Os problemas de São Paulo em discussão

Barulho e motoristas imprudentes tiram o sossego de moradores da zona sul


Residência localizada no Morumbi faz festas diariamente; 'pancadão' na Favela de Paraisópolis também não se restringe aos fins de semana

Por Renata Okumura

SÃO PAULO - A tranquilidade observada na manhã desta terça-feira, 23, começa a ser privilégio para quem mora no Morumbi, na zona sul da capital paulista. Segundo relato de um morador da região, a perturbação é provocada por uma residência localizada na Rua Deputado Euvaldo Lodi, 201. "Perturbação do silêncio. O morador deve alugar a casa. Toca música eletrônica dia e noite em alto volume. Vizinhos chamam a polícia com frequência, mas nada, sem resultado. Já procuramos também a Prefeitura Regional, mas o problema não foi solucionado. Este é um bairro residencial e tranquilo. É preciso manter o bom senso", lamenta o morador. No dia em que a reportagem foi ao local, não havia ninguém no imóvel.

Moradores reclamam de música alta em residência do Morumbi ( Foto: Renata Okumura)
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A poluição sonora é uma das principais queixas. Moradores também reclamam de baile funk que ocorre na Favela de Paraisópolis, já que os 'pancadões' não se restringem aos fins de semana. Moradores da Fazenda Morumbi, bairro vizinho da comunidade, reclamam do barulho em dias da semana. "Um dia eu saí de casa para descobrir de onde vinha o som alto. Cheguei na Favela Paraisópolis. Eu vi um carro com o porta-malas aberto. Neste dia, o barulho passou das 11 horas da noite. Não há espaço para os jovens da comunidade fazerem festas sem que o barulho atrapalhe. E agora, tem festas praticamente todos os dias", reclamou um morador da região, há 10 anos, que preferiu manter o anonimato.

Rua Dr. Jesuíno de Abreu na Favela de Paraisópolis ( Foto: Renata Okumura)
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Não somente moradores de bairros vizinhos, mas também a própria população da Favela de Paraisópolis se sente incomodada. "Eu acordo de madrugada para ir trabalhar e não tem momento de sossego mesmo nos dias da semana", relata moradora.

Entrada da Favela de Paraisópolis, na zona sul Foto: Renata Okumura
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Moradores do Morumbi também estão receosos com outro problema. A Avenida Roberto Lorenz virou palco para manobras automobilísticas. "Próximo à Avenida Comendador Adibo Ares é comum 'Ferraris' e outros carros 'brincarem' de 'cavalo-de-pau'", relatou Fábio que prefere não dar o sobrenome.

Marcas de pneus na Avenida Roberto Lorenz ( Foto: Renata Okumura)
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A reportagem da 'Blitz Estadão' esteve no local e constatou as marcas dos pneus na avenida. Para coibir a prática ilegal de motoristas imprudentes, moradores solicitam a colocação de lombadas na via. "Além do barulho e incomodo, é questão de segurança. O bairro é residencial. Tem crianças que passeiam. Idosos que saem com animais de estimação", acrescentou.

A Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, por meio do Programa de Silêncio Urbano (PSIU), informa que os locais citados estão na programação de fiscalizações a serem realizadas. "Vale ressaltar que as reclamações podem ser feitas nas Praças de Atendimento das Prefeituras Regionais, no 156 ou por meio do SAC, diretamente em cada Prefeitura Regional", reforçou o posicionamento.

A Secretaria das Prefeituras Regionais informa ainda que a cidade de São Paulo ganhou reforços no combate aos 'pancadões' e estabelecimentos comerciais sem isolamentos acústicos após 1 hora da manhã. "Antes a cidade possuía apenas 13 fiscais, agora, desde o dia 20 de abril, data em que foram publicadas as novas diretrizes na fiscalização do PSIU no Diário Oficial do Município de São Paulo, os agentes das supervisões técnicas de fiscalização das Prefeituras Regionais também poderão fazer a fiscalização, aumentando o número de fiscais, que neste momento, passam por treinamento, para 219", destacou.

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A reportagem também procurou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Sobre a colocação de lombadas, a CET fará vistoria no local para verificar se a via atende aos critérios estabelecidos pela resolução 600 do Contran para instalação desse tipo de dispositivo redutor de velocidade. "Para implantação de lombadas físicas é preciso analisar o volume de tráfego, índice de acidentes, geometria da via e o tipo de pavimento. Por fim, lembramos que para solicitar a manutenção ou implantação de sinalização, os munícipes podem ligar gratuitamente para o telefone 1188, que atende 24 horas por dia, ou enviar o pedido através do site escolhendo o canal Fale com a CET", acrescentou a nota.

