Carnaval Rio 2023: Segundo dia de desfiles na Sapucaí; veja fotos


Avenida festeja os 100 anos da recordista de títulos Portela

Por Fabio Grellet
Atualização:

RIO - A segunda noite de desfiles das escolas de samba da elite do Rio de Janeiro no Sambódromo da Marquês de Sapucaí começou às 22h desta segunda-feira, 20, com a apresentação da Paraíso do Tuiuti, agremiação da zona norte do Rio que exaltou o Estado do Pará a partir da história da chegada dos búfalos à ilha. Penúltima colocada no concurso de 2022, a escola tinha por objetivo se manter na elite, e fez um desfile correto, em vários aspectos superior a escolas tradicionais.

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Portela teve problemas, mas Vila Isabel, Imperatriz, Beija-Flor e Viradouro disputam o título

As fantasias e alegorias eram simples, distantes da oponência de Salgueiro ou Grande Rio (agremiações que desfilaram na noite de domingo), mas a história foi muito bem contada, como é de praxe no trabalho da consagrada carnavalesca Rosa Magalhães, maior vencedora de desfiles na “era sambódromo”, como é chamado o período a partir de 1984, quando a atual passarela do samba foi inaugurada. Rosa divide a função de carnavalesca da Tuiuti com João Victor Araújo.

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Paraíso do Tuiuti abriu o segundo dia de desfiles no sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O desfile começou contando a importância dos búfalos na Índia e o comércio de especiarias e outros produtos indianos com o mundo. Aí chegou ao Pará, porque no século XIX um navio saiu da Índia rumo à Guiana Francesa levando especiarias e búfalos, mas naufragou na costa brasileira e só os animais sobreviveram. Eles chegaram à ilha e se tornaram um símbolo dela, servindo como atração turística, montaria para a polícia e fornecedores de leite, por exemplo. Tudo isso foi narrado durante o desfile, com fantasias coloridas e um samba com refrões fáceis de cantar. A cantora paraense Fafá de Belém desfilou em um carro alegórico.

Carnaval 2023: Veja imagens do desfile de encerramento do Grupo Especial no Rio

1 | 30

Segundo dia de desfile das escolas de samba no Carnaval do Rio

2 | 30

PARAISO DO TUIUTI NO DESFILE DO RIO

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Segundo dia dos Desfiles no Rio

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Paraíso da Tuiuti no Rio

5 | 30

Portela

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Segundo dia de desfiles das escolas de samba no Carnaval do Rio

7 | 30

Portela

8 | 30

Portela no Carnaval do Rio

9 | 30

Vila Isabel é a terceira escola a desfilar na segunda noite

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
10 | 30

Pluralidade

Foto: Pilar Olivares/Reuters
11 | 30

Culto à Roma Antiga

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
12 | 30

Culto à Roma Antiga

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
13 | 30

Presente em mais uma noite de desfiles

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
14 | 30

Martinho da Vila

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
15 | 30

Carro - Festa de São Jorge

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
16 | 30

Imperatriz Leopoldinense conta “uma história de assombrar”

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
17 | 30

À procura de abrigo para o descanso eterno

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
18 | 30

Cordel é a base do desfile da Imperatriz

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
19 | 30

Imperatriz faz desfile sobre Lampião

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
20 | 30

Cultura sertaneja, roupas, músicas e dança

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
21 | 30

Olha a Beija-Flor aí

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
22 | 30

Escola propõe reflexão

Foto: Pilar Olivares/Reuters
23 | 30

Escola propõe reflexão

Foto: Antonio Lacerda/EFE
24 | 30

Escola propõe reflexão

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
25 | 30

Beija-Flor fala sobre "o grito dos excluídos"

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
26 | 30

Beija-Flor é a penúltima escola a desfilar

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
27 | 30

Viradouro encerra noite de desfiles no Rio

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
28 | 30

Trajetória

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
29 | 30

Viradouro apresenta a história de Rosa Maria Egipcíaca

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
30 | 30

Lore Improta

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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O segundo desfile da noite foi da Portela, cuja apresentação era a mais esperada da noite. A escola de Madureira (zona norte do Rio), recordista de títulos no carnaval carioca (22), comemora seu centenário neste ano e contou sua própria história na avenida. A tradicional águia do carro alegórico abre-alas brilhava em azul e dourado e uma inovação surpreendia a plateia: um conjunto de drones parado sobre o início da passarela formava palavras como “Portela” e “100 anos”. As baianas se exibiram vestidas com um “divino” manto azul e branco, referência a Nossa Senhora Aparecida e à canção de muito sucesso que compara as cores do manto da santa e da escola.

