Azulejos reutilizados viram mosaicos em muros e vielas de favela do Rio


Artista reaproveita materiais que iriam para lixeira no Morro do Borel

Por Igor Soares

Andar pelos becos e vielas do Morro do Borel permite contemplar a arte visual: mosaicos feitos de azulejo tomam conta de diversos muros na favela da zona norte do Rio. O artista é Leandro Cardoso, de 51 anos. Ele trabalha como porteiro há mais de 20 anos e os projetos de mosaico são um hobby que coloca em prática fora do expediente há 12 anos. “Comecei vendo vídeos na internet e colocando azulejos no chão. Depois, fui aperfeiçoando as técnicas e procurando aprendizado.”

Ele também diz que o contato com outros artistas colaborou para a trajetória dele. “Eu interagia com outras pessoas interessadas na arte de mosaicos que eram de São Paulo e de outros lugares do Brasil.” Somente no Borel, há mais de 30 obras, entre brasões de clubes de futebol e imagens de figuras conhecidas, como Martin Luther King. Até algumas escadas da comunidade já receberam as marcas do artista. “As pessoas aceitaram muito bem o trabalho.”

Torcedor do Flamengo, a parede de sua casa tem um escudo do clube e uma de suas obras foi parar na mão do jogador uruguaio Arrascaeta, que recebeu um quadro com o próprio nome. “É um trabalho diferente. As pessoas procuram porque é detalhado, precisa ter atenção e cuidado”, diz. Há azulejos que precisam ser comprados porque não são encontrados com facilidade. “Como o material específico é caro, eu fui barateando.”

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Mosaico feito com azulejos pelo artista Leandro Cardoso no Morro do Borel, zona norte do Rio Foto: Igor Soares/Estadão

Embora os mosaicos sejam feitos apenas por ele, outras mãos colaboram para o resultado. Isso porque os azulejos são doados pelos moradores ou por pessoas de fora da favela. “Os azulejos que iam para a lixeira, o que sobra das obras dos moradores, eles fazem a doação.”

Ele explica como funciona o processo até chegar ao resultado da arte. “Eu faço uma moldura e passo um lápis. Depois, preparo o lugar com argamassa, corto os azulejos conforme os espaços e depois vou colocando um a um (os pedaços). É um trabalho que leva tempo”, conta.

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O artista também tem se lançado na pintura 3D, que, segundo ele, requer paciência. Em uma das localidades do morro, onde está parte das suas obras, pintou o muro de uma casa, que dá a ideia de uma cama elástica.

O objetivo de Leandro é expandir a iniciativa para outras favelas. O morador diz que já tentou tornar a iniciativa independente em um projeto, mas não conseguiu. “As pessoas precisam entender que é trabalho que pode levar dias, semanas ou meses. E também pode ser uma forma de fazer uma renda extra.”

O gosto pelo rap já fez o artista pensar no próximo mosaico. Ele pretende fazer a imagem de The Notorious B.I.G, rapper dos Estados Unidos, mas não conseguiu porque “falta encontrar uma parede disponível ou um local”. “Eu faço por amor, porque gosto mesmo. É minha terapia.”

Andar pelos becos e vielas do Morro do Borel permite contemplar a arte visual: mosaicos feitos de azulejo tomam conta de diversos muros na favela da zona norte do Rio. O artista é Leandro Cardoso, de 51 anos. Ele trabalha como porteiro há mais de 20 anos e os projetos de mosaico são um hobby que coloca em prática fora do expediente há 12 anos. “Comecei vendo vídeos na internet e colocando azulejos no chão. Depois, fui aperfeiçoando as técnicas e procurando aprendizado.”

Ele também diz que o contato com outros artistas colaborou para a trajetória dele. “Eu interagia com outras pessoas interessadas na arte de mosaicos que eram de São Paulo e de outros lugares do Brasil.” Somente no Borel, há mais de 30 obras, entre brasões de clubes de futebol e imagens de figuras conhecidas, como Martin Luther King. Até algumas escadas da comunidade já receberam as marcas do artista. “As pessoas aceitaram muito bem o trabalho.”

