Brasil é 5º país que mais reduziu CFCs, diz ONU


País reduziu em quase 10 mil toneladas o uso de gases que destroem a camada de ozônio

Por BBC Brasil

O Brasil é o quinto país que mais reduziu o consumo de CFCs (clorofluorcarbonos), substâncias que destroem a camada de ozônio, segundo um ranking compilado pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas. Entre 1995 e 2005, o país cortou o uso dos CFCs, gases também conhecidos como freon, em 9.928 toneladas de Potencial Destruidor de Ozônio, unidade usada para medir os possíveis danos causados à camada que age como um escudo que protege o planeta contra as radiações solares. O Brasil ficou atrás da China, que cortou 62.167 toneladas, dos Estados Unidos (34.033), do Japão (23.063) e da Rússia (20.641), numa lista de 172 países compilada pela ONU. Os números mostram os progressos alcançados pelo Protocolo de Montreal, que comemorou 20 anos no último domingo. O acordo foi assinado em 1987 por 191 países, entre eles o Brasil, que se comprometeram em reduzir o uso de CFC em extintores de incêndios, sprays e aerossóis, refrigeradores de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado. Segundo as estatísticas da ONU, em 1995, o Brasil era o quinto país que mais usava esse tipo de gás (10.895 toneladas). Em 2005, era o 12º, com 967 toneladas, uma queda expressiva de 91,1%. Os resultados, no entanto, foram maiores em outros países: 35 conseguiram zerar o uso dos CFCs, como o Japão, e 14 reduziram em mais de 92% (incluindo os Estados Unidos e a Rússia). De acordo com números divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, a tendência de queda se manteve no Brasil desde 2005: no ano passado, o país usou 479 toneladas de gases destruidores da camada de ozônio. E desde o início de 2007, o país não importa nem produz mais CFCs. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é uma das quatro agências implementadoras de um fundo multilateral que administra um programa de cerca de US$ 500 milhões em mais de 100 países para reduzir a emissão de gases nocivos à camada de ozônio. No Brasil, o PNUD já implantou, desde 1991, 157 projetos para auxiliar o governo brasileiro a cumprir as metas do Protocolo de Montreal. "Entre eles, estão a eliminação de CFCs na produção de espumas e nos solventes industriais, além da doação de 350 máquinas que reciclam o gás em centrais instaladas em São Paulo e no Rio de Janeiro, evitando que seja lançado na atmosfera", afirmou Carlos Castro, Coordenador da Unidade de Meio-Ambiente e Desenvolvimento do PNUD. Ainda de acordo com o PNUD, os 191 países signatários do Protocolo de Montreal eliminaram, conjuntamente, mais de 95% das substâncias que destroem a camada de ozônio e a expectativa é que, até 2075, ela retome seus níveis anteriores à década de 80. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Brasil é o quinto país que mais reduziu o consumo de CFCs (clorofluorcarbonos), substâncias que destroem a camada de ozônio, segundo um ranking compilado pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas. Entre 1995 e 2005, o país cortou o uso dos CFCs, gases também conhecidos como freon, em 9.928 toneladas de Potencial Destruidor de Ozônio, unidade usada para medir os possíveis danos causados à camada que age como um escudo que protege o planeta contra as radiações solares. O Brasil ficou atrás da China, que cortou 62.167 toneladas, dos Estados Unidos (34.033), do Japão (23.063) e da Rússia (20.641), numa lista de 172 países compilada pela ONU. Os números mostram os progressos alcançados pelo Protocolo de Montreal, que comemorou 20 anos no último domingo. O acordo foi assinado em 1987 por 191 países, entre eles o Brasil, que se comprometeram em reduzir o uso de CFC em extintores de incêndios, sprays e aerossóis, refrigeradores de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado. Segundo as estatísticas da ONU, em 1995, o Brasil era o quinto país que mais usava esse tipo de gás (10.895 toneladas). Em 2005, era o 12º, com 967 toneladas, uma queda expressiva de 91,1%. Os resultados, no entanto, foram maiores em outros países: 35 conseguiram zerar o uso dos CFCs, como o Japão, e 14 reduziram em mais de 92% (incluindo os Estados Unidos e a Rússia). De acordo com números divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, a tendência de queda se manteve no Brasil desde 2005: no ano passado, o país usou 479 toneladas de gases destruidores da camada de ozônio. E desde o início de 2007, o país não importa nem produz mais CFCs. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é uma das quatro agências implementadoras de um fundo multilateral que administra um programa de cerca de US$ 500 milhões em mais de 100 países para reduzir a emissão de gases nocivos à camada de ozônio. No Brasil, o PNUD já implantou, desde 1991, 157 projetos para auxiliar o governo brasileiro a cumprir as metas do Protocolo de Montreal. "Entre eles, estão a eliminação de CFCs na produção de espumas e nos solventes industriais, além da doação de 350 máquinas que reciclam o gás em centrais instaladas em São Paulo e no Rio de Janeiro, evitando que seja lançado na atmosfera", afirmou Carlos Castro, Coordenador da Unidade de Meio-Ambiente e Desenvolvimento do PNUD. Ainda de acordo com o PNUD, os 191 países signatários do Protocolo de Montreal eliminaram, conjuntamente, mais de 95% das substâncias que destroem a camada de ozônio e a expectativa é que, até 2075, ela retome seus níveis anteriores à década de 80. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

