Carnaval 2023: Cordão do Boitatá promove baile eclético no centro do Rio


Grupo atrai milhares com marchinhas tradicionais, sambas, afoxés, maxixes, frevos e música instrumental.

Por Gabriel Vasconcelos
Atualização:

A cobra de fogo voltou às ruas do Rio. O símbolo do tradicional Cordão do Boitatá ganhou a Praça XV, no centro da cidade, para o baile a céu aberto promovido pelo bloco na manhã deste domingo de Carnaval, 19. A apresentação deve ir até as 16h.

Este é a 17ª edição do show de carnaval do bloco, fundado há mais tempo, em 1996. A atração parada, e com palco, se tornou uma opção para famílias e foliões que não querem correr atrás de bloco.

Com o corpo pintado de azul para emular a família Smurf, Ingrid, de 29 anos, e Vinicius Ginuino, de 31, levaram o filho Pedro, de três anos, para seu primeiro Carnaval. “Temos ficado até a hora que ele (Pedro) aguenta. O bloco parado facilita a vida dos pais”, diz Ingrid.

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No pré-carnaval, a família já tinha acompanhado o bloco Fogo e Paixão fantasiada de palhacinho. O bloco é uma homenagem carnavalesca ao cantor Wando. “São coisas que só existem no carnaval do Rio. A festa é aqui, basta sair de casa”, diz Ginuino.

Ingrid e Vinicius levaram o filho Pedro, de três anos, para curtir seu primeiro Carnaval Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Outro casal que foi ao Boitatá foi Milina Lopes, de 37 anos, e João de Melo. Os dois levaram o filho Joaquim fantasiado de Menino Maluquinho, o personagem dos quadrinhos de Ziraldo. O principal atrativo para os dois é o repertório, raro compilado da história da música brasileira, que vai de Heitor Villa Lobos a Gilberto Gil, passando pelo também maestro Moacir Santos. “Sempre vim ao Boitatá pelas músicas e arranjos. Quando ele (Joaquim) nasceu, juntamos o útil ao agradável, porque é um bloco mais família também”, diz Melo, que é DJ.

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Na primeira parte do baile, o palco é dominado por convidados especiais, entre os quais os intérpretes Teresa Cristina, Marina Iris, Moyseis Marques e Marcos Sacramento. Na sequência vem o tradicional repertório do Boitatá, com marchinhas tradicionais, sambas e afro-sambas, afoxés, maxixes e frevos, e música instrumental.

Mescla de percussão com orquestra de sopros, o grupo cria arranjos originais para músicas que vão desde o “Trenzinho do Caipira”, de Villa-Lobos, até os compositores africanos, como o nigeriano Fela Kuti ou o sul-africano Abdullah Ibrahim. Tudo acompanhado dos coloridos estandartes de personalidades do samba e “pernautas”, as foliãs em pernas de pau.

Folião ilustre no Cordão do Boitatá, o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) acompanhava o baile do bloco no início da tarde. Frequentador da festa, Motta é conhecido pelas fantasias elaboradas. Esse ano ele estava de Alice no País das Maravilhas. “Essa eu já usei em outros carnavais. A inédita ainda vem por aí. Mas Alice é simbólica, porque eu já venci a Rainha de Copas e estou à espera do País das Maravilhas”, disse, aos risos.

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O deputado federal Tarcísio Motta foi ao Cordão do Boitatá vestido de Alice no País das Maravilhas Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Ao Estadão, ele comemorou a volta do Carnaval de rua depois de dois anos de jejum em função da pandemia de covid-19. “Voltamos às ruas da cidade, para fazê-la mais alegre e inclusiva. Essa é a subversão do Carnaval, o povo sendo feliz”, disse.

Ipanema

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Um dos mais tradicionais blocos da zona sul carioca, o Simpatia é Quase Amor lota a Avenida Vieira Souto na tarde deste domingo. Os dois sentidos da via estão tomados por foliões, assim como ruas adjacentes do bairro de Ipanema.

