Cai nº de empresas com projetos de crédito de carbono


Por Bruno Deiro

Um estudo com 52 das maiores empresas do País mostra que em um ano caiu de 33% para 27% o envolvimento delas com projetos de créditos de carbono. Há quatro anos, o mesmo relatório, elaborado pelo Carbon Disclosure Project (CDP) apontava que 45% destas empresas apostavam neste tipo de expediente para compensar a emissão de gases do efeito estufa.O diretor do CDP na América Latina, Fernando Eliezer Figueiredo, atribui a queda à ausência de regulamentação. "A insegurança deixada pela falta de adesão ao Protocolo de Kyoto desacelerou o surgimento de novos projetos. Sem uma definição clara, as empresas tiraram o pé", afirma Figueiredo.Segundo ele, apenas os projetos que já existiam estão sendo desenvolvidos. No País, algumas destas iniciativas são questionadas: atualmente, o Ministério Público Federal investiga um contrato de US$ 90 milhões firmado entre a empresa irlandesa Celestial Green Ventures e a comunidade indígena mundurucu que permite a exploração por 30 anos de uma área de 200 mil quilômetros quadrados na Floresta Amazônica, próxima a Jacareacanga (PA). O acordo foi revelado em março, pelo Estado.DespreparoO relatório do CDP é baseado em questionários enviados às 80 maiores empresas do País - apenas 52 responderam às informações sobre a emissão de gases. O estudo apontou que 92% delas consideram as mudanças climáticas relevantes, mas que apenas 34% têm metas de redução de carbono efetivamente implementadas - 51% iniciaram ou estão em fase de investigação de projetos na área."Há uma distância entre a teoria e a prática, mas isto é um processo. Até alguns anos atrás, a maioria das empresas não fazia nem sequer inventário de emissões", afirma Figueiredo. "Na leitura das respostas, vemos que os projetos estão dentro da estratégia, mas as empresas não deixam claro como estão inseridos, então fica difícil de fazer uma análise mais profunda."O diretor do CDP, projeto que visa a uma maior transparência nas políticas de redução de emissões das empresas na relação com os investidores, diz não acreditar que as empresas estejam fazendo o chamado marketing verde - anúncio de ações pouco efetivas de sustentabilidade para ganhar uma imagem positiva. "Essa visibilidade ocorre naturalmente, não dá para fazer porque os dados estão visíveis e as empresas ficam vulneráveis", afirma ele.A eficiência energética é responsável por 54% das medidas utilizadas para a redução de emissões - a compra de energia "limpa", por outro lado, foi apontada por apenas 1% das companhias. "A eficiência energética é mais tangível, diminuiu custos e traz redução, mas é apenas a lição de casa. O setor industrial tem de investir mais em inovação para fazer a diferença realmente", afirma Figueiredo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um estudo com 52 das maiores empresas do País mostra que em um ano caiu de 33% para 27% o envolvimento delas com projetos de créditos de carbono. Há quatro anos, o mesmo relatório, elaborado pelo Carbon Disclosure Project (CDP) apontava que 45% destas empresas apostavam neste tipo de expediente para compensar a emissão de gases do efeito estufa.O diretor do CDP na América Latina, Fernando Eliezer Figueiredo, atribui a queda à ausência de regulamentação. "A insegurança deixada pela falta de adesão ao Protocolo de Kyoto desacelerou o surgimento de novos projetos. Sem uma definição clara, as empresas tiraram o pé", afirma Figueiredo.Segundo ele, apenas os projetos que já existiam estão sendo desenvolvidos. No País, algumas destas iniciativas são questionadas: atualmente, o Ministério Público Federal investiga um contrato de US$ 90 milhões firmado entre a empresa irlandesa Celestial Green Ventures e a comunidade indígena mundurucu que permite a exploração por 30 anos de uma área de 200 mil quilômetros quadrados na Floresta Amazônica, próxima a Jacareacanga (PA). O acordo foi revelado em março, pelo Estado.DespreparoO relatório do CDP é baseado em questionários enviados às 80 maiores empresas do País - apenas 52 responderam às informações sobre a emissão de gases. O estudo apontou que 92% delas consideram as mudanças climáticas relevantes, mas que apenas 34% têm metas de redução de carbono efetivamente implementadas - 51% iniciaram ou estão em fase de investigação de projetos na área."Há uma distância entre a teoria e a prática, mas isto é um processo. Até alguns anos atrás, a maioria das empresas não fazia nem sequer inventário de emissões", afirma Figueiredo. "Na leitura das respostas, vemos que os projetos estão dentro da estratégia, mas as empresas não deixam claro como estão inseridos, então fica difícil de fazer uma análise mais profunda."O diretor do CDP, projeto que visa a uma maior transparência nas políticas de redução de emissões das empresas na relação com os investidores, diz não acreditar que as empresas estejam fazendo o chamado marketing verde - anúncio de ações pouco efetivas de sustentabilidade para ganhar uma imagem positiva. "Essa visibilidade ocorre naturalmente, não dá para fazer porque os dados estão visíveis e as empresas ficam vulneráveis", afirma ele.A eficiência energética é responsável por 54% das medidas utilizadas para a redução de emissões - a compra de energia "limpa", por outro lado, foi apontada por apenas 1% das companhias. "A eficiência energética é mais tangível, diminuiu custos e traz redução, mas é apenas a lição de casa. O setor industrial tem de investir mais em inovação para fazer a diferença realmente", afirma Figueiredo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um