Caso Daniella Perez: O que aconteceu com a ex-mulher de Guilherme de Pádua


Paula Thomaz também foi condenada pelo assassinato da atriz em 1997; exibição de série documental da HBO fez ela voltar a ser reconhecida

Por José Maria Tomazela
Atualização:

O ex-ator Guilherme de Pádua, que morreu após enfarte nesta semana aos 53 anos, foi ajudado pela ex-mulher, Paula Thomaz, a matar a atriz Daniella Perez em dezembro de 1992, segundo a condenação da Justiça. Após ter cumprido a pena, ela conseguiu durante vários anos viver quase no anonimato. Sem ter deixado o Rio, cidade onde o crime ocorreu, Paula mudou o nome, o visual e o estado civil.

Depois que o caso voltou aos holofotes, em julho deste ano, com o lançamento da série documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da plataforma HBO Max, Paula chegou a ser hostilizada em um shopping da zona sul carioca, perto de sua casa. A série de cinco capítulos narra os fatos que precederam o crime até o julgamento e, já na primeira semana do lançamento, se tornou a série original mais assistida do estúdio no Brasil.

Paula Thomaz durante o julgamento pela morte de Daniella Perez, em 1997. Foto: Tasso Marcelo/AE
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Paula Nogueira Thomaz era casada com Pádua na época e, segundo a Justiça, foi cúmplice do marido no assassinato da atriz de 22 anos. Na época, Daniella protagonizava a novela De Corpo e Alma, da TV Globo, e contracenava com Pádua. A trama era escrita por Glória Perez, mãe da vítima.

Uma das versões apresentadas por ele é de que Paula sentia muitos ciúmes de Daniella. No julgamento do crime, em 1997, o casal apresentou versões conflitantes, um acusando o outro.

Eles acabaram se separando logo após o nascimento do filho do casal, em maio de 1993. Paula chegou a se declarar inocente, mas foi condenada a 18 anos e seis meses de reclusão. Em recurso, teve a pena reduzida no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) a 15 anos. A jovem estava grávida de quatro meses quando cometeu o crime. Seu filho, que sempre levou vida discreta, vive próximo da mãe, na capital fluminense.

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Após ficar seis anos em regime fechado, Paula progrediu para o semiaberto, com permissão para sair da prisão para estudar. Na época, o juiz levou em conta “o comportamento carcerário irrepreensível” da detenta.

Além de cursar Direito, Paula, que abandonou o sobrenome Thomaz, conheceu seu atual marido, um advogado com quem se casou em 2001. O casal teve uma filha.

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Os três moram em Copacabana, zona sul do Rio. Amigos próximos afirmam que eles eram vistos com frequência em pizzarias, shoppings e restaurantes da região. Ela também ia à escola da filha e frequentava uma academia. Depois que a série sobre o crime foi ao ar, Paula teria passado a evitar locais públicos.

A ex-detenta foi reconhecida em um shopping, segundo relato do viúvo de Daniella, o ator Raul Gazolla, publicado em rede social. Segundo ele, Paula comemorava o aniversário da filha no Shopping da Gávea quando uma prima de Daniella a reconheceu, mesmo estando de máscara, e gritou: “Assassina da Dani”. O marido de Paula interveio, defendendo a mulher.

Guilherme de Pádua durante o julgamento pelo assassinato da atriz Daniella Perez. Foto: Otavio Magalhães/Estadão
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Indenização

Apesar de estar quites com a Justiça criminal, Paula foi alvo de decisão judicial, em 2017, que determinou o pagamento de indenização equivalente a 250 salários mínimos à mãe de Daniella, a autora Glória Perez. Em valor atualizado, o débito chega a R$ 363 mil. A mulher entrou na Justiça com pedido de insolvência civil, alegando falta de recursos para pagar essa indenização. Glória pediu a penhora do apartamento do marido de Paula.

A alegação é de que, por serem casados há mais de dez anos, Paula tem direito a 50% dos bens do cônjuge. A medida foi contestada pelo proprietário. Ele alegou que o apartamento era seu único imóvel, destinado à residência da família, por isso seria impenhorável.