Quer compartilhar alguma reclamação em seu bairro? Mande seu relato por WhatsApp (11) 9-7069-8639 ou para o email blitzestadao@estadao.com.

SÃO PAULO - A tranquilidade observada na manhã desta terça-feira, 23, começa a ser privilégio para quem mora no Morumbi, na zona sul da capital paulista. Segundo relato de um morador da região, a perturbação é provocada por uma residência localizada na Rua Deputado Euvaldo Lodi, 201. "Perturbação do silêncio. O morador deve alugar a casa. Toca música eletrônica dia e noite em alto volume. Vizinhos chamam a polícia com frequência, mas nada, sem resultado. Já procuramos também a Prefeitura Regional, mas o problema não foi solucionado. Este é um bairro residencial e tranquilo. É preciso manter o bom senso", lamenta o morador. No dia em que a reportagem foi ao local, não havia ninguém no imóvel.

Moradores reclamam de música alta em residência do Morumbi ( Foto: Renata Okumura)

A poluição sonora é uma das principais queixas. Moradores também reclamam de baile funk que ocorre na Favela de Paraisópolis, já que os 'pancadões' não se restringem aos fins de semana. Moradores da Fazenda Morumbi, bairro vizinho da comunidade, reclamam do barulho em dias da semana. "Um dia eu saí de casa para descobrir de onde vinha o som alto. Cheguei na Favela Paraisópolis. Eu vi um carro com o porta-malas aberto. Neste dia, o barulho passou das 11 horas da noite. Não há espaço para os jovens da comunidade fazerem festas sem que o barulho atrapalhe. E agora, tem festas praticamente todos os dias", reclamou um morador da região, há 10 anos, que preferiu manter o anonimato.

Rua Dr. Jesuíno de Abreu na Favela de Paraisópolis ( Foto: Renata Okumura)

Não somente moradores de bairros vizinhos, mas também a própria população da Favela de Paraisópolis se sente incomodada. "Eu acordo de madrugada para ir trabalhar e não tem momento de sossego mesmo nos dias da semana", relata moradora.

Entrada da Favela de Paraisópolis, na zona sul Foto: Renata Okumura

Moradores do Morumbi também estão receosos com outro problema. A Avenida Roberto Lorenz virou palco para manobras automobilísticas. "Próximo à Avenida Comendador Adibo Ares é comum 'Ferraris' e outros carros 'brincarem' de 'cavalo-de-pau'", relatou Fábio que prefere não dar o sobrenome.

Marcas de pneus na Avenida Roberto Lorenz ( Foto: Renata Okumura)

A reportagem da 'Blitz Estadão' esteve no local e constatou as marcas dos pneus na avenida. Para coibir a prática ilegal de motoristas imprudentes, moradores solicitam a colocação de lombadas na via. "Além do barulho e incomodo, é questão de segurança. O bairro é residencial. Tem crianças que passeiam. Idosos que saem com animais de estimação", acrescentou.

A Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, por meio do Programa de Silêncio Urbano (PSIU), informa que os locais citados estão na programação de fiscalizações a serem realizadas. "Vale ressaltar que as reclamações podem ser feitas nas Praças de Atendimento das Prefeituras Regionais, no 156 ou por meio do SAC, diretamente em cada Prefeitura Regional", reforçou o posicionamento.

A Secretaria das Prefeituras Regionais informa ainda que a cidade de São Paulo ganhou reforços no combate aos 'pancadões' e estabelecimentos comerciais sem isolamentos acústicos após 1 hora da manhã. "Antes a cidade possuía apenas 13 fiscais, agora, desde o dia 20 de abril, data em que foram publicadas as novas diretrizes na fiscalização do PSIU no Diário Oficial do Município de São Paulo, os agentes das supervisões técnicas de fiscalização das Prefeituras Regionais também poderão fazer a fiscalização, aumentando o número de fiscais, que neste momento, passam por treinamento, para 219", destacou.

A reportagem também procurou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Sobre a colocação de lombadas, a CET fará vistoria no local para verificar se a via atende aos critérios estabelecidos pela resolução 600 do Contran para instalação desse tipo de dispositivo redutor de velocidade. "Para implantação de lombadas físicas é preciso analisar o volume de tráfego, índice de acidentes, geometria da via e o tipo de pavimento. Por fim, lembramos que para solicitar a manutenção ou implantação de sinalização, os munícipes podem ligar gratuitamente para o telefone 1188, que atende 24 horas por dia, ou enviar o pedido através do site escolhendo o canal Fale com a CET", acrescentou a nota.