A escola escolheu cinco personagens históricos para contar trechos de 20 anos da agremiação. O primeiro é Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela (1901-1949), que fundou a escola junto com Antônio Caetano e Antônio Rufino dos Reis.

A segunda parte da história da Portela foi narrada sob a ótima de Dodô da Portela (1920-2015), porta-bandeira da escola entre 1935 (quando a escola conquistou seu primeiro título) e 1966.

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A terceira coube a Natalino José do Nascimento, o Natal da Portela (1905-1975), bicheiro que se tornou um grande líder da escola.

A quarta parte da história da Portela foi contada sob a ótica de David Correa (1937-2020), compositor e intérprete de sambas-enredo da Portela e de outras escolas.

As duas últimas décadas da história da Portela couberam a Monarco (1933-2021), cantor, compositor, integrante da ala dos compositores da Portela a partir de 1950 e presidente de honra da escola de 2013 a 2022.

RIO - A segunda noite de desfiles das escolas de samba da elite do Rio de Janeiro no Sambódromo da Marquês de Sapucaí começou às 22h desta segunda-feira, 20, com a apresentação da Paraíso do Tuiuti, agremiação da zona norte do Rio que exaltou o Estado do Pará a partir da história da chegada dos búfalos à ilha. Penúltima colocada no concurso de 2022, a escola tinha por objetivo se manter na elite, e fez um desfile correto, em vários aspectos superior a escolas tradicionais.

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Portela teve problemas, mas Vila Isabel, Imperatriz, Beija-Flor e Viradouro disputam o título

As fantasias e alegorias eram simples, distantes da oponência de Salgueiro ou Grande Rio (agremiações que desfilaram na noite de domingo), mas a história foi muito bem contada, como é de praxe no trabalho da consagrada carnavalesca Rosa Magalhães, maior vencedora de desfiles na “era sambódromo”, como é chamado o período a partir de 1984, quando a atual passarela do samba foi inaugurada. Rosa divide a função de carnavalesca da Tuiuti com João Victor Araújo.

Paraíso do Tuiuti abriu o segundo dia de desfiles no sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O desfile começou contando a importância dos búfalos na Índia e o comércio de especiarias e outros produtos indianos com o mundo. Aí chegou ao Pará, porque no século XIX um navio saiu da Índia rumo à Guiana Francesa levando especiarias e búfalos, mas naufragou na costa brasileira e só os animais sobreviveram. Eles chegaram à ilha e se tornaram um símbolo dela, servindo como atração turística, montaria para a polícia e fornecedores de leite, por exemplo. Tudo isso foi narrado durante o desfile, com fantasias coloridas e um samba com refrões fáceis de cantar. A cantora paraense Fafá de Belém desfilou em um carro alegórico.

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Portela

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7 | 30

Portela

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Portela no Carnaval do Rio

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Vila Isabel é a terceira escola a desfilar na segunda noite

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
10 | 30

Pluralidade

Foto: Pilar Olivares/Reuters
11 | 30

Culto à Roma Antiga

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
12 | 30

Culto à Roma Antiga

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
13 | 30

Presente em mais uma noite de desfiles

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
14 | 30

Martinho da Vila

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
15 | 30

Carro - Festa de São Jorge

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
16 | 30

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À procura de abrigo para o descanso eterno

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18 | 30

Cordel é a base do desfile da Imperatriz

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Imperatriz faz desfile sobre Lampião

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
20 | 30

Cultura sertaneja, roupas, músicas e dança

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
21 | 30

Olha a Beija-Flor aí

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
22 | 30

Escola propõe reflexão

Foto: Pilar Olivares/Reuters
23 | 30

Escola propõe reflexão

Foto: Antonio Lacerda/EFE
24 | 30

Escola propõe reflexão

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
25 | 30

Beija-Flor fala sobre "o grito dos excluídos"

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
26 | 30

Beija-Flor é a penúltima escola a desfilar

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
27 | 30

Viradouro encerra noite de desfiles no Rio

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
28 | 30

Trajetória

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
29 | 30

Viradouro apresenta a história de Rosa Maria Egipcíaca

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
30 | 30

Lore Improta

Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O segundo desfile da noite foi da Portela, cuja apresentação era a mais esperada da noite. A escola de Madureira (zona norte do Rio), recordista de títulos no carnaval carioca (22), comemora seu centenário neste ano e contou sua própria história na avenida. A tradicional águia do carro alegórico abre-alas brilhava em azul e dourado e uma inovação surpreendia a plateia: um conjunto de drones parado sobre o início da passarela formava palavras como “Portela” e “100 anos”. As baianas se exibiram vestidas com um “divino” manto azul e branco, referência a Nossa Senhora Aparecida e à canção de muito sucesso que compara as cores do manto da santa e da escola.