estudo com 52 das maiores empresas do País mostra que em um ano caiu de 33% para 27% o envolvimento delas com projetos de créditos de carbono. Há quatro anos, o mesmo relatório, elaborado pelo Carbon Disclosure Project (CDP) apontava que 45% destas empresas apostavam neste tipo de expediente para compensar a emissão de gases do efeito estufa.O diretor do CDP na América Latina, Fernando Eliezer Figueiredo, atribui a queda à ausência de regulamentação. "A insegurança deixada pela falta de adesão ao Protocolo de Kyoto desacelerou o surgimento de novos projetos. Sem uma definição clara, as empresas tiraram o pé", afirma Figueiredo.Segundo ele, apenas os projetos que já existiam estão sendo desenvolvidos. No País, algumas destas iniciativas são questionadas: atualmente, o Ministério Público Federal investiga um contrato de US$ 90 milhões firmado entre a empresa irlandesa Celestial Green Ventures e a comunidade indígena mundurucu que permite a exploração por 30 anos de uma área de 200 mil quilômetros quadrados na Floresta Amazônica, próxima a Jacareacanga (PA). O acordo foi revelado em março, pelo Estado.DespreparoO relatório do CDP é baseado em questionários enviados às 80 maiores empresas do País - apenas 52 responderam às informações sobre a emissão de gases. O estudo apontou que 92% delas consideram as mudanças climáticas relevantes, mas que apenas 34% têm metas de redução de carbono efetivamente implementadas - 51% iniciaram ou estão em fase de investigação de projetos na área."Há uma distância entre a teoria e a prática, mas isto é um processo. Até alguns anos atrás, a maioria das empresas não fazia nem sequer inventário de emissões", afirma Figueiredo. "Na leitura das respostas, vemos que os projetos estão dentro da estratégia, mas as empresas não deixam claro como estão inseridos, então fica difícil de fazer uma análise mais profunda."O diretor do CDP, projeto que visa a uma maior transparência nas políticas de redução de emissões das empresas na relação com os investidores, diz não acreditar que as empresas estejam fazendo o chamado marketing verde - anúncio de ações pouco efetivas de sustentabilidade para ganhar uma imagem positiva. "Essa visibilidade ocorre naturalmente, não dá para fazer porque os dados estão visíveis e as empresas ficam vulneráveis", afirma ele.A eficiência energética é responsável por 54% das medidas utilizadas para a redução de emissões - a compra de energia "limpa", por outro lado, foi apontada por apenas 1% das companhias. "A eficiência energética é mais tangível, diminuiu custos e traz redução, mas é apenas a lição de casa. O setor industrial tem de investir mais em inovação para fazer a diferença realmente", afirma Figueiredo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Um estudo com 52 das maiores empresas do País mostra que em um ano caiu de 33% para 27% o envolvimento delas com projetos de créditos de carbono. Há quatro anos, o mesmo relatório, elaborado pelo Carbon Disclosure Project (CDP) apontava que 45% destas empresas apostavam neste tipo de expediente para compensar a emissão de gases do efeito estufa.O diretor do CDP na América Latina, Fernando Eliezer Figueiredo, atribui a queda à ausência de regulamentação. "A insegurança deixada pela falta de adesão ao Protocolo de Kyoto desacelerou o surgimento de novos projetos. Sem uma definição clara, as empresas tiraram o pé", afirma Figueiredo.Segundo ele, apenas os projetos que já existiam estão sendo desenvolvidos. No País, algumas destas iniciativas são questionadas: atualmente, o Ministério Público Federal investiga um contrato de US$ 90 milhões firmado entre a empresa irlandesa Celestial Green Ventures e a comunidade indígena mundurucu que permite a exploração por 30 anos de uma área de 200 mil quilômetros quadrados na Floresta Amazônica, próxima a Jacareacanga (PA). O acordo foi revelado em março, pelo Estado.DespreparoO relatório do CDP é baseado em questionários enviados às 80 maiores empresas do País - apenas 52 responderam às informações sobre a emissão de gases. O estudo apontou que 92% delas consideram as mudanças climáticas relevantes, mas que apenas 34% têm metas de redução de carbono efetivamente implementadas - 51% iniciaram ou estão em fase de investigação de projetos na área."Há uma distância entre a teoria e a prática, mas isto é um processo. Até alguns anos atrás, a maioria das empresas não fazia nem sequer inventário de emissões", afirma Figueiredo. "Na leitura das respostas, vemos que os projetos estão dentro da estratégia, mas as empresas não deixam claro como estão inseridos, então fica difícil de fazer uma análise mais profunda."O diretor do CDP, projeto que visa a uma maior transparência nas políticas de redução de emissões das empresas na relação com os investidores, diz não acreditar que as empresas estejam fazendo o chamado marketing verde - anúncio de ações pouco efetivas de sustentabilidade para ganhar uma imagem positiva. "Essa visibilidade ocorre naturalmente, não dá para fazer porque os dados estão visíveis e as empresas ficam vulneráveis", afirma ele.A eficiência energética é responsável por 54% das medidas utilizadas para a redução de emissões - a compra de energia "limpa", por outro lado, foi apontada por apenas 1% das companhias. "A eficiência energética é mais tangível, diminuiu custos e traz redução, mas é apenas a lição de casa. O setor industrial tem de investir mais em inovação para fazer a diferença realmente", afirma Figueiredo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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