que há um prazo hábil para que funcionários, professores, alunos e pais possam notar mudanças de comportamento ou até atos preparatórios e consigam tomar medidas para intervir precocemente e prevenir os ataques”, registra o Instituto Sou da Paz. “É necessário estruturar e preparar a comunidade escolar para identificar os sinais antes dos ataques e agir com eficácia”, recomenda texto divulgado pela entidade nesta segunda-feira.

O ataque a tiros ocorrido na manhã desta segunda-feira, 19, em uma escola em Cambé, no Paraná, que deixou uma aluna morta e um aluno gravemente ferido, foi o sétimo desse tipo registrado neste ano no Brasil. Segundo o Instituto Sou da Paz, que em abril passado lançou um estudo reunido informações sobre ataques praticados dentro de escolas brasileiras desde 2002, este é o recorde de casos em um mesmo ano.

Em apenas seis meses já foram registrados mais casos do que no ano inteiro de 2022, até então o recordista, com seis ataques em escolas. O terceiro ano com mais casos foi 2019, com três episódios.

Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas. Em 2002 ocorreu um caso, em 2003 mais um, em 2011 foram dois, em 2012 houve um, em 2017 mais um, em 2018 também um, em 2019 foram três, em 2021 ocorreram dois, em 2022 foram seis e este ano já soma sete casos.

Ataque na escola Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, matou uma estudante Foto: HENRIQUE CAMPINHA/AFP

Desde 2002 foram contabilizados 25 ataques, com 139 vítimas: 46 pessoas morreram e 93 sobreviveram. As armas de fogo foram usadas em 12 casos (48% do total) e geraram 35 mortes (76% do total). Outras armas, cortantes ou perfurantes, foram usados em 13 casos (52% do total) e causaram 11 mortes (24% do total).

“O estudo mostra que a disponibilidade de armas em residências favorece esse tipo de crime e aumenta a letalidade, colocando em evidência o quão crucial é o controle do acesso e do armazenamento dessas armas para redução da letalidade destes eventos, já que ferimentos com armas brancas e de pressão são menos graves e têm mais chances de defesa, socorro e recuperação da vítima”, afirma Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz.

Só homens – adolescentes ou adultos – praticaram os crimes. As maiores parcelas são de alunos (57%) e ex-alunos (36%) das escolas atacadas. Em pelo menos dois casos o agressor estava havia meses sem ir às aulas e não foi praticada nenhuma providência de busca ativa, o que, segundo o estudo, contribui para o isolamento e radicalização desses estudantes ao ficarem longe do ambiente escolar.

Em pelo menos 20 dos 25 casos houve planejamento por semanas ou meses. No ataque desta segunda-feira em Cambé, a polícia encontrou com o agressor anotações sobre ataques em escolas, incluindo um de Suzano, em São Paulo.

“Este diagnóstico reforça tanto um diálogo entre os casos e os autores como reforça que há um prazo hábil para que funcionários, professores, alunos e pais possam notar mudanças de comportamento ou até atos preparatórios e consigam tomar medidas para intervir precocemente e prevenir os ataques”, registra o Instituto Sou da Paz. “É necessário estruturar e preparar a comunidade escolar para identificar os sinais antes dos ataques e agir com eficácia”, recomenda texto divulgado pela entidade nesta segunda-feira.

O ataque a tiros ocorrido na manhã desta segunda-feira, 19, em uma escola em Cambé, no Paraná, que deixou uma aluna morta e um aluno gravemente ferido, foi o sétimo desse tipo registrado neste ano no Brasil. Segundo o Instituto Sou da Paz, que em abril passado lançou um estudo reunido informações sobre ataques praticados dentro de escolas brasileiras desde 2002, este é o recorde de casos em um mesmo ano.

Em apenas seis meses já foram registrados mais casos do que no ano inteiro de 2022, até então o recordista, com seis ataques em escolas. O terceiro ano com mais casos foi 2019, com três episódios.

Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas. Em 2002 ocorreu um caso, em 2003 mais um, em 2011 foram dois, em 2012 houve um, em 2017 mais um, em 2018 também um, em 2019 foram três, em 2021 ocorreram dois, em 2022 foram seis e este ano já soma sete casos.

Ataque na escola Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, matou uma estudante Foto: HENRIQUE CAMPINHA/AFP

Desde 2002 foram contabilizados 25 ataques, com 139 vítimas: 46 pessoas morreram e 93 sobreviveram. As armas de fogo foram usadas em 12 casos (48% do total) e geraram 35 mortes (76% do total). Outras armas, cortantes ou perfurantes, foram usados em 13 casos (52% do total) e causaram 11 mortes (24% do total).

“O estudo mostra que a disponibilidade de armas em residências favorece esse tipo de crime e aumenta a letalidade, colocando em evidência o quão crucial é o controle do acesso e do armazenamento dessas armas para redução da letalidade destes eventos, já que ferimentos com armas brancas e de pressão são menos graves e têm mais chances de defesa, socorro e recuperação da vítima”, afirma Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz.

Só homens – adolescentes ou adultos – praticaram os crimes. As maiores parcelas são de alunos (57%) e ex-alunos (36%) das escolas atacadas. Em pelo menos dois casos o agressor estava havia meses sem ir às aulas e não foi praticada nenhuma providência de busca ativa, o que, segundo o estudo, contribui para o isolamento e radicalização desses estudantes ao ficarem longe do ambiente escolar.

Em pelo menos 20 dos 25 casos houve planejamento por semanas ou meses. No ataque desta segunda-feira em Cambé, a polícia encontrou com o agressor anotações sobre ataques em escolas, incluindo um de Suzano, em São Paulo.

“Este diagnóstico reforça tanto um diálogo entre os casos e os autores como reforça que há um prazo hábil para que funcionários, professores, alunos e pais possam notar mudanças de comportamento ou até atos preparatórios e consigam tomar medidas para intervir precocemente e prevenir os ataques”, registra o Instituto Sou da Paz. “É necessário estruturar e preparar a comunidade escolar para identificar os sinais antes dos ataques e agir com eficácia”, recomenda texto divulgado pela entidade nesta segunda-feira.

O ataque a tiros ocorrido na manhã desta segunda-feira, 19, em uma escola em Cambé, no Paraná, que deixou uma aluna morta e um aluno gravemente ferido, foi o sétimo desse tipo registrado neste ano no Brasil. Segundo o Instituto Sou da Paz, que em abril passado lançou um estudo reunido informações sobre ataques praticados dentro de escolas brasileiras desde 2002, este é o recorde de casos em um mesmo ano.

Em apenas seis meses já foram registrados mais casos do que no ano inteiro de 2022, até então o recordista, com seis ataques em escolas. O terceiro ano com mais casos foi 2019, com três episódios.

Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas. Em 2002 ocorreu um caso, em 2003 mais um, em 2011 foram dois, em 2012 houve um, em 2017 mais um, em 2018 também um, em 2019 foram três, em 2021 ocorreram dois, em 2022 foram seis e este ano já soma sete casos.

Ataque na escola Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, matou uma estudante Foto: HENRIQUE CAMPINHA/AFP

Desde 2002 foram contabilizados 25 ataques, com 139 vítimas: 46 pessoas morreram e 93 sobreviveram. As armas de fogo foram usadas em 12 casos (48% do total) e geraram 35 mortes (76% do total). Outras armas, cortantes ou perfurantes, foram usados em 13 casos (52% do total) e causaram 11 mortes (24% do total).

“O estudo mostra que a disponibilidade de armas em residências favorece esse tipo de crime e aumenta a letalidade, colocando em evidência o quão crucial é o controle do acesso e do armazenamento dessas armas para redução da letalidade destes eventos, já que ferimentos com armas brancas e de pressão são menos graves e têm mais chances de defesa, socorro e recuperação da vítima”, afirma Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz.