Quer compartilhar alguma reclamação em seu bairro? Mande seu relato por WhatsApp (11) 9-7069-8639 ou para o email blitzestadao@estadao.com.

SÃO PAULO - A tranquilidade observada na manhã desta terça-feira, 23, começa a ser privilégio para quem mora no Morumbi, na zona sul da capital paulista. Segundo relato de um morador da região, a perturbação é provocada por uma residência localizada na Rua Deputado Euvaldo Lodi, 201. "Perturbação do silêncio. O morador deve alugar a casa. Toca música eletrônica dia e noite em alto volume. Vizinhos chamam a polícia com frequência, mas nada, sem resultado. Já procuramos também a Prefeitura Regional, mas o problema não foi solucionado. Este é um bairro residencial e tranquilo. É preciso manter o bom senso", lamenta o morador. No dia em que a reportagem foi ao local, não havia ninguém no imóvel.

Moradores reclamam de música alta em residência do Morumbi ( Foto: Renata Okumura)

A poluição sonora é uma das principais queixas. Moradores também reclamam de baile funk que ocorre na Favela de Paraisópolis, já que os 'pancadões' não se restringem aos fins de semana. Moradores da Fazenda Morumbi, bairro vizinho da comunidade, reclamam do barulho em dias da semana. "Um dia eu saí de casa para descobrir de onde vinha o som alto. Cheguei na Favela Paraisópolis. Eu vi um carro com o porta-malas aberto. Neste dia, o barulho passou das 11 horas da noite. Não há espaço para os jovens da comunidade fazerem festas sem que o barulho atrapalhe. E agora, tem festas praticamente todos os dias", reclamou um morador da região, há 10 anos, que preferiu manter o anonimato.

Rua Dr. Jesuíno de Abreu na Favela de Paraisópolis ( Foto: Renata Okumura)

Não somente moradores de bairros vizinhos, mas também a própria população da Favela de Paraisópolis se sente incomodada. "Eu acordo de madrugada para ir trabalhar e não tem momento de sossego mesmo nos dias da semana", relata moradora.

Entrada da Favela de Paraisópolis, na zona sul Foto: Renata Okumura

Moradores do Morumbi também estão receosos com outro problema. A Avenida Roberto Lorenz virou palco para manobras automobilísticas. "Próximo à Avenida Comendador Adibo Ares é comum 'Ferraris' e outros carros 'brincarem' de 'cavalo-de-pau'", relatou Fábio que prefere não dar o sobrenome.

Marcas de pneus na Avenida Roberto Lorenz ( Foto: Renata Okumura)

A reportagem da 'Blitz Estadão' esteve no local e constatou as marcas dos pneus na avenida. Para coibir a prática ilegal de motoristas imprudentes, moradores solicitam a colocação de lombadas na via. "Além do barulho e incomodo, é questão de segurança. O bairro é residencial. Tem crianças que passeiam. Idosos que saem com animais de estimação", acrescentou.

A Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, por meio do Programa de Silêncio Urbano (PSIU), informa que os locais citados estão na programação de fiscalizações a serem realizadas. "Vale ressaltar que as reclamações podem ser feitas nas Praças de Atendimento das Prefeituras Regionais, no 156 ou por meio do SAC, diretamente em cada Prefeitura Regional", reforçou o posicionamento.

A Secretaria das Prefeituras Regionais informa ainda que a cidade de São Paulo ganhou reforços no combate aos 'pancadões' e estabelecimentos comerciais sem isolamentos acústicos após 1 hora da manhã. "Antes a cidade possuía apenas 13 fiscais, agora, desde o dia 20 de abril, data em que foram publicadas as novas diretrizes na fiscalização do PSIU no Diário Oficial do Município de São Paulo, os agentes das supervisões técnicas de fiscalização das Prefeituras Regionais também poderão fazer a fiscalização, aumentando o número de fiscais, que neste momento, passam por treinamento, para 219", destacou.

A reportagem também procurou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Sobre a colocação de lombadas, a CET fará vistoria no local para verificar se a via atende aos critérios estabelecidos pela resolução 600 do Contran para instalação desse tipo de dispositivo redutor de velocidade. "Para implantação de lombadas físicas é preciso analisar o volume de tráfego, índice de acidentes, geometria da via e o tipo de pavimento. Por fim, lembramos que para solicitar a manutenção ou implantação de sinalização, os munícipes podem ligar gratuitamente para o telefone 1188, que atende 24 horas por dia, ou enviar o pedido através do site escolhendo o canal Fale com a CET", acrescentou a nota.