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O processo ainda não teve julgamento final. O filho de Paula com Pádua, hoje com 29 anos, cresceu sob os cuidados do padrasto e hoje tem seus próprios negócios. Amigos dizem que ele é avesso a entrevistas.

A reportagem entrou em contato com Sérgio Peixoto, advogado e marido de Paula, por meio da assessoria, mas foi informada de que nem ele nem a esposa iriam se manifestar.

Daniella Perez foi brutalmente assassinada em 1992. Foto: TV Globo/Divulgação
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Crime

No dia 28 de dezembro de 1992, o corpo da atriz Daniella Perez foi encontrado em um matagal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, com 18 perfurações que atingiram o pescoço, o coração e o pulmão. As investigações levaram a um carro que esteve na cena do crime e que pertencia a Pádua. Três dias depois, o casal foi formalmente preso e acusado do crime.

Naquela noite, no carro de Pádua, o casal esperou a saída de Daniella, que foi seguida, abordada em um local deserto e assassinada com golpes de punhal.

O ex-ator Guilherme de Pádua, que morreu após enfarte nesta semana aos 53 anos, foi ajudado pela ex-mulher, Paula Thomaz, a matar a atriz Daniella Perez em dezembro de 1992, segundo a condenação da Justiça. Após ter cumprido a pena, ela conseguiu durante vários anos viver quase no anonimato. Sem ter deixado o Rio, cidade onde o crime ocorreu, Paula mudou o nome, o visual e o estado civil.

Depois que o caso voltou aos holofotes, em julho deste ano, com o lançamento da série documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da plataforma HBO Max, Paula chegou a ser hostilizada em um shopping da zona sul carioca, perto de sua casa. A série de cinco capítulos narra os fatos que precederam o crime até o julgamento e, já na primeira semana do lançamento, se tornou a série original mais assistida do estúdio no Brasil.

Paula Thomaz durante o julgamento pela morte de Daniella Perez, em 1997. Foto: Tasso Marcelo/AE

Paula Nogueira Thomaz era casada com Pádua na época e, segundo a Justiça, foi cúmplice do marido no assassinato da atriz de 22 anos. Na época, Daniella protagonizava a novela De Corpo e Alma, da TV Globo, e contracenava com Pádua. A trama era escrita por Glória Perez, mãe da vítima.

Uma das versões apresentadas por ele é de que Paula sentia muitos ciúmes de Daniella. No julgamento do crime, em 1997, o casal apresentou versões conflitantes, um acusando o outro.

Eles acabaram se separando logo após o nascimento do filho do casal, em maio de 1993. Paula chegou a se declarar inocente, mas foi condenada a 18 anos e seis meses de reclusão. Em recurso, teve a pena reduzida no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) a 15 anos. A jovem estava grávida de quatro meses quando cometeu o crime. Seu filho, que sempre levou vida discreta, vive próximo da mãe, na capital fluminense.

Após ficar seis anos em regime fechado, Paula progrediu para o semiaberto, com permissão para sair da prisão para estudar. Na época, o juiz levou em conta “o comportamento carcerário irrepreensível” da detenta.

Além de cursar Direito, Paula, que abandonou o sobrenome Thomaz, conheceu seu atual marido, um advogado com quem se casou em 2001. O casal teve uma filha.

Os três moram em Copacabana, zona sul do Rio. Amigos próximos afirmam que eles eram vistos com frequência em pizzarias, shoppings e restaurantes da região. Ela também ia à escola da filha e frequentava uma academia. Depois que a série sobre o crime foi ao ar, Paula teria passado a evitar locais públicos.

A ex-detenta foi reconhecida em um shopping, segundo relato do viúvo de Daniella, o ator Raul Gazolla, publicado em rede social. Segundo ele, Paula comemorava o aniversário da filha no Shopping da Gávea quando uma prima de Daniella a reconheceu, mesmo estando de máscara, e gritou: “Assassina da Dani”. O marido de Paula interveio, defendendo a mulher.

