Nelson Ned: alegria secreta do cantor era ser ídolo do pai de Roberto Carlos


Artista fez a revelação ao Jornal da Tarde quando foi contratado pela mesma gravadora do Rei

Por Acervo Estadão
Atualização:

Após vários anos na gravadora Copacabana, o cantor Nelson Ned [1947-2014] trocava de casa no início da década de 80. Contratado pela CBS, a mesma companhia de discos de Roberto Carlos, o artista que fazia muito sucesso no exterior pretendia conquistar por aqui o mesmo prestígio que tinha fora do País. Para isso, lançava naqueles dias o disco “Perdidamente Apaixonado”. Na entrevista sobre o novo trabalho revelou o orgulho de ter um fã em especial no Brasil: “Tenho uma alegria secreta: fui o ídolo do pai de Roberto Carlos, seu Robertino.” [Leia a íntegra]

Jornal da Tarde - 22 janeiro de 1982

Nelson Ned no Jornal da Tarde de 22 de janeiro de 1982. Foto: Acervo Estadão
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Nelson Ned garante: será ídolo também no Brasil

Bem-humorado, Nelson Ned pede a um funcionário da CBS, sua nova gravadora, que retire, durante as fotos, o enorme retrato em cores de Roberto Carlos, colocado ao fundo da sala, atrás de sua cadeira.

Tudo fazia parte do lançamento do mais novo disco de Nelson Ned. No Exterior, ele é um artista de muito sucesso, talvez maior até que o de Roberto Carlos, principalmente junto aos latinos de Nova York e no México, onde é Ídolo em 45 cidades.

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Há cinco anos sem um novo disco e há três sem fazer um show no Brasil, ele está disposto a ser agora, aqui, o mesmo ídolo que é fora.

— Nos Estados Unidos e no México sou muito respeitado. Nunca me chamaram de anão, ao contrário do Brasil. Mas vou vencer. Sei que lá fora quando se mata um leão a gente é caçador, mas aqui é preciso matar leões todos os dias. Pois vou matá-los.

A primeira investida nesse processo para obter sucesso aqui foi a mudança de gravadora e o lançamento desse seu primeiro disco pela CBS, o mesmo que já é sucesso em Nova York e Miami: Perdidamente Apaixonado. Depois, esse mesmo disco será vertido, ainda este semestre, para o francês e o italiano.

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O novo disco tem cinco músicas de sua autoria (Aplausos, Antes da Despedida, Tudo Passará, Perdidamente Apaixonado e Eu Te Agradeço), outras duas em parceria com Osni Cassab (O Tempo Dirá) e Wagner Montanheiro (Não Quero Andar Perdido) e uma adaptação - Eu Sou Um Barco, de Titi Soto.

Ao sucesso de ser grande ídolo brasileiro no Exterior, ter admiradores em 26 países e possuir oito discos de ouro, Nelson Ned soma o luxo e conforto de uma casa em Miami, um apartamento em Nova York, urna casa em São Paulo e um Landau Presidencial preto.

Nos últimos anos, ele se apresentou três vezes no Carnegie Hall, em Nova York, onde volta em março de 1983. Durante três meses, a cada ano, percorre as 60 principais cidades do México, o que fará a partir de abril.

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— Tenho uma alegria secreta: fui o ídolo do pai de Roberto Carlos, seu Robertino.

Contratado há sete meses da CBS, Nelson Ned não mudará seu repertório, que continuará romântico. Paciente, ele diz ter vencido os preconceitos dos artistas politizados:

— Sou um cantor surgido nos anos 60, época de muita contestação violenta, de terrorismo nas ruas, mortes, agressões. Sou da geração onde o “intérprete” foi a desculpa que deram para quem não sabia cantar. Porque cantor precisa ter voz, e eu, graças a Deus, tenho.

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Jornal da Tarde

Por 46 anos [de 4 de janeiro de 1966 a 31 de outubro de 2012] o Jornal da Tarde deixou sua marca na imprensa brasileira.

