Carnaval 2012: Tijuca de Paulo Barros não surpreende


Por Roberta Pennafort

Uma das mais aguardadas da noite, a Unidos da Tijuca fez um desfile animado, de alguns bons momentos, mas não surpreendeu o público como nos dois anos anteriores, em que ficou em primeiro lugar (2010) e em segundo (2011). Com o enredo sobre Luiz Gonzaga, ideia do presidente da escola, Fernando Horta, que era fã do compositor, o carnavalesco Paulo Barros não conseguiu se superar.Considerado o carnavalesco mais inovador - e mais bem pago - desse século, "gênio" para muitos, Barros teve sacadas inteligentes para tirar o enredo do óbvio - especialmente num carnaval que teve outros quatro enredos falando do Nordeste. Ainda assim, a plateia viu mais fantasias de boi bumbá, Lampião e Maria Bonita, gangues de cangaceiros e festas juninas, todas já apresentadas em escolas de ontem e de hoje.O desfile custou "mais de R$ 10 milhões", segundo Horta, que não conseguiu patrocinador, apenas "alguns parceiros". Ele não acha que o fato de o tema não ter sido sugerido por Barros - o que aconteceu pela primeira vez desde sua entrada, em 2003 - tenha atrapalhado seu trabalho. "Eu não imponho nada a artista algum. Foi bom para o Paulo mostrar sua versatilidade num enredo mais clássico". Nos bastidores, comenta-se que o carnavalesco, mais acostumado a temáticas abstratas (foi vencedor com "É segredo!"), andava desanimado.Num ano de grandes sambas, como o da Portela e o da Vila Isabel, o da Tijuca não era uma maravilha. Mas empolgou os componentes. Já o público, que vem à Sapucaí ávido pelas novidades de Barros, ficou sem entender direito o que faziam ali Xuxa, Pelé, Michael Jackson, D. João VI e a Rainha da Sucata, personagens que se repetiram em três carros. Simples: "Toda a realeza" foi convidada para a coroação do "Rei Luiz do Sertão", o Lua, que apareceu já na comissão de frente, e depois projetado no alto de um carro.A comissão, aliás, que virou uma marca de Barros por sua originalidade, ficou devendo dessa vez. Era bonito ver os integrantes, vestidos de guias turísticos da "Gonzaga Tour" na "viagem arretada" pelo sertão se "transformando" em sanfonas. Só que as expectativas eram altas demais, e a frustração estava estampada em muitos rostos.Dois carros se destacaram pela beleza plástica: o de Mestre Vitalino, totalmente em cor de barro, que reproduzia uma casa de pau a pique perfeita até no cheiro, e o da asa branca, do qual "voavam" pássaros humanos de movimentos perfeitos. Eram a melhor tradução do estilo Paulo Barros na avenida.A família Gonzaga estava representada por Rosinha, única filha de Gonzagão, e por Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha. "Quero agradecer ao meu pai. Poucos filhos têm a oportunidade de ver uma homenagem dessas", ela dizia antes do desfile.Na concentração, Rosinha era ofuscada pela rainha de bateria, Gracyanne Barbosa, que beijava o marido, o pagodeiro Belo, para mostrar que eles não estão se separando, como foi noticiado. Ela brilhava mesmo vestida de assum preto, remissão ao clássico de Gonzagão. Só na sandália eram 15 mil cristais. "Se dependesse do Belo, eu viria de cristais até na sola. Ele escolhe até o meu esmalte."

