Bartolomeu Campos de Queirós vence Prêmio SP


Maior prêmio em dinheiro da literatura brasileira vai para autor morto em janeiro; Suzana Montoro é a estreante premiada

Por Maria Fernanda Rodrigues

Escritor e especialista em leitura e em formação de leitores, Bartolomeu Campos de Queirós venceu o Prêmio São Paulo de Literatura por seu romance Vermelho Amargo (Cosac Naify). Morto em janeiro, o autor é finalista também do Prêmio Portugal Telecom, e tem mais um livro a ser publicado: Elefante, previsto para maio do ano que vem. Os Hungareses (Ofício das Palavras), da psicóloga Suzana Montoro, foi o melhor livro do ano de autor estreante. O anúncio foi feito na noite de ontem em cerimônia no Museu da Língua Portuguesa que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e de Marcelo Araújo, secretário de Cultura do Estado. Promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, é o maior prêmio em dinheiro da literatura brasileira: paga R$ 200 mil para cada um dos vencedores. "O prêmio é um incentivo para eu seguir a carreira literária", diz Suzana, psicóloga por formação e escritora nas horas vagas. Este é o seu quinto livro e o primeiro romance. A história dele, conta, é a junção de várias outras que escutou de imigrantes húngaros excêntricos que viviam no interior de São Paulo e que conheceu por intermédio de uma amiga. Em novembro, ela pode ganhar o segundo prêmio do ano, já que também é finalista do Jabuti com o juvenil Nem Eu Nem Outro (SM). Centenas de inscrições. Em sua quinta edição, o prêmio recebeu a inscrição de 209 romances - todos em português e publicados aqui em 2011. O júri final foi formado por Helena Bonito Couto Pereira, professora do Mackenzie; Fernando Augusto Magalhães Paixão, escritor e professor da USP; o livreiro Lucio Claudio Zaccara; o crítico literário e membro da Academia Paulista de Letras Fábio Lucas Gomes; e o bibliotecário Djair Rodrigues de Souza. Na primeira etapa, uma comissão formada por dez profissionais dessas mesmas áreas escolheram os finalistas. Na categoria "veteranos", Bartolomeu concorreu com Adriana Lunardi (A Vendedora de Fósforos); Domingos Pellegrini (Herança de Maria); Hélio Pólvora (Don Solidon); Luiz Ruffato (Domingos sem Deus); Luiz Vilela (Perdição); Michel Laub (Diário da Queda); Paulo Scott (Habitante Irreal); Silvio Lancellotti (Em Nome do Pai dos Burros) e Tatiana Salem Levy (Dois Rios). Já a psicóloga Suzana Montoro disputou o título de revelação do ano com Ana Mariano (Atado de Ervas); Bernardo Kucinski (K.); Chico Lopes (O Estranho no Corredor); Edmar Monteiro Filho (Fita Azul); Eliane Brum (Uma Duas); Julián Fuks (Procura do Romance); Luciana Hidalgo (O Passeador); Marcos Bagno (As Memórias de Eugênia) e Susana Fuentes (Luzia).