A escola escolheu cinco personagens históricos para contar trechos de 20 anos da agremiação. O primeiro é Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela (1901-1949), que fundou a escola junto com Antônio Caetano e Antônio Rufino dos Reis.

A segunda parte da história da Portela foi narrada sob a ótima de Dodô da Portela (1920-2015), porta-bandeira da escola entre 1935 (quando a escola conquistou seu primeiro título) e 1966.

A terceira coube a Natalino José do Nascimento, o Natal da Portela (1905-1975), bicheiro que se tornou um grande líder da escola.

A quarta parte da história da Portela foi contada sob a ótica de David Correa (1937-2020), compositor e intérprete de sambas-enredo da Portela e de outras escolas.

As duas últimas décadas da história da Portela couberam a Monarco (1933-2021), cantor, compositor, integrante da ala dos compositores da Portela a partir de 1950 e presidente de honra da escola de 2013 a 2022.

RIO - A segunda noite de desfiles das escolas de samba da elite do Rio de Janeiro no Sambódromo da Marquês de Sapucaí começou às 22h desta segunda-feira, 20, com a apresentação da Paraíso do Tuiuti, agremiação da zona norte do Rio que exaltou o Estado do Pará a partir da história da chegada dos búfalos à ilha. Penúltima colocada no concurso de 2022, a escola tinha por objetivo se manter na elite, e fez um desfile correto, em vários aspectos superior a escolas tradicionais.

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Portela teve problemas, mas Vila Isabel, Imperatriz, Beija-Flor e Viradouro disputam o título

As fantasias e alegorias eram simples, distantes da oponência de Salgueiro ou Grande Rio (agremiações que desfilaram na noite de domingo), mas a história foi muito bem contada, como é de praxe no trabalho da consagrada carnavalesca Rosa Magalhães, maior vencedora de desfiles na “era sambódromo”, como é chamado o período a partir de 1984, quando a atual passarela do samba foi inaugurada. Rosa divide a função de carnavalesca da Tuiuti com João Victor Araújo.

Paraíso do Tuiuti abriu o segundo dia de desfiles no sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O desfile começou contando a importância dos búfalos na Índia e o comércio de especiarias e outros produtos indianos com o mundo. Aí chegou ao Pará, porque no século XIX um navio saiu da Índia rumo à Guiana Francesa levando especiarias e búfalos, mas naufragou na costa brasileira e só os animais sobreviveram. Eles chegaram à ilha e se tornaram um símbolo dela, servindo como atração turística, montaria para a polícia e fornecedores de leite, por exemplo. Tudo isso foi narrado durante o desfile, com fantasias coloridas e um samba com refrões fáceis de cantar. A cantora paraense Fafá de Belém desfilou em um carro alegórico.

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Portela

6 | 30

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7 | 30

Portela

8 | 30

Portela no Carnaval do Rio

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Vila Isabel é a terceira escola a desfilar na segunda noite

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
10 | 30

Pluralidade

Foto: Pilar Olivares/Reuters
11 | 30

Culto à Roma Antiga

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
12 | 30

Culto à Roma Antiga

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
13 | 30

Presente em mais uma noite de desfiles

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14 | 30

Martinho da Vila

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20 | 30

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21 | 30

Olha a Beija-Flor aí

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22 | 30

Escola propõe reflexão

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23 | 30

Escola propõe reflexão

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24 | 30

Escola propõe reflexão

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25 | 30

Beija-Flor fala sobre "o grito dos excluídos"

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Trajetória

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Viradouro apresenta a história de Rosa Maria Egipcíaca

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
30 | 30

Lore Improta

Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O segundo desfile da noite foi da Portela, cuja apresentação era a mais esperada da noite. A escola de Madureira (zona norte do Rio), recordista de títulos no carnaval carioca (22), comemora seu centenário neste ano e contou sua própria história na avenida. A tradicional águia do carro alegórico abre-alas brilhava em azul e dourado e uma inovação surpreendia a plateia: um conjunto de drones parado sobre o início da passarela formava palavras como “Portela” e “100 anos”. As baianas se exibiram vestidas com um “divino” manto azul e branco, referência a Nossa Senhora Aparecida e à canção de muito sucesso que compara as cores do manto da santa e da escola.

