Capelas revelam tradição simples


Templos diferem dos padrões suntuosos do período colonial

Por Redação

A viagem pelo ciclo colonial do açúcar passa por 13 igrejas e capelas construídas do século 16 ao 20 entre as Praias de São Sebastião e Boiçucanga, no litoral norte. Construções discretas de pau a pique que representavam a cultura caiçara, com ornamentos modestos e sineiros pequenos, as igrejas também ajudavam a mediar nesse período os conflitos entre a população nativa, índios, escravos e cristãos novos que chegavam para explorar engenhos.O Convento Franciscano Nossa Senhora do Amparo, por exemplo, inaugurado em 1668 de frente para o mar, é o prédio mais antigo de São Sebastião. Durante dois séculos, o convento foi o ponto de partida para a missão evangelizadora dos franciscanos no Sudeste brasileiro, o que resultou na vinda para o País de milhares de cristãos novos, na sua maioria comerciantes judeus europeus convertidos ao Cristianismo. Até hoje freiras moram no convento, que passou a partir de 2005 por obras de restauração.Todas as outras capelas também são tombadas e foram revitalizadas. Segundo historiadores, as capelas representam a simplicidade do povo caiçara que habitava o litoral paulista.É o caso da pequena Capela de Maresias, que tem como diferencial a sua torre lateral, cujo interior é composto por um conjunto formado por nave e capela cercada por um arco. A construção do início do século 20 é uma devoção a São Benedito. Também em Maresias, a capela do cemitério municipal tem fachada composta por um frontão triangular, com detalhes em dourado que também chamam a atenção. Em Boiçucanga, situada numa antiga vila de pescadores, a Capela Imaculada Conceição foi construída sobre uma edificação religiosa do século 18, como espécie de réplica da original. O modelo de pau a pique foi mantido. Era nessa construção que nativos, no fim do século 19, se escondiam de senhores de engenho ávidos por recrutar trabalhadores baratos, após o fim da escravidão.

A viagem pelo ciclo colonial do açúcar passa por 13 igrejas e capelas construídas do século 16 ao 20 entre as Praias de São Sebastião e Boiçucanga, no litoral norte. Construções discretas de pau a pique que representavam a cultura caiçara, com ornamentos modestos e sineiros pequenos, as igrejas também ajudavam a mediar nesse período os conflitos entre a população nativa, índios, escravos e cristãos novos que chegavam para explorar engenhos.O Convento Franciscano Nossa Senhora do Amparo, por exemplo, inaugurado em 1668 de frente para o mar, é o prédio mais antigo de São Sebastião. Durante dois séculos, o convento foi o ponto de partida para a missão evangelizadora dos franciscanos no Sudeste brasileiro, o que resultou na vinda para o País de milhares de cristãos novos, na sua maioria comerciantes judeus europeus convertidos ao Cristianismo. Até hoje freiras moram no convento, que passou a partir de 2005 por obras de restauração.Todas as outras capelas também são tombadas e foram revitalizadas. Segundo historiadores, as capelas representam a simplicidade do povo caiçara que habitava o litoral paulista.É o caso da pequena Capela de Maresias, que tem como diferencial a sua torre lateral, cujo interior é composto por um conjunto formado por nave e capela cercada por um arco. A construção do início do século 20 é uma devoção a São Benedito. Também em Maresias, a capela do cemitério municipal tem fachada composta por um frontão triangular, com detalhes em dourado que também chamam a atenção. Em Boiçucanga, situada numa antiga vila de pescadores, a Capela Imaculada Conceição foi construída sobre uma edificação religiosa do século 18, como espécie de réplica da original. O modelo de pau a pique foi mantido. Era nessa construção que nativos, no fim do século 19, se escondiam de senhores de engenho ávidos por recrutar trabalhadores baratos, após o fim da escravidão.

A viagem pelo ciclo colonial do açúcar passa por 13 igrejas e capelas construídas do século 16 ao 20 entre as Praias de São Sebastião e Boiçucanga, no litoral norte. Construções discretas de pau a pique que representavam a cultura caiçara, com ornamentos modestos e sineiros pequenos, as igrejas também ajudavam a mediar nesse período os conflitos entre a população nativa, índios, escravos e cristãos novos que chegavam para explorar engenhos.O Convento Franciscano Nossa Senhora do Amparo, por exemplo, inaugurado em 1668 de frente para o mar, é o prédio mais antigo de São Sebastião. Durante dois séculos, o convento foi o ponto de partida para a missão evangelizadora dos franciscanos no Sudeste brasileiro, o que resultou na vinda para o País de milhares de cristãos novos, na sua maioria comerciantes judeus europeus convertidos ao Cristianismo. Até hoje freiras moram no convento, que passou a partir de 2005 por obras de restauração.Todas as outras capelas também são tombadas e foram revitalizadas. Segundo historiadores, as capelas representam a simplicidade do povo caiçara que habitava o litoral paulista.É o caso da pequena Capela de Maresias, que tem como diferencial a sua torre lateral, cujo interior é composto por um conjunto formado por nave e capela cercada por um arco. A construção do início do século 20 é uma devoção a São Benedito. Também em Maresias, a capela do cemitério municipal tem fachada composta por um frontão triangular, com detalhes em dourado que também chamam a atenção. Em Boiçucanga, situada numa antiga vila de pescadores, a Capela Imaculada Conceição foi construída sobre uma edificação religiosa do século 18, como espécie de réplica da original. O modelo de pau a pique foi mantido. Era nessa construção que nativos, no fim do século 19, se escondiam de senhores de engenho ávidos por recrutar trabalhadores baratos, após o fim da escravidão.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.