Torcedor do Flamengo, a parede de sua casa tem um escudo do clube e uma de suas obras foi parar na mão do jogador uruguaio Arrascaeta, que recebeu um quadro com o próprio nome. “É um trabalho diferente. As pessoas procuram porque é detalhado, precisa ter atenção e cuidado”, diz. Há azulejos que precisam ser comprados porque não são encontrados com facilidade. “Como o material específico é caro, eu fui barateando.”

Mosaico feito com azulejos pelo artista Leandro Cardoso no Morro do Borel, zona norte do Rio Foto: Igor Soares/Estadão

Embora os mosaicos sejam feitos apenas por ele, outras mãos colaboram para o resultado. Isso porque os azulejos são doados pelos moradores ou por pessoas de fora da favela. “Os azulejos que iam para a lixeira, o que sobra das obras dos moradores, eles fazem a doação.”

Ele explica como funciona o processo até chegar ao resultado da arte. “Eu faço uma moldura e passo um lápis. Depois, preparo o lugar com argamassa, corto os azulejos conforme os espaços e depois vou colocando um a um (os pedaços). É um trabalho que leva tempo”, conta.

O artista também tem se lançado na pintura 3D, que, segundo ele, requer paciência. Em uma das localidades do morro, onde está parte das suas obras, pintou o muro de uma casa, que dá a ideia de uma cama elástica.

O objetivo de Leandro é expandir a iniciativa para outras favelas. O morador diz que já tentou tornar a iniciativa independente em um projeto, mas não conseguiu. “As pessoas precisam entender que é trabalho que pode levar dias, semanas ou meses. E também pode ser uma forma de fazer uma renda extra.”

O gosto pelo rap já fez o artista pensar no próximo mosaico. Ele pretende fazer a imagem de The Notorious B.I.G, rapper dos Estados Unidos, mas não conseguiu porque “falta encontrar uma parede disponível ou um local”. “Eu faço por amor, porque gosto mesmo. É minha terapia.”

Andar pelos becos e vielas do Morro do Borel permite contemplar a arte visual: mosaicos feitos de azulejo tomam conta de diversos muros na favela da zona norte do Rio. O artista é Leandro Cardoso, de 51 anos. Ele trabalha como porteiro há mais de 20 anos e os projetos de mosaico são um hobby que coloca em prática fora do expediente há 12 anos. “Comecei vendo vídeos na internet e colocando azulejos no chão. Depois, fui aperfeiçoando as técnicas e procurando aprendizado.”

Ele também diz que o contato com outros artistas colaborou para a trajetória dele. “Eu interagia com outras pessoas interessadas na arte de mosaicos que eram de São Paulo e de outros lugares do Brasil.” Somente no Borel, há mais de 30 obras, entre brasões de clubes de futebol e imagens de figuras conhecidas, como Martin Luther King. Até algumas escadas da comunidade já receberam as marcas do artista. “As pessoas aceitaram muito bem o trabalho.”

Torcedor do Flamengo, a parede de sua casa tem um escudo do clube e uma de suas obras foi parar na mão do jogador uruguaio Arrascaeta, que recebeu um quadro com o próprio nome. “É um trabalho diferente. As pessoas procuram porque é detalhado, precisa ter atenção e cuidado”, diz. Há azulejos que precisam ser comprados porque não são encontrados com facilidade. “Como o material específico é caro, eu fui barateando.”

Mosaico feito com azulejos pelo artista Leandro Cardoso no Morro do Borel, zona norte do Rio Foto: Igor Soares/Estadão

Embora os mosaicos sejam feitos apenas por ele, outras mãos colaboram para o resultado. Isso porque os azulejos são doados pelos moradores ou por pessoas de fora da favela. “Os azulejos que iam para a lixeira, o que sobra das obras dos moradores, eles fazem a doação.”