O Brasil é o quinto país que mais reduziu o consumo de CFCs (clorofluorcarbonos), substâncias que destroem a camada de ozônio, segundo um ranking compilado pela Divisão de Estatísticas das Nações Unidas. Entre 1995 e 2005, o país cortou o uso dos CFCs, gases também conhecidos como freon, em 9.928 toneladas de Potencial Destruidor de Ozônio, unidade usada para medir os possíveis danos causados à camada que age como um escudo que protege o planeta contra as radiações solares. O Brasil ficou atrás da China, que cortou 62.167 toneladas, dos Estados Unidos (34.033), do Japão (23.063) e da Rússia (20.641), numa lista de 172 países compilada pela ONU. Os números mostram os progressos alcançados pelo Protocolo de Montreal, que comemorou 20 anos no último domingo. O acordo foi assinado em 1987 por 191 países, entre eles o Brasil, que se comprometeram em reduzir o uso de CFC em extintores de incêndios, sprays e aerossóis, refrigeradores de geladeiras e aparelhos de ar-condicionado. Segundo as estatísticas da ONU, em 1995, o Brasil era o quinto país que mais usava esse tipo de gás (10.895 toneladas). Em 2005, era o 12º, com 967 toneladas, uma queda expressiva de 91,1%. Os resultados, no entanto, foram maiores em outros países: 35 conseguiram zerar o uso dos CFCs, como o Japão, e 14 reduziram em mais de 92% (incluindo os Estados Unidos e a Rússia). De acordo com números divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, a tendência de queda se manteve no Brasil desde 2005: no ano passado, o país usou 479 toneladas de gases destruidores da camada de ozônio. E desde o início de 2007, o país não importa nem produz mais CFCs. O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) é uma das quatro agências implementadoras de um fundo multilateral que administra um programa de cerca de US$ 500 milhões em mais de 100 países para reduzir a emissão de gases nocivos à camada de ozônio. No Brasil, o PNUD já implantou, desde 1991, 157 projetos para auxiliar o governo brasileiro a cumprir as metas do Protocolo de Montreal. "Entre eles, estão a eliminação de CFCs na produção de espumas e nos solventes industriais, além da doação de 350 máquinas que reciclam o gás em centrais instaladas em São Paulo e no Rio de Janeiro, evitando que seja lançado na atmosfera", afirmou Carlos Castro, Coordenador da Unidade de Meio-Ambiente e Desenvolvimento do PNUD. Ainda de acordo com o PNUD, os 191 países signatários do Protocolo de Montreal eliminaram, conjuntamente, mais de 95% das substâncias que destroem a camada de ozônio e a expectativa é que, até 2075, ela retome seus níveis anteriores à década de 80. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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