Guilherme de Pádua durante o julgamento pelo assassinato da atriz Daniella Perez. Foto: Otavio Magalhães/Estadão

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Apesar de estar quites com a Justiça criminal, Paula foi alvo de decisão judicial, em 2017, que determinou o pagamento de indenização equivalente a 250 salários mínimos à mãe de Daniella, a autora Glória Perez. Em valor atualizado, o débito chega a R$ 363 mil. A mulher entrou na Justiça com pedido de insolvência civil, alegando falta de recursos para pagar essa indenização. Glória pediu a penhora do apartamento do marido de Paula.

A alegação é de que, por serem casados há mais de dez anos, Paula tem direito a 50% dos bens do cônjuge. A medida foi contestada pelo proprietário. Ele alegou que o apartamento era seu único imóvel, destinado à residência da família, por isso seria impenhorável.

O processo ainda não teve julgamento final. O filho de Paula com Pádua, hoje com 29 anos, cresceu sob os cuidados do padrasto e hoje tem seus próprios negócios. Amigos dizem que ele é avesso a entrevistas.

A reportagem entrou em contato com Sérgio Peixoto, advogado e marido de Paula, por meio da assessoria, mas foi informada de que nem ele nem a esposa iriam se manifestar.

Daniella Perez foi brutalmente assassinada em 1992. Foto: TV Globo/Divulgação

Crime

No dia 28 de dezembro de 1992, o corpo da atriz Daniella Perez foi encontrado em um matagal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, com 18 perfurações que atingiram o pescoço, o coração e o pulmão. As investigações levaram a um carro que esteve na cena do crime e que pertencia a Pádua. Três dias depois, o casal foi formalmente preso e acusado do crime.

Naquela noite, no carro de Pádua, o casal esperou a saída de Daniella, que foi seguida, abordada em um local deserto e assassinada com golpes de punhal.

O ex-ator Guilherme de Pádua, que morreu após enfarte nesta semana aos 53 anos, foi ajudado pela ex-mulher, Paula Thomaz, a matar a atriz Daniella Perez em dezembro de 1992, segundo a condenação da Justiça. Após ter cumprido a pena, ela conseguiu durante vários anos viver quase no anonimato. Sem ter deixado o Rio, cidade onde o crime ocorreu, Paula mudou o nome, o visual e o estado civil.

Depois que o caso voltou aos holofotes, em julho deste ano, com o lançamento da série documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da plataforma HBO Max, Paula chegou a ser hostilizada em um shopping da zona sul carioca, perto de sua casa. A série de cinco capítulos narra os fatos que precederam o crime até o julgamento e, já na primeira semana do lançamento, se tornou a série original mais assistida do estúdio no Brasil.

Paula Thomaz durante o julgamento pela morte de Daniella Perez, em 1997. Foto: Tasso Marcelo/AE

Paula Nogueira Thomaz era casada com Pádua na época e, segundo a Justiça, foi cúmplice do marido no assassinato da atriz de 22 anos. Na época, Daniella protagonizava a novela De Corpo e Alma, da TV Globo, e contracenava com Pádua. A trama era escrita por Glória Perez, mãe da vítima.

Uma das versões apresentadas por ele é de que Paula sentia muitos ciúmes de Daniella. No julgamento do crime, em 1997, o casal apresentou versões conflitantes, um acusando o outro.

Eles acabaram se separando logo após o nascimento do filho do casal, em maio de 1993. Paula chegou a se declarar inocente, mas foi condenada a 18 anos e seis meses de reclusão. Em recurso, teve a pena reduzida no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) a 15 anos. A jovem estava grávida de quatro meses quando cometeu o crime. Seu filho, que sempre levou vida discreta, vive próximo da mãe, na capital fluminense.

Após ficar seis anos em regime fechado, Paula progrediu para o semiaberto, com permissão para sair da prisão para estudar. Na época, o juiz levou em conta “o comportamento carcerário irrepreensível” da detenta.

Além de cursar Direito, Paula, que abandonou o sobrenome Thomaz, conheceu seu atual marido, um advogado com quem se casou em 2001. O casal teve uma filha.