Ele explica como funciona o processo até chegar ao resultado da arte. “Eu faço uma moldura e passo um lápis. Depois, preparo o lugar com argamassa, corto os azulejos conforme os espaços e depois vou colocando um a um (os pedaços). É um trabalho que leva tempo”, conta.

O artista também tem se lançado na pintura 3D, que, segundo ele, requer paciência. Em uma das localidades do morro, onde está parte das suas obras, pintou o muro de uma casa, que dá a ideia de uma cama elástica.

O objetivo de Leandro é expandir a iniciativa para outras favelas. O morador diz que já tentou tornar a iniciativa independente em um projeto, mas não conseguiu. “As pessoas precisam entender que é trabalho que pode levar dias, semanas ou meses. E também pode ser uma forma de fazer uma renda extra.”

O gosto pelo rap já fez o artista pensar no próximo mosaico. Ele pretende fazer a imagem de The Notorious B.I.G, rapper dos Estados Unidos, mas não conseguiu porque “falta encontrar uma parede disponível ou um local”. “Eu faço por amor, porque gosto mesmo. É minha terapia.”

Andar pelos becos e vielas do Morro do Borel permite contemplar a arte visual: mosaicos feitos de azulejo tomam conta de diversos muros na favela da zona norte do Rio. O artista é Leandro Cardoso, de 51 anos. Ele trabalha como porteiro há mais de 20 anos e os projetos de mosaico são um hobby que coloca em prática fora do expediente há 12 anos. “Comecei vendo vídeos na internet e colocando azulejos no chão. Depois, fui aperfeiçoando as técnicas e procurando aprendizado.”

Ele também diz que o contato com outros artistas colaborou para a trajetória dele. “Eu interagia com outras pessoas interessadas na arte de mosaicos que eram de São Paulo e de outros lugares do Brasil.” Somente no Borel, há mais de 30 obras, entre brasões de clubes de futebol e imagens de figuras conhecidas, como Martin Luther King. Até algumas escadas da comunidade já receberam as marcas do artista. “As pessoas aceitaram muito bem o trabalho.”

Torcedor do Flamengo, a parede de sua casa tem um escudo do clube e uma de suas obras foi parar na mão do jogador uruguaio Arrascaeta, que recebeu um quadro com o próprio nome. “É um trabalho diferente. As pessoas procuram porque é detalhado, precisa ter atenção e cuidado”, diz. Há azulejos que precisam ser comprados porque não são encontrados com facilidade. “Como o material específico é caro, eu fui barateando.”

Mosaico feito com azulejos pelo artista Leandro Cardoso no Morro do Borel, zona norte do Rio Foto: Igor Soares/Estadão

Embora os mosaicos sejam feitos apenas por ele, outras mãos colaboram para o resultado. Isso porque os azulejos são doados pelos moradores ou por pessoas de fora da favela. “Os azulejos que iam para a lixeira, o que sobra das obras dos moradores, eles fazem a doação.”

Ele explica como funciona o processo até chegar ao resultado da arte. “Eu faço uma moldura e passo um lápis. Depois, preparo o lugar com argamassa, corto os azulejos conforme os espaços e depois vou colocando um a um (os pedaços). É um trabalho que leva tempo”, conta.

O artista também tem se lançado na pintura 3D, que, segundo ele, requer paciência. Em uma das localidades do morro, onde está parte das suas obras, pintou o muro de uma casa, que dá a ideia de uma cama elástica.

O objetivo de Leandro é expandir a iniciativa para outras favelas. O morador diz que já tentou tornar a iniciativa independente em um projeto, mas não conseguiu. “As pessoas precisam entender que é trabalho que pode levar dias, semanas ou meses. E também pode ser uma forma de fazer uma renda extra.”

O gosto pelo rap já fez o artista pensar no próximo mosaico. Ele pretende fazer a imagem de The Notorious B.I.G, rapper dos Estados Unidos, mas não conseguiu porque “falta encontrar uma parede disponível ou um local”. “Eu faço por amor, porque gosto mesmo. É minha terapia.”

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