Carnaval 2023 no Rio: folia terá 8 megablocos no centro e promessa de 456 agremiações


Maiores desfiles, como o do Cordão da Bola Preta e do Fervo da Lud, serão na Avenida Presidente Antônio Carlos; concentração visa a facilitar trabalho da PM, aumentando a segurança

Por Fabio Grellet

RIO - No primeiro carnaval com desfiles autorizados desde 2020, quando a pandemia de covid-19 suspendeu a folia, os oito maiores blocos do Rio vão se apresentar em um circuito fixo na Avenida Presidente Antônio Carlos, na região central carioca. O objetivo é facilitar a organização e o policiamento durante as apresentações do Cordão da Bola Preta, Bloco da Preta, Bloco da Lexa, Fervo da Lud, Bloco da Anitta, Monobloco, Chora Me Liga e Carrosel de Emoções. Algumas dessas agremiações já desfilavam na mesma via, em anos anteriores.

“A prefeitura resolveu este ano criar um circuito de megablocos para concentrar os desfiles maiores e diminuir os transtornos à população. Dessa forma, o controle da segurança, por parte da Polícia Militar, fica mais efetivo e o raio de revista será ampliado para impedir a ação de criminosos”, afirmou Ronnie Costa, presidente da Riotur (empresa municipal de turismo, responsável pela organização).

Ao todo, 5 milhões de foliões desfilarão em 456 agremiações. Serão disponibilizados 34 mil banheiros químicos – 10% adaptados para pessoas com deficiência – e quem for flagrado urinando na rua pode ser multado em R$ 250 e indiciado por atentado ao pudor. Os números foram divulgados pela prefeitura da capital fluminense, que nesta quinta-feira, 19, apresentou a estrutura da festa.

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Em 2021 e 2022 nenhum bloco foi autorizado a desfilar no Rio. Em 2023, as agremiações vão se exibir a partir desta sexta-feira, 20, Dia de São Sebastião e feriado municipal.

O Cordão da Bola Preta desfilou no Centro do Rio pela última vez no carnaval de 2020.  Foto: Paulo Araújo/Estadão

Redução nos desfiles

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O número total de desfiles ainda pode ser reduzido, porque, embora já tenham a autorização da prefeitura, eles dependem do aval de órgãos públicos e da confirmação das agremiações. Neste ano, 613 blocos pediram autorização para desfilar, e 456 foram autorizados. Em 2020, 754 pediram autorização e 427 desfilaram. Neste ano, a zona sul vai receber menos desfiles: em 2020 foram 110 e agora serão 94.

Na próxima terça-feira, 24, será lançado pela Riotur em todas as plataformas digitais um aplicativo desenvolvido para facilitar a vida do folião carioca e dos turistas que vierem curtir o carnaval. A ferramenta ajuda a localizar os desfiles.

“O aplicativo disponibilizará a localização dos blocos e um filtro por regiões e datas. Estará disponível em três línguas e com geolocalização, ou seja, os blocos estarão separados por bairros e com trajetos detalhados. O usuário vai encontrar ainda textos sobre a história de cada bloco no aplicativo”, afirma Andrea Feio, vice-presidente da Riotur.

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A partir desta sexta-feira, data do início oficial dos desfiles, a prefeitura vai disponibilizar 220 ambulâncias e oito postos médicos, que serão operados pela Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo é não inflar as unidades de saúde com atendimentos médicos de baixa complexidade. Dez mil vendedores autônomos serão cadastrados, identificados com colete e receberão treinamento da Riotur para atuar nas agremiações.

A limpeza ficará a cargo de uma equipe com 2.550 garis, carros-pipa, equipamentos de higienização de urina, varredeiras de grande, pequeno e médio porte e mil contentores de 240 litros.