Quer compartilhar alguma reclamação em seu bairro? Mande seu relato por WhatsApp (11) 9-7069-8639 ou para o email blitzestadao@estadao.com.

SÃO PAULO - A tranquilidade observada na manhã desta terça-feira, 23, começa a ser privilégio para quem mora no Morumbi, na zona sul da capital paulista. Segundo relato de um morador da região, a perturbação é provocada por uma residência localizada na Rua Deputado Euvaldo Lodi, 201. "Perturbação do silêncio. O morador deve alugar a casa. Toca música eletrônica dia e noite em alto volume. Vizinhos chamam a polícia com frequência, mas nada, sem resultado. Já procuramos também a Prefeitura Regional, mas o problema não foi solucionado. Este é um bairro residencial e tranquilo. É preciso manter o bom senso", lamenta o morador. No dia em que a reportagem foi ao local, não havia ninguém no imóvel.

Moradores reclamam de música alta em residência do Morumbi ( Foto: Renata Okumura)

A poluição sonora é uma das principais queixas. Moradores também reclamam de baile funk que ocorre na Favela de Paraisópolis, já que os 'pancadões' não se restringem aos fins de semana. Moradores da Fazenda Morumbi, bairro vizinho da comunidade, reclamam do barulho em dias da semana. "Um dia eu saí de casa para descobrir de onde vinha o som alto. Cheguei na Favela Paraisópolis. Eu vi um carro com o porta-malas aberto. Neste dia, o barulho passou das 11 horas da noite. Não há espaço para os jovens da comunidade fazerem festas sem que o barulho atrapalhe. E agora, tem festas praticamente todos os dias", reclamou um morador da região, há 10 anos, que preferiu manter o anonimato.

Rua Dr. Jesuíno de Abreu na Favela de Paraisópolis ( Foto: Renata Okumura)

Não somente moradores de bairros vizinhos, mas também a própria população da Favela de Paraisópolis se sente incomodada. "Eu acordo de madrugada para ir trabalhar e não tem momento de sossego mesmo nos dias da semana", relata moradora.

Entrada da Favela de Paraisópolis, na zona sul Foto: Renata Okumura

Moradores do Morumbi também estão receosos com outro problema. A Avenida Roberto Lorenz virou palco para manobras automobilísticas. "Próximo à Avenida Comendador Adibo Ares é comum 'Ferraris' e outros carros 'brincarem' de 'cavalo-de-pau'", relatou Fábio que prefere não dar o sobrenome.

Marcas de pneus na Avenida Roberto Lorenz ( Foto: Renata Okumura)

A reportagem da 'Blitz Estadão' esteve no local e constatou as marcas dos pneus na avenida. Para coibir a prática ilegal de motoristas imprudentes, moradores solicitam a colocação de lombadas na via. "Além do barulho e incomodo, é questão de segurança. O bairro é residencial. Tem crianças que passeiam. Idosos que saem com animais de estimação", acrescentou.

A Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, por meio do Programa de Silêncio Urbano (PSIU), informa que os locais citados estão na programação de fiscalizações a serem realizadas. "Vale ressaltar que as reclamações podem ser feitas nas Praças de Atendimento das Prefeituras Regionais, no 156 ou por meio do SAC, diretamente em cada Prefeitura Regional", reforçou o posicionamento.

A Secretaria das Prefeituras Regionais informa ainda que a cidade de São Paulo ganhou reforços no combate aos 'pancadões' e estabelecimentos comerciais sem isolamentos acústicos após 1 hora da manhã. "Antes a cidade possuía apenas 13 fiscais, agora, desde o dia 20 de abril, data em que foram publicadas as novas diretrizes na fiscalização do PSIU no Diário Oficial do Município de São Paulo, os agentes das supervisões técnicas de fiscalização das Prefeituras Regionais também poderão fazer a fiscalização, aumentando o número de fiscais, que neste momento, passam por treinamento, para 219", destacou.

A reportagem também procurou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Sobre a colocação de lombadas, a CET fará vistoria no local para verificar se a via atende aos critérios estabelecidos pela resolução 600 do Contran para instalação desse tipo de dispositivo redutor de velocidade. "Para implantação de lombadas físicas é preciso analisar o volume de tráfego, índice de acidentes, geometria da via e o tipo de pavimento. Por fim, lembramos que para solicitar a manutenção ou implantação de sinalização, os munícipes podem ligar gratuitamente para o telefone 1188, que atende 24 horas por dia, ou enviar o pedido através do site escolhendo o canal Fale com a CET", acrescentou a nota.