A escola escolheu cinco personagens históricos para contar trechos de 20 anos da agremiação. O primeiro é Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela (1901-1949), que fundou a escola junto com Antônio Caetano e Antônio Rufino dos Reis.

A segunda parte da história da Portela foi narrada sob a ótima de Dodô da Portela (1920-2015), porta-bandeira da escola entre 1935 (quando a escola conquistou seu primeiro título) e 1966.

A terceira coube a Natalino José do Nascimento, o Natal da Portela (1905-1975), bicheiro que se tornou um grande líder da escola.

A quarta parte da história da Portela foi contada sob a ótica de David Correa (1937-2020), compositor e intérprete de sambas-enredo da Portela e de outras escolas.

As duas últimas décadas da história da Portela couberam a Monarco (1933-2021), cantor, compositor, integrante da ala dos compositores da Portela a partir de 1950 e presidente de honra da escola de 2013 a 2022.

RIO - A segunda noite de desfiles das escolas de samba da elite do Rio de Janeiro no Sambódromo da Marquês de Sapucaí começou às 22h desta segunda-feira, 20, com a apresentação da Paraíso do Tuiuti, agremiação da zona norte do Rio que exaltou o Estado do Pará a partir da história da chegada dos búfalos à ilha. Penúltima colocada no concurso de 2022, a escola tinha por objetivo se manter na elite, e fez um desfile correto, em vários aspectos superior a escolas tradicionais.

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Portela teve problemas, mas Vila Isabel, Imperatriz, Beija-Flor e Viradouro disputam o título

As fantasias e alegorias eram simples, distantes da oponência de Salgueiro ou Grande Rio (agremiações que desfilaram na noite de domingo), mas a história foi muito bem contada, como é de praxe no trabalho da consagrada carnavalesca Rosa Magalhães, maior vencedora de desfiles na “era sambódromo”, como é chamado o período a partir de 1984, quando a atual passarela do samba foi inaugurada. Rosa divide a função de carnavalesca da Tuiuti com João Victor Araújo.

Paraíso do Tuiuti abriu o segundo dia de desfiles no sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O desfile começou contando a importância dos búfalos na Índia e o comércio de especiarias e outros produtos indianos com o mundo. Aí chegou ao Pará, porque no século XIX um navio saiu da Índia rumo à Guiana Francesa levando especiarias e búfalos, mas naufragou na costa brasileira e só os animais sobreviveram. Eles chegaram à ilha e se tornaram um símbolo dela, servindo como atração turística, montaria para a polícia e fornecedores de leite, por exemplo. Tudo isso foi narrado durante o desfile, com fantasias coloridas e um samba com refrões fáceis de cantar. A cantora paraense Fafá de Belém desfilou em um carro alegórico.

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2 | 30

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Portela

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7 | 30

Portela

8 | 30

Portela no Carnaval do Rio

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Foto: Pilar Olivares/Reuters
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Culto à Roma Antiga

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Martinho da Vila

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Olha a Beija-Flor aí

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22 | 30

Escola propõe reflexão

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Escola propõe reflexão

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Beija-Flor fala sobre "o grito dos excluídos"

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Beija-Flor é a penúltima escola a desfilar

Foto: Ricardo Moraes/Reuters
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28 | 30

Trajetória

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29 | 30

Viradouro apresenta a história de Rosa Maria Egipcíaca

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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Lore Improta

Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O segundo desfile da noite foi da Portela, cuja apresentação era a mais esperada da noite. A escola de Madureira (zona norte do Rio), recordista de títulos no carnaval carioca (22), comemora seu centenário neste ano e contou sua própria história na avenida. A tradicional águia do carro alegórico abre-alas brilhava em azul e dourado e uma inovação surpreendia a plateia: um conjunto de drones parado sobre o início da passarela formava palavras como “Portela” e “100 anos”. As baianas se exibiram vestidas com um “divino” manto azul e branco, referência a Nossa Senhora Aparecida e à canção de muito sucesso que compara as cores do manto da santa e da escola.

A escola escolheu cinco personagens históricos para contar trechos de 20 anos da agremiação. O primeiro é Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela (1901-1949), que fundou a escola junto com Antônio Caetano e Antônio Rufino dos Reis.

A segunda parte da história da Portela foi narrada sob a ótima de Dodô da Portela (1920-2015), porta-bandeira da escola entre 1935 (quando a escola conquistou seu primeiro título) e 1966.

A terceira coube a Natalino José do Nascimento, o Natal da Portela (1905-1975), bicheiro que se tornou um grande líder da escola.

