Blindados chegam ao porto do Rio no primeiro dia de GLO; aeroportos têm movimentação normal


Foco da Marinha está na ‘quebra do fluxo logístico’ das organizações criminosas, segundo porta-voz da operação. Terminais aéreos não tiveram circulação de tropas nas áreas externas nesta manhã

Por Marcio Dolzan e Giovanna Castro
Atualização:

Dois veículos blindados da Marinha foram posicionados na manhã desta segunda-feira, 6, no acesso ao porto do Rio. Na Baía de Guanabara, lanchas e navios-patrulha foram vistos circulando no primeiro dia de funcionamento da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio e de São Paulo. Nos terminais aéreos, a movimentação foi normal pela manhã, sem mobilização visível de tropas.

Segundo o capitão de Fragata Rodrigo Fernandes, porta-voz da operação, o foco da força está na “quebra do fluxo logístico” das organizações criminosas, seja por meio de ações preventivas, seja de forma repressiva.

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“A Marinha do Brasil está desde às 6h da manhã com seus meios, militares e tropas posicionadas nos portos definidos no decreto de GLO - porto do Rio de Janeiro, porto de Santos e porto de Itaguaí -, e também com seus meios na água já realizando o patrulhamento na Baía de Guanabara, Baía de Sepetiba, acesso marítimo ao porto de Santos, e também no lago de Itaipu”, disse ao Estadão.

Para a operação, a Marinha disponibilizou 1.900 militares, além de cerca de 120 veículos, entre blindados, navios-patrulhas e lanchas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O capitão explicou que, com o decreto, as atribuições da Marinha se ampliam; a força já faz tradicionalmente o controle dos mares e a abordagem preventiva de embarcações, mas agora a ação terá um efetivo maior e poderá atuar também nos portos.

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“Isso está sendo intensificado, com a concentração de meios e de pessoal, mais especificamente na área dos portos. É uma área que não é atribuição da Marinha, mas que agora estaremos operando, sempre que possível em coordenação e articulados com os órgãos de segurança pública e agências, além de Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal”, afirmou Rodrigues.

Segundo o capitão de Fragata Rodrigo Fernandes, porta-voz da operação, o foco da força está na “quebra do fluxo logístico” das organizações criminosas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Para a operação, a Marinha disponibilizou 1.900 militares, além de cerca de 120 veículos, entre blindados, navios-patrulhas e lanchas. Cães farejadores também participam da GLO.

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Aeroportos

No Rio, o aeroporto do Galeão teve movimentação normal na primeira manhã com o decreto em vigor. Nenhuma movimentação de militares da Aeronáutica foi percebida nos terminais de passageiros ou de carga.

A movimentação no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) também estava normal na manhã desta segunda-feira, 6. A reportagem do Estadão não encontrou sinais de tropas militares do Exército e Aeronáutica nas áreas externas e nos saguões do aeroporto tanto em terminais domésticos quanto no destinado a voos internacionais.

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Combate ao crime organizado

O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO ) estabelece que, durante o período de vigência, os militares têm “poder de polícia” nesses locais, podendo revistar pessoas, efetuar prisões e inspecionar quaisquer áreas.

Desde o mês passado, o Rio vive uma nova crise na segurança pública, acentuada após a morte do miliciano Matheus da Silva Resende, conhecido pelos apelidos de Faustão e Teteu, durante confronto com a polícia. Em retaliação, criminosos queimaram pelo menos 35 ônibus na zona oeste cidade.

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Além da GLO, o governo reforçou a atuação das Forças Armadas na faixa de fronteira, principalmente nos Estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que funcionam como rotas para escoamento de drogas.

Considerando a GLO e o reforço da presença das Forças Armadas nesses locais, serão utilizados 3.700 agentes nas operações.

Dois veículos blindados da Marinha foram posicionados na manhã desta segunda-feira, 6, no acesso ao porto do Rio. Na Baía de Guanabara, lanchas e navios-patrulha foram vistos circulando no primeiro dia de funcionamento da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio e de São Paulo. Nos terminais aéreos, a movimentação foi normal pela manhã, sem mobilização visível de tropas.

Segundo o capitão de Fragata Rodrigo Fernandes, porta-voz da operação, o foco da força está na “quebra do fluxo logístico” das organizações criminosas, seja por meio de ações preventivas, seja de forma repressiva.

“A Marinha do Brasil está desde às 6h da manhã com seus meios, militares e tropas posicionadas nos portos definidos no decreto de GLO - porto do Rio de Janeiro, porto de Santos e porto de Itaguaí -, e também com seus meios na água já realizando o patrulhamento na Baía de Guanabara, Baía de Sepetiba, acesso marítimo ao porto de Santos, e também no lago de Itaipu”, disse ao Estadão.

Para a operação, a Marinha disponibilizou 1.900 militares, além de cerca de 120 veículos, entre blindados, navios-patrulhas e lanchas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O capitão explicou que, com o decreto, as atribuições da Marinha se ampliam; a força já faz tradicionalmente o controle dos mares e a abordagem preventiva de embarcações, mas agora a ação terá um efetivo maior e poderá atuar também nos portos.