“Pretendemos ter um carnaval muito mais limpo e sustentável”, afirma Flávio Lopes, presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

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Desfiles de megablocos no Rio terão circuito exclusivo no Centro. Foto: Paulo Araújo/Estadão

Urina nas ruas e canteiros cercados

Prática comum durante o carnaval, o hábito de urinar nas ruas será punido com multa de R$ 250 e o infrator poderá ser conduzido a uma unidade policial por atentado ao pudor.

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“O grande objetivo é mantermos a cidade limpa durante os desfiles. Oferecemos toda a infraestrutura dos banheiros, mas sempre há aqueles insistentes na irregularidade. Não vamos tolerar. A Comlurb, junto com a Guarda Municipal, atuará de forma muito rigorosa para coibir, fiscalizar e multar esses mal-educados”, disse Lopes.

Responsável, desde 2010, pela infraestrutura e pela produção do Carnaval de Rua do Rio, a empresa Dream Factory vai cuidar da instalação de banheiros químicos, torres de monitoramento, suporte ao trânsito (agentes de trânsito e painéis de sinalização), organização da venda de bebidas (credenciamento dos vendedores autônomos, com fornecimento de isopores, coletes e credenciais), recolhimento de lixo reciclável, proteção de canteiros e monumentos e a estrutura de ambulâncias, entre outros itens.

Seguindo o cronograma estabelecido em conjunto com a Riotur, a Dream Factory começou a instalar na quarta-feira, 18, as cercas de proteção de jardins, monumentos e canteiros de vegetação em praças e locais que estejam no trajeto dos blocos autorizados pela Prefeitura. Ao todo, serão utilizados 20 mil metros lineares de cercas e a expectativa é que até o dia 7 de fevereiro todos os pontos determinados estejam prontos.

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Entre os canteiros protegidos estão os das orlas da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Ipanema e Leblon. Além disso, outros pontos de maior concentração de público, como a Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro, a Praça Santos Dumont, no Jardim Botânico, e o Aterro do Flamengo também receberão proteções. Vinte e seis monumentos serão cercados, dentre eles o monumento de Tiradentes, Obelisco, Paço Imperial, Palácio Tiradentes, Chafariz Marechal Âncora, Centro Cultural da Justiça Eleitoral, Chafariz da Praça São Salvador, Monumento a Noel Rosa e a praça Barão de Drummond.

RIO - No primeiro carnaval com desfiles autorizados desde 2020, quando a pandemia de covid-19 suspendeu a folia, os oito maiores blocos do Rio vão se apresentar em um circuito fixo na Avenida Presidente Antônio Carlos, na região central carioca. O objetivo é facilitar a organização e o policiamento durante as apresentações do Cordão da Bola Preta, Bloco da Preta, Bloco da Lexa, Fervo da Lud, Bloco da Anitta, Monobloco, Chora Me Liga e Carrosel de Emoções. Algumas dessas agremiações já desfilavam na mesma via, em anos anteriores.

“A prefeitura resolveu este ano criar um circuito de megablocos para concentrar os desfiles maiores e diminuir os transtornos à população. Dessa forma, o controle da segurança, por parte da Polícia Militar, fica mais efetivo e o raio de revista será ampliado para impedir a ação de criminosos”, afirmou Ronnie Costa, presidente da Riotur (empresa municipal de turismo, responsável pela organização).

Ao todo, 5 milhões de foliões desfilarão em 456 agremiações. Serão disponibilizados 34 mil banheiros químicos – 10% adaptados para pessoas com deficiência – e quem for flagrado urinando na rua pode ser multado em R$ 250 e indiciado por atentado ao pudor. Os números foram divulgados pela prefeitura da capital fluminense, que nesta quinta-feira, 19, apresentou a estrutura da festa.

Em 2021 e 2022 nenhum bloco foi autorizado a desfilar no Rio. Em 2023, as agremiações vão se exibir a partir desta sexta-feira, 20, Dia de São Sebastião e feriado municipal.