Escritor e especialista em leitura e em formação de leitores, Bartolomeu Campos de Queirós venceu o Prêmio São Paulo de Literatura por seu romance Vermelho Amargo (Cosac Naify). Morto em janeiro, o autor é finalista também do Prêmio Portugal Telecom, e tem mais um livro a ser publicado: Elefante, previsto para maio do ano que vem. Os Hungareses (Ofício das Palavras), da psicóloga Suzana Montoro, foi o melhor livro do ano de autor estreante. O anúncio foi feito na noite de ontem em cerimônia no Museu da Língua Portuguesa que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e de Marcelo Araújo, secretário de Cultura do Estado. Promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, é o maior prêmio em dinheiro da literatura brasileira: paga R$ 200 mil para cada um dos vencedores. "O prêmio é um incentivo para eu seguir a carreira literária", diz Suzana, psicóloga por formação e escritora nas horas vagas. Este é o seu quinto livro e o primeiro romance. A história dele, conta, é a junção de várias outras que escutou de imigrantes húngaros excêntricos que viviam no interior de São Paulo e que conheceu por intermédio de uma amiga. Em novembro, ela pode ganhar o segundo prêmio do ano, já que também é finalista do Jabuti com o juvenil Nem Eu Nem Outro (SM). Centenas de inscrições. Em sua quinta edição, o prêmio recebeu a inscrição de 209 romances - todos em português e publicados aqui em 2011. O júri final foi formado por Helena Bonito Couto Pereira, professora do Mackenzie; Fernando Augusto Magalhães Paixão, escritor e professor da USP; o livreiro Lucio Claudio Zaccara; o crítico literário e membro da Academia Paulista de Letras Fábio Lucas Gomes; e o bibliotecário Djair Rodrigues de Souza. Na primeira etapa, uma comissão formada por dez profissionais dessas mesmas áreas escolheram os finalistas. Na categoria "veteranos", Bartolomeu concorreu com Adriana Lunardi (A Vendedora de Fósforos); Domingos Pellegrini (Herança de Maria); Hélio Pólvora (Don Solidon); Luiz Ruffato (Domingos sem Deus); Luiz Vilela (Perdição); Michel Laub (Diário da Queda); Paulo Scott (Habitante Irreal); Silvio Lancellotti (Em Nome do Pai dos Burros) e Tatiana Salem Levy (Dois Rios). Já a psicóloga Suzana Montoro disputou o título de revelação do ano com Ana Mariano (Atado de Ervas); Bernardo Kucinski (K.); Chico Lopes (O Estranho no Corredor); Edmar Monteiro Filho (Fita Azul); Eliane Brum (Uma Duas); Julián Fuks (Procura do Romance); Luciana Hidalgo (O Passeador); Marcos Bagno (As Memórias de Eugênia) e Susana Fuentes (Luzia).

Escritor e especialista em leitura e em formação de leitores, Bartolomeu Campos de Queirós venceu o Prêmio São Paulo de Literatura por seu romance Vermelho Amargo (Cosac Naify). Morto em janeiro, o autor é finalista também do Prêmio Portugal Telecom, e tem mais um livro a ser publicado: Elefante, previsto para maio do ano que vem. Os Hungareses (Ofício das Palavras), da psicóloga Suzana Montoro, foi o melhor livro do ano de autor estreante. O anúncio foi feito na noite de ontem em cerimônia no Museu da Língua Portuguesa que contou com a presença do governador Geraldo Alckmin e de Marcelo Araújo, secretário de Cultura do Estado. Promovido pela Secretaria de Estado da Cultura, é o maior prêmio em dinheiro da literatura brasileira: paga R$ 200 mil para cada um dos vencedores. "O prêmio é um incentivo para eu seguir a carreira literária", diz Suzana, psicóloga por formação e escritora nas horas vagas. Este é o seu quinto livro e o primeiro romance. A história dele, conta, é a junção de várias outras que escutou de imigrantes húngaros excêntricos que viviam no interior de São Paulo e que conheceu por intermédio de uma amiga. Em novembro, ela pode ganhar o segundo prêmio do ano, já que também é finalista do Jabuti com o juvenil Nem Eu Nem Outro (SM). Centenas de inscrições. Em sua quinta edição, o prêmio recebeu a inscrição de 209 romances - todos em português e publicados aqui em 2011. O júri final foi formado por Helena Bonito Couto Pereira, professora do Mackenzie; Fernando Augusto Magalhães Paixão, escritor e professor da USP; o livreiro Lucio Claudio Zaccara; o crítico literário e membro da Academia Paulista de Letras Fábio Lucas Gomes; e o bibliotecário Djair Rodrigues de Souza. Na primeira etapa, uma comissão formada por dez profissionais dessas mesmas áreas escolheram os finalistas. Na categoria "veteranos", Bartolomeu concorreu com Adriana Lunardi (A Vendedora de Fósforos); Domingos Pellegrini (Herança de Maria); Hélio Pólvora (Don Solidon); Luiz Ruffato (Domingos sem Deus); Luiz Vilela (Perdição); Michel Laub (Diário da Queda); Paulo Scott (Habitante Irreal); Silvio Lancellotti (Em Nome do Pai dos Burros) e Tatiana Salem Levy (Dois Rios). Já a psicóloga Suzana Montoro disputou o título de revelação do ano com Ana Mariano (Atado de Ervas); Bernardo Kucinski (K.); Chico Lopes (O Estranho no Corredor); Edmar Monteiro Filho (Fita Azul); Eliane Brum (Uma Duas); Julián Fuks (Procura do Romance); Luciana Hidalgo (O Passeador); Marcos Bagno (As Memórias de Eugênia) e Susana Fuentes (Luzia).

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