O Simpatia é Quase Amor existe há quase quatro décadas, como um protesto político em meio à campanha pelas Diretas Já. Com o passar dos anos, tornou-se um dos maiores da zona sul e foi deixando o cunho político de lado para se transformar apenas em uma grande festa. COLABOROU MARCIO DOLZAN

A cobra de fogo voltou às ruas do Rio. O símbolo do tradicional Cordão do Boitatá ganhou a Praça XV, no centro da cidade, para o baile a céu aberto promovido pelo bloco na manhã deste domingo de Carnaval, 19. A apresentação deve ir até as 16h.

Este é a 17ª edição do show de carnaval do bloco, fundado há mais tempo, em 1996. A atração parada, e com palco, se tornou uma opção para famílias e foliões que não querem correr atrás de bloco.

Com o corpo pintado de azul para emular a família Smurf, Ingrid, de 29 anos, e Vinicius Ginuino, de 31, levaram o filho Pedro, de três anos, para seu primeiro Carnaval. “Temos ficado até a hora que ele (Pedro) aguenta. O bloco parado facilita a vida dos pais”, diz Ingrid.

No pré-carnaval, a família já tinha acompanhado o bloco Fogo e Paixão fantasiada de palhacinho. O bloco é uma homenagem carnavalesca ao cantor Wando. “São coisas que só existem no carnaval do Rio. A festa é aqui, basta sair de casa”, diz Ginuino.

Ingrid e Vinicius levaram o filho Pedro, de três anos, para curtir seu primeiro Carnaval Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Outro casal que foi ao Boitatá foi Milina Lopes, de 37 anos, e João de Melo. Os dois levaram o filho Joaquim fantasiado de Menino Maluquinho, o personagem dos quadrinhos de Ziraldo. O principal atrativo para os dois é o repertório, raro compilado da história da música brasileira, que vai de Heitor Villa Lobos a Gilberto Gil, passando pelo também maestro Moacir Santos. “Sempre vim ao Boitatá pelas músicas e arranjos. Quando ele (Joaquim) nasceu, juntamos o útil ao agradável, porque é um bloco mais família também”, diz Melo, que é DJ.

Na primeira parte do baile, o palco é dominado por convidados especiais, entre os quais os intérpretes Teresa Cristina, Marina Iris, Moyseis Marques e Marcos Sacramento. Na sequência vem o tradicional repertório do Boitatá, com marchinhas tradicionais, sambas e afro-sambas, afoxés, maxixes e frevos, e música instrumental.

Mescla de percussão com orquestra de sopros, o grupo cria arranjos originais para músicas que vão desde o “Trenzinho do Caipira”, de Villa-Lobos, até os compositores africanos, como o nigeriano Fela Kuti ou o sul-africano Abdullah Ibrahim. Tudo acompanhado dos coloridos estandartes de personalidades do samba e “pernautas”, as foliãs em pernas de pau.

Folião ilustre no Cordão do Boitatá, o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) acompanhava o baile do bloco no início da tarde. Frequentador da festa, Motta é conhecido pelas fantasias elaboradas. Esse ano ele estava de Alice no País das Maravilhas. “Essa eu já usei em outros carnavais. A inédita ainda vem por aí. Mas Alice é simbólica, porque eu já venci a Rainha de Copas e estou à espera do País das Maravilhas”, disse, aos risos.

O deputado federal Tarcísio Motta foi ao Cordão do Boitatá vestido de Alice no País das Maravilhas Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Ao Estadão, ele comemorou a volta do Carnaval de rua depois de dois anos de jejum em função da pandemia de covid-19. “Voltamos às ruas da cidade, para fazê-la mais alegre e inclusiva. Essa é a subversão do Carnaval, o povo sendo feliz”, disse.

Ipanema

Um dos mais tradicionais blocos da zona sul carioca, o Simpatia é Quase Amor lota a Avenida Vieira Souto na tarde deste domingo. Os dois sentidos da via estão tomados por foliões, assim como ruas adjacentes do bairro de Ipanema.