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Neste blog são mostradas algumas das capas e páginas marcantes dessa publicação do Grupo Estado que protagonizou uma história de inovações gráficas e de linguagem no jornalismo.

Um exemplo é a histórica capa do menino chorando após a derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

Após vários anos na gravadora Copacabana, o cantor Nelson Ned [1947-2014] trocava de casa no início da década de 80. Contratado pela CBS, a mesma companhia de discos de Roberto Carlos, o artista que fazia muito sucesso no exterior pretendia conquistar por aqui o mesmo prestígio que tinha fora do País. Para isso, lançava naqueles dias o disco “Perdidamente Apaixonado”. Na entrevista sobre o novo trabalho revelou o orgulho de ter um fã em especial no Brasil: “Tenho uma alegria secreta: fui o ídolo do pai de Roberto Carlos, seu Robertino.” [Leia a íntegra]

Jornal da Tarde - 22 janeiro de 1982

Nelson Ned no Jornal da Tarde de 22 de janeiro de 1982. Foto: Acervo Estadão

Nelson Ned garante: será ídolo também no Brasil

Bem-humorado, Nelson Ned pede a um funcionário da CBS, sua nova gravadora, que retire, durante as fotos, o enorme retrato em cores de Roberto Carlos, colocado ao fundo da sala, atrás de sua cadeira.

Tudo fazia parte do lançamento do mais novo disco de Nelson Ned. No Exterior, ele é um artista de muito sucesso, talvez maior até que o de Roberto Carlos, principalmente junto aos latinos de Nova York e no México, onde é Ídolo em 45 cidades.

Há cinco anos sem um novo disco e há três sem fazer um show no Brasil, ele está disposto a ser agora, aqui, o mesmo ídolo que é fora.

— Nos Estados Unidos e no México sou muito respeitado. Nunca me chamaram de anão, ao contrário do Brasil. Mas vou vencer. Sei que lá fora quando se mata um leão a gente é caçador, mas aqui é preciso matar leões todos os dias. Pois vou matá-los.

A primeira investida nesse processo para obter sucesso aqui foi a mudança de gravadora e o lançamento desse seu primeiro disco pela CBS, o mesmo que já é sucesso em Nova York e Miami: Perdidamente Apaixonado. Depois, esse mesmo disco será vertido, ainda este semestre, para o francês e o italiano.

O novo disco tem cinco músicas de sua autoria (Aplausos, Antes da Despedida, Tudo Passará, Perdidamente Apaixonado e Eu Te Agradeço), outras duas em parceria com Osni Cassab (O Tempo Dirá) e Wagner Montanheiro (Não Quero Andar Perdido) e uma adaptação - Eu Sou Um Barco, de Titi Soto.

Ao sucesso de ser grande ídolo brasileiro no Exterior, ter admiradores em 26 países e possuir oito discos de ouro, Nelson Ned soma o luxo e conforto de uma casa em Miami, um apartamento em Nova York, urna casa em São Paulo e um Landau Presidencial preto.

Nos últimos anos, ele se apresentou três vezes no Carnegie Hall, em Nova York, onde volta em março de 1983. Durante três meses, a cada ano, percorre as 60 principais cidades do México, o que fará a partir de abril.

— Tenho uma alegria secreta: fui o ídolo do pai de Roberto Carlos, seu Robertino.

Contratado há sete meses da CBS, Nelson Ned não mudará seu repertório, que continuará romântico. Paciente, ele diz ter vencido os preconceitos dos artistas politizados:

— Sou um cantor surgido nos anos 60, época de muita contestação violenta, de terrorismo nas ruas, mortes, agressões. Sou da geração onde o “intérprete” foi a desculpa que deram para quem não sabia cantar. Porque cantor precisa ter voz, e eu, graças a Deus, tenho.

Jornal da Tarde

Por 46 anos [de 4 de janeiro de 1966 a 31 de outubro de 2012] o Jornal da Tarde deixou sua marca na imprensa brasileira.

Neste blog são mostradas algumas das capas e páginas marcantes dessa publicação do Grupo Estado que protagonizou uma história de inovações gráficas e de linguagem no jornalismo.