O Cordão da Bola Preta desfilou no Centro do Rio pela última vez no carnaval de 2020.  Foto: Paulo Araújo/Estadão

Redução nos desfiles

O número total de desfiles ainda pode ser reduzido, porque, embora já tenham a autorização da prefeitura, eles dependem do aval de órgãos públicos e da confirmação das agremiações. Neste ano, 613 blocos pediram autorização para desfilar, e 456 foram autorizados. Em 2020, 754 pediram autorização e 427 desfilaram. Neste ano, a zona sul vai receber menos desfiles: em 2020 foram 110 e agora serão 94.

Na próxima terça-feira, 24, será lançado pela Riotur em todas as plataformas digitais um aplicativo desenvolvido para facilitar a vida do folião carioca e dos turistas que vierem curtir o carnaval. A ferramenta ajuda a localizar os desfiles.

“O aplicativo disponibilizará a localização dos blocos e um filtro por regiões e datas. Estará disponível em três línguas e com geolocalização, ou seja, os blocos estarão separados por bairros e com trajetos detalhados. O usuário vai encontrar ainda textos sobre a história de cada bloco no aplicativo”, afirma Andrea Feio, vice-presidente da Riotur.

A partir desta sexta-feira, data do início oficial dos desfiles, a prefeitura vai disponibilizar 220 ambulâncias e oito postos médicos, que serão operados pela Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo é não inflar as unidades de saúde com atendimentos médicos de baixa complexidade. Dez mil vendedores autônomos serão cadastrados, identificados com colete e receberão treinamento da Riotur para atuar nas agremiações.

A limpeza ficará a cargo de uma equipe com 2.550 garis, carros-pipa, equipamentos de higienização de urina, varredeiras de grande, pequeno e médio porte e mil contentores de 240 litros.

“Pretendemos ter um carnaval muito mais limpo e sustentável”, afirma Flávio Lopes, presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

Desfiles de megablocos no Rio terão circuito exclusivo no Centro. Foto: Paulo Araújo/Estadão

Urina nas ruas e canteiros cercados

Prática comum durante o carnaval, o hábito de urinar nas ruas será punido com multa de R$ 250 e o infrator poderá ser conduzido a uma unidade policial por atentado ao pudor.

“O grande objetivo é mantermos a cidade limpa durante os desfiles. Oferecemos toda a infraestrutura dos banheiros, mas sempre há aqueles insistentes na irregularidade. Não vamos tolerar. A Comlurb, junto com a Guarda Municipal, atuará de forma muito rigorosa para coibir, fiscalizar e multar esses mal-educados”, disse Lopes.

Responsável, desde 2010, pela infraestrutura e pela produção do Carnaval de Rua do Rio, a empresa Dream Factory vai cuidar da instalação de banheiros químicos, torres de monitoramento, suporte ao trânsito (agentes de trânsito e painéis de sinalização), organização da venda de bebidas (credenciamento dos vendedores autônomos, com fornecimento de isopores, coletes e credenciais), recolhimento de lixo reciclável, proteção de canteiros e monumentos e a estrutura de ambulâncias, entre outros itens.

Seguindo o cronograma estabelecido em conjunto com a Riotur, a Dream Factory começou a instalar na quarta-feira, 18, as cercas de proteção de jardins, monumentos e canteiros de vegetação em praças e locais que estejam no trajeto dos blocos autorizados pela Prefeitura. Ao todo, serão utilizados 20 mil metros lineares de cercas e a expectativa é que até o dia 7 de fevereiro todos os pontos determinados estejam prontos.

Entre os canteiros protegidos estão os das orlas da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Ipanema e Leblon. Além disso, outros pontos de maior concentração de público, como a Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro, a Praça Santos Dumont, no Jardim Botânico, e o Aterro do Flamengo também receberão proteções. Vinte e seis monumentos serão cercados, dentre eles o monumento de Tiradentes, Obelisco, Paço Imperial, Palácio Tiradentes, Chafariz Marechal Âncora, Centro Cultural da Justiça Eleitoral, Chafariz da Praça São Salvador, Monumento a Noel Rosa e a praça Barão de Drummond.