O Simpatia é Quase Amor existe há quase quatro décadas, como um protesto político em meio à campanha pelas Diretas Já. Com o passar dos anos, tornou-se um dos maiores da zona sul e foi deixando o cunho político de lado para se transformar apenas em uma grande festa. COLABOROU MARCIO DOLZAN

A cobra de fogo voltou às ruas do Rio. O símbolo do tradicional Cordão do Boitatá ganhou a Praça XV, no centro da cidade, para o baile a céu aberto promovido pelo bloco na manhã deste domingo de Carnaval, 19. A apresentação deve ir até as 16h.

Este é a 17ª edição do show de carnaval do bloco, fundado há mais tempo, em 1996. A atração parada, e com palco, se tornou uma opção para famílias e foliões que não querem correr atrás de bloco.

Com o corpo pintado de azul para emular a família Smurf, Ingrid, de 29 anos, e Vinicius Ginuino, de 31, levaram o filho Pedro, de três anos, para seu primeiro Carnaval. “Temos ficado até a hora que ele (Pedro) aguenta. O bloco parado facilita a vida dos pais”, diz Ingrid.

No pré-carnaval, a família já tinha acompanhado o bloco Fogo e Paixão fantasiada de palhacinho. O bloco é uma homenagem carnavalesca ao cantor Wando. “São coisas que só existem no carnaval do Rio. A festa é aqui, basta sair de casa”, diz Ginuino.

Ingrid e Vinicius levaram o filho Pedro, de três anos, para curtir seu primeiro Carnaval Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Outro casal que foi ao Boitatá foi Milina Lopes, de 37 anos, e João de Melo. Os dois levaram o filho Joaquim fantasiado de Menino Maluquinho, o personagem dos quadrinhos de Ziraldo. O principal atrativo para os dois é o repertório, raro compilado da história da música brasileira, que vai de Heitor Villa Lobos a Gilberto Gil, passando pelo também maestro Moacir Santos. “Sempre vim ao Boitatá pelas músicas e arranjos. Quando ele (Joaquim) nasceu, juntamos o útil ao agradável, porque é um bloco mais família também”, diz Melo, que é DJ.

Na primeira parte do baile, o palco é dominado por convidados especiais, entre os quais os intérpretes Teresa Cristina, Marina Iris, Moyseis Marques e Marcos Sacramento. Na sequência vem o tradicional repertório do Boitatá, com marchinhas tradicionais, sambas e afro-sambas, afoxés, maxixes e frevos, e música instrumental.

Mescla de percussão com orquestra de sopros, o grupo cria arranjos originais para músicas que vão desde o “Trenzinho do Caipira”, de Villa-Lobos, até os compositores africanos, como o nigeriano Fela Kuti ou o sul-africano Abdullah Ibrahim. Tudo acompanhado dos coloridos estandartes de personalidades do samba e “pernautas”, as foliãs em pernas de pau.

Folião ilustre no Cordão do Boitatá, o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) acompanhava o baile do bloco no início da tarde. Frequentador da festa, Motta é conhecido pelas fantasias elaboradas. Esse ano ele estava de Alice no País das Maravilhas. “Essa eu já usei em outros carnavais. A inédita ainda vem por aí. Mas Alice é simbólica, porque eu já venci a Rainha de Copas e estou à espera do País das Maravilhas”, disse, aos risos.

O deputado federal Tarcísio Motta foi ao Cordão do Boitatá vestido de Alice no País das Maravilhas Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Ao Estadão, ele comemorou a volta do Carnaval de rua depois de dois anos de jejum em função da pandemia de covid-19. “Voltamos às ruas da cidade, para fazê-la mais alegre e inclusiva. Essa é a subversão do Carnaval, o povo sendo feliz”, disse.

Ipanema

Um dos mais tradicionais blocos da zona sul carioca, o Simpatia é Quase Amor lota a Avenida Vieira Souto na tarde deste domingo. Os dois sentidos da via estão tomados por foliões, assim como ruas adjacentes do bairro de Ipanema.

