Candidato moderado do Irã critica bloqueio ao Facebook


Por Redação

Um candidato moderado que deseja substituir o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, condenou as autoridades do país nesta segunda-feira por terem bloqueado o acesso ao site da rede social Facebook antes das eleições presidenciais do dia 12 de junho. Com a Internet ocupando um papel cada vez maior no debate político, as autoridades restringiram o acesso às páginas de discussões políticas, direitos humanos e novos sites, e bloquearam o Facebook no sábado. O ex-presidente do parlamento, Mehdi Karoubi, disse que os sites devem ser tolerados em "um período político tão sensível". "O Facebook foi filtrado pelas autoridades por questões morais. Mas filtrar o Facebook apenas alguns dias antes da eleição foi errado", disse Karoubi em uma coletiva de imprensa. Reformistas dizem que ao bloquear os sites, o governo quer forçar os iranianos a contar apenas com a mídia estatal, que eles acusam de fazer uma cobertura tendenciosa em favor de Ahmadinejad. Ahmadinejad está em uma disputa contra dois candidatos moderados e o ex-líder dos Guardas Revolucionários Mohsen Rezaei. Sites com o Facebook têm se tornado um importante instrumento de campanha para os candidatos moderados, principalmente para o ex-primeiro-ministro Mirhossein Mousavi, que deseja mobilizar a juventude iraniana a votar contra Ahmadinejad. Uma página do Facebook de campanha para Mousavi tem mais de 5.200 membros. O poder judiciário do Irã disse no ano passado que mais de 5 milhões de sites foram bloqueados pelas autoridades porque causaram "prejuízos sociais, políticos, econômicos e morais, o que é preocupante". Mais de 150 mil iranianos são membros do Facebook, incluindo os jovens eleitores que formam um grande bloco que ajudou o ex-presidente reformista Mohammad Khatami a vencer as eleições em 1997 e 2001. Khatami apoia a candidatura de Mousavi. As mensagens de texto também se tornaram uma parte importante campanha e provocaram uma queixa formal dos seguidores de Ahmadinejad, que é o mais afetado pelo ataque de algumas piadas. "Você não pode mudar a direção (do presidente) de um carro quebrado (Irã)", diz em uma mensagem. As mensagens de texto normalmente terminam com uma nota para enviá-las a 20 amigos. A agência de notícias iraniana IRNA disse que o promotoria pública de Teerã vai coibir as mensagens ofensivas aos candidatos. As mensagens provavelmente não vão atingir a base do eleitorado de Ahmadinejad, que é na maior parte pobre. (Reportagem de Parisa Hafezi)

Um candidato moderado que deseja substituir o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, condenou as autoridades do país nesta segunda-feira por terem bloqueado o acesso ao site da rede social Facebook antes das eleições presidenciais do dia 12 de junho. Com a Internet ocupando um papel cada vez maior no debate político, as autoridades restringiram o acesso às páginas de discussões políticas, direitos humanos e novos sites, e bloquearam o Facebook no sábado. O ex-presidente do parlamento, Mehdi Karoubi, disse que os sites devem ser tolerados em "um período político tão sensível". "O Facebook foi filtrado pelas autoridades por questões morais. Mas filtrar o Facebook apenas alguns dias antes da eleição foi errado", disse Karoubi em uma coletiva de imprensa. Reformistas dizem que ao bloquear os sites, o governo quer forçar os iranianos a contar apenas com a mídia estatal, que eles acusam de fazer uma cobertura tendenciosa em favor de Ahmadinejad. Ahmadinejad está em uma disputa contra dois candidatos moderados e o ex-líder dos Guardas Revolucionários Mohsen Rezaei. Sites com o Facebook têm se tornado um importante instrumento de campanha para os candidatos moderados, principalmente para o ex-primeiro-ministro Mirhossein Mousavi, que deseja mobilizar a juventude iraniana a votar contra Ahmadinejad. Uma página do Facebook de campanha para Mousavi tem mais de 5.200 membros. O poder judiciário do Irã disse no ano passado que mais de 5 milhões de sites foram bloqueados pelas autoridades porque causaram "prejuízos sociais, políticos, econômicos e morais, o que é preocupante". Mais de 150 mil iranianos são membros do Facebook, incluindo os jovens eleitores que formam um grande bloco que ajudou o ex-presidente reformista Mohammad Khatami a vencer as eleições em 1997 e 2001. Khatami apoia a candidatura de Mousavi. As mensagens de texto também se tornaram uma parte importante campanha e provocaram uma queixa formal dos seguidores de Ahmadinejad, que é o mais afetado pelo ataque de algumas piadas. "Você não pode mudar a direção (do presidente) de um carro quebrado (Irã)", diz em uma mensagem. As mensagens de texto normalmente terminam com uma nota para enviá-las a 20 amigos. A agência de notícias iraniana IRNA disse que o promotoria pública de Teerã vai coibir as mensagens ofensivas aos candidatos. As mensagens provavelmente não vão atingir a base do eleitorado de Ahmadinejad, que é na maior parte pobre. (Reportagem de Parisa Hafezi)

Um candidato moderado que deseja substituir o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, condenou as autoridades do país nesta segunda-feira por terem bloqueado o acesso ao site da rede social Facebook antes das eleições presidenciais do dia 12 de junho. Com a Internet ocupando um papel cada vez maior no debate político, as autoridades restringiram o acesso às páginas de discussões políticas, direitos humanos e novos sites, e bloquearam o Facebook no sábado. O ex-presidente do parlamento, Mehdi Karoubi, disse que os sites devem ser tolerados em "um período político tão sensível". "O Facebook foi filtrado pelas autoridades por questões morais. Mas filtrar o Facebook apenas alguns dias antes da eleição foi errado", disse Karoubi em uma coletiva de imprensa. Reformistas dizem que ao bloquear os sites, o governo quer forçar os iranianos a contar apenas com a mídia estatal, que eles acusam de fazer uma cobertura tendenciosa em favor de Ahmadinejad. Ahmadinejad está em uma disputa contra dois candidatos moderados e o ex-líder dos Guardas Revolucionários Mohsen Rezaei. Sites com o Facebook têm se tornado um importante instrumento de campanha para os candidatos moderados, principalmente para o ex-primeiro-ministro Mirhossein Mousavi, que deseja mobilizar a juventude iraniana a votar contra Ahmadinejad. Uma página do Facebook de campanha para Mousavi tem mais de 5.200 membros. O poder judiciário do Irã disse no ano passado que mais de 5 milhões de sites foram bloqueados pelas autoridades porque causaram "prejuízos sociais, políticos, econômicos e morais, o que é preocupante". Mais de 150 mil iranianos são membros do Facebook, incluindo os jovens eleitores que formam um grande bloco que ajudou o ex-presidente reformista Mohammad Khatami a vencer as eleições em 1997 e 2001. Khatami apoia a candidatura de Mousavi. As mensagens de texto também se tornaram uma parte importante campanha e provocaram uma queixa formal dos seguidores de Ahmadinejad, que é o mais afetado pelo ataque de algumas piadas. "Você não pode mudar a direção (do presidente) de um carro quebrado (Irã)", diz em uma mensagem. As mensagens de texto normalmente terminam com uma nota para enviá-las a 20 amigos. A agência de notícias iraniana IRNA disse que o promotoria pública de Teerã vai coibir as mensagens ofensivas aos candidatos. As mensagens provavelmente não vão atingir a base do eleitorado de Ahmadinejad, que é na maior parte pobre. (Reportagem de Parisa Hafezi)

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