Um exemplo é a histórica capa do menino chorando após a derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

Após vários anos na gravadora Copacabana, o cantor Nelson Ned [1947-2014] trocava de casa no início da década de 80. Contratado pela CBS, a mesma companhia de discos de Roberto Carlos, o artista que fazia muito sucesso no exterior pretendia conquistar por aqui o mesmo prestígio que tinha fora do País. Para isso, lançava naqueles dias o disco “Perdidamente Apaixonado”. Na entrevista sobre o novo trabalho revelou o orgulho de ter um fã em especial no Brasil: “Tenho uma alegria secreta: fui o ídolo do pai de Roberto Carlos, seu Robertino.” [Leia a íntegra]

Jornal da Tarde - 22 janeiro de 1982

Nelson Ned no Jornal da Tarde de 22 de janeiro de 1982. Foto: Acervo Estadão

Nelson Ned garante: será ídolo também no Brasil

Bem-humorado, Nelson Ned pede a um funcionário da CBS, sua nova gravadora, que retire, durante as fotos, o enorme retrato em cores de Roberto Carlos, colocado ao fundo da sala, atrás de sua cadeira.

Tudo fazia parte do lançamento do mais novo disco de Nelson Ned. No Exterior, ele é um artista de muito sucesso, talvez maior até que o de Roberto Carlos, principalmente junto aos latinos de Nova York e no México, onde é Ídolo em 45 cidades.

Há cinco anos sem um novo disco e há três sem fazer um show no Brasil, ele está disposto a ser agora, aqui, o mesmo ídolo que é fora.

— Nos Estados Unidos e no México sou muito respeitado. Nunca me chamaram de anão, ao contrário do Brasil. Mas vou vencer. Sei que lá fora quando se mata um leão a gente é caçador, mas aqui é preciso matar leões todos os dias. Pois vou matá-los.

A primeira investida nesse processo para obter sucesso aqui foi a mudança de gravadora e o lançamento desse seu primeiro disco pela CBS, o mesmo que já é sucesso em Nova York e Miami: Perdidamente Apaixonado. Depois, esse mesmo disco será vertido, ainda este semestre, para o francês e o italiano.

O novo disco tem cinco músicas de sua autoria (Aplausos, Antes da Despedida, Tudo Passará, Perdidamente Apaixonado e Eu Te Agradeço), outras duas em parceria com Osni Cassab (O Tempo Dirá) e Wagner Montanheiro (Não Quero Andar Perdido) e uma adaptação - Eu Sou Um Barco, de Titi Soto.

Ao sucesso de ser grande ídolo brasileiro no Exterior, ter admiradores em 26 países e possuir oito discos de ouro, Nelson Ned soma o luxo e conforto de uma casa em Miami, um apartamento em Nova York, urna casa em São Paulo e um Landau Presidencial preto.

Nos últimos anos, ele se apresentou três vezes no Carnegie Hall, em Nova York, onde volta em março de 1983. Durante três meses, a cada ano, percorre as 60 principais cidades do México, o que fará a partir de abril.

— Tenho uma alegria secreta: fui o ídolo do pai de Roberto Carlos, seu Robertino.

Contratado há sete meses da CBS, Nelson Ned não mudará seu repertório, que continuará romântico. Paciente, ele diz ter vencido os preconceitos dos artistas politizados:

— Sou um cantor surgido nos anos 60, época de muita contestação violenta, de terrorismo nas ruas, mortes, agressões. Sou da geração onde o “intérprete” foi a desculpa que deram para quem não sabia cantar. Porque cantor precisa ter voz, e eu, graças a Deus, tenho.

Jornal da Tarde

Por 46 anos [de 4 de janeiro de 1966 a 31 de outubro de 2012] o Jornal da Tarde deixou sua marca na imprensa brasileira.

Neste blog são mostradas algumas das capas e páginas marcantes dessa publicação do Grupo Estado que protagonizou uma história de inovações gráficas e de linguagem no jornalismo.