RIO - No primeiro carnaval com desfiles autorizados desde 2020, quando a pandemia de covid-19 suspendeu a folia, os oito maiores blocos do Rio vão se apresentar em um circuito fixo na Avenida Presidente Antônio Carlos, na região central carioca. O objetivo é facilitar a organização e o policiamento durante as apresentações do Cordão da Bola Preta, Bloco da Preta, Bloco da Lexa, Fervo da Lud, Bloco da Anitta, Monobloco, Chora Me Liga e Carrosel de Emoções. Algumas dessas agremiações já desfilavam na mesma via, em anos anteriores.

“A prefeitura resolveu este ano criar um circuito de megablocos para concentrar os desfiles maiores e diminuir os transtornos à população. Dessa forma, o controle da segurança, por parte da Polícia Militar, fica mais efetivo e o raio de revista será ampliado para impedir a ação de criminosos”, afirmou Ronnie Costa, presidente da Riotur (empresa municipal de turismo, responsável pela organização).

Ao todo, 5 milhões de foliões desfilarão em 456 agremiações. Serão disponibilizados 34 mil banheiros químicos – 10% adaptados para pessoas com deficiência – e quem for flagrado urinando na rua pode ser multado em R$ 250 e indiciado por atentado ao pudor. Os números foram divulgados pela prefeitura da capital fluminense, que nesta quinta-feira, 19, apresentou a estrutura da festa.

Em 2021 e 2022 nenhum bloco foi autorizado a desfilar no Rio. Em 2023, as agremiações vão se exibir a partir desta sexta-feira, 20, Dia de São Sebastião e feriado municipal.

O Cordão da Bola Preta desfilou no Centro do Rio pela última vez no carnaval de 2020.  Foto: Paulo Araújo/Estadão

Redução nos desfiles

O número total de desfiles ainda pode ser reduzido, porque, embora já tenham a autorização da prefeitura, eles dependem do aval de órgãos públicos e da confirmação das agremiações. Neste ano, 613 blocos pediram autorização para desfilar, e 456 foram autorizados. Em 2020, 754 pediram autorização e 427 desfilaram. Neste ano, a zona sul vai receber menos desfiles: em 2020 foram 110 e agora serão 94.

Na próxima terça-feira, 24, será lançado pela Riotur em todas as plataformas digitais um aplicativo desenvolvido para facilitar a vida do folião carioca e dos turistas que vierem curtir o carnaval. A ferramenta ajuda a localizar os desfiles.

“O aplicativo disponibilizará a localização dos blocos e um filtro por regiões e datas. Estará disponível em três línguas e com geolocalização, ou seja, os blocos estarão separados por bairros e com trajetos detalhados. O usuário vai encontrar ainda textos sobre a história de cada bloco no aplicativo”, afirma Andrea Feio, vice-presidente da Riotur.

A partir desta sexta-feira, data do início oficial dos desfiles, a prefeitura vai disponibilizar 220 ambulâncias e oito postos médicos, que serão operados pela Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo é não inflar as unidades de saúde com atendimentos médicos de baixa complexidade. Dez mil vendedores autônomos serão cadastrados, identificados com colete e receberão treinamento da Riotur para atuar nas agremiações.

A limpeza ficará a cargo de uma equipe com 2.550 garis, carros-pipa, equipamentos de higienização de urina, varredeiras de grande, pequeno e médio porte e mil contentores de 240 litros.

“Pretendemos ter um carnaval muito mais limpo e sustentável”, afirma Flávio Lopes, presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

Desfiles de megablocos no Rio terão circuito exclusivo no Centro. Foto: Paulo Araújo/Estadão

Urina nas ruas e canteiros cercados

Prática comum durante o carnaval, o hábito de urinar nas ruas será punido com multa de R$ 250 e o infrator poderá ser conduzido a uma unidade policial por atentado ao pudor.