Uma das mais aguardadas da noite, a Unidos da Tijuca fez um desfile animado, de alguns bons momentos, mas não surpreendeu o público como nos dois anos anteriores, em que ficou em primeiro lugar (2010) e em segundo (2011). Com o enredo sobre Luiz Gonzaga, ideia do presidente da escola, Fernando Horta, que era fã do compositor, o carnavalesco Paulo Barros não conseguiu se superar.Considerado o carnavalesco mais inovador - e mais bem pago - desse século, "gênio" para muitos, Barros teve sacadas inteligentes para tirar o enredo do óbvio - especialmente num carnaval que teve outros quatro enredos falando do Nordeste. Ainda assim, a plateia viu mais fantasias de boi bumbá, Lampião e Maria Bonita, gangues de cangaceiros e festas juninas, todas já apresentadas em escolas de ontem e de hoje.O desfile custou "mais de R$ 10 milhões", segundo Horta, que não conseguiu patrocinador, apenas "alguns parceiros". Ele não acha que o fato de o tema não ter sido sugerido por Barros - o que aconteceu pela primeira vez desde sua entrada, em 2003 - tenha atrapalhado seu trabalho. "Eu não imponho nada a artista algum. Foi bom para o Paulo mostrar sua versatilidade num enredo mais clássico". Nos bastidores, comenta-se que o carnavalesco, mais acostumado a temáticas abstratas (foi vencedor com "É segredo!"), andava desanimado.Num ano de grandes sambas, como o da Portela e o da Vila Isabel, o da Tijuca não era uma maravilha. Mas empolgou os componentes. Já o público, que vem à Sapucaí ávido pelas novidades de Barros, ficou sem entender direito o que faziam ali Xuxa, Pelé, Michael Jackson, D. João VI e a Rainha da Sucata, personagens que se repetiram em três carros. Simples: "Toda a realeza" foi convidada para a coroação do "Rei Luiz do Sertão", o Lua, que apareceu já na comissão de frente, e depois projetado no alto de um carro.A comissão, aliás, que virou uma marca de Barros por sua originalidade, ficou devendo dessa vez. Era bonito ver os integrantes, vestidos de guias turísticos da "Gonzaga Tour" na "viagem arretada" pelo sertão se "transformando" em sanfonas. Só que as expectativas eram altas demais, e a frustração estava estampada em muitos rostos.Dois carros se destacaram pela beleza plástica: o de Mestre Vitalino, totalmente em cor de barro, que reproduzia uma casa de pau a pique perfeita até no cheiro, e o da asa branca, do qual "voavam" pássaros humanos de movimentos perfeitos. Eram a melhor tradução do estilo Paulo Barros na avenida.A família Gonzaga estava representada por Rosinha, única filha de Gonzagão, e por Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha. "Quero agradecer ao meu pai. Poucos filhos têm a oportunidade de ver uma homenagem dessas", ela dizia antes do desfile.Na concentração, Rosinha era ofuscada pela rainha de bateria, Gracyanne Barbosa, que beijava o marido, o pagodeiro Belo, para mostrar que eles não estão se separando, como foi noticiado. Ela brilhava mesmo vestida de assum preto, remissão ao clássico de Gonzagão. Só na sandália eram 15 mil cristais. "Se dependesse do Belo, eu viria de cristais até na sola. Ele escolhe até o meu esmalte."

Uma das mais aguardadas da noite, a Unidos da Tijuca fez um desfile animado, de alguns bons momentos, mas não surpreendeu o público como nos dois anos anteriores, em que ficou em primeiro lugar (2010) e em segundo (2011). Com o enredo sobre Luiz Gonzaga, ideia do presidente da escola, Fernando Horta, que era fã do compositor, o carnavalesco Paulo Barros não conseguiu se superar.Considerado o carnavalesco mais inovador - e mais bem pago - desse século, "gênio" para muitos, Barros teve sacadas inteligentes para tirar o enredo do óbvio - especialmente num carnaval que teve outros quatro enredos falando do Nordeste. Ainda assim, a plateia viu mais fantasias de boi bumbá, Lampião e Maria Bonita, gangues de cangaceiros e festas juninas, todas já apresentadas em escolas de ontem e de hoje.O desfile custou "mais de R$ 10 milhões", segundo Horta, que não conseguiu patrocinador, apenas "alguns parceiros". Ele não acha que o fato de o tema não ter sido sugerido por Barros - o que aconteceu pela primeira vez desde sua entrada, em 2003 - tenha atrapalhado seu trabalho. "Eu não imponho nada a artista algum. Foi bom para o Paulo mostrar sua versatilidade num enredo mais clássico". Nos bastidores, comenta-se que o carnavalesco, mais acostumado a temáticas abstratas (foi vencedor com "É segredo!"), andava desanimado.Num ano de grandes sambas, como o da Portela e o da Vila Isabel, o da Tijuca não era uma maravilha. Mas empolgou os componentes. Já o público, que vem à Sapucaí ávido pelas novidades de Barros, ficou sem entender direito o que faziam ali Xuxa, Pelé, Michael Jackson, D. João VI e a Rainha da Sucata, personagens que se repetiram em três carros. Simples: "Toda a realeza" foi convidada para a coroação do "Rei Luiz do Sertão", o Lua, que apareceu já na comissão de frente, e depois projetado no alto de um carro.A comissão, aliás, que virou uma marca de Barros por sua originalidade, ficou devendo dessa vez. Era bonito ver os integrantes, vestidos de guias turísticos da "Gonzaga Tour" na "viagem arretada" pelo sertão se "transformando" em sanfonas. Só que as expectativas eram altas demais, e a frustração estava estampada em muitos rostos.Dois carros se destacaram pela beleza plástica: o de Mestre Vitalino, totalmente em cor de barro, que reproduzia uma casa de pau a pique perfeita até no cheiro, e o da asa branca, do qual "voavam" pássaros humanos de movimentos perfeitos. Eram a melhor tradução do estilo Paulo Barros na avenida.A família Gonzaga estava representada por Rosinha, única filha de Gonzagão, e por Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha. "Quero agradecer ao meu pai. Poucos filhos têm a oportunidade de ver uma homenagem dessas", ela dizia antes do desfile.Na concentração, Rosinha era ofuscada pela rainha de bateria, Gracyanne Barbosa, que beijava o marido, o pagodeiro Belo, para mostrar que eles não estão se separando, como foi noticiado. Ela brilhava mesmo vestida de assum preto, remissão ao clássico de Gonzagão. Só na sandália eram 15 mil cristais. "Se dependesse do Belo, eu viria de cristais até na sola. Ele escolhe até o meu esmalte."