Quer compartilhar alguma reclamação em seu bairro? Mande seu relato por WhatsApp (11) 9-7069-8639 ou para o email blitzestadao@estadao.com.

SÃO PAULO - A tranquilidade observada na manhã desta terça-feira, 23, começa a ser privilégio para quem mora no Morumbi, na zona sul da capital paulista. Segundo relato de um morador da região, a perturbação é provocada por uma residência localizada na Rua Deputado Euvaldo Lodi, 201. "Perturbação do silêncio. O morador deve alugar a casa. Toca música eletrônica dia e noite em alto volume. Vizinhos chamam a polícia com frequência, mas nada, sem resultado. Já procuramos também a Prefeitura Regional, mas o problema não foi solucionado. Este é um bairro residencial e tranquilo. É preciso manter o bom senso", lamenta o morador. No dia em que a reportagem foi ao local, não havia ninguém no imóvel.

Moradores reclamam de música alta em residência do Morumbi ( Foto: Renata Okumura)

A poluição sonora é uma das principais queixas. Moradores também reclamam de baile funk que ocorre na Favela de Paraisópolis, já que os 'pancadões' não se restringem aos fins de semana. Moradores da Fazenda Morumbi, bairro vizinho da comunidade, reclamam do barulho em dias da semana. "Um dia eu saí de casa para descobrir de onde vinha o som alto. Cheguei na Favela Paraisópolis. Eu vi um carro com o porta-malas aberto. Neste dia, o barulho passou das 11 horas da noite. Não há espaço para os jovens da comunidade fazerem festas sem que o barulho atrapalhe. E agora, tem festas praticamente todos os dias", reclamou um morador da região, há 10 anos, que preferiu manter o anonimato.

Rua Dr. Jesuíno de Abreu na Favela de Paraisópolis ( Foto: Renata Okumura)

Não somente moradores de bairros vizinhos, mas também a própria população da Favela de Paraisópolis se sente incomodada. "Eu acordo de madrugada para ir trabalhar e não tem momento de sossego mesmo nos dias da semana", relata moradora.

Entrada da Favela de Paraisópolis, na zona sul Foto: Renata Okumura

Moradores do Morumbi também estão receosos com outro problema. A Avenida Roberto Lorenz virou palco para manobras automobilísticas. "Próximo à Avenida Comendador Adibo Ares é comum 'Ferraris' e outros carros 'brincarem' de 'cavalo-de-pau'", relatou Fábio que prefere não dar o sobrenome.

Marcas de pneus na Avenida Roberto Lorenz ( Foto: Renata Okumura)

A reportagem da 'Blitz Estadão' esteve no local e constatou as marcas dos pneus na avenida. Para coibir a prática ilegal de motoristas imprudentes, moradores solicitam a colocação de lombadas na via. "Além do barulho e incomodo, é questão de segurança. O bairro é residencial. Tem crianças que passeiam. Idosos que saem com animais de estimação", acrescentou.

A Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais, por meio do Programa de Silêncio Urbano (PSIU), informa que os locais citados estão na programação de fiscalizações a serem realizadas. "Vale ressaltar que as reclamações podem ser feitas nas Praças de Atendimento das Prefeituras Regionais, no 156 ou por meio do SAC, diretamente em cada Prefeitura Regional", reforçou o posicionamento.

A Secretaria das Prefeituras Regionais informa ainda que a cidade de São Paulo ganhou reforços no combate aos 'pancadões' e estabelecimentos comerciais sem isolamentos acústicos após 1 hora da manhã. "Antes a cidade possuía apenas 13 fiscais, agora, desde o dia 20 de abril, data em que foram publicadas as novas diretrizes na fiscalização do PSIU no Diário Oficial do Município de São Paulo, os agentes das supervisões técnicas de fiscalização das Prefeituras Regionais também poderão fazer a fiscalização, aumentando o número de fiscais, que neste momento, passam por treinamento, para 219", destacou.

A reportagem também procurou a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Sobre a colocação de lombadas, a CET fará vistoria no local para verificar se a via atende aos critérios estabelecidos pela resolução 600 do Contran para instalação desse tipo de dispositivo redutor de velocidade. "Para implantação de lombadas físicas é preciso analisar o volume de tráfego, índice de acidentes, geometria da via e o tipo de pavimento. Por fim, lembramos que para solicitar a manutenção ou implantação de sinalização, os munícipes podem ligar gratuitamente para o telefone 1188, que atende 24 horas por dia, ou enviar o pedido através do site escolhendo o canal Fale com a CET", acrescentou a nota.

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