Caso Henry Borel: Monique Medeiros, mãe da vítima, é presa após decisão do STF


Acusada de participação na morte e tortura do filho, ela estava em prisão domiciliar desde agosto do ano passado

Por Marcio Dolzan

Acusada de participação na tortura e morte do filho Henry Borel, de apenas 4 anos, Monique Medeiros voltou a ser presa no início da manhã desta quinta-feira, 6. A prisão acontece um dia após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassar uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em favor de Monique, que estava em prisão domiciliar desde agosto do ano passado.

Monique Medeiros foi presa por agentes da Polícia Civil na casa onde estava, em Bangu, por volta das 6h da manhã. Ela deverá voltar a ficar sob custódia no Complexo de Gericinó, no mesmo bairro, até a conclusão do julgamento.

Monique Medeiros, ré pelo homicídio do filho Henry Borel, deixa a prisão no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, em agosto de 2022. Ela voltou a ser presta nesta quinta-feira, 6 Foto: Felipe Frazão / Agência Brasil
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Henry Borel foi morto em 8 de março de 2021. Investigações da polícia civil apontaram o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros, mãe do menino, como responsáveis pelo crime. Ambos foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, além de crimes como fraude processual e coação de testemunhas.

A professora estava solta, mas obrigada a adotar medidas cautelares, desde agosto do ano passado, após sua defesa entrar com recurso no STJ. O benefício, contudo, foi derrubado por Gilmar Mendes em decisão publicada nessa quarta-feira.

“Além da garantia da ordem pública, há notícia nos autos de que medidas cautelares fixadas pelo juízo de origem teriam sido descumpridas pela recorrida (Monique), o que reforça a necessidade do restabelecimento da prisão preventiva”, escreveu o ministro do STF.

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“Narram os recorrentes que, enquanto cumpria prisão domiciliar, a acusada teria coagido importante testemunha (a babá da vítima), de modo a prejudicar a elucidação dos fatos, perturbando o bom andamento da instrução criminal. Trata-se, portanto, de risco concreto que, a princípio, justifica a imposição de prisão cautelar.”

Gilmar Mendes acrescentou ainda que “outro fato relevante refere-se aos indicativos de que a recorrida, em prisão domiciliar, vem se utilizando das redes sociais, em descumprimento a cautelares alternativas impostas pelo Juízo de origem”.

A reportagem do Estadão tentou contato com a defesa de Monique Medeiros, mas não obteve retorno até o momento de publicação desta matéria.

Acusada de participação na tortura e morte do filho Henry Borel, de apenas 4 anos, Monique Medeiros voltou a ser presa no início da manhã desta quinta-feira, 6. A prisão acontece um dia após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassar uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em favor de Monique, que estava em prisão domiciliar desde agosto do ano passado.

Monique Medeiros foi presa por agentes da Polícia Civil na casa onde estava, em Bangu, por volta das 6h da manhã. Ela deverá voltar a ficar sob custódia no Complexo de Gericinó, no mesmo bairro, até a conclusão do julgamento.

Monique Medeiros, ré pelo homicídio do filho Henry Borel, deixa a prisão no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, em agosto de 2022. Ela voltou a ser presta nesta quinta-feira, 6 Foto: Felipe Frazão / Agência Brasil

Henry Borel foi morto em 8 de março de 2021. Investigações da polícia civil apontaram o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros, mãe do menino, como responsáveis pelo crime. Ambos foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, além de crimes como fraude processual e coação de testemunhas.

A professora estava solta, mas obrigada a adotar medidas cautelares, desde agosto do ano passado, após sua defesa entrar com recurso no STJ. O benefício, contudo, foi derrubado por Gilmar Mendes em decisão publicada nessa quarta-feira.

“Além da garantia da ordem pública, há notícia nos autos de que medidas cautelares fixadas pelo juízo de origem teriam sido descumpridas pela recorrida (Monique), o que reforça a necessidade do restabelecimento da prisão preventiva”, escreveu o ministro do STF.

“Narram os recorrentes que, enquanto cumpria prisão domiciliar, a acusada teria coagido importante testemunha (a babá da vítima), de modo a prejudicar a elucidação dos fatos, perturbando o bom andamento da instrução criminal. Trata-se, portanto, de risco concreto que, a princípio, justifica a imposição de prisão cautelar.”

Gilmar Mendes acrescentou ainda que “outro fato relevante refere-se aos indicativos de que a recorrida, em prisão domiciliar, vem se utilizando das redes sociais, em descumprimento a cautelares alternativas impostas pelo Juízo de origem”.

A reportagem do Estadão tentou contato com a defesa de Monique Medeiros, mas não obteve retorno até o momento de publicação desta matéria.

Acusada de participação na tortura e morte do filho Henry Borel, de apenas 4 anos, Monique Medeiros voltou a ser presa no início da manhã desta quinta-feira, 6. A prisão acontece um dia após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassar uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em favor de Monique, que estava em prisão domiciliar desde agosto do ano passado.

Monique Medeiros foi presa por agentes da Polícia Civil na casa onde estava, em Bangu, por volta das 6h da manhã. Ela deverá voltar a ficar sob custódia no Complexo de Gericinó, no mesmo bairro, até a conclusão do julgamento.

Monique Medeiros, ré pelo homicídio do filho Henry Borel, deixa a prisão no Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, em agosto de 2022. Ela voltou a ser presta nesta quinta-feira, 6 Foto: Felipe Frazão / Agência Brasil

Henry Borel foi morto em 8 de março de 2021. Investigações da polícia civil apontaram o ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros, mãe do menino, como responsáveis pelo crime. Ambos foram denunciados por homicídio triplamente qualificado, além de crimes como fraude processual e coação de testemunhas.

A professora estava solta, mas obrigada a adotar medidas cautelares, desde agosto do ano passado, após sua defesa entrar com recurso no STJ. O benefício, contudo, foi derrubado por Gilmar Mendes em decisão publicada nessa quarta-feira.

“Além da garantia da ordem pública, há notícia nos autos de que medidas cautelares fixadas pelo juízo de origem teriam sido descumpridas pela recorrida (Monique), o que reforça a necessidade do restabelecimento da prisão preventiva”, escreveu o ministro do STF.

“Narram os recorrentes que, enquanto cumpria prisão domiciliar, a acusada teria coagido importante testemunha (a babá da vítima), de modo a prejudicar a elucidação dos fatos, perturbando o bom andamento da instrução criminal. Trata-se, portanto, de risco concreto que, a princípio, justifica a imposição de prisão cautelar.”

Gilmar Mendes acrescentou ainda que “outro fato relevante refere-se aos indicativos de que a recorrida, em prisão domiciliar, vem se utilizando das redes sociais, em descumprimento a cautelares alternativas impostas pelo Juízo de origem”.

A reportagem do Estadão tentou contato com a defesa de Monique Medeiros, mas não obteve retorno até o momento de publicação desta matéria.

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