Os três moram em Copacabana, zona sul do Rio. Amigos próximos afirmam que eles eram vistos com frequência em pizzarias, shoppings e restaurantes da região. Ela também ia à escola da filha e frequentava uma academia. Depois que a série sobre o crime foi ao ar, Paula teria passado a evitar locais públicos.

A ex-detenta foi reconhecida em um shopping, segundo relato do viúvo de Daniella, o ator Raul Gazolla, publicado em rede social. Segundo ele, Paula comemorava o aniversário da filha no Shopping da Gávea quando uma prima de Daniella a reconheceu, mesmo estando de máscara, e gritou: “Assassina da Dani”. O marido de Paula interveio, defendendo a mulher.

Guilherme de Pádua durante o julgamento pelo assassinato da atriz Daniella Perez. Foto: Otavio Magalhães/Estadão

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Apesar de estar quites com a Justiça criminal, Paula foi alvo de decisão judicial, em 2017, que determinou o pagamento de indenização equivalente a 250 salários mínimos à mãe de Daniella, a autora Glória Perez. Em valor atualizado, o débito chega a R$ 363 mil. A mulher entrou na Justiça com pedido de insolvência civil, alegando falta de recursos para pagar essa indenização. Glória pediu a penhora do apartamento do marido de Paula.

A alegação é de que, por serem casados há mais de dez anos, Paula tem direito a 50% dos bens do cônjuge. A medida foi contestada pelo proprietário. Ele alegou que o apartamento era seu único imóvel, destinado à residência da família, por isso seria impenhorável.

O processo ainda não teve julgamento final. O filho de Paula com Pádua, hoje com 29 anos, cresceu sob os cuidados do padrasto e hoje tem seus próprios negócios. Amigos dizem que ele é avesso a entrevistas.

A reportagem entrou em contato com Sérgio Peixoto, advogado e marido de Paula, por meio da assessoria, mas foi informada de que nem ele nem a esposa iriam se manifestar.

Daniella Perez foi brutalmente assassinada em 1992. Foto: TV Globo/Divulgação

Crime

No dia 28 de dezembro de 1992, o corpo da atriz Daniella Perez foi encontrado em um matagal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, com 18 perfurações que atingiram o pescoço, o coração e o pulmão. As investigações levaram a um carro que esteve na cena do crime e que pertencia a Pádua. Três dias depois, o casal foi formalmente preso e acusado do crime.

Naquela noite, no carro de Pádua, o casal esperou a saída de Daniella, que foi seguida, abordada em um local deserto e assassinada com golpes de punhal.

O ex-ator Guilherme de Pádua, que morreu após enfarte nesta semana aos 53 anos, foi ajudado pela ex-mulher, Paula Thomaz, a matar a atriz Daniella Perez em dezembro de 1992, segundo a condenação da Justiça. Após ter cumprido a pena, ela conseguiu durante vários anos viver quase no anonimato. Sem ter deixado o Rio, cidade onde o crime ocorreu, Paula mudou o nome, o visual e o estado civil.

Depois que o caso voltou aos holofotes, em julho deste ano, com o lançamento da série documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da plataforma HBO Max, Paula chegou a ser hostilizada em um shopping da zona sul carioca, perto de sua casa. A série de cinco capítulos narra os fatos que precederam o crime até o julgamento e, já na primeira semana do lançamento, se tornou a série original mais assistida do estúdio no Brasil.

Paula Thomaz durante o julgamento pela morte de Daniella Perez, em 1997. Foto: Tasso Marcelo/AE

Paula Nogueira Thomaz era casada com Pádua na época e, segundo a Justiça, foi cúmplice do marido no assassinato da atriz de 22 anos. Na época, Daniella protagonizava a novela De Corpo e Alma, da TV Globo, e contracenava com Pádua. A trama era escrita por Glória Perez, mãe da vítima.

Uma das versões apresentadas por ele é de que Paula sentia muitos ciúmes de Daniella. No julgamento do crime, em 1997, o casal apresentou versões conflitantes, um acusando o outro.