“O grande objetivo é mantermos a cidade limpa durante os desfiles. Oferecemos toda a infraestrutura dos banheiros, mas sempre há aqueles insistentes na irregularidade. Não vamos tolerar. A Comlurb, junto com a Guarda Municipal, atuará de forma muito rigorosa para coibir, fiscalizar e multar esses mal-educados”, disse Lopes.

Responsável, desde 2010, pela infraestrutura e pela produção do Carnaval de Rua do Rio, a empresa Dream Factory vai cuidar da instalação de banheiros químicos, torres de monitoramento, suporte ao trânsito (agentes de trânsito e painéis de sinalização), organização da venda de bebidas (credenciamento dos vendedores autônomos, com fornecimento de isopores, coletes e credenciais), recolhimento de lixo reciclável, proteção de canteiros e monumentos e a estrutura de ambulâncias, entre outros itens.

Seguindo o cronograma estabelecido em conjunto com a Riotur, a Dream Factory começou a instalar na quarta-feira, 18, as cercas de proteção de jardins, monumentos e canteiros de vegetação em praças e locais que estejam no trajeto dos blocos autorizados pela Prefeitura. Ao todo, serão utilizados 20 mil metros lineares de cercas e a expectativa é que até o dia 7 de fevereiro todos os pontos determinados estejam prontos.

Entre os canteiros protegidos estão os das orlas da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Ipanema e Leblon. Além disso, outros pontos de maior concentração de público, como a Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro, a Praça Santos Dumont, no Jardim Botânico, e o Aterro do Flamengo também receberão proteções. Vinte e seis monumentos serão cercados, dentre eles o monumento de Tiradentes, Obelisco, Paço Imperial, Palácio Tiradentes, Chafariz Marechal Âncora, Centro Cultural da Justiça Eleitoral, Chafariz da Praça São Salvador, Monumento a Noel Rosa e a praça Barão de Drummond.

RIO - No primeiro carnaval com desfiles autorizados desde 2020, quando a pandemia de covid-19 suspendeu a folia, os oito maiores blocos do Rio vão se apresentar em um circuito fixo na Avenida Presidente Antônio Carlos, na região central carioca. O objetivo é facilitar a organização e o policiamento durante as apresentações do Cordão da Bola Preta, Bloco da Preta, Bloco da Lexa, Fervo da Lud, Bloco da Anitta, Monobloco, Chora Me Liga e Carrosel de Emoções. Algumas dessas agremiações já desfilavam na mesma via, em anos anteriores.

“A prefeitura resolveu este ano criar um circuito de megablocos para concentrar os desfiles maiores e diminuir os transtornos à população. Dessa forma, o controle da segurança, por parte da Polícia Militar, fica mais efetivo e o raio de revista será ampliado para impedir a ação de criminosos”, afirmou Ronnie Costa, presidente da Riotur (empresa municipal de turismo, responsável pela organização).

Ao todo, 5 milhões de foliões desfilarão em 456 agremiações. Serão disponibilizados 34 mil banheiros químicos – 10% adaptados para pessoas com deficiência – e quem for flagrado urinando na rua pode ser multado em R$ 250 e indiciado por atentado ao pudor. Os números foram divulgados pela prefeitura da capital fluminense, que nesta quinta-feira, 19, apresentou a estrutura da festa.

Em 2021 e 2022 nenhum bloco foi autorizado a desfilar no Rio. Em 2023, as agremiações vão se exibir a partir desta sexta-feira, 20, Dia de São Sebastião e feriado municipal.

O Cordão da Bola Preta desfilou no Centro do Rio pela última vez no carnaval de 2020.  Foto: Paulo Araújo/Estadão

Redução nos desfiles

O número total de desfiles ainda pode ser reduzido, porque, embora já tenham a autorização da prefeitura, eles dependem do aval de órgãos públicos e da confirmação das agremiações. Neste ano, 613 blocos pediram autorização para desfilar, e 456 foram autorizados. Em 2020, 754 pediram autorização e 427 desfilaram. Neste ano, a zona sul vai receber menos desfiles: em 2020 foram 110 e agora serão 94.

