BC eleva previsão do IPCA em 2010 e 2011


Por Paula Laier

O Banco Central elevou a projeção para a inflação este ano e em 2011 e manteve a perspectiva de crescimento da economia em 2010, mostrou o Relatório de Inflação do primeiro trimestre divulgado nesta quarta-feira. No documento, o BC observa que a aceleração recente registrada na variação dos índices de preços ao consumidor mostrou-se mais difusa, refletindo pressões de demanda. E cita como principal risco a chance de a inflação efetiva e as perspectivas permanecerem, de forma persistente, acima da meta ou mesmo se distanciarem progressivamente da mesma, "em um quadro de deterioração adicional das expectativas, e em um ambiente de crescente utilização de recursos". Do lado externo, o principal risco a ser monitorado é a possibilidade de recuperação dos preços das commodities. A estimativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano passou para 5,2 por cento, ante previsão de 4,6 por cento no documento divulgado no dia 22 de dezembro do ano passado. O BC vê a inflação acumulada em 12 meses acima do centro da meta no primeiro trimestre de 2010, se mantendo "sensivelmente acima da meta ao longo de 2010, retornando a níveis mais baixos apenas em 2011". Para o próximo ano, a projeção é de 4,9 por cento, no cenário de referência, ante estimativa anterior de 4,6 por cento. Já no cenário de mercado, a projeção para o ano que vem é de 4,4 por cento. A meta de inflação dos dois anos tem centro em 4,5 por cento e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. PRESSÕES O BC observa, no relatório, que a variação dos índices gerais de preços apresentou expressiva aceleração no trimestre até fevereiro, "movimento que, traduzindo a trajetória dos preços industriais por atacado, deverá exercer pressão adicional sobre preços ao consumidor nos próximos meses". A instituição estima que o IPCA no curto prazo estará pressionado pela disseminação de altas em bens e serviços não comercializáveis, carregamento de aumentos recentes no atacado e impacto da recuperação mundial sobre as commodities, "em ambiente de utilização intensa dos fatores de produção". No relatório, o BC diz que "caberá à política monetária atuar na intensidade e ritmo adequados para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas". ATIVIDADE De acordo com o relatório mais recente, o BC espera crescimento de 5,8 por cento da economia brasileira em 2010, igual ao prognóstico do documento de dezembro. "A retomada da atividade econômica brasileira, mais consistente e acentuada do que a observada em âmbito mundial, foi ratificada pelo aumento do Produto Interno Bruto (PIB) registrado no último trimestre de 2009." Na visão da autoridade monetária, esse resultado torna-se mais relevante na medida em que refletiu, em grande parte, o crescimento expressivo assinalado nos gastos com investimentos. O BC espera que essa trajetória seja favorecida nos próximos meses. O cenário de referência contemplado pelo BC pressupõe manutenção da taxa de câmbio constante no horizonte de previsão em 1,80 real por dólar, e a meta para a taxa Selic em 8,75 por cento ao ano --mantido na reunião do Copom de março-- ante 1,75 real por dólar e 8,75 por cento ao ano considerados no Relatório de Inflação de dezembro. O relatório é apresentado por Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo. Hamilton, da Diretoria de Assuntos Internacionais, foi indicado para substituir Mario Mesquita, que anunciou nesta quarta-feira sua saída do BC, onde ocupava a Diretoria de Política Econômica . (Edição de Alexandre Caverni)

