Avião da Malásia derrubado levanta questões sobre sistema antiaéreo soviético


Por DAVID ALEXANDER E PETER A

Com Rússia e Ucrânia trocando acusações sobre o aparente abate de um avião da Malásia, os dois países pareceram concordar em uma coisa: o tipo de míssil da era soviética que abateu o avião. Mas apenas o fato de que um míssil SA-11 Buk, conhecido na Otan como “Gadfly”, acertou a aeronave e matou todas as 298 pessoas a bordo, não resolve o mistério de quem o disparou: a Rússia, a Ucrânia ou rebeldes separatistas de língua russa que possuíam o míssil em seus arsenais. Provas circunstanciais apontam cada vez mais para os separatistas, dizem autoridades ocidentais e analistas, que indicam reivindicações rebeldes de que eles acertaram uma aeronave militar ucraniana aproximadamente pouco antes do abate do avião civil. Acredita-se que os rebeldes tenham utilizado um sistema semelhante para abater uma aeronave Antonov AN-26 da Ucrânia, na segunda-feira. Ainda é incerto se os mísseis da década de 1970, guiados por radar, teriam sido fornecidos pela Rússia ou tomados de forças ucranianas. “Mesmo que saibamos o tipo do armamento, é impossível dizer de onde ele veio”, disse Samuel Charap, ex-oficial do Departamento de Estado norte-americano, e agora pesquisador do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos em Washington. Em 29 de junho, a agência de notícias russa Itar-Tass citou separatistas em Donetsk, leste da Ucrânia, não longe de onde o avião foi abatido, dizendo que eles haviam tomado controle de uma unidade de defesa aérea por mísseis, equipada com o sistema Buk. O oficial do Ministério do Interior ucraniano Anton Gerashchenko disse após a derrubada do avião que o sistema antiaéreo Buk foi “gentilmente dado para os separatistas pelo (presidente russo Vladimir) Putin”. Moscou, no entanto, sugere que a Ucrânia foi a responsável. A agência de notícias RIA Novosti, em Moscou, citou uma fonte dizendo que um batalhão do Exército ucraniano havia despachado um sistema Buk próximo a Donetsk um dia antes da queda do avião, e o míssil provavelmente veio desse sistema. A fonte disse que forças antigoverno no leste da Ucrânia não possuem o sistema Buk. Caso os rebeldes possuam de fato o sistema Buk, eles não devem ser bem treinados em sua utilização e podem simplesmente ter identificado erroneamente o avião civil com uma aeronave militar ucraniana, disse Charap. “É o tipo de cenário que se torna muito mais provável quando você dá um sistema de armamento sofisticado a pessoas sem treinamento e não dignas de confiança”, disse ele. (Reportagem adicional de Warren Strobel em Washington e Andrea Shalal em Farnborough, Inglaterra)

