Campina Grande do Sul (PR) é uma das mais violentas


Por Evandro Fadel e CORRESPONDENTE

O envolvimento com drogas é uma das explicações para que Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, e Guaíra, no oeste do Paraná, estejam entre as mais violentas no Brasil. Enquanto Campina Grande do Sul aparece em segundo lugar, com 130 homicídios por 100 mil habitantes, Guaíra é a quarta, com 112,8 mortes. Com o intuito de reduzir a média estadual de 30,4 para 21,5 homicídios dolosos por 100 mil habitantes até 2015, o governo do Paraná lançou um programa que privilegia aumento no número de policiais e novas delegacias. A inclusão de Campina Grande do Sul no mapa não chegou a ser surpresa para o diretor da Associação Comercial e Industrial do município, José Carlos Girelli. "O roubo também aumentou bastante, a gente sente isso", afirmou. "A região metropolitana de Curitiba não é mais aquele oásis de antigamente." Segundo ele, o crescimento de alguns bairros da cidade não foi planejado pelo Estado. "Planejamento não é só colocar rua, água e telefone", disse. "O policiamento não foi levado em conta." O delegado Gerson Alves Machado assumiu em fevereiro e garantiu ter esclarecido um "número expressivo" de casos que estavam parados desde 2008. Mas ele reconhece que a estrutura é pequena. Além dele, há um escrivão e dez investigadores no município que congrega 38,7 mil habitantes. "As condições de trabalho não são as ideais", afirmou. Para Machado, um dos fatores que explicam o alto índice de criminalidade está no fato de a BR-116 cortar o município em mais de 80 quilômetros e ser a principal ligação com São Paulo. "Passa por ela o tráfico de drogas e o contrabando", destacou. Já o promotor de Justiça Otacílio Sacerdote Filho, morador há 15 anos no município, entende que a metodologia aplicada faz com que o número de homicídios apareça alto, em razão de a população ser pequena. "Há muitas desovas em Campina Grande do Sul e os inquéritos são abertos ali, mas em muitos casos não se consegue identificar a vítima", salientou. No entanto, ele reconheceu que há bairros onde moram traficantes. "O que tem muito é briga de gangues e na maioria das mortes há envolvimento de drogas", reforçou. "Mas a cidade em si é tranquila."A proximidade com o Paraguai, da qual é separada pelo Rio Paraná, faz Guaíra aparecer frequentemente no noticiário, em função de ações criminosas. "A posição geográfica facilita a aquisição de arma, é só atravessar o rio que está disponível no Paraguai", disse o superintendente da Delegacia de Polícia, Ronaldo Medina. O município tem 30,7 mil habitantes e, segundo Medina, este ano foram notificados 31 homicídios. "É um índice alto", reconheceu. "Mas poucos são de Guaíra e a maioria já esteve envolvida em crime."A promotora de Justiça Ana Vanessa Fernandes Bezerra disse que a explicação da violência na região tem que ser buscada em um conjunto de fatores. O primeiro é o crack, uma droga que domina o local. Com ele vem o tráfico. "Esse crime não se exaure nele, pois traz armas, homicídio e outros problemas", afirmou. Além disso, ela acentuou que o policiamento é fraco e as leis não facilitam a atuação repressiva. "Manter uma pessoa presa antes da condenação é muito difícil", disse. E mesmo que isso fosse possível, a cadeia local está com mais do dobro da capacidade tomado. Para ela, uma das medidas fundamentais seria um reforço na guarda da fronteira. "Aí cuidaríamos só de nossos problemas e não dos do Paraguai e da Argentina", afirmou.Ontem, em reunião com gestores de segurança pública, o governador do Paraná, Beto Richa, reconheceu que o Estado está em situação crítica no setor e estabeleceu a meta de redução em 27% no número de homicídios dolosos no Estado até 2015, baixando para 21,5 casos em 100 mil habitantes. Os dados apresentados pela Secretaria da Segurança Pública foram de 30,4 homicídios por 100 mil habitantes em 2010. A previsão é fechar este ano com 27,81 homicídios por 100 mil habitantes. "É uma redução ainda pouco expressiva, mas já sentida e que serve como estímulo", disse o secretário Reinaldo de Almeida Cesar. "Isso não é resultado para comemoração, não existe jogo jogado em termos de segurança pública, cada dia é um fato novo, é uma nova conquista, um novo desafio." O plano prevê a contratação de policiais e a construção de delegacias, além de reforço no trabalho nas regiões de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Cascavel. A proposta é investir pelo menos R$ 500 milhões a cada ano.