O Banco Central elevou a projeção para a inflação este ano e em 2011 e manteve a perspectiva de crescimento da economia em 2010, mostrou o Relatório de Inflação do primeiro trimestre divulgado nesta quarta-feira. No documento, o BC observa que a aceleração recente registrada na variação dos índices de preços ao consumidor mostrou-se mais difusa, refletindo pressões de demanda. E cita como principal risco a chance de a inflação efetiva e as perspectivas permanecerem, de forma persistente, acima da meta ou mesmo se distanciarem progressivamente da mesma, "em um quadro de deterioração adicional das expectativas, e em um ambiente de crescente utilização de recursos". Do lado externo, o principal risco a ser monitorado é a possibilidade de recuperação dos preços das commodities. A estimativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano passou para 5,2 por cento, ante previsão de 4,6 por cento no documento divulgado no dia 22 de dezembro do ano passado. O BC vê a inflação acumulada em 12 meses acima do centro da meta no primeiro trimestre de 2010, se mantendo "sensivelmente acima da meta ao longo de 2010, retornando a níveis mais baixos apenas em 2011". Para o próximo ano, a projeção é de 4,9 por cento, no cenário de referência, ante estimativa anterior de 4,6 por cento. Já no cenário de mercado, a projeção para o ano que vem é de 4,4 por cento. A meta de inflação dos dois anos tem centro em 4,5 por cento e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. PRESSÕES O BC observa, no relatório, que a variação dos índices gerais de preços apresentou expressiva aceleração no trimestre até fevereiro, "movimento que, traduzindo a trajetória dos preços industriais por atacado, deverá exercer pressão adicional sobre preços ao consumidor nos próximos meses". A instituição estima que o IPCA no curto prazo estará pressionado pela disseminação de altas em bens e serviços não comercializáveis, carregamento de aumentos recentes no atacado e impacto da recuperação mundial sobre as commodities, "em ambiente de utilização intensa dos fatores de produção". No relatório, o BC diz que "caberá à política monetária atuar na intensidade e ritmo adequados para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas". ATIVIDADE De acordo com o relatório mais recente, o BC espera crescimento de 5,8 por cento da economia brasileira em 2010, igual ao prognóstico do documento de dezembro. "A retomada da atividade econômica brasileira, mais consistente e acentuada do que a observada em âmbito mundial, foi ratificada pelo aumento do Produto Interno Bruto (PIB) registrado no último trimestre de 2009." Na visão da autoridade monetária, esse resultado torna-se mais relevante na medida em que refletiu, em grande parte, o crescimento expressivo assinalado nos gastos com investimentos. O BC espera que essa trajetória seja favorecida nos próximos meses. O cenário de referência contemplado pelo BC pressupõe manutenção da taxa de câmbio constante no horizonte de previsão em 1,80 real por dólar, e a meta para a taxa Selic em 8,75 por cento ao ano --mantido na reunião do Copom de março-- ante 1,75 real por dólar e 8,75 por cento ao ano considerados no Relatório de Inflação de dezembro. O relatório é apresentado por Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo. Hamilton, da Diretoria de Assuntos Internacionais, foi indicado para substituir Mario Mesquita, que anunciou nesta quarta-feira sua saída do BC, onde ocupava a Diretoria de Política Econômica . (Edição de Alexandre Caverni)

O Banco Central elevou a projeção para a inflação este ano e em 2011 e manteve a perspectiva de crescimento da economia em 2010, mostrou o Relatório de Inflação do primeiro trimestre divulgado nesta quarta-feira. No documento, o BC observa que a aceleração recente registrada na variação dos índices de preços ao consumidor mostrou-se mais difusa, refletindo pressões de demanda. E cita como principal risco a chance de a inflação efetiva e as perspectivas permanecerem, de forma persistente, acima da meta ou mesmo se distanciarem progressivamente da mesma, "em um quadro de deterioração adicional das expectativas, e em um ambiente de crescente utilização de recursos". Do lado externo, o principal risco a ser monitorado é a possibilidade de recuperação dos preços das commodities. A estimativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano passou para 5,2 por cento, ante previsão de 4,6 por cento no documento divulgado no dia 22 de dezembro do ano passado. O BC vê a inflação acumulada em 12 meses acima do centro da meta no primeiro trimestre de 2010, se mantendo "sensivelmente acima da meta ao longo de 2010, retornando a níveis mais baixos apenas em 2011". Para o próximo ano, a projeção é de 4,9 por cento, no cenário de referência, ante estimativa anterior de 4,6 por cento. Já no cenário de mercado, a projeção para o ano que vem é de 4,4 por cento. A meta de inflação dos dois anos tem centro em 4,5 por cento e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. PRESSÕES O BC observa, no relatório, que a variação dos índices gerais de preços apresentou expressiva aceleração no trimestre até fevereiro, "movimento que, traduzindo a trajetória dos preços industriais por atacado, deverá exercer pressão adicional sobre preços ao consumidor nos próximos meses". A instituição estima que o IPCA no curto prazo estará pressionado pela disseminação de altas em bens e serviços não comercializáveis, carregamento de aumentos recentes no atacado e impacto da recuperação mundial sobre as commodities, "em ambiente de utilização intensa dos fatores de produção". No relatório, o BC diz que "caberá à política monetária atuar na intensidade e ritmo adequados para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas". ATIVIDADE De acordo com o relatório mais recente, o BC espera crescimento de 5,8 por cento da economia brasileira em 2010, igual ao prognóstico do documento de dezembro. "A retomada da atividade econômica brasileira, mais consistente e acentuada do que a observada em âmbito mundial, foi ratificada pelo aumento do Produto Interno Bruto (PIB) registrado no último trimestre de 2009." Na visão da autoridade monetária, esse resultado torna-se mais relevante na medida em que refletiu, em grande parte, o crescimento expressivo assinalado nos gastos com investimentos. O BC espera que essa trajetória seja favorecida nos próximos meses. O cenário de referência contemplado pelo BC pressupõe manutenção da taxa de câmbio constante no horizonte de previsão em 1,80 real por dólar, e a meta para a taxa Selic em 8,75 por cento ao ano --mantido na reunião do Copom de março-- ante 1,75 real por dólar e 8,75 por cento ao ano considerados no Relatório de Inflação de dezembro. O relatório é apresentado por Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo. Hamilton, da Diretoria de Assuntos Internacionais, foi indicado para substituir Mario Mesquita, que anunciou nesta quarta-feira sua saída do BC, onde ocupava a Diretoria de Política Econômica . (Edição de Alexandre Caverni)