Só homens – adolescentes ou adultos – praticaram os crimes. As maiores parcelas são de alunos (57%) e ex-alunos (36%) das escolas atacadas. Em pelo menos dois casos o agressor estava havia meses sem ir às aulas e não foi praticada nenhuma providência de busca ativa, o que, segundo o estudo, contribui para o isolamento e radicalização desses estudantes ao ficarem longe do ambiente escolar.

Em pelo menos 20 dos 25 casos houve planejamento por semanas ou meses. No ataque desta segunda-feira em Cambé, a polícia encontrou com o agressor anotações sobre ataques em escolas, incluindo um de Suzano, em São Paulo.

“Este diagnóstico reforça tanto um diálogo entre os casos e os autores como reforça que há um prazo hábil para que funcionários, professores, alunos e pais possam notar mudanças de comportamento ou até atos preparatórios e consigam tomar medidas para intervir precocemente e prevenir os ataques”, registra o Instituto Sou da Paz. “É necessário estruturar e preparar a comunidade escolar para identificar os sinais antes dos ataques e agir com eficácia”, recomenda texto divulgado pela entidade nesta segunda-feira.

O ataque a tiros ocorrido na manhã desta segunda-feira, 19, em uma escola em Cambé, no Paraná, que deixou uma aluna morta e um aluno gravemente ferido, foi o sétimo desse tipo registrado neste ano no Brasil. Segundo o Instituto Sou da Paz, que em abril passado lançou um estudo reunido informações sobre ataques praticados dentro de escolas brasileiras desde 2002, este é o recorde de casos em um mesmo ano.

Em apenas seis meses já foram registrados mais casos do que no ano inteiro de 2022, até então o recordista, com seis ataques em escolas. O terceiro ano com mais casos foi 2019, com três episódios.

Dos 22 anos analisados, em 12 não houve nenhum ataque em escolas. Em 2002 ocorreu um caso, em 2003 mais um, em 2011 foram dois, em 2012 houve um, em 2017 mais um, em 2018 também um, em 2019 foram três, em 2021 ocorreram dois, em 2022 foram seis e este ano já soma sete casos.

Ataque na escola Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, matou uma estudante Foto: HENRIQUE CAMPINHA/AFP

Desde 2002 foram contabilizados 25 ataques, com 139 vítimas: 46 pessoas morreram e 93 sobreviveram. As armas de fogo foram usadas em 12 casos (48% do total) e geraram 35 mortes (76% do total). Outras armas, cortantes ou perfurantes, foram usados em 13 casos (52% do total) e causaram 11 mortes (24% do total).

“O estudo mostra que a disponibilidade de armas em residências favorece esse tipo de crime e aumenta a letalidade, colocando em evidência o quão crucial é o controle do acesso e do armazenamento dessas armas para redução da letalidade destes eventos, já que ferimentos com armas brancas e de pressão são menos graves e têm mais chances de defesa, socorro e recuperação da vítima”, afirma Carolina Ricardo, diretora-executiva do Instituto Sou da Paz.

Só homens – adolescentes ou adultos – praticaram os crimes. As maiores parcelas são de alunos (57%) e ex-alunos (36%) das escolas atacadas. Em pelo menos dois casos o agressor estava havia meses sem ir às aulas e não foi praticada nenhuma providência de busca ativa, o que, segundo o estudo, contribui para o isolamento e radicalização desses estudantes ao ficarem longe do ambiente escolar.

Em pelo menos 20 dos 25 casos houve planejamento por semanas ou meses. No ataque desta segunda-feira em Cambé, a polícia encontrou com o agressor anotações sobre ataques em escolas, incluindo um de Suzano, em São Paulo.

“Este diagnóstico reforça tanto um diálogo entre os casos e os autores como reforça que há um prazo hábil para que funcionários, professores, alunos e pais possam notar mudanças de comportamento ou até atos preparatórios e consigam tomar medidas para intervir precocemente e prevenir os ataques”, registra o Instituto Sou da Paz. “É necessário estruturar e preparar a comunidade escolar para identificar os sinais antes dos ataques e agir com eficácia”, recomenda texto divulgado pela entidade nesta segunda-feira.

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