“Isso está sendo intensificado, com a concentração de meios e de pessoal, mais especificamente na área dos portos. É uma área que não é atribuição da Marinha, mas que agora estaremos operando, sempre que possível em coordenação e articulados com os órgãos de segurança pública e agências, além de Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal”, afirmou Rodrigues.

Segundo o capitão de Fragata Rodrigo Fernandes, porta-voz da operação, o foco da força está na “quebra do fluxo logístico” das organizações criminosas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Para a operação, a Marinha disponibilizou 1.900 militares, além de cerca de 120 veículos, entre blindados, navios-patrulhas e lanchas. Cães farejadores também participam da GLO.

Aeroportos

No Rio, o aeroporto do Galeão teve movimentação normal na primeira manhã com o decreto em vigor. Nenhuma movimentação de militares da Aeronáutica foi percebida nos terminais de passageiros ou de carga.

A movimentação no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) também estava normal na manhã desta segunda-feira, 6. A reportagem do Estadão não encontrou sinais de tropas militares do Exército e Aeronáutica nas áreas externas e nos saguões do aeroporto tanto em terminais domésticos quanto no destinado a voos internacionais.

Combate ao crime organizado

O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO ) estabelece que, durante o período de vigência, os militares têm “poder de polícia” nesses locais, podendo revistar pessoas, efetuar prisões e inspecionar quaisquer áreas.

Desde o mês passado, o Rio vive uma nova crise na segurança pública, acentuada após a morte do miliciano Matheus da Silva Resende, conhecido pelos apelidos de Faustão e Teteu, durante confronto com a polícia. Em retaliação, criminosos queimaram pelo menos 35 ônibus na zona oeste cidade.

Além da GLO, o governo reforçou a atuação das Forças Armadas na faixa de fronteira, principalmente nos Estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que funcionam como rotas para escoamento de drogas.

Considerando a GLO e o reforço da presença das Forças Armadas nesses locais, serão utilizados 3.700 agentes nas operações.

Dois veículos blindados da Marinha foram posicionados na manhã desta segunda-feira, 6, no acesso ao porto do Rio. Na Baía de Guanabara, lanchas e navios-patrulha foram vistos circulando no primeiro dia de funcionamento da operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em portos e aeroportos do Rio e de São Paulo. Nos terminais aéreos, a movimentação foi normal pela manhã, sem mobilização visível de tropas.

Segundo o capitão de Fragata Rodrigo Fernandes, porta-voz da operação, o foco da força está na “quebra do fluxo logístico” das organizações criminosas, seja por meio de ações preventivas, seja de forma repressiva.

“A Marinha do Brasil está desde às 6h da manhã com seus meios, militares e tropas posicionadas nos portos definidos no decreto de GLO - porto do Rio de Janeiro, porto de Santos e porto de Itaguaí -, e também com seus meios na água já realizando o patrulhamento na Baía de Guanabara, Baía de Sepetiba, acesso marítimo ao porto de Santos, e também no lago de Itaipu”, disse ao Estadão.

Para a operação, a Marinha disponibilizou 1.900 militares, além de cerca de 120 veículos, entre blindados, navios-patrulhas e lanchas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O capitão explicou que, com o decreto, as atribuições da Marinha se ampliam; a força já faz tradicionalmente o controle dos mares e a abordagem preventiva de embarcações, mas agora a ação terá um efetivo maior e poderá atuar também nos portos.

“Isso está sendo intensificado, com a concentração de meios e de pessoal, mais especificamente na área dos portos. É uma área que não é atribuição da Marinha, mas que agora estaremos operando, sempre que possível em coordenação e articulados com os órgãos de segurança pública e agências, além de Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal”, afirmou Rodrigues.

Segundo o capitão de Fragata Rodrigo Fernandes, porta-voz da operação, o foco da força está na “quebra do fluxo logístico” das organizações criminosas Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Para a operação, a Marinha disponibilizou 1.900 militares, além de cerca de 120 veículos, entre blindados, navios-patrulhas e lanchas. Cães farejadores também participam da GLO.

Aeroportos

No Rio, o aeroporto do Galeão teve movimentação normal na primeira manhã com o decreto em vigor. Nenhuma movimentação de militares da Aeronáutica foi percebida nos terminais de passageiros ou de carga.

A movimentação no Aeroporto Internacional de Guarulhos (GRU) também estava normal na manhã desta segunda-feira, 6. A reportagem do Estadão não encontrou sinais de tropas militares do Exército e Aeronáutica nas áreas externas e nos saguões do aeroporto tanto em terminais domésticos quanto no destinado a voos internacionais.

Combate ao crime organizado

O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO ) estabelece que, durante o período de vigência, os militares têm “poder de polícia” nesses locais, podendo revistar pessoas, efetuar prisões e inspecionar quaisquer áreas.

Desde o mês passado, o Rio vive uma nova crise na segurança pública, acentuada após a morte do miliciano Matheus da Silva Resende, conhecido pelos apelidos de Faustão e Teteu, durante confronto com a polícia. Em retaliação, criminosos queimaram pelo menos 35 ônibus na zona oeste cidade.

Além da GLO, o governo reforçou a atuação das Forças Armadas na faixa de fronteira, principalmente nos Estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que funcionam como rotas para escoamento de drogas.

Considerando a GLO e o reforço da presença das Forças Armadas nesses locais, serão utilizados 3.700 agentes nas operações.

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