O Banco Central elevou a projeção para a inflação este ano e em 2011 e manteve a perspectiva de crescimento da economia em 2010, mostrou o Relatório de Inflação do primeiro trimestre divulgado nesta quarta-feira. No documento, o BC observa que a aceleração recente registrada na variação dos índices de preços ao consumidor mostrou-se mais difusa, refletindo pressões de demanda. E cita como principal risco a chance de a inflação efetiva e as perspectivas permanecerem, de forma persistente, acima da meta ou mesmo se distanciarem progressivamente da mesma, "em um quadro de deterioração adicional das expectativas, e em um ambiente de crescente utilização de recursos". Do lado externo, o principal risco a ser monitorado é a possibilidade de recuperação dos preços das commodities. A estimativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) neste ano passou para 5,2 por cento, ante previsão de 4,6 por cento no documento divulgado no dia 22 de dezembro do ano passado. O BC vê a inflação acumulada em 12 meses acima do centro da meta no primeiro trimestre de 2010, se mantendo "sensivelmente acima da meta ao longo de 2010, retornando a níveis mais baixos apenas em 2011". Para o próximo ano, a projeção é de 4,9 por cento, no cenário de referência, ante estimativa anterior de 4,6 por cento. Já no cenário de mercado, a projeção para o ano que vem é de 4,4 por cento. A meta de inflação dos dois anos tem centro em 4,5 por cento e tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. PRESSÕES O BC observa, no relatório, que a variação dos índices gerais de preços apresentou expressiva aceleração no trimestre até fevereiro, "movimento que, traduzindo a trajetória dos preços industriais por atacado, deverá exercer pressão adicional sobre preços ao consumidor nos próximos meses". A instituição estima que o IPCA no curto prazo estará pressionado pela disseminação de altas em bens e serviços não comercializáveis, carregamento de aumentos recentes no atacado e impacto da recuperação mundial sobre as commodities, "em ambiente de utilização intensa dos fatores de produção". No relatório, o BC diz que "caberá à política monetária atuar na intensidade e ritmo adequados para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas". ATIVIDADE De acordo com o relatório mais recente, o BC espera crescimento de 5,8 por cento da economia brasileira em 2010, igual ao prognóstico do documento de dezembro. "A retomada da atividade econômica brasileira, mais consistente e acentuada do que a observada em âmbito mundial, foi ratificada pelo aumento do Produto Interno Bruto (PIB) registrado no último trimestre de 2009." Na visão da autoridade monetária, esse resultado torna-se mais relevante na medida em que refletiu, em grande parte, o crescimento expressivo assinalado nos gastos com investimentos. O BC espera que essa trajetória seja favorecida nos próximos meses. O cenário de referência contemplado pelo BC pressupõe manutenção da taxa de câmbio constante no horizonte de previsão em 1,80 real por dólar, e a meta para a taxa Selic em 8,75 por cento ao ano --mantido na reunião do Copom de março-- ante 1,75 real por dólar e 8,75 por cento ao ano considerados no Relatório de Inflação de dezembro. O relatório é apresentado por Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo. Hamilton, da Diretoria de Assuntos Internacionais, foi indicado para substituir Mario Mesquita, que anunciou nesta quarta-feira sua saída do BC, onde ocupava a Diretoria de Política Econômica . (Edição de Alexandre Caverni)

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