Com Rússia e Ucrânia trocando acusações sobre o aparente abate de um avião da Malásia, os dois países pareceram concordar em uma coisa: o tipo de míssil da era soviética que abateu o avião. Mas apenas o fato de que um míssil SA-11 Buk, conhecido na Otan como “Gadfly”, acertou a aeronave e matou todas as 298 pessoas a bordo, não resolve o mistério de quem o disparou: a Rússia, a Ucrânia ou rebeldes separatistas de língua russa que possuíam o míssil em seus arsenais. Provas circunstanciais apontam cada vez mais para os separatistas, dizem autoridades ocidentais e analistas, que indicam reivindicações rebeldes de que eles acertaram uma aeronave militar ucraniana aproximadamente pouco antes do abate do avião civil. Acredita-se que os rebeldes tenham utilizado um sistema semelhante para abater uma aeronave Antonov AN-26 da Ucrânia, na segunda-feira. Ainda é incerto se os mísseis da década de 1970, guiados por radar, teriam sido fornecidos pela Rússia ou tomados de forças ucranianas. “Mesmo que saibamos o tipo do armamento, é impossível dizer de onde ele veio”, disse Samuel Charap, ex-oficial do Departamento de Estado norte-americano, e agora pesquisador do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos em Washington. Em 29 de junho, a agência de notícias russa Itar-Tass citou separatistas em Donetsk, leste da Ucrânia, não longe de onde o avião foi abatido, dizendo que eles haviam tomado controle de uma unidade de defesa aérea por mísseis, equipada com o sistema Buk. O oficial do Ministério do Interior ucraniano Anton Gerashchenko disse após a derrubada do avião que o sistema antiaéreo Buk foi “gentilmente dado para os separatistas pelo (presidente russo Vladimir) Putin”. Moscou, no entanto, sugere que a Ucrânia foi a responsável. A agência de notícias RIA Novosti, em Moscou, citou uma fonte dizendo que um batalhão do Exército ucraniano havia despachado um sistema Buk próximo a Donetsk um dia antes da queda do avião, e o míssil provavelmente veio desse sistema. A fonte disse que forças antigoverno no leste da Ucrânia não possuem o sistema Buk. Caso os rebeldes possuam de fato o sistema Buk, eles não devem ser bem treinados em sua utilização e podem simplesmente ter identificado erroneamente o avião civil com uma aeronave militar ucraniana, disse Charap. “É o tipo de cenário que se torna muito mais provável quando você dá um sistema de armamento sofisticado a pessoas sem treinamento e não dignas de confiança”, disse ele. (Reportagem adicional de Warren Strobel em Washington e Andrea Shalal em Farnborough, Inglaterra)

Com Rússia e Ucrânia trocando acusações sobre o aparente abate de um avião da Malásia, os dois países pareceram concordar em uma coisa: o tipo de míssil da era soviética que abateu o avião. Mas apenas o fato de que um míssil SA-11 Buk, conhecido na Otan como “Gadfly”, acertou a aeronave e matou todas as 298 pessoas a bordo, não resolve o mistério de quem o disparou: a Rússia, a Ucrânia ou rebeldes separatistas de língua russa que possuíam o míssil em seus arsenais. Provas circunstanciais apontam cada vez mais para os separatistas, dizem autoridades ocidentais e analistas, que indicam reivindicações rebeldes de que eles acertaram uma aeronave militar ucraniana aproximadamente pouco antes do abate do avião civil. Acredita-se que os rebeldes tenham utilizado um sistema semelhante para abater uma aeronave Antonov AN-26 da Ucrânia, na segunda-feira. Ainda é incerto se os mísseis da década de 1970, guiados por radar, teriam sido fornecidos pela Rússia ou tomados de forças ucranianas. “Mesmo que saibamos o tipo do armamento, é impossível dizer de onde ele veio”, disse Samuel Charap, ex-oficial do Departamento de Estado norte-americano, e agora pesquisador do Instituto Internacional para Estudos Estratégicos em Washington. Em 29 de junho, a agência de notícias russa Itar-Tass citou separatistas em Donetsk, leste da Ucrânia, não longe de onde o avião foi abatido, dizendo que eles haviam tomado controle de uma unidade de defesa aérea por mísseis, equipada com o sistema Buk. O oficial do Ministério do Interior ucraniano Anton Gerashchenko disse após a derrubada do avião que o sistema antiaéreo Buk foi “gentilmente dado para os separatistas pelo (presidente russo Vladimir) Putin”. Moscou, no entanto, sugere que a Ucrânia foi a responsável. A agência de notícias RIA Novosti, em Moscou, citou uma fonte dizendo que um batalhão do Exército ucraniano havia despachado um sistema Buk próximo a Donetsk um dia antes da queda do avião, e o míssil provavelmente veio desse sistema. A fonte disse que forças antigoverno no leste da Ucrânia não possuem o sistema Buk. Caso os rebeldes possuam de fato o sistema Buk, eles não devem ser bem treinados em sua utilização e podem simplesmente ter identificado erroneamente o avião civil com uma aeronave militar ucraniana, disse Charap. “É o tipo de cenário que se torna muito mais provável quando você dá um sistema de armamento sofisticado a pessoas sem treinamento e não dignas de confiança”, disse ele. (Reportagem adicional de Warren Strobel em Washington e Andrea Shalal em Farnborough, Inglaterra)

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