Uma das mais aguardadas da noite, a Unidos da Tijuca fez um desfile animado, de alguns bons momentos, mas não surpreendeu o público como nos dois anos anteriores, em que ficou em primeiro lugar (2010) e em segundo (2011). Com o enredo sobre Luiz Gonzaga, ideia do presidente da escola, Fernando Horta, que era fã do compositor, o carnavalesco Paulo Barros não conseguiu se superar.Considerado o carnavalesco mais inovador - e mais bem pago - desse século, "gênio" para muitos, Barros teve sacadas inteligentes para tirar o enredo do óbvio - especialmente num carnaval que teve outros quatro enredos falando do Nordeste. Ainda assim, a plateia viu mais fantasias de boi bumbá, Lampião e Maria Bonita, gangues de cangaceiros e festas juninas, todas já apresentadas em escolas de ontem e de hoje.O desfile custou "mais de R$ 10 milhões", segundo Horta, que não conseguiu patrocinador, apenas "alguns parceiros". Ele não acha que o fato de o tema não ter sido sugerido por Barros - o que aconteceu pela primeira vez desde sua entrada, em 2003 - tenha atrapalhado seu trabalho. "Eu não imponho nada a artista algum. Foi bom para o Paulo mostrar sua versatilidade num enredo mais clássico". Nos bastidores, comenta-se que o carnavalesco, mais acostumado a temáticas abstratas (foi vencedor com "É segredo!"), andava desanimado.Num ano de grandes sambas, como o da Portela e o da Vila Isabel, o da Tijuca não era uma maravilha. Mas empolgou os componentes. Já o público, que vem à Sapucaí ávido pelas novidades de Barros, ficou sem entender direito o que faziam ali Xuxa, Pelé, Michael Jackson, D. João VI e a Rainha da Sucata, personagens que se repetiram em três carros. Simples: "Toda a realeza" foi convidada para a coroação do "Rei Luiz do Sertão", o Lua, que apareceu já na comissão de frente, e depois projetado no alto de um carro.A comissão, aliás, que virou uma marca de Barros por sua originalidade, ficou devendo dessa vez. Era bonito ver os integrantes, vestidos de guias turísticos da "Gonzaga Tour" na "viagem arretada" pelo sertão se "transformando" em sanfonas. Só que as expectativas eram altas demais, e a frustração estava estampada em muitos rostos.Dois carros se destacaram pela beleza plástica: o de Mestre Vitalino, totalmente em cor de barro, que reproduzia uma casa de pau a pique perfeita até no cheiro, e o da asa branca, do qual "voavam" pássaros humanos de movimentos perfeitos. Eram a melhor tradução do estilo Paulo Barros na avenida.A família Gonzaga estava representada por Rosinha, única filha de Gonzagão, e por Daniel Gonzaga, filho de Gonzaguinha. "Quero agradecer ao meu pai. Poucos filhos têm a oportunidade de ver uma homenagem dessas", ela dizia antes do desfile.Na concentração, Rosinha era ofuscada pela rainha de bateria, Gracyanne Barbosa, que beijava o marido, o pagodeiro Belo, para mostrar que eles não estão se separando, como foi noticiado. Ela brilhava mesmo vestida de assum preto, remissão ao clássico de Gonzagão. Só na sandália eram 15 mil cristais. "Se dependesse do Belo, eu viria de cristais até na sola. Ele escolhe até o meu esmalte."

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