O Simpatia é Quase Amor existe há quase quatro décadas, como um protesto político em meio à campanha pelas Diretas Já. Com o passar dos anos, tornou-se um dos maiores da zona sul e foi deixando o cunho político de lado para se transformar apenas em uma grande festa. COLABOROU MARCIO DOLZAN

A cobra de fogo voltou às ruas do Rio. O símbolo do tradicional Cordão do Boitatá ganhou a Praça XV, no centro da cidade, para o baile a céu aberto promovido pelo bloco na manhã deste domingo de Carnaval, 19. A apresentação deve ir até as 16h.

Este é a 17ª edição do show de carnaval do bloco, fundado há mais tempo, em 1996. A atração parada, e com palco, se tornou uma opção para famílias e foliões que não querem correr atrás de bloco.

Com o corpo pintado de azul para emular a família Smurf, Ingrid, de 29 anos, e Vinicius Ginuino, de 31, levaram o filho Pedro, de três anos, para seu primeiro Carnaval. “Temos ficado até a hora que ele (Pedro) aguenta. O bloco parado facilita a vida dos pais”, diz Ingrid.

No pré-carnaval, a família já tinha acompanhado o bloco Fogo e Paixão fantasiada de palhacinho. O bloco é uma homenagem carnavalesca ao cantor Wando. “São coisas que só existem no carnaval do Rio. A festa é aqui, basta sair de casa”, diz Ginuino.

Ingrid e Vinicius levaram o filho Pedro, de três anos, para curtir seu primeiro Carnaval Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Outro casal que foi ao Boitatá foi Milina Lopes, de 37 anos, e João de Melo. Os dois levaram o filho Joaquim fantasiado de Menino Maluquinho, o personagem dos quadrinhos de Ziraldo. O principal atrativo para os dois é o repertório, raro compilado da história da música brasileira, que vai de Heitor Villa Lobos a Gilberto Gil, passando pelo também maestro Moacir Santos. “Sempre vim ao Boitatá pelas músicas e arranjos. Quando ele (Joaquim) nasceu, juntamos o útil ao agradável, porque é um bloco mais família também”, diz Melo, que é DJ.

Na primeira parte do baile, o palco é dominado por convidados especiais, entre os quais os intérpretes Teresa Cristina, Marina Iris, Moyseis Marques e Marcos Sacramento. Na sequência vem o tradicional repertório do Boitatá, com marchinhas tradicionais, sambas e afro-sambas, afoxés, maxixes e frevos, e música instrumental.

Mescla de percussão com orquestra de sopros, o grupo cria arranjos originais para músicas que vão desde o “Trenzinho do Caipira”, de Villa-Lobos, até os compositores africanos, como o nigeriano Fela Kuti ou o sul-africano Abdullah Ibrahim. Tudo acompanhado dos coloridos estandartes de personalidades do samba e “pernautas”, as foliãs em pernas de pau.

Folião ilustre no Cordão do Boitatá, o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) acompanhava o baile do bloco no início da tarde. Frequentador da festa, Motta é conhecido pelas fantasias elaboradas. Esse ano ele estava de Alice no País das Maravilhas. “Essa eu já usei em outros carnavais. A inédita ainda vem por aí. Mas Alice é simbólica, porque eu já venci a Rainha de Copas e estou à espera do País das Maravilhas”, disse, aos risos.

O deputado federal Tarcísio Motta foi ao Cordão do Boitatá vestido de Alice no País das Maravilhas Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Ao Estadão, ele comemorou a volta do Carnaval de rua depois de dois anos de jejum em função da pandemia de covid-19. “Voltamos às ruas da cidade, para fazê-la mais alegre e inclusiva. Essa é a subversão do Carnaval, o povo sendo feliz”, disse.

Ipanema

Um dos mais tradicionais blocos da zona sul carioca, o Simpatia é Quase Amor lota a Avenida Vieira Souto na tarde deste domingo. Os dois sentidos da via estão tomados por foliões, assim como ruas adjacentes do bairro de Ipanema.

O Simpatia é Quase Amor existe há quase quatro décadas, como um protesto político em meio à campanha pelas Diretas Já. Com o passar dos anos, tornou-se um dos maiores da zona sul e foi deixando o cunho político de lado para se transformar apenas em uma grande festa. COLABOROU MARCIO DOLZAN

A cobra de fogo voltou às ruas do Rio. O símbolo do tradicional Cordão do Boitatá ganhou a Praça XV, no centro da cidade, para o baile a céu aberto promovido pelo bloco na manhã deste domingo de Carnaval, 19. A apresentação deve ir até as 16h.