Um exemplo é a histórica capa do menino chorando após a derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

Após vários anos na gravadora Copacabana, o cantor Nelson Ned [1947-2014] trocava de casa no início da década de 80. Contratado pela CBS, a mesma companhia de discos de Roberto Carlos, o artista que fazia muito sucesso no exterior pretendia conquistar por aqui o mesmo prestígio que tinha fora do País. Para isso, lançava naqueles dias o disco “Perdidamente Apaixonado”. Na entrevista sobre o novo trabalho revelou o orgulho de ter um fã em especial no Brasil: “Tenho uma alegria secreta: fui o ídolo do pai de Roberto Carlos, seu Robertino.” [Leia a íntegra]

Jornal da Tarde - 22 janeiro de 1982

Nelson Ned no Jornal da Tarde de 22 de janeiro de 1982. Foto: Acervo Estadão

Nelson Ned garante: será ídolo também no Brasil

Bem-humorado, Nelson Ned pede a um funcionário da CBS, sua nova gravadora, que retire, durante as fotos, o enorme retrato em cores de Roberto Carlos, colocado ao fundo da sala, atrás de sua cadeira.

Tudo fazia parte do lançamento do mais novo disco de Nelson Ned. No Exterior, ele é um artista de muito sucesso, talvez maior até que o de Roberto Carlos, principalmente junto aos latinos de Nova York e no México, onde é Ídolo em 45 cidades.

Há cinco anos sem um novo disco e há três sem fazer um show no Brasil, ele está disposto a ser agora, aqui, o mesmo ídolo que é fora.

— Nos Estados Unidos e no México sou muito respeitado. Nunca me chamaram de anão, ao contrário do Brasil. Mas vou vencer. Sei que lá fora quando se mata um leão a gente é caçador, mas aqui é preciso matar leões todos os dias. Pois vou matá-los.

A primeira investida nesse processo para obter sucesso aqui foi a mudança de gravadora e o lançamento desse seu primeiro disco pela CBS, o mesmo que já é sucesso em Nova York e Miami: Perdidamente Apaixonado. Depois, esse mesmo disco será vertido, ainda este semestre, para o francês e o italiano.

O novo disco tem cinco músicas de sua autoria (Aplausos, Antes da Despedida, Tudo Passará, Perdidamente Apaixonado e Eu Te Agradeço), outras duas em parceria com Osni Cassab (O Tempo Dirá) e Wagner Montanheiro (Não Quero Andar Perdido) e uma adaptação - Eu Sou Um Barco, de Titi Soto.

Ao sucesso de ser grande ídolo brasileiro no Exterior, ter admiradores em 26 países e possuir oito discos de ouro, Nelson Ned soma o luxo e conforto de uma casa em Miami, um apartamento em Nova York, urna casa em São Paulo e um Landau Presidencial preto.

Nos últimos anos, ele se apresentou três vezes no Carnegie Hall, em Nova York, onde volta em março de 1983. Durante três meses, a cada ano, percorre as 60 principais cidades do México, o que fará a partir de abril.

— Tenho uma alegria secreta: fui o ídolo do pai de Roberto Carlos, seu Robertino.

Contratado há sete meses da CBS, Nelson Ned não mudará seu repertório, que continuará romântico. Paciente, ele diz ter vencido os preconceitos dos artistas politizados:

— Sou um cantor surgido nos anos 60, época de muita contestação violenta, de terrorismo nas ruas, mortes, agressões. Sou da geração onde o “intérprete” foi a desculpa que deram para quem não sabia cantar. Porque cantor precisa ter voz, e eu, graças a Deus, tenho.

Jornal da Tarde

Por 46 anos [de 4 de janeiro de 1966 a 31 de outubro de 2012] o Jornal da Tarde deixou sua marca na imprensa brasileira.

Neste blog são mostradas algumas das capas e páginas marcantes dessa publicação do Grupo Estado que protagonizou uma história de inovações gráficas e de linguagem no jornalismo.

Um exemplo é a histórica capa do menino chorando após a derrota da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, na Espanha.

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