O envolvimento com drogas é uma das explicações para que Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, e Guaíra, no oeste do Paraná, estejam entre as mais violentas no Brasil. Enquanto Campina Grande do Sul aparece em segundo lugar, com 130 homicídios por 100 mil habitantes, Guaíra é a quarta, com 112,8 mortes. Com o intuito de reduzir a média estadual de 30,4 para 21,5 homicídios dolosos por 100 mil habitantes até 2015, o governo do Paraná lançou um programa que privilegia aumento no número de policiais e novas delegacias. A inclusão de Campina Grande do Sul no mapa não chegou a ser surpresa para o diretor da Associação Comercial e Industrial do município, José Carlos Girelli. "O roubo também aumentou bastante, a gente sente isso", afirmou. "A região metropolitana de Curitiba não é mais aquele oásis de antigamente." Segundo ele, o crescimento de alguns bairros da cidade não foi planejado pelo Estado. "Planejamento não é só colocar rua, água e telefone", disse. "O policiamento não foi levado em conta." O delegado Gerson Alves Machado assumiu em fevereiro e garantiu ter esclarecido um "número expressivo" de casos que estavam parados desde 2008. Mas ele reconhece que a estrutura é pequena. Além dele, há um escrivão e dez investigadores no município que congrega 38,7 mil habitantes. "As condições de trabalho não são as ideais", afirmou. Para Machado, um dos fatores que explicam o alto índice de criminalidade está no fato de a BR-116 cortar o município em mais de 80 quilômetros e ser a principal ligação com São Paulo. "Passa por ela o tráfico de drogas e o contrabando", destacou. Já o promotor de Justiça Otacílio Sacerdote Filho, morador há 15 anos no município, entende que a metodologia aplicada faz com que o número de homicídios apareça alto, em razão de a população ser pequena. "Há muitas desovas em Campina Grande do Sul e os inquéritos são abertos ali, mas em muitos casos não se consegue identificar a vítima", salientou. No entanto, ele reconheceu que há bairros onde moram traficantes. "O que tem muito é briga de gangues e na maioria das mortes há envolvimento de drogas", reforçou. "Mas a cidade em si é tranquila."A proximidade com o Paraguai, da qual é separada pelo Rio Paraná, faz Guaíra aparecer frequentemente no noticiário, em função de ações criminosas. "A posição geográfica facilita a aquisição de arma, é só atravessar o rio que está disponível no Paraguai", disse o superintendente da Delegacia de Polícia, Ronaldo Medina. O município tem 30,7 mil habitantes e, segundo Medina, este ano foram notificados 31 homicídios. "É um índice alto", reconheceu. "Mas poucos são de Guaíra e a maioria já esteve envolvida em crime."A promotora de Justiça Ana Vanessa Fernandes Bezerra disse que a explicação da violência na região tem que ser buscada em um conjunto de fatores. O primeiro é o crack, uma droga que domina o local. Com ele vem o tráfico. "Esse crime não se exaure nele, pois traz armas, homicídio e outros problemas", afirmou. Além disso, ela acentuou que o policiamento é fraco e as leis não facilitam a atuação repressiva. "Manter uma pessoa presa antes da condenação é muito difícil", disse. E mesmo que isso fosse possível, a cadeia local está com mais do dobro da capacidade tomado. Para ela, uma das medidas fundamentais seria um reforço na guarda da fronteira. "Aí cuidaríamos só de nossos problemas e não dos do Paraguai e da Argentina", afirmou.Ontem, em reunião com gestores de segurança pública, o governador do Paraná, Beto Richa, reconheceu que o Estado está em situação crítica no setor e estabeleceu a meta de redução em 27% no número de homicídios dolosos no Estado até 2015, baixando para 21,5 casos em 100 mil habitantes. Os dados apresentados pela Secretaria da Segurança Pública foram de 30,4 homicídios por 100 mil habitantes em 2010. A previsão é fechar este ano com 27,81 homicídios por 100 mil habitantes. "É uma redução ainda pouco expressiva, mas já sentida e que serve como estímulo", disse o secretário Reinaldo de Almeida Cesar. "Isso não é resultado para comemoração, não existe jogo jogado em termos de segurança pública, cada dia é um fato novo, é uma nova conquista, um novo desafio." O plano prevê a contratação de policiais e a construção de delegacias, além de reforço no trabalho nas regiões de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Cascavel. A proposta é investir pelo menos R$ 500 milhões a cada ano.