Este é a 17ª edição do show de carnaval do bloco, fundado há mais tempo, em 1996. A atração parada, e com palco, se tornou uma opção para famílias e foliões que não querem correr atrás de bloco.

Com o corpo pintado de azul para emular a família Smurf, Ingrid, de 29 anos, e Vinicius Ginuino, de 31, levaram o filho Pedro, de três anos, para seu primeiro Carnaval. “Temos ficado até a hora que ele (Pedro) aguenta. O bloco parado facilita a vida dos pais”, diz Ingrid.

No pré-carnaval, a família já tinha acompanhado o bloco Fogo e Paixão fantasiada de palhacinho. O bloco é uma homenagem carnavalesca ao cantor Wando. “São coisas que só existem no carnaval do Rio. A festa é aqui, basta sair de casa”, diz Ginuino.

Ingrid e Vinicius levaram o filho Pedro, de três anos, para curtir seu primeiro Carnaval Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Outro casal que foi ao Boitatá foi Milina Lopes, de 37 anos, e João de Melo. Os dois levaram o filho Joaquim fantasiado de Menino Maluquinho, o personagem dos quadrinhos de Ziraldo. O principal atrativo para os dois é o repertório, raro compilado da história da música brasileira, que vai de Heitor Villa Lobos a Gilberto Gil, passando pelo também maestro Moacir Santos. “Sempre vim ao Boitatá pelas músicas e arranjos. Quando ele (Joaquim) nasceu, juntamos o útil ao agradável, porque é um bloco mais família também”, diz Melo, que é DJ.

Na primeira parte do baile, o palco é dominado por convidados especiais, entre os quais os intérpretes Teresa Cristina, Marina Iris, Moyseis Marques e Marcos Sacramento. Na sequência vem o tradicional repertório do Boitatá, com marchinhas tradicionais, sambas e afro-sambas, afoxés, maxixes e frevos, e música instrumental.

Mescla de percussão com orquestra de sopros, o grupo cria arranjos originais para músicas que vão desde o “Trenzinho do Caipira”, de Villa-Lobos, até os compositores africanos, como o nigeriano Fela Kuti ou o sul-africano Abdullah Ibrahim. Tudo acompanhado dos coloridos estandartes de personalidades do samba e “pernautas”, as foliãs em pernas de pau.

Folião ilustre no Cordão do Boitatá, o deputado federal Tarcísio Motta (PSOL) acompanhava o baile do bloco no início da tarde. Frequentador da festa, Motta é conhecido pelas fantasias elaboradas. Esse ano ele estava de Alice no País das Maravilhas. “Essa eu já usei em outros carnavais. A inédita ainda vem por aí. Mas Alice é simbólica, porque eu já venci a Rainha de Copas e estou à espera do País das Maravilhas”, disse, aos risos.

O deputado federal Tarcísio Motta foi ao Cordão do Boitatá vestido de Alice no País das Maravilhas Foto: Gabriel Vasconcelos/Estadão

Ao Estadão, ele comemorou a volta do Carnaval de rua depois de dois anos de jejum em função da pandemia de covid-19. “Voltamos às ruas da cidade, para fazê-la mais alegre e inclusiva. Essa é a subversão do Carnaval, o povo sendo feliz”, disse.

Ipanema

Um dos mais tradicionais blocos da zona sul carioca, o Simpatia é Quase Amor lota a Avenida Vieira Souto na tarde deste domingo. Os dois sentidos da via estão tomados por foliões, assim como ruas adjacentes do bairro de Ipanema.

O Simpatia é Quase Amor existe há quase quatro décadas, como um protesto político em meio à campanha pelas Diretas Já. Com o passar dos anos, tornou-se um dos maiores da zona sul e foi deixando o cunho político de lado para se transformar apenas em uma grande festa. COLABOROU MARCIO DOLZAN

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