Eles acabaram se separando logo após o nascimento do filho do casal, em maio de 1993. Paula chegou a se declarar inocente, mas foi condenada a 18 anos e seis meses de reclusão. Em recurso, teve a pena reduzida no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) a 15 anos. A jovem estava grávida de quatro meses quando cometeu o crime. Seu filho, que sempre levou vida discreta, vive próximo da mãe, na capital fluminense.

Após ficar seis anos em regime fechado, Paula progrediu para o semiaberto, com permissão para sair da prisão para estudar. Na época, o juiz levou em conta “o comportamento carcerário irrepreensível” da detenta.

Além de cursar Direito, Paula, que abandonou o sobrenome Thomaz, conheceu seu atual marido, um advogado com quem se casou em 2001. O casal teve uma filha.

Os três moram em Copacabana, zona sul do Rio. Amigos próximos afirmam que eles eram vistos com frequência em pizzarias, shoppings e restaurantes da região. Ela também ia à escola da filha e frequentava uma academia. Depois que a série sobre o crime foi ao ar, Paula teria passado a evitar locais públicos.

A ex-detenta foi reconhecida em um shopping, segundo relato do viúvo de Daniella, o ator Raul Gazolla, publicado em rede social. Segundo ele, Paula comemorava o aniversário da filha no Shopping da Gávea quando uma prima de Daniella a reconheceu, mesmo estando de máscara, e gritou: “Assassina da Dani”. O marido de Paula interveio, defendendo a mulher.

Guilherme de Pádua durante o julgamento pelo assassinato da atriz Daniella Perez. Foto: Otavio Magalhães/Estadão

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Apesar de estar quites com a Justiça criminal, Paula foi alvo de decisão judicial, em 2017, que determinou o pagamento de indenização equivalente a 250 salários mínimos à mãe de Daniella, a autora Glória Perez. Em valor atualizado, o débito chega a R$ 363 mil. A mulher entrou na Justiça com pedido de insolvência civil, alegando falta de recursos para pagar essa indenização. Glória pediu a penhora do apartamento do marido de Paula.

A alegação é de que, por serem casados há mais de dez anos, Paula tem direito a 50% dos bens do cônjuge. A medida foi contestada pelo proprietário. Ele alegou que o apartamento era seu único imóvel, destinado à residência da família, por isso seria impenhorável.

O processo ainda não teve julgamento final. O filho de Paula com Pádua, hoje com 29 anos, cresceu sob os cuidados do padrasto e hoje tem seus próprios negócios. Amigos dizem que ele é avesso a entrevistas.

A reportagem entrou em contato com Sérgio Peixoto, advogado e marido de Paula, por meio da assessoria, mas foi informada de que nem ele nem a esposa iriam se manifestar.

Daniella Perez foi brutalmente assassinada em 1992. Foto: TV Globo/Divulgação

Crime

No dia 28 de dezembro de 1992, o corpo da atriz Daniella Perez foi encontrado em um matagal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, com 18 perfurações que atingiram o pescoço, o coração e o pulmão. As investigações levaram a um carro que esteve na cena do crime e que pertencia a Pádua. Três dias depois, o casal foi formalmente preso e acusado do crime.

Naquela noite, no carro de Pádua, o casal esperou a saída de Daniella, que foi seguida, abordada em um local deserto e assassinada com golpes de punhal.

O ex-ator Guilherme de Pádua, que morreu após enfarte nesta semana aos 53 anos, foi ajudado pela ex-mulher, Paula Thomaz, a matar a atriz Daniella Perez em dezembro de 1992, segundo a condenação da Justiça. Após ter cumprido a pena, ela conseguiu durante vários anos viver quase no anonimato. Sem ter deixado o Rio, cidade onde o crime ocorreu, Paula mudou o nome, o visual e o estado civil.

Depois que o caso voltou aos holofotes, em julho deste ano, com o lançamento da série documental Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da plataforma HBO Max, Paula chegou a ser hostilizada em um shopping da zona sul carioca, perto de sua casa. A série de cinco capítulos narra os fatos que precederam o crime até o julgamento e, já na primeira semana do lançamento, se tornou a série original mais assistida do estúdio no Brasil.