O envolvimento com drogas é uma das explicações para que Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, e Guaíra, no oeste do Paraná, estejam entre as mais violentas no Brasil. Enquanto Campina Grande do Sul aparece em segundo lugar, com 130 homicídios por 100 mil habitantes, Guaíra é a quarta, com 112,8 mortes. Com o intuito de reduzir a média estadual de 30,4 para 21,5 homicídios dolosos por 100 mil habitantes até 2015, o governo do Paraná lançou um programa que privilegia aumento no número de policiais e novas delegacias. A inclusão de Campina Grande do Sul no mapa não chegou a ser surpresa para o diretor da Associação Comercial e Industrial do município, José Carlos Girelli. "O roubo também aumentou bastante, a gente sente isso", afirmou. "A região metropolitana de Curitiba não é mais aquele oásis de antigamente." Segundo ele, o crescimento de alguns bairros da cidade não foi planejado pelo Estado. "Planejamento não é só colocar rua, água e telefone", disse. "O policiamento não foi levado em conta." O delegado Gerson Alves Machado assumiu em fevereiro e garantiu ter esclarecido um "número expressivo" de casos que estavam parados desde 2008. Mas ele reconhece que a estrutura é pequena. Além dele, há um escrivão e dez investigadores no município que congrega 38,7 mil habitantes. "As condições de trabalho não são as ideais", afirmou. Para Machado, um dos fatores que explicam o alto índice de criminalidade está no fato de a BR-116 cortar o município em mais de 80 quilômetros e ser a principal ligação com São Paulo. "Passa por ela o tráfico de drogas e o contrabando", destacou. Já o promotor de Justiça Otacílio Sacerdote Filho, morador há 15 anos no município, entende que a metodologia aplicada faz com que o número de homicídios apareça alto, em razão de a população ser pequena. "Há muitas desovas em Campina Grande do Sul e os inquéritos são abertos ali, mas em muitos casos não se consegue identificar a vítima", salientou. No entanto, ele reconheceu que há bairros onde moram traficantes. "O que tem muito é briga de gangues e na maioria das mortes há envolvimento de drogas", reforçou. "Mas a cidade em si é tranquila."A proximidade com o Paraguai, da qual é separada pelo Rio Paraná, faz Guaíra aparecer frequentemente no noticiário, em função de ações criminosas. "A posição geográfica facilita a aquisição de arma, é só atravessar o rio que está disponível no Paraguai", disse o superintendente da Delegacia de Polícia, Ronaldo Medina. O município tem 30,7 mil habitantes e, segundo Medina, este ano foram notificados 31 homicídios. "É um índice alto", reconheceu. "Mas poucos são de Guaíra e a maioria já esteve envolvida em crime."A promotora de Justiça Ana Vanessa Fernandes Bezerra disse que a explicação da violência na região tem que ser buscada em um conjunto de fatores. O primeiro é o crack, uma droga que domina o local. Com ele vem o tráfico. "Esse crime não se exaure nele, pois traz armas, homicídio e outros problemas", afirmou. Além disso, ela acentuou que o policiamento é fraco e as leis não facilitam a atuação repressiva. "Manter uma pessoa presa antes da condenação é muito difícil", disse. E mesmo que isso fosse possível, a cadeia local está com mais do dobro da capacidade tomado. Para ela, uma das medidas fundamentais seria um reforço na guarda da fronteira. "Aí cuidaríamos só de nossos problemas e não dos do Paraguai e da Argentina", afirmou.Ontem, em reunião com gestores de segurança pública, o governador do Paraná, Beto Richa, reconheceu que o Estado está em situação crítica no setor e estabeleceu a meta de redução em 27% no número de homicídios dolosos no Estado até 2015, baixando para 21,5 casos em 100 mil habitantes. Os dados apresentados pela Secretaria da Segurança Pública foram de 30,4 homicídios por 100 mil habitantes em 2010. A previsão é fechar este ano com 27,81 homicídios por 100 mil habitantes. "É uma redução ainda pouco expressiva, mas já sentida e que serve como estímulo", disse o secretário Reinaldo de Almeida Cesar. "Isso não é resultado para comemoração, não existe jogo jogado em termos de segurança pública, cada dia é um fato novo, é uma nova conquista, um novo desafio." O plano prevê a contratação de policiais e a construção de delegacias, além de reforço no trabalho nas regiões de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Cascavel. A proposta é investir pelo menos R$ 500 milhões a cada ano.