Na próxima terça-feira, 24, será lançado pela Riotur em todas as plataformas digitais um aplicativo desenvolvido para facilitar a vida do folião carioca e dos turistas que vierem curtir o carnaval. A ferramenta ajuda a localizar os desfiles.

“O aplicativo disponibilizará a localização dos blocos e um filtro por regiões e datas. Estará disponível em três línguas e com geolocalização, ou seja, os blocos estarão separados por bairros e com trajetos detalhados. O usuário vai encontrar ainda textos sobre a história de cada bloco no aplicativo”, afirma Andrea Feio, vice-presidente da Riotur.

A partir desta sexta-feira, data do início oficial dos desfiles, a prefeitura vai disponibilizar 220 ambulâncias e oito postos médicos, que serão operados pela Secretaria Municipal de Saúde. O objetivo é não inflar as unidades de saúde com atendimentos médicos de baixa complexidade. Dez mil vendedores autônomos serão cadastrados, identificados com colete e receberão treinamento da Riotur para atuar nas agremiações.

A limpeza ficará a cargo de uma equipe com 2.550 garis, carros-pipa, equipamentos de higienização de urina, varredeiras de grande, pequeno e médio porte e mil contentores de 240 litros.

“Pretendemos ter um carnaval muito mais limpo e sustentável”, afirma Flávio Lopes, presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb).

Desfiles de megablocos no Rio terão circuito exclusivo no Centro. Foto: Paulo Araújo/Estadão

Urina nas ruas e canteiros cercados

Prática comum durante o carnaval, o hábito de urinar nas ruas será punido com multa de R$ 250 e o infrator poderá ser conduzido a uma unidade policial por atentado ao pudor.

“O grande objetivo é mantermos a cidade limpa durante os desfiles. Oferecemos toda a infraestrutura dos banheiros, mas sempre há aqueles insistentes na irregularidade. Não vamos tolerar. A Comlurb, junto com a Guarda Municipal, atuará de forma muito rigorosa para coibir, fiscalizar e multar esses mal-educados”, disse Lopes.

Responsável, desde 2010, pela infraestrutura e pela produção do Carnaval de Rua do Rio, a empresa Dream Factory vai cuidar da instalação de banheiros químicos, torres de monitoramento, suporte ao trânsito (agentes de trânsito e painéis de sinalização), organização da venda de bebidas (credenciamento dos vendedores autônomos, com fornecimento de isopores, coletes e credenciais), recolhimento de lixo reciclável, proteção de canteiros e monumentos e a estrutura de ambulâncias, entre outros itens.

Seguindo o cronograma estabelecido em conjunto com a Riotur, a Dream Factory começou a instalar na quarta-feira, 18, as cercas de proteção de jardins, monumentos e canteiros de vegetação em praças e locais que estejam no trajeto dos blocos autorizados pela Prefeitura. Ao todo, serão utilizados 20 mil metros lineares de cercas e a expectativa é que até o dia 7 de fevereiro todos os pontos determinados estejam prontos.

Entre os canteiros protegidos estão os das orlas da Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Ipanema e Leblon. Além disso, outros pontos de maior concentração de público, como a Avenida Presidente Antônio Carlos, no centro, a Praça Santos Dumont, no Jardim Botânico, e o Aterro do Flamengo também receberão proteções. Vinte e seis monumentos serão cercados, dentre eles o monumento de Tiradentes, Obelisco, Paço Imperial, Palácio Tiradentes, Chafariz Marechal Âncora, Centro Cultural da Justiça Eleitoral, Chafariz da Praça São Salvador, Monumento a Noel Rosa e a praça Barão de Drummond.

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