A quarta parte da história da Portela foi contada sob a ótica de David Correa (1937-2020), compositor e intérprete de sambas-enredo da Portela e de outras escolas.

As duas últimas décadas da história da Portela couberam a Monarco (1933-2021), cantor, compositor, integrante da ala dos compositores da Portela a partir de 1950 e presidente de honra da escola de 2013 a 2022.

RIO - A segunda noite de desfiles das escolas de samba da elite do Rio de Janeiro no Sambódromo da Marquês de Sapucaí começou às 22h desta segunda-feira, 20, com a apresentação da Paraíso do Tuiuti, agremiação da zona norte do Rio que exaltou o Estado do Pará a partir da história da chegada dos búfalos à ilha. Penúltima colocada no concurso de 2022, a escola tinha por objetivo se manter na elite, e fez um desfile correto, em vários aspectos superior a escolas tradicionais.

Seu navegador não suporta esse video.

Portela teve problemas, mas Vila Isabel, Imperatriz, Beija-Flor e Viradouro disputam o título

As fantasias e alegorias eram simples, distantes da oponência de Salgueiro ou Grande Rio (agremiações que desfilaram na noite de domingo), mas a história foi muito bem contada, como é de praxe no trabalho da consagrada carnavalesca Rosa Magalhães, maior vencedora de desfiles na “era sambódromo”, como é chamado o período a partir de 1984, quando a atual passarela do samba foi inaugurada. Rosa divide a função de carnavalesca da Tuiuti com João Victor Araújo.

Paraíso do Tuiuti abriu o segundo dia de desfiles no sambódromo da Marquês de Sapucaí, no Rio Foto: ESTADÃO CONTEÚDO / ESTADÃO CONTEÚDO

O desfile começou contando a importância dos búfalos na Índia e o comércio de especiarias e outros produtos indianos com o mundo. Aí chegou ao Pará, porque no século XIX um navio saiu da Índia rumo à Guiana Francesa levando especiarias e búfalos, mas naufragou na costa brasileira e só os animais sobreviveram. Eles chegaram à ilha e se tornaram um símbolo dela, servindo como atração turística, montaria para a polícia e fornecedores de leite, por exemplo. Tudo isso foi narrado durante o desfile, com fantasias coloridas e um samba com refrões fáceis de cantar. A cantora paraense Fafá de Belém desfilou em um carro alegórico.

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Portela

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Pluralidade

Foto: Pilar Olivares/Reuters
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Culto à Roma Antiga

Foto: Pedro Kirilos/Estadão
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Culto à Roma Antiga

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Presente em mais uma noite de desfiles

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Martinho da Vila

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Cordel é a base do desfile da Imperatriz

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Imperatriz faz desfile sobre Lampião

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Olha a Beija-Flor aí

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Escola propõe reflexão

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Escola propõe reflexão

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Escola propõe reflexão

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Trajetória

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Lore Improta

Foto: Pedro Kirilos/Estadão

O segundo desfile da noite foi da Portela, cuja apresentação era a mais esperada da noite. A escola de Madureira (zona norte do Rio), recordista de títulos no carnaval carioca (22), comemora seu centenário neste ano e contou sua própria história na avenida. A tradicional águia do carro alegórico abre-alas brilhava em azul e dourado e uma inovação surpreendia a plateia: um conjunto de drones parado sobre o início da passarela formava palavras como “Portela” e “100 anos”. As baianas se exibiram vestidas com um “divino” manto azul e branco, referência a Nossa Senhora Aparecida e à canção de muito sucesso que compara as cores do manto da santa e da escola.

A escola escolheu cinco personagens históricos para contar trechos de 20 anos da agremiação. O primeiro é Paulo Benjamim de Oliveira, o Paulo da Portela (1901-1949), que fundou a escola junto com Antônio Caetano e Antônio Rufino dos Reis.

A segunda parte da história da Portela foi narrada sob a ótima de Dodô da Portela (1920-2015), porta-bandeira da escola entre 1935 (quando a escola conquistou seu primeiro título) e 1966.

A terceira coube a Natalino José do Nascimento, o Natal da Portela (1905-1975), bicheiro que se tornou um grande líder da escola.

A quarta parte da história da Portela foi contada sob a ótica de David Correa (1937-2020), compositor e intérprete de sambas-enredo da Portela e de outras escolas.

As duas últimas décadas da história da Portela couberam a Monarco (1933-2021), cantor, compositor, integrante da ala dos compositores da Portela a partir de 1950 e presidente de honra da escola de 2013 a 2022.

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