O envolvimento com drogas é uma das explicações para que Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba, e Guaíra, no oeste do Paraná, estejam entre as mais violentas no Brasil. Enquanto Campina Grande do Sul aparece em segundo lugar, com 130 homicídios por 100 mil habitantes, Guaíra é a quarta, com 112,8 mortes. Com o intuito de reduzir a média estadual de 30,4 para 21,5 homicídios dolosos por 100 mil habitantes até 2015, o governo do Paraná lançou um programa que privilegia aumento no número de policiais e novas delegacias. A inclusão de Campina Grande do Sul no mapa não chegou a ser surpresa para o diretor da Associação Comercial e Industrial do município, José Carlos Girelli. "O roubo também aumentou bastante, a gente sente isso", afirmou. "A região metropolitana de Curitiba não é mais aquele oásis de antigamente." Segundo ele, o crescimento de alguns bairros da cidade não foi planejado pelo Estado. "Planejamento não é só colocar rua, água e telefone", disse. "O policiamento não foi levado em conta." O delegado Gerson Alves Machado assumiu em fevereiro e garantiu ter esclarecido um "número expressivo" de casos que estavam parados desde 2008. Mas ele reconhece que a estrutura é pequena. Além dele, há um escrivão e dez investigadores no município que congrega 38,7 mil habitantes. "As condições de trabalho não são as ideais", afirmou. Para Machado, um dos fatores que explicam o alto índice de criminalidade está no fato de a BR-116 cortar o município em mais de 80 quilômetros e ser a principal ligação com São Paulo. "Passa por ela o tráfico de drogas e o contrabando", destacou. Já o promotor de Justiça Otacílio Sacerdote Filho, morador há 15 anos no município, entende que a metodologia aplicada faz com que o número de homicídios apareça alto, em razão de a população ser pequena. "Há muitas desovas em Campina Grande do Sul e os inquéritos são abertos ali, mas em muitos casos não se consegue identificar a vítima", salientou. No entanto, ele reconheceu que há bairros onde moram traficantes. "O que tem muito é briga de gangues e na maioria das mortes há envolvimento de drogas", reforçou. "Mas a cidade em si é tranquila."A proximidade com o Paraguai, da qual é separada pelo Rio Paraná, faz Guaíra aparecer frequentemente no noticiário, em função de ações criminosas. "A posição geográfica facilita a aquisição de arma, é só atravessar o rio que está disponível no Paraguai", disse o superintendente da Delegacia de Polícia, Ronaldo Medina. O município tem 30,7 mil habitantes e, segundo Medina, este ano foram notificados 31 homicídios. "É um índice alto", reconheceu. "Mas poucos são de Guaíra e a maioria já esteve envolvida em crime."A promotora de Justiça Ana Vanessa Fernandes Bezerra disse que a explicação da violência na região tem que ser buscada em um conjunto de fatores. O primeiro é o crack, uma droga que domina o local. Com ele vem o tráfico. "Esse crime não se exaure nele, pois traz armas, homicídio e outros problemas", afirmou. Além disso, ela acentuou que o policiamento é fraco e as leis não facilitam a atuação repressiva. "Manter uma pessoa presa antes da condenação é muito difícil", disse. E mesmo que isso fosse possível, a cadeia local está com mais do dobro da capacidade tomado. Para ela, uma das medidas fundamentais seria um reforço na guarda da fronteira. "Aí cuidaríamos só de nossos problemas e não dos do Paraguai e da Argentina", afirmou.Ontem, em reunião com gestores de segurança pública, o governador do Paraná, Beto Richa, reconheceu que o Estado está em situação crítica no setor e estabeleceu a meta de redução em 27% no número de homicídios dolosos no Estado até 2015, baixando para 21,5 casos em 100 mil habitantes. Os dados apresentados pela Secretaria da Segurança Pública foram de 30,4 homicídios por 100 mil habitantes em 2010. A previsão é fechar este ano com 27,81 homicídios por 100 mil habitantes. "É uma redução ainda pouco expressiva, mas já sentida e que serve como estímulo", disse o secretário Reinaldo de Almeida Cesar. "Isso não é resultado para comemoração, não existe jogo jogado em termos de segurança pública, cada dia é um fato novo, é uma nova conquista, um novo desafio." O plano prevê a contratação de policiais e a construção de delegacias, além de reforço no trabalho nas regiões de Curitiba, Londrina, Foz do Iguaçu e Cascavel. A proposta é investir pelo menos R$ 500 milhões a cada ano.

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