Paula Thomaz durante o julgamento pela morte de Daniella Perez, em 1997. Foto: Tasso Marcelo/AE

Paula Nogueira Thomaz era casada com Pádua na época e, segundo a Justiça, foi cúmplice do marido no assassinato da atriz de 22 anos. Na época, Daniella protagonizava a novela De Corpo e Alma, da TV Globo, e contracenava com Pádua. A trama era escrita por Glória Perez, mãe da vítima.

Uma das versões apresentadas por ele é de que Paula sentia muitos ciúmes de Daniella. No julgamento do crime, em 1997, o casal apresentou versões conflitantes, um acusando o outro.

Eles acabaram se separando logo após o nascimento do filho do casal, em maio de 1993. Paula chegou a se declarar inocente, mas foi condenada a 18 anos e seis meses de reclusão. Em recurso, teve a pena reduzida no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) a 15 anos. A jovem estava grávida de quatro meses quando cometeu o crime. Seu filho, que sempre levou vida discreta, vive próximo da mãe, na capital fluminense.

Após ficar seis anos em regime fechado, Paula progrediu para o semiaberto, com permissão para sair da prisão para estudar. Na época, o juiz levou em conta “o comportamento carcerário irrepreensível” da detenta.

Além de cursar Direito, Paula, que abandonou o sobrenome Thomaz, conheceu seu atual marido, um advogado com quem se casou em 2001. O casal teve uma filha.

Os três moram em Copacabana, zona sul do Rio. Amigos próximos afirmam que eles eram vistos com frequência em pizzarias, shoppings e restaurantes da região. Ela também ia à escola da filha e frequentava uma academia. Depois que a série sobre o crime foi ao ar, Paula teria passado a evitar locais públicos.

A ex-detenta foi reconhecida em um shopping, segundo relato do viúvo de Daniella, o ator Raul Gazolla, publicado em rede social. Segundo ele, Paula comemorava o aniversário da filha no Shopping da Gávea quando uma prima de Daniella a reconheceu, mesmo estando de máscara, e gritou: “Assassina da Dani”. O marido de Paula interveio, defendendo a mulher.

Guilherme de Pádua durante o julgamento pelo assassinato da atriz Daniella Perez. Foto: Otavio Magalhães/Estadão

Indenização

Apesar de estar quites com a Justiça criminal, Paula foi alvo de decisão judicial, em 2017, que determinou o pagamento de indenização equivalente a 250 salários mínimos à mãe de Daniella, a autora Glória Perez. Em valor atualizado, o débito chega a R$ 363 mil. A mulher entrou na Justiça com pedido de insolvência civil, alegando falta de recursos para pagar essa indenização. Glória pediu a penhora do apartamento do marido de Paula.

A alegação é de que, por serem casados há mais de dez anos, Paula tem direito a 50% dos bens do cônjuge. A medida foi contestada pelo proprietário. Ele alegou que o apartamento era seu único imóvel, destinado à residência da família, por isso seria impenhorável.

O processo ainda não teve julgamento final. O filho de Paula com Pádua, hoje com 29 anos, cresceu sob os cuidados do padrasto e hoje tem seus próprios negócios. Amigos dizem que ele é avesso a entrevistas.

A reportagem entrou em contato com Sérgio Peixoto, advogado e marido de Paula, por meio da assessoria, mas foi informada de que nem ele nem a esposa iriam se manifestar.

Daniella Perez foi brutalmente assassinada em 1992. Foto: TV Globo/Divulgação

Crime

No dia 28 de dezembro de 1992, o corpo da atriz Daniella Perez foi encontrado em um matagal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, com 18 perfurações que atingiram o pescoço, o coração e o pulmão. As investigações levaram a um carro que esteve na cena do crime e que pertencia a Pádua. Três dias depois, o casal foi formalmente preso e acusado do crime.

Naquela noite, no carro de Pádua, o casal esperou a saída de Daniella, que foi seguida, abordada em um local deserto e assassinada com golpes de punhal.

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